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@Larvicultura de Ciclídeos

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LARVICULTURA DE 
CICLÍDEOS 
 Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) 
Prof. Renato César 
 2012.1 
TILÁPIA 
 Origem: Maioria da África 
1200 espécies 
22 espécies são cultivadas comercialmente 
 Destacam-se: 
Oreochromis aureus Oreochromis hornorum Tilapia rendalli Tilapia zillii 
www.fishbase.us/Summary 
Oreochromis niloticus Oreochromis mossambicus Oreochromis ssp 
Oreochromis hornorum (Zanzibar) 
CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES 
www.ag.auburn. 
 
 Formato externo longo 
 Nadadeira caudal lisa 
 Coloração preto urânio 
 Focinho longo 
 Olhos pretos (pigmentados) 
 Maxilar inferior projetado 
 Nadadeiras peitorais escuras 
 Forma da cauda arredondada 
 
 Tolera altas salinidades 
 Mais facilmente capturada c/ rede 
 Maturação sexual – 3 a 4 meses 
Oreochromis aureus (Azul) 
 Formato externo: Arredondado 
 Nadadeira caudal: Estriada 
 Coloração: Cinza azulado 
 Focinho: Curto 
 Boca: Obliqua sem projeção de maxilar 
 Nadadeiras peitorais: Transparentes 
 Forma da cauda: reta 
 Origem: Israel 
 Tolerante ao frio (Letal – 8oC) 
 Maturação sexual – 4 meses 
 Boa tolerância à salinidade 
Tilapia zillii 
 Formato externo: Longo 
 Nadadeira caudal: Amarela c/ 
 estrias escuras 
 Coloração: Marrom oliva 
 Focinho: Curto 
 Boca: Obliqua sem projeção de maxilar 
 Nadadeiras peitorais: Escuras 
 Forma da cauda: Reta 
 
www.fao.org 
www.fao.org 
Tilapia rendalli 
 Formato externo Longo 
 Nadadeira caudal c/ estrias. 
 Extremidades Avermelhadas 
 Coloração verde oliva com barras 
 verticais escuras 
 Escamas grandes 
 Boca: Obliqua sem projeção de maxilar 
 Nadadeira peitoral verde oliva translúcido 
 Forma da cauda: reta 
 Cabeça arredondada 
 
www.fishbase.us/Summary 
Oreochromis mossambicus 
 Cabeça: Côncava 
Nad. caudal: Extremidades 
 vermelhas 
Coloração: Preto + manchas 
 brancas 
 Boca: Obliqua com mandíbulas salientes 
 Forma da cauda: Reta 
www.ciklid.org 
 Alta tolerância à salinidade 
(reproduz a salinidade de 49g/L) 
 Maturidade sexual – 3 meses 
Oreochromis niloticus 
 Origem: Vários países africanos 
 Nad. caudal: Com barras verticais 
 Coloração: Olivácea com dorso mais 
 escuro 
 Lábio superior: Escuro 
 Nadadeiras peitorais: Transparentes 
 Nadadeira dorsal: Acinzentada 
 Forma da cauda: Reta 
www.fishchannel.com 
www.aquagenetica.com.br/ 
PRINCIPAIS GRUPOS TAXONÔMICOS 
As tilápias foram taxonomicamente agrupadas em três gêneros 
principais distinguindo-se basicamente pelo comportamento 
reprodutivo, são eles: 
Gênero Espécies Incubação 
Oreochromis O. niloticus Oral (fêmea) + proteção às proles 
Sarotherodon S. galilaeus Oral (macho ou fêmea) + cuidado 
parental 
Tilapia T. rendalli Desova no substrato sem 
incubação oral 
Introdução das Tilápias no 
mundo 
Machos x fêmeas: diferenciação: 
– Crescimento; 
 
– Diferenciação sexual: 
Machos  apresentam dois orifícios na região 
urogenital, sendo o ânus e o orifício urogenital; 
 
Fêmeas  apresentam três orifícios na região 
urogenital, sendo o ânus, a abertura genital e a 
urinária. 
Dimorfismo sexual 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
Ninho de tilápia 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
Formação do ninho 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
Macho cortejando fêmea 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
Desova e fertilização dos ovos 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
Guarda dos ovos na boca 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
Fêmea guarda os ovos na boca e protege a prole 
 
 Reversão sexual; 
 
 21 dias ração com hormônio 17α-metil 
testosterona; 
 
 Utilização de probióticos e/ou ácido ascórbico; 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
 
• Solução estoque: 
– 6,0g de hormônio dissolvido em 1 litro de álcool 
absoluto; 
• Ração com hormônio: 
– 10ml da solução estoque, diluído em 600ml de 
álcool comercial; 
– Adicionar a solução em 1kg de ração finamente 
moída; 
– Misturar até homogeneizar a mistura; 
REPRODUÇÃO E LARVICULTURA 
• A larvicultura pode ser feito em três sistemas 
diferentes: 
• Águas claras; 
• Misto; 
• Águas verdes; 
 Larvicultura: 
Reprodução e Produção de Alevinos 
 
 
 
Sistema de Hapas para Reprodutores 
 Sistema de Hapas para Reprodutores 
• Machos e fêmeas maduros sexualmente, com uma 
relação de 1:3; 
 
• Taxa de arraçoamento dos reprodutores entre 1-2% 
da biomassa estocada; 
 
• Hapas entre 10-20 m²; 
 
• Hapas devem ser instaladas em viveiros, sendo que 
em regiões com altas variações de temperatura, 
preferencialmente os viveiros devem ser instalados 
em estufas; 
• Após a fertilização dos óvulos (ovos), a fêmea 
realiza a incubação oral; 
 
• Os ovos eclodem na boca da fêmea até o saco 
vitelínico ser absorvido, entre 5-7 dias, quando os 
indivíduos estão na fase larval 
 
• Diariamente, são realizadas observações, 
objetivando a coleta de ovos da cavidade oral das 
fêmeas, garantindo uma maior taxa de reversão 
sexual. 
 
