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MACROECONÔMIA Atividade 1 1) Quais são as metas macroeconômicas? Disserte sobre cada uma delas. As metas macroeconômicas são o alto nível de emprego, a estabilidade de preços, a distribuição de renda socialmente justa e o crescimento econômico. O alto nível de emprego garante que os indivíduos terão uma renda que os permitira consumir os produtos ofertados. Se há desemprego ocorre um desequilíbrio, pois haverá mais oferta do que demanda. Acarretando um desequilíbrio na economia. A inflação é o aumento exagerado do preço dos produtos em geral. A inflação prejudica a distribuição de renda, as expectativas organizacionais, o mercado como um todo. A meta de estabilidade de preços visa impedir esse desequilíbrio de mercado e garantir que haja um crescimento econômico estável. A sociedade brasileira caracteriza-se por uma grande distorção na distribuição de renda. A renda está concentrada nas mãos de poucos. A distribuição de renda socialmente justa visa reduzir a desigualdade de renda no Brasil gerando um crescimento por demanda e consequentemente o desenvolvimento econômico onde há consumidores para suprir toda a oferta presente no mercado. A meta de crescimento econômico atua por meio do aumento do produto nacional. As políticas econômicas atuam visando estimular a atividade produtiva. O aumento do produto exigirá o aumento dos recursos disponíveis e/ou o desenvolvimento de novas tecnologias. É necessário distinguir crescimento econômico do conceito de desenvolvimento econômico, pois enquanto aquele se preocupa apenas com o aumento de sua renda per capita, este se preocupa com os indicadores sociais, como a diminuição do desemprego, pobreza, etc. Fonte consultada: VASCONCELLOS, Marco Antonio S. Economia Micro e Macro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 2) Qual é a identidade contábil fundamental para a macroeconomia? Explique cada um dos seus elementos. A identidade contábil fundamental da macroeconomia é produto ≡ dispêndio ≡ renda. O produto é o valor dos bens e serviços finais produzidos por uma economia em um determinado tempo. O produto pode ser caracterizado como nacional bruto ou líquido, a preço de mercado ou a custo de fator. Uma outra forma de mensurar o produto é por meio do chamado valor adicionado, definido como o valor que foi, em cada etapa produtiva, acrescido ou adicionado ao valor dos bens intermediários. O dispêndio são os gastos que os agentes econômicos realizam para adquirir (comprar) a produção, ou seja, é o destino da produção. O dispêndio pode ser calculado pela equação: Dispêndio= C + I + G + X – M Onde C é consumo das famílias, I é investimento das empresas, G é gastos do governo, X-M é as exportações líquidas. A renda é a remuneração dos fatores de produção na forma de salários, aluguéis, juros (pagos a pessoas) e lucros. A renda é composta pela soma da remuneração do fator trabalho mais a remuneração do capital financeiro mais a remuneração do capital físico ou dos recursos naturais mais a remuneração do capital de risco. Sendo representada pela seguinte equação: Renda = S + A + J + L. Fonte consultada: VASCONCELLOS, Marco Antonio S. Economia Micro e Macro. 4. ed.São Paulo: Atlas, 2006. ATIVIDADE 2 1) O que é demanda agregada e oferta agregada? A Demanda Agregada significa a totalidade de bens e serviços que numa determinada economia os consumidores, as empresas e o Estado, querem comprar, a um determinado nível de preço e em determinado momento. Na economia de um país, a demanda agregada representa o gasto total com a compra de bens e serviços que serão adquiridos, para cada nível de preço. Está relacionada com o total da produção, PIB (Produto Interno Bruto) de um país quando os seus níveis de estoque são estáveis. A demanda agregada depende de alguns fatores como: política monetária e fiscal, da renda em poder dos consumidores disponível para consumo, dos impostos a que estão sujeitos, dos gastos públicos efetuados pelo Estado, entre outros. A curva de demanda agregada revela a quantidade de bens que os consumidores desejam comprar a cada nível de preço. Tem inclinação negativa devido aos efeitos da renda, da taxa de juros e da taxa de câmbio. A Oferta Agregada representa o que as empresas sem sua totalidade estão disposta a produzir e a vender para cada nível geral de preços, assumindo como constantes todas as restantes variáveis determinantes da oferta agregada tais com as tecnologias disponíveis e as quantidades e preços dos fatores produtivos. Juntamente com a demanda agregada, a oferta agregada permite encontrar o equilíbrio macroeconômico. A curva da oferta agregada sofre a influência das variáveis autônomas da política econômica como o salário mínimo, a taxa de câmbio, o nível da dívida pública e a emissão de moeda. Referências Heineck, Luiz Fernando Mählmann. Macroeconomia. 2. ed. reimp. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2012. 258p. : il. Paulani, Leda Maria. A nova contabilidade social: uma introdução a macroeconomia / Leda Maria Paulani, Marcia Bobik Braga. - 3. ed. rev. e atualizada. - São Paulo : Saraiva. 2007. 2) Qual a diferença entre oferta agregada no curto, médio e longo prazo? Não encontrei nada sobre oferta agregada no médio prazo. A oferta agregada em curto prazo é o período de tempo em que apenas uma variável do modelo econômico é alterável, permanecendo as demais de forma constante. É tipicamente um período que vai de seis meses a três anos. O produto da oferta agregada a curto prazo pode permanecer próximo ao produto potencial, o que seria a situação ideal na economia. Quando ele fica abaixo da curva da oferta agregada significa que os recursos produtivos não estão sendo utilizados em toda a sua potencialidade, ou seja, a mão de obra, o capital e a capacidade gerencial estão presentes na sociedade estão presentes na economia mas não são utilizados dentro de todas as suas potencialidades. A oferta agregada em longo prazo envolve todas as variáveis que podem ser modificadas, no entanto, resguardando a mesma base tecnológica e institucional da sociedade. Este longo prazo compreende um período entre três e dez anos. Não há como definir claramente o produto potencial no longo prazo, pois, este se encontra no futuro. O longo prazo é uma projeção do que a economia será capaz de produzir. No longo prazo a curva de oferta agregada é vertical e no curto prazo ela possui inclinação positiva. Referências Heineck, Luiz Fernando Mählmann. Macroeconomia. 2. ed. reimp. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2012. 258p. : il. Paulani, Leda Maria. A nova contabilidade social: uma introdução a macroeconomia / Leda Maria Paulani, Marcia Bobik Braga. - 3. ed. rev. e atualizada. - São Paulo : Saraiva. 2007
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