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LARVA03 LAGOSTAS E ARTEMIAS

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LARVICULTURA DE 
LAGOSTAS MARINHAS
Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Engenharia de Pesca
Disciplina – Larvicultura
Professor – Renato César
LAGOSTAS MARINHAS
Fonte: www.underwaterplanet.com
Fonte: gaceta.cicese.mx
• Reino – Animalia
• Filo – Arthropoda
• Subfilo – Crustacea
• Classe – Malacostraca
• Ordem – Decapoda
• Família – Palinuridae/Nephropidae/Synaxidae/Scyllaridae
• Gênero – Panulirus (50spp)
• Espécie – Panulirus argus
Panulirus laevicauda
Panulirus echinatus
Panulirus japonicus
Classificação taxonômica
3
História natural
• Panulirus argus
� Ocorrência – Bermudas 
até o Brasil
� Águas profundas
Fonte: www.ncoremiami.org 4
• Panulirus laevicauda
� Ocorrência – Sul da 
Flórida até o Brasil
� Águas costeiras 
Fonte: www.seahunters.com 5
Distribuição de P. argus (a) e P. laevicauda (b) 
Fonte: Igarashi (2007). Ciência Animal Brasileira.
6
• Panulirus echinatus
� Ocorrência – Águas 
tropicais do Atlântico. 
Registros desde Cuba até
o Rio de Janeiro
Fonte: www.gobiernodecanarias.org
7
Fonte. www.tolweb.org
8
• Panulirus longipes
� Ocorrência – Águas 
tropicais e subtropicais do 
Pacífico. Registros desde 
o leste da África até o 
Japão e Polinésia.
Histórico das atividades de cultivo
• Século XX
� Décadas de 70, 80 e 90 – engorda de puerulus e juvenis
9
Ano Cultivo (engorda) País
1974 Puerulus Austrália
1975 Juvenis Austrália
1983 Juvenis Cuba 
1992 Juvenis Nova Zelândia
1997 Juvenis Cingapura e Índia
1997 Juvenis Brasil
2000 Puerulus Brasil
• Século XXI
� Cultivo de filosomas
� Kittaka et al., 2005 – Jasus edwardsii
10
Países/regiões produtoras
• Principais países produtores:
� Austrália
� Nova Zelândia
� África do Sul
� Cuba
� Brasil
� México
� Estados Unidos
11
Tipos de cultivo empregados
• Locais com baixa flutuação de salinidade e 
temperatura
• Tanques ou sistemas de gaiolas flutuantes
• Aquários e tanques de fibras de vidro (experimental)
• Densidade – depende do estágio de desenvolvimento 
da lagosta
• Aumento da taxa de crescimento – ablação
• Manejo hídrico 12
13 14
15 16
Estágio da lagosta Densidade de estocagem Fonte
Juvenis – berçário 200/m2 Lee & Wickins, 1992
Juvenis 35/m2 Igarashi, 2007
Adulta 25kg/m2 Moe, 1991
Adulta 6kg/m2 Kittaka, 1990
17
Densidades de estocagem para o cultivo de lagosta 
marinha em tanques ou sistemas de gaiolas
• Ablação do pedúnculo ocular
� Reduz intervalo do ciclo de muda – aumenta taxa de 
crescimento (3 a 7 vezes)
� Órgão X – secreta hormônio inibidor da muda e 
hormônio inibidor do desenvolvimento da gônada
� Vantagem para o cultivo em escala comercial - redução 
dos custos com mão-de-obra e energia
18
Eficiência da ablação do pedúnculo ocular para 
taxa de crescimento de lagosta
Espécie Peso inicial Tempo Ganho de peso
Ablada Não-ablada
P. homarus juvenis 5-6meses 200g -
P. homarus 20,4g 15 semanas 111,6g 37,5g
P. ornatus 132g 33 semanas 1.613g 161g
P. ornatus 1.513 21 semanas 2.725g -
P. ornatus 100g 40 semanas 1.500 -
19
Pode = 1. Prejudicar a incorporação de oxigênio durante a muda
2. Provocar perturbação do comportamento alimentar
3. Alterar coloração externa 
• Palinurídeos – pouca variação de parâmetros abióticos
20
Parâmetros Variação
Salinidade 33 - 36
pH 8,0 - 8,4
Temperatura 26 – 30ºC
Oxigênio >3,5
Larvicultura
• Estágio larval – aproximadamente 1 ano
• Cultivo não é economicamente viável
• Cultivos experimentais de filosomas
• Cultivo viável – engorda de pueruli ou juvenis recentes
21
• Reprodução ocorre em locais profundos e afastados da 
costa. Atividade reprodutiva – comprimento total acima 
de 15 ou 16cm
Etapas
1. Macho deposita o espermatóforo no esterno da fêmea
2. Óvulos passam pela abertura de cada 3º par de 
pereiópodos
3. Fêmea com o dáctilo raspa a superfície da massa 
espermatofórica e libera os espermatozoídes
4. Ocorre a fecundação (externa)
5. Fêmeas carregam ovos nas cerdas dos endopoditos dos 
pleópodos
6. Ovos alaranjados – 1mm de diâmetro
7. Após um período – nascimento das larvas (filosomas)
22
• A fase embrionária dura de 2 a 4 semanas e os ovos 
adquirem cor castanho-escuro
• Filosoma - cerca de 2,2 mm e quase transparente
• Durante os primeiros estágios, o filosoma é fototrópico
acompanha o deslocamento das correntes marinhas
• A larva passa por um grande número de mudas para 
completar o seu ciclo (1 ano – 11 estágios)
• O estágio de puerulus é a fase intermediária entre o 
filosoma e o juvenil (2 a 4 semanas) – pós-larva
23
• O puerulus de P. argus muda para o primeiro ínstar
bentônico em 7 a 10 dias no verão (>29 ºC), e quatorze 
a vinte e oito dias, no inverno (< 20 º C)
• Os juvenis permanecem na costa e após um 
determinado período migram para locais mais 
profundos, adquirindo hábitos semelhantes aos dos 
adultos.
