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Efeitos Globais da Poluição e Protocolo de Kyoto

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Universidade Estácio de Sá
Efeitos Globais da Poluição e Protocolo de Kyoto
Niterói
Junho / 2013
Efeitos Globais da Poluição e Protocolo de Kyoto
Trabalho apresentado á disciplina de Ciências do
 Ambiente como parte do 1° semestre
Orientador: André Valladão
Niterói
Junho/2013
SUMÁRIO
1. Introdução.................................................................................................................1
2. Poluição global.........................................................................................................2
3. Efeitos globais da poluição.......................................................................................2
 3.1. Chuva acida.......................................................................................................3
 3.2. Efeito estufa.......................................................................................................3
 3.3. Destruição da camada de ozônio......................................................................4
 3.4. Consequências da destruição da camada de ozônio........................................5
4. Poluição local...........................................................................................................5
5. Transporte e dispersão de poluentes na atmosfera.................................................................5
6. Padrões de qualidade do ar....................................................................................................6
 6.1. Melhorando a qualidade do ar........................................................................................6
 6.2. Medidas de controle.......................................................................................................6
 6.3. Controle das emissões....................................................................................................7
7. Protocolo de kyoto ( primeira fase – 2005 à 2012 )..............................................................7
 7.1 objetos e informações.....................................................................................................7
 7.2. Expectativas..................................................................................................................8
8. Protocolo de kyoto ( segunda fase – 2013 à 2020 ).............................................................9
 8.1. Debandada...................................................................................................................10
 8.2. Catástrofe ...................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
	Por poluição entende-se a introdução pelo homem, direta ou indiretamente de substâncias ou energia no ambiente, provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos na saúde humana, nos seres vivos e no ecossistema ali presente. Os agentes de poluição, normalmente designados por poluentes, podem ser de natureza química, genética, ou sob a forma de energia, como nos casos de luz, calor ou radiação. Mesmo produtos relativamente benignos da atividade humana podem ser considerados poluentes, se eles precipitarem efeitos negativos posteriormente.
	Os problemas de poluição global, como o efeito estufa, a diminuição da camada de ozônio, as chuvas ácidas, a perda da biodiversidade, os dejetos lançados em rios e mares, entre outros materiais, nem sempre são observados, medidos ou mesmo sentidos pela população. A explicação para toda essa dificuldade reside no fato de se tratar de uma poluição cumulativa, cujos efeitos só são sentidos a longo prazo. Apesar disso, esses problemas têm merecido atenção especial no mundo inteiro, por estarem se multiplicando em curto tempo e devido a certeza de que terão influência em todos os seres vivos.
	Sabe-se que o aquecimento global é um fenômeno que já tem sido detectado no Brasil e no mundo, e que tende a ser mais intenso nas grandes cidades devido ao efeito de urbanização. Extremos climáticos recentes, como as secas na Amazônia em 2005, no Sul do Brasil em 2004-2006, na Espanha e na Austrália; os invernos intensos da Ásia e Europa; as ondas de calor da Europa em 2003; o furacão Catarina no Sul do Brasil, em 2004; e os intensos furacões no Atlântico Norte, durante 2005, têm sido atribuídos ao aquecimento global. Ainda que as evidências não permitam estabelecer relações entre eles com grande certeza. O que se sabe é que estes fenômenos têm afetado a população, com grandes perdas de vidas humanas, afetando também a economia, agricultura, saúde, com impactos graves nos ecossistemas. 
	Sendo assim estão sendo tomadas algumas medidas para diminuir toda esta poluição, como por exemplo, o protocolo de Kyoto que é um tratado internacional fechado entre os países industrializados e outros integrantes das Nações Unidas para redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e do consequente aquecimento global.
	Neste trabalho veremos como é formada a poluição, os efeitos globais causados por ela e as medidas tomadas para tentar diminuir esses graves problemas causados por toda essa poluição.
Poluição Global
	A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil. 
Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega.
	O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.
	Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível.
Efeitos Globais da Poluição do Ar
Chuva ácida;
Efeito estufa;
Camada de ozônio.
Chuva Ácida
	A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações. 
Efeito Estufa
	O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para os espaço e que o planetaperca seu calor, sem ele a Terra teria temperaturas médias abaixo de 10ºC negativos. O que vem ocorrendo é o aumento do efeito estufa causado pelas intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação de CO2, metano, óxido nitroso, clorofluorcarbono e ozônio.
Consequência direta: Aumento progressivo da temperatura global.