 Hapas de Reprodução(estufa) 
OBTENÇÃO DE ALEVINOS MACHOS DE 
TILÁPIAS VISANDO A ENGORDA. 
• 1-SEXAGEM MANUAL - É um método que não 
garante o cultivo monossexual, em virtude da 
possibilidade de erro (falha humana) na separação 
dos sexos. Isto acarreta introdução de fêmeas no 
viveiro de engorda e a conseqüente reprodução, 
seguida da superpopulação. 
 
• 2-HIBRIDAÇÃO - Feito por cruzamento 
interespecífico, requer manutenção das linhagens 
puras, ao longo das diversas gerações, a fim de se 
obter indivíduos 100% machos. Além disto, o 
número de alevinos resultantes dos cruzamentos é 
pequeno. 
• 3-REVERSÃO SEXUAL - Hoje, a tendência mundial é 
de usar a reversão sexual mediante o emprego de 
hormônios androgênos, sendo o mais utilizado o 
17-Metil-Testosterona. Isto possibilita a obtenção 
de maior número de alevinos machos. 
Incubação Artificial: 
 Para o processo de incubação artificial, onde 
taxas de reversão sexual entre 90-100% são 
atingidas, os ovos são coletados diariamente e 
transportados para mini-incubadoras (formato 
cilíndrico-cônico), permanecendo até a eclosão 
e consumo do saco vitelínico. 
 Posteriormente, as larvas por apresentarem a 
capacidade de natação passam para bandejas, 
devido à renovação constante da água, sendo 
conduzidas para a bancada de reversão sexual: 
 Recém-eclodidas, os órgãos sexuais das 
larvas não estão definidos (período de 
diferenciação sexual), o que possibilita a 
reversão sexual através do uso do 
hormônio 17--metiltestosterona; 
 
 Nas bandejas, tem início o processo de 
masculinização (usualmente chamado 
de reversão sexual), por um período de 2 
semanas: 
Incubadora de ovos 
Bandeja de Reversão 
Bandejas de Reversão 
Alevinos revertidos 
 Posteriormente, o processo é concluído em hapas instaladas 
em viveiros, por um período adicional de 2 semanas: 
Entenderam tudo? 
MELHORAMENTO GENÉTICO 
DE TILÁPIAS 
1. INTRODUÇÃO 
 Qualidades zootécnicas 
 Rusticidade; 
 
 Rápido crescimento; 
 
 Curto período de geração; 
 
 Resistência a doenças e ao manejo. 
 
Produção mundial de tilápia por espécie 
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
M
ill
on
 d
e 
to
ne
la
da
s
Others
Tilapias nei
Nile tilapia
Tilapia of MozambiqueProblemas causados pelo reduzido número de 
reprodutores. 
 Baixa diversidade; 
 
 Endogamia; 
 
 Erosão genética; 
 
 Redução na tx de crescimento; 
 
 Baixa sobrevivência; 
Programas de melhoramento genético de tilápia 
 G.I.F.T; 
 
 G.M.T; 
 
 G.I.F.T.-EXCEL 
 
 GENOMAR 
 Produção de novas linhagens; 
Desenvolvimento de tecnologias modernas: 
 
 Manip. cromossômica; 
 
 Criopreservação de gametas; 
 
 Utilização de marcadores moleculares; 
 
 Obtenção de indivíduos transgênico; 
 
 Mapeamento genômico. 
Objetivos do melhoramento genético 
(MARTINS et al., 2002) 
2. MELHORAMENTO GENÉTICO 
Programa de reprodução seletiva 
Seleção – Melhorar e/ou fixar uma caract. importante Herdab. 
 
h2 – Proporção da variância que é atribuível ao efeito dos genes. 
MELHORAMENTO GENÉTICO DE TILÁPIA 
Programas de seleção 
 GIFT – Taxa de crescimento – Cinco gerações – 12 A 17% de 
ganho genético (EKNATH & ACOSTA, 1998). 
 
 
 
 GIFT – Gerações: 1991 e 2003 – 64% de ganho genético desde 
que a população base foi estabelecida (KHAW et al. 2008) . 
 Tx de sobrevivência 
 
 Tx fecundidade 
 
 Teor de gordura da musculatura 
 
 Resistência a doenças. 
Fenótipos importantes 
Programa de seleção assistido por marcadores 
Os marcadores moleculares surgiram como uma nova ferramenta 
no processo de melhoramento genético (MOREIRA, 2001): 
 
 
 Identificar espécies; 
 
 Variabilidade genética; 
 
 Monitoramento da variabilidade – geração a geração; 
 
 Identificação de peixes ginogenética. ou androgenética; 
 
 
Walmsley, 2004 
3. BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA 
Manipulação cromossômica 
Técnicas para promover a alteração cromossômica: 
 
 Choques térmicos; 
 
 Choques hiperbáricos. 
não ocorre a 
eliminação do 2º. 
Corpúsculo polar 
Poliploidia 
haplóides 
Ginogenéticos ( ♂ - dest.) 
Androgenéticos (♀ - dest.) 
São organismos que apresentam somente um lote de cromossomos. 
Haploides 
Técnica YY 
Técnica YY 
UTILIZAÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES CRIOPRESERVADOS 
5. ESTUDO DE CASOS 
G.I.F.T 
Ganho genético: + 65% 
G.M.T (Filipinas) 
(From: Mair, G., 2002) 
DÚVIDAS???

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