• Os juvenis podem apresentar até três fases 
ecologicamente distintas: fase algal, fase pós-algal, 
subadulto.
24
25 26
27 28
Engorda
• Dieta pode variar de acordo com a idade 
• Juvenis (27 a 47mm de cefalotórax)
� Juvenis recentes – Artemia sp adulta
� Preferência por gastrópodos, equinodermos e vegetais
� Índia - Mexilhões, ostras e caranguejos
� Japão – Peixes frescos e gastrópodos
� Caramujo marinho, crustáceos 29
• Dietas a base de peixe – reduzido ganho de peso, 
descoloração, baixa qualidade da carne e “síndrome da 
morte na muda”
30
• Taxa diária de alimentação – 1 a 15% do peso
• Taxa de conversão alimentar (TCA) – 3,6:1 e 9:1
31
Espécie Alimentação ºC TCA Fonte
P. argus moluscos 27 3,97:1 Brito & Diaz (1983)
P. longipes Músculo de 
abalone
26 3,57:1 Chittleborough (1975)
• Necessidade de elaboração de uma ração –
disponibilidade de moluscos na natureza
• Administração de dietas naturais durante todo o período 
do cultivo (2 anos) – não é sustentável nem 
economicamente viável
• Pouco conhecimento sobre a nutrição e requerimento 
nutricional
• Ração – baixo custo + boa aceitabilidade + atendimento 
dos requerimentos nutricionais
32
• Obtenção de lagosta no tamanho comercial com 1 a 1,5 
anos de engorda
33
Espécie Peso inicial Peso final Período
P. argus 45g 454g 14 meses
P. ornatus 100-150 500g 8 a 12 meses
P. argus 1g 250g 18 meses
34
35Carvalho & Ogawa, 2001
Principais doenças e medidas profiláticas
• Poucos registros de doenças em lagostas oriundas da 
natureza
• Podem ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento
• Atacar exoesqueleto e danificar membros
• Bactérias, fungos, vírus, helmintos
36
Entraves tecnológicos
• Suporte financeiro para a atividade
• Formulação de uma ração comercial
• Produção de puerulus a partir de larvicultura em âmbito 
comercial
• Realização de pesquisas sobre patologias
• Poucos estudos realizados no Brasil sobre cultivo de 
lagostas
• Longo período de engorda – demora no retorno dos 
investimentos
37
Perspectivas futuras
• Realização de pesquisas no Brasil – depleção dos 
estoques
• Cultivo de filosomas
• Formulação de ração – Baixo custo
• Aumento da taxa de crescimento em um período de 
tempo menor
• Agentes imunoestimulantes – combate a patologias
38
DÚVIDAS ? ? ?