	De acordo com a World Meteorological Organization(WMO), Temperaturas de inverno, em altas e médias latitudes, poderão crescer mais que duas vezes a média mundial, enquanto as temperaturas de verão não irão se alterar rmuito. Esse aumento de temperatura pode, segundo especialistas elevar os níveis dos mares em uma faixa que varia de 20 a 165 cm.
Destruição da Camada de Ozônio
Estratosfera – Capacidade de bloquear as radiações solares, principalmente a radiação UV.
O ozônio funciona como atenuador da radiação UV.
Processo de destruição do Ozônio
O3+ h O2+ O
O3 + O 2O2
Na atmosfera, os CFCs reagem com o ozônio, destruindo-o.
	O ozônio é capaz de interagir com grande número de substâncias químicas, como o CFC. Na estratosfera o CFC é decomposto pelos raios ultravioleta em átomos de cloro, ocasionando um efeito cascata de reações. Estima-se que por causa do efeito cascata, cada átomo de cloro liberado destrói 100 mil moléculas de ozônio da atmosfera.
	A diminuição da quantidade de ozônio estratosférico resulta na abertura de buracos na camada, levando a uma maior incidência de radiações ultravioleta do sol na superfície terrestre.
Conseqüências da Destruição da Camada de Ozônio
	Os efeitos adversos causados pela radiação ultravioleta podem aumentar a incidência de câncer de pele, reduzir as safras agrícolas, destruir e inibir o crescimento de espécies vegetais, afetando todo o ecossistema terrestre, além de causar danos aos materiais plásticos.
Poluição Local
• Os problemas locais de poluição são formados por episódios críticos de poluição em cidades e dependem dos poluentes que são gerados e das condições climáticas existentes para a sua dispersão.
O SMOG é o Termo proposto pelo Dr. Harold Des Voeux para designar a composição de smoke e fog (fumaça e neblina ). É hoje uma palavra que designa episódios críticos de poluição do ar.
Smog Industrial
	É típico de regiões frias e úmidas. Os picos de concentração ocorrem no inverno, em condições adversas para a dispersão de poluentes. Esse smog predomina em regiões onde é intensa a queima de carvão e de óleo combustível, formando uma espécie de névoa acinzentada.
Smog Fotoquímico
	É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera por efeito da radiação solar gerando novos poluentes.
Transporte e dispersão de poluentes na atmosfera
Pluma Ideal
Partículas de maior peso começam a cair sobre o solo;
Partículas mais finas continuam a subir até perder sua energia cinética e cair ao solo;
Restam as partículas que se comportam como gás e se adaptam ao processo de dispersão deste.
Padrões de qualidade do ar
	Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúde e do meio ambiente.
Padrões Primários
As concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população.
Níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo 
Padrões Secundários
As concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população
Níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.
Melhorando a qualidade do ar;
Investigação do problema;
Levantamento das fontes poluidoras
O quê? Onde? Quando?
Medidas de controle;
Planejamento e zoneamento territorial;
Redução ou eliminação da emissões;
Controle das emissões.
Medidas de controle 
Planejamento Territorial e Zoneamento
Localização adequada das fontes poluidoras em relação a outra áreas; 
Distribuição adequada das edificações;
Melhoria da circulação dos veículos;
Melhoria e incentivo ao uso de transporte coletivo.
Utilização de barreiras a propagação dos poluentes.
Redução ou eliminação das emissões
Uso de matéria prima e combustíveis menos poluidores;
Uso de energia elétrica no transporte;
Modificação dos processos industriais;
Operação e manutenção adequada dos equipamentos e processos;
Controle meteorológico.
Controle das emissões
Diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas;
Instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas:
filtros de manga;
coletores inerciais, coletores gravitacionais;
ciclones, precipitadores eletrostáticos;
torres de borrifo/ enchimento;
pós-queimadores catalíticos(catalisadores);
condensadores de vapores.
Protocolo de Kyoto ( Primeira fase – 2005 à 2012 )
	O Protocolo de Kyoto é um instrumento internacional, ratificado em 15 de março de 1998, que visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes, são responsáveis pelo efeito estufa e o aquecimento global.
	O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, após ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto (Japão). O Brasil assinou o Protocolo de Kyoto em 29 de Abril de 1998; A Assembléia Legislativa aprovou o texto do protocolo apenas em 20 de julho de 2002, sob o Decreto Legislativo nº 144 de 2002; Sendo que a ratificação do Protocolo pelo Brasil foi feita somente em 23 de Agosto de 2002.
