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Aula 20 -Escola do Poder Macro

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ESCOLA DO PODER MACRO
Escola de Administração/UFRGS
Porto Alegre/RS www.ea.ufrgs.br
PODER MACRO
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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Diferente do poder Micro que trata de indivíduos e grupos dentro das organizações, o poder Macro trata da interdependência das organizações com seus ambientes.
As organizações têm de lidar com seus fornecedores, clientes, sindicatos e concorrentes, além da grande pressão que elas sofrem pelo ambiente.
A estratégia parte de uma perspectiva de gerenciamento das demandas dos agentes e do uso seletivo dos mesmos em benefício da organização.
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REDE DE RELACIONAMENTOS 
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FORMULAÇÃO COOPERATIVA DE ESTRATÉGIA
 Escola de Limites:
Rápida ascensão dos relacionamentos cooperativos
Deixa os limites exclusivos da organização isolada e parte para o processo conjunto, com desenvolvimento com os parceiros.
Negociação via rede de relacionamento de uma estratégia coletiva.
Poder de cada organização e aspectos negociados da estratégia são grandes.
Redes 
Ampliação de relacionamentos entre si.
Complexas redes de interações com outros agentes e organizações (fornecedores, concorrentes e clientes).
Põe em questão modelos de formulação estratégica que visam o “pioneiro solitário”, “organização egocêntrica diante de ambientes sem rosto”.
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FORMULAÇÃO COOPERATIVA DE ESTRATÉGIA
Estratégia Coletiva
Criada em 1983 (Astley & Fombrun), destaca a natureza conjunta da formulação estratégica entre membros de uma rede
Ideal para complexas interdependências
Mais “colaboração”, menos “concorrência”
Movimentação de setor, padronização de práticas
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Manobras Estratégicas
Análise de Manobras:
"Guerra é política por outros meios".
É mais sensato negociar arranjos mutuamente benéficos do que lutar.
Em uma empresa que é parcialmente dependente do comportamento de suas rivais, a manobra utilizada deve ser rapidamente determinada.
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Manobras Estratégicas
Manobras, pela visão de Porter:
Abordagem de força bruta.
Movimentos que não ameacem as metas dos concorrentes.
Prever e influenciar a retaliação.
Dissuasão de movimentos dos concorrentes.
Empenho na movimentação da empresa.
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Manobras Estratégicas
Cinco regras de Henderson :
"Você deve saber o mais precisamente possível o que seu concorrente tem em jogo no contato com você."
“Quanto menos o concorrente souber a respeito das suas apostas, melhor vantagem terá ele.”
"É absolutamente essencial conhecer o caráter de um concorrente."
“Quanto mais arbitrária forem suas exigências, melhor será sua posição competitiva relativa.”
“Quanto menos arbitrário você parecer, mais arbitrário poderá ser de fato”.
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Alianças estratégicas
Joint ventures – parceiros assumem posições acionárias
Acordos corporativos – parceria não acionária
Contratos de longo prazo
Licenciamento
Franquias
Variedade de acordos cooperativos:
Parcerias de P&D
Transferência de tecnologia
Participação cooperativa em licitações
Fabricação cruzada
Parceria entre governo e indústria
FORMULAÇÃO COOPERATIVA DE ESTRATÉGIA
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FORMULAÇÃO COOPERATIVA DE ESTRATÉGIA
Terceirização estratégica
“Fazer fora o que poderia ser feito internamente”
Fornecedores possuem maior escala, estrutura e custos inferiores
Onde termina uma organização e onde começa a outra?
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FORMULAÇÃO COOPERATIVA DE ESTRATÉGIA
As Alianças são Políticas?
 Grande parte disso parece ser claramente econômica, mas no ambiente de estratégias competitivas é possível que haja fatores ocultos.
 Muitas alianças possuem também uma dimensão política, deliberada ou não.
 As Alianças são cooperativas e, portanto, exclusivas. Assim, elas podem fazer alianças por um tempo em detrimento de eliminar a concorrência. Ex. Duas grandes empresas relacionam-se para colocar barreiras as menores.
 
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PRINCÍPIOS DE VANTAGEM COLABORATIVA
Análise Segundo Hamel et al., 1989:134
Colaboração é concorrência de uma forma diferente: As empresas de sucesso nunca esquecem de suas novas parceiras podem querer desarmá-las.
A harmonia não é a medida de sucesso mais importante: Os conflitos ocasionais podem constituir a melhor evidência de uma colaboração mutuamente benéfica;
A Cooperação tem limites: As empresas bem-sucedidas matem os funcionários de todos os níveis informados sobre o que deve ser mantido em sigilo aos parceiros;
Aprender com os parceiros é extremamente importante: As empresas bem-sucedidas através de alianças exploram as habilidades dos seus parceiros em benefício próprio. 
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CONCLUSÃO
Premissas da Escola do Poder
A formulação de estratégia é moldada por poder e política nos processos de coalizões internas e externas frente ao ambiente externo.
As estratégias resultantes desse processo tendem a ser emergentes refletindo mais as posições que as perspectivas.
O poder micro vê a formulação de estratégias como interações por meio de persuasão e barganhas resultante de interesses e coalizões.
O poder macro vê a organização como promotora de seus interesses no controle ou cooperação com outras organizações.
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CONTRIBUIÇÕES
O poder macro nos mostra a interdependência entre uma organização e seu ambiente.
A organização, mesmo que de forma emergente e moderada, acaba se posicionando politicamente em prol de seus interesses. Promovendo seu próprio bem estar por controle ou cooperação com outras organizações.
E se comporta desta mesma maneira.
As organizações podem adaptar-se e mudar, para cumprir requisitos ambientais, ou... tentar alterar o ambiente de forma que este fique adequado às suas capacidades.
ESCOLA AMBIENTAL X PODER MACRO (ex: Indústria Tabagista e AMBEV).
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Uma organização pode simplesmente lidar com cada demanda à medida que ela surge:
“Preocupando-se com demandas financeiras prementes e depois com questões de participação de mercado.”
Uma organização pode ocultar e revelar estrategicamente informações.
Uma organização pode jogar um grupo contra o outro:
Empresas de transporte público X parte da população que utiliza o serviço.
CONTRIBUIÇÕES
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Análise do comportamento dos públicos de interesse:
- Estudo/Inteligência de Mercado (comportamento do consumidor)
- Gestão de Riscos (ameaças competitivas, conhecimento de organizações “aliadas”)
Explicação do comportamento dos públicos de interesse:
Inteligência de Mercado (comportamento do consumidor – entender o que ele busca e o motivo dele se comportar de determinada maneira. Quais são suas expectativas?).
Análise de coalizões:
Gestão de Riscos (ameaças competitivas, conhecimento de organizações “aliadas” –Novos fornecedores, parceiros, etc...).
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