LARVICULTURA DE ARTÊMIAS 
Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Engenharia de Pesca
Disciplina – Larvicultura
Professor – Renato César
ARTÊMIAS
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• Reino – Animalia
• Filo – Arthropoda
• Subfilo – Crustacea
• Classe – Branquiopoda
• Ordem – Anostraca
• Família – Artemiidae
• Gênero – Artemia
• Espécie – Artemia franciscana 
Artemia tunisiana
Artemia persimilis
Artemia urmiana
Classificação taxonômica
42
História Natural
• Populações cosmopolitas
• Ocorrência em lagos salinos (acima de 70)
• Sistema osmorregulatório muito eficiente
• Adaptação a ampla variação de temperatura (6 a 35ºC)
• Síntese eficaz de pigmentos respiratórios – resiste a 
baixo níveis de oxigênio dissolvido
43
• Filtrador não seletivo (matéria orgânica particulada e 
organismos vivos)
• Capacidade de produzir cistos
• Reprodução – ovovivípara (náuplios) – sexuada 
ovípara (cistos) – partenogênese
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Ocorrência de Artemia spp
• América do Sul
� Espécies – A. persimilis
A. franciscana
� Argentina 
� Bolívia
� Brasil (RN, CE)
� Chile
� Colômbia
� Equador 
� Peru
� Venezuela 46
• América Central
� Espécie – A. franciscana
� Bahamas
� Ilhas Virgens
� Ilhas do Caribe
� Costa Rica
�República Dominicana
� Haiti
� México
� Porto Rico
� Antilhas
47
• América do Norte
� Espécie – A. 
franciscana
� Canadá
� Estados Unidos 
(Arizona, Califórnia, 
Hawaii, Nebraska, 
Nevada, Dakota do 
Norte, Novo México, 
Oregon, Texas, Utah, 
Washington) 
48
• Europa
� Espécie – A. tunisiana
� Bulgária
� França
� Grécia
� Portugal
� Romênia
� Espanha
� Rússia 49
• África
� Espécie – A. tunisiana
� Argélia
� Egito
� Quênia
� Líbia
� Madagascar
� Marrocos
� Moçambique
� Nigéria
�Senegal
� África do Sul
� Tunísia
50
• Ásia
� Espécie – A. urmiana
� China
� Índia 
� Iraque
� Irã
� Israel
� Japão
� Kuwait
� Coréia
� Sri Lanka
� TaiWan
� Turquia
51
• Oceania
� Espécie – A. franciscana
� Austrália
� Nova Zelândia
52
Histórico das atividades de cultivo
• Século XX
� Década de 60 – evolução na produção de cistos
� Década de 70 - desenvolvimento da aqüicultura provoca 
aumento no preço dos cistos 
� 1976 (Conferência Técnica de Aqüicultura da FAO) –
possibilidade de produção de cistos em diferentes 
países
� Década de 80 – cultivo experimental
53
• Século XXI
� Atualmente, há produção e exploração de Artemia spp
nos 5 continentes (cistos e biomassa)
� 2001 – Fazendas experimentais especializadas 
54
Países/regiões produtoras
Países Regiões Produtoras
Estados Unidos Grandes Lagos Salinos
México
Brasil Ceará, Rio Grande do Norte
Espanha
China
Japão
Austrália
África do Sul
55
Tipos de cultivo empregados
• Cultivo intensivo – Sistema Fechado 
� Água do mar – melhor desenvolvimento fisiológico
� Tanques ou “raceways”
� Densidades elevadas - custo elevado
� Duração – cerca de 2 semanas (± 8mm de 
comprimento)
� “Raceways” equipados com AWL (300 a 5000L) – de 5 
a 7kg de peso umido de biomassa/m3 com 2 semanas 
de cultivo. 56
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• Indução da ovoparidade ou ovoviviparidade
� Manipulação das condições abióticas para obtenção de 
uma população homogênea de fêmeas (mesmo modo 
de reprodução)
� Produção dos cistos – deficiência de oxigênio + 
enriquecimento de ferro no meio = estimulação das 
glândulas pardas para produção da casca do cisto e 
produção de uma hemoglobina específica
� Produção de náuplios – condições abióticas estáveis 
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31
Descapsulação
• Separação do náuplio de sua casca
• Cistos que não sofreram eclosão e cascas vazias 
provocam efeitos perniciosos
• Etapas da descapsulação
� Hidratação – 2 horas de incubação em água doce ou 
salgada a 25°C
� Tratamento com solução descapsuladora – NaOH + Cl
ou Ca(OCl)2 diluídos em água do mar 15 a 20°C por 5 a 
15 minutos
3B
� Lavagem e tratamento de desativação – Após 
detecção de ausência do córion, lavagem com água 
doce ou salgada até desaparecimento do odor de 
cloro. Desativação dos resíduos feita por submersão 
em solução 0,1N de HCl por 1 minuto. Lavagem com 
água doce ou salgada.
