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* Disfunções Estéticas: Patologia Fibro Edema Gilóide Estria Acne * Fibro Edema Gelóide “Celulite” * Incidência: 80% das mulheres Mais comum em mulheres brancas Raramente em homens * Etiopatogenia A) Fatores Predisponentes Genéticos Idade Sexo Desequilíbrio hormonal * Etiopatogenia (continuação) B) Fatores Determinantes Estresse, fumo, sedentarismo Desequilíbrio glandulares Problemas metabólicos (diabetes) Maus hábitos alimentares * Etiopatogenia (continuação) C) Fatores Condicionantes ( os fatores A e B criaram perturbações hemodinâmicas locais que podem): Aumentar a pressão capilar Dificultar a reabsorção linfática * Fisiopatologia da Celulite ↑ qtd de tecido gorduroso → compressão dos vasos → ↓ da circulação → CELULITE * * Homem X Mulher O FEG se desenvolve na camada mais superficial da hipoderme; nas mulheres esta camada é organizada em câmaras verticais, nos homens estas câmaras são diagonais e em menor número => acumulam menos gordura => desenvolvem menos celulite. * Histopatologia do tecido celulítico: Hiperplasia e hipertrofia dos adipócitos. Espessamento e proliferação de fibras colágenas. Ingurgitamento dos tecidos e diminuição da circulação linfática. Fragilidade e rompimento das fibras elásticas. Fibrose ►compressão de vasos e nervos. Nódulos na epiderme. * * Em condições normais, o tecido adiposo é ricamente irrigado, as células gordurosas são de tamanho e formas normais. Os vasos são eficientes e não existe edema. * Conclusão A celulite é então caracterizada por um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, resultante de um mal funcionamento do sistema circulatório e das transformações que ocorrem no tecido conjuntivo. * HISTOLOGICAMENTE o FEG se apresenta em 4 estágios: Estágio 1: hipertrofia das células adiposas ocasionada pelo acúmulo de gordura. diminuição da drenagem do líquido intercelular, inundação no tecido; Fase congestiva simples (temporária ou transitória). * Estágios (continuação) Estágio 2 : Células da camada mais profunda da hipoderme começam o mesmo processo. Neste estágio ocorre compressão dos vasos linfáticos e veias → sangue e linfa represados → acúmulo de resíduos → corpo estranho ao tecido conjuntivo → proliferação das fibras colágenas → densificação. * Estágios (continuação) Estágio 3 : Hipertrofia celular continua. A densificação do tecido conjuntivo transforma-se em fibrose → compressão de artérias, veias e nervos → barreira para as trocas vitais. * Estágios (continuação) Estágio 4 :Fibroesclerose do tecido de sustentação → barreira para nutrientes, água e lipídeos → irritação nas terminações nervosas → dores exacerbadas à palpação. * Localização * Identificação Inspeção (fotos) com o paciente em posição ortostática. Em decúbito o FEG é mascarado. * Identificação (continuação) Teste de Preensão/ Teste da casca de laranja Termografia * CLINICAMENTE existem 3 graus de FEG que variam de acordo com as lesões teciduais de cada um: Grau I – Branda- Edema Grau II – Média ou Moderada- Exudação Grau III – Grave- Fibrose Grau IV-Grave- Esclerose * Clínica (continuação) Grau I – compressão dos tecidos entre os dedos ou contração muscular. Quase não é visível na inspeção. Não existe dor. * Clínica (continuação) Grau II – Moderada: “casca de laranja”, depressões visíveis sem a compressão ou contração muscular.; perceptíveis mesmo com pessoa deitada (DV). Sensação de peso e cansaço nos MMII. Pode aparecer telangiectasias. * Clínica (continuação) Grau III – Grave : Perceptível em qualquer posição. A celulite é dura, a pele fica com muitas depressões, aspecto acolchoado → “saco de nozes”. Os MMII ficam pesados, inchados, sensação de cansaço constante (mesmo sem esforço). * Clínica Estágio IV ou de Esclerose: é a fase considerada mais grave, com as fibras mais duras, formando nódulos – a circulação prejudicada. A pele apresenta depressões e tem aspecto acolchoado. Ocorrem aderências à aponeurose muscular * Estrias * Definição estria é uma atrofia tegumentar adquirida seguida de rompimento das fibras elásticas, de aspecto linear, sinuosa de um ou + milímetros de largura, avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas. * ESTRIAS