Objetivos e Informações
	No documento, há um cronograma em que os países são obrigados a reduzir, em 5,2%, a emissão de gases poluentes, entre os anos de 2008 e 2012 (primeira fase do acordo).
	Os gases citados no acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes últimos três são eliminados principalmente por indústrias.
	A emissão destes poluentes deve ocorrer em vários setores econômicos e ambientais. Os países devem colaborar entre si para atingirem as metas. O protocolo sugere ações comuns como, por exemplo:
- aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólica, biomassa e solar);
- proteção de florestas e outras áreas verdes;
- otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional;
- diminuição das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico.
- definição de regras para a emissão dos créditos de carbono (certificados emitidos quando há a redução da emissão de gases poluentes).
Expectativas
	Os especialistas em clima e meio ambiente esperam que o sucesso do Protocolo de Kyoto possa diminuir a temperatura global entre 1,5 e 5,8º C até o final do século XXI. Desta forma, o ser humano poderá evitar as catástrofes climáticas de alta intensidade que estão previstas para o futuro.
	O protocolo de Kyoto foi condenado pelos críticos por uma longa lista de motivos, já foi declarado morto por diversas vezes. Mas, com o término da conferência de Montreal sobre mudanças climáticas, o Protocolo de Kyoto emergiu mais forte do que nunca.
Em um encontro tido como dramático, até mesmo pelo padrão dos anteriores, o pacto da ONU sobre gases do efeito estufa enfrentou várias batalhas e provocativamente, avança para novos horizontes. Reunidos para combater o aquecimento global, os 159 membros de Kyoto aprovaram uma série de decisões sobre o fortalecimento de seus mecanismos.
Eles também concordaram em iniciar negociações em maio de 2006 sobre a redução das emissões no período pós-2012, quando Kyoto expira.
	O acordo colocou para escanteio incertezas que cercavam o mercado de carbono, uma importante ferramenta do protocolo para reduzir as emissões.
Também mandou mensagens diretas para os EUA, um amargo oponente de Kyoto, assim como o maior poluidor mundial com relação ao carbono, responsável sozinho por aproximadamenteum quarto das emissões.
Montreal mostrou ao presidente Bush que a sua forma de lidar com as mudanças climáticas (uma mistura de reduções voluntárias, tecnologias energéticas e parcerias com nações pacífico-asiáticas) falhou em minar qualquer apoio por Kyoto e seu sistema de metas.
Além de ter alertado políticos e empresários norte-americanos que, se o protocolo e seus mecanismos funcionam tão bem quanto os seus apoiadores clamam, as corporações norte-americanas perderão lucros, que poderão ser tomadas pela ‘limpeza’ global de carbono, se o país continuar fora de Kyoto.
	Para que os países industrializados consigam atingir as metas previstas no tratado, precisam adotar padrões mais rígidos de eficiência energética, regulamentações das emissões de CO2 e leis que incentivem a utilização das energias renováveis.
Tais medidas sofrerão oposição dos lobbies dos combustíveis fósseis e automotivos dos EUA e também por muitos consumidores, que têm medo de ser atingidos no bolso. Mas em alguns anos, outras decisões de Montreal podem ajudar a persuadir o apoio dos EUA a Kyoto.
	O protocolo foi bolado pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), da qual os EUA fazem parte (diferente de Kyoto, do qual não é parte) e que também clama por reduções de emissões (sem metas, sem limites) vindas de todas as partes.
Muitos interesses políticos e econômicos estarão em jogo. De quanto devem ser as reduções? Quem terá de reduzir? Como os danos serão divididos?
A pergunta mais explosiva é quanto, ou mesmo se, a China e outras economias em expansão (como a Índia e o Brasil), devem se juntar aos países industrializados nos esforços para reduzir as emissões. 
Outro problema é se os países da União Européia, além de Japão e Canadá, poderão cumprir as suas notórias promessas sobre as reduções até 2012, comparando seus níveis de poluição com 1990. Muitos deles estão longe de alcançar suas metas - um fracasso que poderia destruir o argumento, sustentado pelos ambientalistas por mais de uma década, de que apesar da complexidade de Kyoto, ele pode dar certo.
Protocolo de Kyoto ( Segunda fase – 2013 à 2020 )
	Foi decidido na 18ª. Conferência das Partes (COP 18) na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima que seria prorrogado a validade do Protocolo de Kyoto até 2020.
	O protocolo é o único dispositivo legal existente que obriga países desenvolvidos a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. A validade do documento expirou no final do ano de 2012, sem que outro acordo semelhante o substituísse. Por isso, as delegações reunidas em Doha, no Catar, tiveram como principal finalidade aprovar sua extensão por mais alguns anos.