� Uso imediato ou desidratação para armazenamento –
imediatamente, oferecidos como alimento ou 
hidratados e conservados (0-4°C)
3T
• Porcentagem de eclosão
� Número de náuplios produzidos por 100 cistos
• Eficiência de eclosão
� Número de náuplios produzidos por grama de cistos 
(30.0000 náuplios/g cistos)
• Taxa de eclosão
� É a taxa e sincronia com que os náuplios sofrem 
eclosão (melhores taxas – eclosão a partir de 15h de 
incubação, alcançando 90% de sua eclosão máxima no 
prazo de 5h seguintes)
33
Bioencapsulação
• Melhoramento do valor nutritivo (suprir deficiência de 
ácidos graxos altamente insaturados) 
• Utilização de microalgas ou emulsões 
• Separação dos nauplios dos restos de eclosão e 
incubação por 72h em uma suspensão ou emulsão de 
enriquecimento
• Emulsões de ácidos graxos poliinsaturados (AGP) 
• A introdução destes componentes deve ocorrer no 
estágio de instar II (cerca de oito horas após a eclosão), 
quando os mesmos abrem seu trato digestivo e tornam-
se não seletivos em relação à quantidade e qualidade 
das partículas ingeridas. 
3U
Técnicas de bioencapsulação
• Britânica
� Utilização de Isochrysis galbana
� Desvantagem - obrigatoriedade da manutenção 
constante do cultivo algal
• Japonesa ("método direto")
� Utilização de emulsão de óleo de peixe adicionada a 
uma mistura metil-ester de AGP (n-3), que, quando 
ofertada aos nauplios, é ingerida e suas gotículas 
acumuladas no trato digestivo. 
U�
• Francesa
� Utilização de uma dieta composta de pó de Spirulina, 
levedura, aminoácidos, vitaminas, colesterol e óleo de 
peixe como enriquecedor
• Belga
� Utilização de uma mistura auto-dispersante de 
diferentes fontes de AGP (n-3), vitaminas, carotenóides e 
fosfolipídeos.
U�
Engorda
• Fatores de seleção para uma dieta adequada
� Tamanho da partícula – inferior a 50 
� Digestibilidade e valor nutritivo (comprovado 
experimentalmente)
� Solubilidade – deve ser mínima
� Dosificação complicada (densidade de larvas, 
estágios de desenvolvimento, temperatura da água)
� Dieta pode ser distribuída manualmente ou de forma 
automatizada
� Transparência da água (nível de alimento presente)
� 5.000n/L utilizando-se pó de arroz micronizado (15-
20cm 1ªsemana e 20-25cm nas posteriores)
U#
• Intensivo - Sistema Fechado
• Alimentos vivos e inertes
� Algas vivas
� Diatomáceas (Chaetoceros spp, Cyclotalla spp, 
Phaedactylum spp, Nitzchia spp)
� Clorofíceas (Dunaliella spp, Chlamydomonas spp, 
Chlorella spp, Platymonas spp, Stichococcus spp, 
Steohanoptera spp, Brachiomonas spp)
� Crisofíceas (Isochrysis spp, Monochrysis spp,
Stichochrysis spp, Syracosohaera spp)
� Algas secas 
� Chlorella spp, Scenedesmus spp, Spirulina spp
� Leveduras U0
• Alimentos inertes
� Farinha de trigo, farinha de pescado, gema de ovo, 
fígado homogeneizado, pó de arroz, farelo de arroz, 
farelo e farinha de soja, leite desnatado desidratado
U>
• Intensivo – Sistema Aberto
• Alimentos vivos e inertes
� Algas vivas
� Verificação da qualidade nutritiva das cepas de algas 
(ingestibilidade, digestibilidade e valor nutritivo) –
aplicação de teste
� Determinação da concentração mínima celular de algas
� Alimentos inertes
� Dosificação feita a partir de leitura da transparência 
dentro do sistema de filtração (20cm)
� Sistema de leitura de transparência acoplado ao 
efluente – controle de sobrealimentação
U1
Principais doenças e medidas profiláticas
• Ocorrência de predadores
• Infecções bacterianas 
� Vibrioses
� Vibrio campbelli
• Parasitismo por Cestoda (Mura, 1995)
� Flamingolepis liguloides
• Vetores de vírus 
� Nodavirus (MrNV) 
� Vírus extra small (XSV) 
• Medidas profiláticas – exposição das larvas a 
temperatura de 37ºC por 30 minutos – expressão HSP-
70 (Sung et al., 2007) 96
Entraves tecnológicos
• Falta de investimento
• Custo elevado dos cultivos intensivos
•Ocorrência de predadores
• Manejo
• Novas tecnologias aplicadas a caracterização de cepas
UT
Perspectivas futuras
• Política nacional de ordenação do setor 
• Artemia spp como vetor de bactérias probióticas
• Caracterização de cepas de Artemia spp baseada em
RFLP de fragmentos de 1300pb de DNA mitocondrial
• Estudo de estrutura populacional com emprego de 
marcadores moleculares (AFLP, RAPD, RFLP) 
• Estudos de especiação
• Utilização de Artemia spp em estudos de toxicidade
aguda
98

Outros materiais