Desagradável aos olhos e acarreta problemas emocionais. Incidência: ambos sexos, > no feminino(21 à 72%) e no masculino é de 6 à 40%. Encontra-se entre os 12-15 anos. * Histologicamente Diminuição do nº e volume dos elementos da pele Rompimento de fibras elásticas Epiderme delgada e diminuição da espessura da derme Desalinhamento das fibras colágenas * Etiologia Teoria Mecânica: Encadeadas por estiramento cutâneo por crescimento ou deposição de gordura. Teoria Endocrinológica: Encadeadas por um período mais representativo de estimulação adrenocortical (S.C.Fisiológica), aparecimento em meninos e meninas, obesos ou não. * Incidência Ambos os sexos (predominantemente nas mulheres á partir da adolescência). Indivíduos obesos (depósito de gordura ou “efeito sanfona”) Durante gravidez (último trimestre) Estirão de crescimento Distúrbios nutricionais Pouca hidratação Atividade física estressante * Sinais clínicos Variáveis, geralmente os primeiros sintomas são: prurido, dor, erupção plana, levemente eritematosa. * * Fisiopatologia * Fisiopatologia * Estágios 1ºestágio: cor avermelhada em conseqüência do processo inflamatório causado pela destruição de fibras. * Estrias Vermelhas (fotos) * Estágios (continuação) 2º estágio: esbranquiçadas e abrilhantadas, processo já estabelecido. * Estrias brancas (fotos) * Localização glúteos seios abdomem coxas região lombossacral (mais em mulheres jovens, horizontais) * ACNE * ACNE Afecção crônica da unidade pilossebácea da pele, levando à formação de seborréia e lesões polimórficas em face e tronco. Lesões: Comedões, pápulas eritematosas, pústulas, cistos, abscessos, cicatrizes em face e tórax. * Prevalência Prevalência maior entre adolescentes: 90% masculino 79% feminino Comum entre 12-24 anos Início na puberdade indo até 3ª década de vida Picos: 14-17 anos (feminino), 16-19 anos (masculino) * Estudos mostram influência de fatores genéticos na acne. 45% de meninos com acne na idade escolar tinham pais com acne. Gêmeos monozigóticos têm lesões clinicamente muito similares, em número e tempo de instalação. Pacientes com acne têm menor incidência de dermatite atópica .( influência genética? Secreção de sebo?). Negros americanos têm menos lesões que os brancos. * * * * Etiopatogenia - ACNE Obstrução com ou sem inflamação dos folículos pilossebáceos, envolvendo: Ação hormonal Obstrução do folículo piloso Infecção bacteriana * ACNE: Etiopatogenia Aumento da secreção sebácea e do tamanho destas glândulas: ação dos hormônios androgênicos gonadais (testosterona) e adrenais * ACNE: Etiopatogenia Hiperqueratinização com obstrução do folículo pilossebáceo: comedões (cravos) abertos (pretos) e fechados (brancos) – influência genética ou defeito congênito. Alteração da flora bacteriana da pele: Propionibacterium acnes (hidrolisa trigligérides libera ácidos graxos livres irrita e inflama folículos), Staphylococcus epidermidis, Pityrosporum ovale (menos lipolíticos) * ACNE: Etiopatogenia Reação inflamatória local: bactérias + enzimas que geram reações inflamatórias, anticorpos anti- P. acnes, anormalidades dos linfócitos T. * Clínica Doença polimórfica; Comedões abertos(negros) e fechados (brancos) Lesões superficiais: pápulas e pústulas Lesões profundas: nódulos Face- 99% Dorso- 60% Tronco anterior- 15% * Classificação: * Comedões abertos * Comedões fechados * Pústulas e nódulos * ACNE: Descrição clínica e classificação em graus Grau I: predominância de comedões sem reações inflamatórias * Grau II: predominam lesões pápulo-pustulosas com reações inflamatórias * Grau III: presença maior de nódulos, cistos, abscessos e intensa inflamação * Grau IV: cicatrizes profundas, severa reação inflamatória e todas as lesões anteriores, eventualmente quelóides * * ACNE: Fisiopatologia Hipersecreção Sebácea Pele oleosa + influencia genética = hiperqueratinização com obstrução conduto pilossebáceo – comedões Comedões + alt flora bact = liberação subst irritantes + respostas imunológicas – pápulas, pústulas, cistos, abscessos Ruptura lesões = fístulas + reparação - cicatrizes * * Stress Alteração do eixo hipófise-adrenal da produção de andrógenos adrenais. Cosmésticos Lanolinas, petrolatum