Ainda assim, o tratado saiu mais enfraquecido do que nunca da conferência. Somente 37 dos 194 países signatários da COP apoiavam o Protocolo de Kyoto. Juntos, eles respondem por apenas 15% do total das emissões de gás carbônico.
Outro aspecto, criticado durante a conferência, é o fato de as regras não terem ficado claras para o segundo período de vigência do documento.
	O Protocolo de Kyoto foi o primeiro conjunto de metas de redução de gases responsáveis pelo efeito estufa adotado mundialmente. Ele foi redigido em 1997 na Conferência de Kyoto, no Japão, e entrou em vigor em fevereiro de 2005 com a ratificação de 163 países. De acordo com os termos do protocolo, as nações industrializadas se comprometeriam em diminuir em 5% as emissões de gases, em relação aos níveis de 1990, no período entre 2008 e 2012.
Porém, a relutância dos Estados Unidos em assinar o tratado limitou o alcance das propostas para diminuir o aquecimento do planeta. Na época, o presidente George W. Bush justificou que elas prejudicariam a economia americana.
Os Estados Unidos são considerados a segunda nação mais poluente do mundo, atrás somente da China. Os chineses assinaram o acordo em 1998, mas ele não inclui metas obrigatórias para os membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A razão é que, na época, concluiu-se que países desenvolvidos deveriam arcar com responsabilidades maiores pela poluição, só que, nos últimos anos, os emergentes aumentaram seus PIBs à custa de maior queima de combustível fóssil. A China, por exemplo, que teve o maior crescimento econômico do mundo nos últimos 25 anos, ultrapassou os Estados Unidos como a nação mais poluente.
Debandada
	Em resumo, Estados Unidos e China, que juntos respondem por 40% das emissões de gases poluentes, estão isentos das responsabilidades legais aplicadas aos demais países.
Os governos americano e chinês também relutam em adotar medidas mais drásticas de diminuição de poluentes, alegando o risco de prejudicarem suas finanças e perderem espaço no mercado internacional. Por esses motivos, o Protocolo de Kyoto nunca esteve tão desacreditado. Tanto que, durante a COP 18, Rússia, Canadá e Nova Zelândia retiraram seu apoio para a segunda fase, que passa a valer a partir de 1º.  de janeiro de 2013.
A solução seria fazer um novo tratado para substituí-lo após 2020. Essa proposta será discutida em 2015 e, segundo especialistas, somente haverá avanço se os planos de redução forem mais ambiciosos e os demais países tiverem que acatá-los.
Catástrofes
	A conferência do clima acontece todos os anos desde 1994, com o objetivo de discutir ações em conjunto para amenizar os danos causados pelo homem ao clima no planeta. O tratado que originou a Convenção foi assinado durante a Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
Ao longo dos anos, contudo, a burocracia e a falta de consenso entre países ricos emperraram os debates. A cada novo encontro, a descrença de grupos ecológicos é maior quanto aos resultados do evento.
Para ambientalistas, a política internacional está hoje na contramão dos alarmes dados por cientistas a respeito do aquecimento do planeta. Enquanto eles pedem medidas mais duras para evitar o agravamento da situação, os países ricos relutam em assumir compromissos que coloquem em risco suas contas.
O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) apontou que a temperatura no mundo subiu 0,74% no período de 1906 a 2005, em consequência da atividade humana. E, se nada for feito, é previsto um aumento em 4°C até 2100.
	Como resultado, espécies de animais e vegetais seriam extintas, haveria prejuízo para a agricultura, falta de água, ondas de calor e ocorrência de tufões e furacões. Além disso, o derretimento das calotas polares elevaria o nível dos oceanos, inundando as regiões costeiras do planeta. Países pobres, com menos recursos para enfrentar catástrofes naturais, seriam os mais afetados.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLÍOGRAFICAS
Aquecimento Global – Disponível em: <http://aquecimentogbl.blogspot.com.br/2009/02/poluicao-global.html>. Acesso em: 24 maio 2013.
Meio Ambiente enfraquecido - Disponível em:<http://vestibular.uol/meio-ambiente-enfraquecido-protocolo-de-kyoto>. Acesso em: 24 maio 2013.
Poluição do Ar – Disponível em: <http://hidro.ufcg.edu.br/poluiodoar>. Acesso em: 23 maio 2013.
Potocolo de Kyoto – Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/protocolo-de-kyoto/protocolo-de-kyoto.php>. Acesso em: 23 maio 2013.

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