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1 Controle da Osmolaridade Prof. Pedro Leme Silva Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho UFRJ Importância Fisiológica Concentração de solutos no espaço extracelular Hemácias Hipertônico Hipotônico Isotônico Alta Baixa Sem diferença 2 Sensores de Osmolaridade Órgão Vascular da Lâmina Terminal Órgão Subfornical Núcleo Pré-Óptico Mediano Medula Ventro-lateral NSO NPV Sensores de Osmolaridade 3 Fatores Osmóticos e Não Osmóticos Osmóticos: 1) Osmolaridade Plasmática; Não Osmóticos: 1) Modificações Hemodinâmicas; 2) Situações Eméticas (Náuseas, Apomorfina, Morfina, Nicotina); 3) Situações Glicopênicas; 4) Estresse, Temperatura, Angiotensina 5) Fármacos: + (Ach, Bradicinina, Prostaglandina, Insulina); - (Norepinefrina, Álcool, Glicocorticóide) Fator Não Osmótico - Hemodinâmica 4 Fator Não Osmótico - Náusea Comparação entre Fator Osmótico e Não Osmótico 5 Diferença entre Solutos Velocidade com que o soluto é capaz de entrar na célula osmorreceptora: 1) Na+, Cl-, HCO3 -: 95% da Osmolaridade plasmática se deve a esses íons, mas penetram na célula lentamente; 2) Açúcares (Manitol e Sacarose): São mais eficientes para o estímulo de ADH. Relação da Osmolaridade Plasmática, ADH, Osmolaridade e Volume Urinário 6 Síndrome da Secreção Inapropriada de ADH Indivíduos que retêm água e seus fluidos corporais ficam progressivamente hipo-osmóticos. Urina é mais hiperosmótica que o esperado. Causa: Infecções, neoplasmas no cérebro, uso de fármacos (Antitumorais), doenças pulmonares e carcinoma do pulmão. Receptores de ADH – V1 7 Receptores ADH – V2 Receptores ADH – V2 Presença de Receptores de ADH Ducto coletor Tubo coletor Tubulo contornado distal Glomérulo Tubulo Proximal Porção grossa ascendente Porção fina descendente 8 3Na+ 2K+ Luminal Baso-lateral m ATP Na+ K+ 2Cl- K+ AMPc [Na+] Cl- Na+ K+ 2Cl- Na+ K+ 2Cl- Porção espessa ascendente da alça de henle V2 Receptores ADH – V2 3Na+ 2K+ Luminal Baso-lateral m ATP Na+ K+ AMPc [Na+] ENaC V2 Na+ Na+ Células principais: ducto coletor 9 AQP2 3Na+ 2K+ Luminal Baso-lateral m ATP Uréia AMPc Uréia Uréia UT1 Ducto coletor medular interno V2 Aquaporina – 2 10 Diabetes Insipidus Neurogênica reabsorção de água pelo DC Intensa diurese (15-20l/dia) X X X ADH Diabetes Insipidus Neurogênica 11 Diabetes Insipidus Nefrogênica reabsorção de água pelo DC Intensa diurese (15-20l/dia) ADH Diabetes Insipidus Nefrogênica Redução na Expressão de AQP2. Causa: A) Ingestão de Lítio (Medicamento de uso Psiquiátricos); B) Mutações do Receptor V2 ou na molécula AQP2. 12 Medida da Excreção Renal de Água Livre de Soluto (Cágua) Na Urina hipo-osmótica, o Volume total (V) de urina pode ser dividido em dois: 1) Uma que contém os solutos, isosmótica (Cosm); 2) Uma que contém água livre de soluto (Cágua). V = Cosm + Cágua Cágua = V – Cosm Cosm = Uosm x V / Posm Medida da Excreção Renal de Água Livre de Soluto (Cágua) Indivíduo: 1) Fluxo Urinário, V = 10 L/dia 2) Osmolaridade Plasmática, Posm = 280 mOsm 3) Osmolaridade Urinária, Uosm = 70 mOsm Cosm = 70 x 10 / 280 = 2,5 L/dia Cágua = 10 – 2,5 = 7,5 L/dia. Alta carga de água – Normal ter um valor elevado. Porém, na diabetes insipidus - Anormal 13 Medida da Excreção Renal de Água Livre de Soluto (Cágua) AL- Ramo Grosso Reabsorção de Soluto sem reabsorção de água. Ausência de ADH. Medida do Transporte Renal de água pelo ducto Coletor (TCágua) Na Urina hiperosmótica, o Volume total (V) de urina pode ser dividido em dois: 1) Uma que contém os solutos, isosmótica (Cosm); 2) Uma que contém água livre de soluto que foi removida da urina, para elevar sua osmolaridade ao valor hiperosmótico observado (TCágua). V = Cosm – TCágua TCágua = Cosm – V Cágua = - TCágua 14 Medida do Transporte Renal de água pelo ducto Coletor (TCágua) Indivíduo: 1) Fluxo Urinário, V = 1 L/dia 2) Osmolaridade Plasmática, Posm = 295 mOsm 3) Osmolaridade Urinária, Uosm = 885 mOsm TCágua = 885 x 1 / 295 – 1 = 2 L/dia Assim 2 L/dia de água livre estão sendo adicionados ao plasma do indivíduo. Isso tende a diminuir sua osmolaridade plasmática ao valor normal. TCágua: Informa exatamente quanta água está sendo retida pelo rim! Medida do Transporte Renal de água pelo ducto Coletor (TCágua) 3 Possíveis Situações: 1) Urina Hipotônica, está em Cágua; 2) Urina Hipertônica, está em TCágua; 3) Urina Isotônica, não está em Cágua nem TCágua, sendo seu Cosm igual ao seu fluxo urinário 15 Efeitos dos Diuréticos no Cágua e TCágua Obrigado! Email: pedro.leme@gmail.com
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