e óleos vegetais. * * Tratamentos tópicos: Retinóides tópicos Eficácia bem documentada Redução obstrução folicular (tretinoína, isotretinoína, adapaleno, tazaroteno) Peróxido de benzoíla Efeito comprovado Agente bactericida Antimicrobianos tópicos Eficácia comprovada Eritromicina Clindamicina Resistência bacteriana COMBINAÇÕES SÃO MAIS EFICAZES E DIMINUEM RESISTÊNCIA BACTERIANA * Ácido Salicílico Comedolítico menos potente que retinóicos Ácido Azeláico Comedolítico e antibacteriano Efeitos limitados na prática Antibióticos Sistêmicos Tratamento padrão para acne moderada a grave Tetraciclinas + Minociclina Doxiciclina - Tetraciclina Limeciclina Macrolídeos Eritromicina- gestantes, crianças <9 anos ((alterações ósseas e dentárias) Menor eficácia e maior resistência bacteriana Azitromicina Sulfas Sulfametoxazol+trimetoprim * Agentes Hormonais Contraceptivos orais Estrogênio Acetato de Ciproterona ( Anti-androgênicos) + Etinil estradiol Espironolactona Diurético poupador de potássio Anti-androgênico Bloqueia os receptores androgênicos 50-200 mg/dia Flutamida Anti-andrógeno não esteroidal Falência hepática Corticosteróides VO Baixas doses em hiperatividade adrenal Altas doses em pulsos curtos lesões inflamatórias importantes * Terapia Fotodinâmica P. acnes produz e acumula coproforfirina III absorção luz visível 415nm (azul) Fotoexcitação da porfirina endógena bacteriana radicais livres de O2 Destruição bacteriana. Luz vermelha e Mal maior penetração lesão gls. Sebáceas , ação antiinflamatória e destruição P. acnes. * Dieta * Hiperandrogenismo SAHA ( seborréia, acne, hirsutismo, alopécia) SOP ( Síndrome do ovário policístico) HAC ( hiperplasia adrenal congênita) Tumores Ovarianos * Síndrome do Ovário Policístico 1- oligomenorréia ou amenorréia 2- hiperandrogenismo (seborréia, acne, alopécia, hirsutismo) 3- ovários policísticos Síndrome de Stein Levental 5-22% da população feminina Éa disordem hormonal mais prevalente nas mulheres em idade fértil Infertilidade, ciclos mentruais irregulares,obesidade, acantose nigricans, resistência insulínica * Investigação Laboratorial: Testosterona total e livre ( função ovariana) SHBG ( globulina Ligadora Hormônios Sexuais) LH (patognomônico) FSH LH:FSH>2.5 Insulina Prolactina SDHEA ( função adrenal) 17-hidroxiprogesterona * * * CÂNCER DE PELE * Câncer de pele Conceitos Crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas Dependendo da camada afetada, têm-se os diferentes tipos de câncer. Prof. He 2 * Câncer de pele − Desencadeadores de lesões cutâneas 3 * * Câncer de pele − Radiação ultravioleta: − É a maior causadora de câncer de pele, envelhecimento precoce, aparecimento de queratoses solares e rugas. Prof. Herbert Cristia 4 * * Prof. Herbert Cristian de Souza 11 * * Câncer de pele 26 Carcinoma Espinocelular Melanoma Carcinoma Basocelular * * BASOCELULAR São originários da epiderme e dos apêndices cutâneos acima da camada basal, como os pêlos, por exemplo. * Basocelular Carcinoma Basocelular 70% dos casos diagnosticados Causa mais comum: Radiação ultravioleta; Pessoas brancas, cabelos e olhos claros e mais velhas; Pode gerar deformidade e metástase; Índice de Cura: 90%; Souza 27 * Basocelular: subtipos Carcinoma basocelular nodular Carcinoma basocelular esclerosa Carcinoma basocelular superficial * Espinocelular Características: 20% das neoplasias malignas cutâneas Ocorre em áreas mais expostas ao sol; Exposição a radiação UV, fatores químicos, HPV e úlceras crônicas; Mais comum em adultos do sexo masculino; Diagnóstico: Biópsia Tratamento: cirurgia e radioterapia; 29 * Melanoma Características: Melanoma Maligno; 4% das neoplasias com possibilidade de Metástase; Baixa incidência. Tem origem nos melanócitos; Diagnóstico deve ser precoce. Prof. Herbert Cristian de Souza 30 * Melanoma É um tumor maligno da pele originário dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. É um câncer agressivo, de crescimento rápido e com grande potencial de gerar metástases. Representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase. * * * * Prof. Herbert Cristian de Souza 31 * * * * * * * * * * * * * * * * *
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