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Aula de Lançamento do Dardo - 2012.2

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 A história do lançamento do dardo, pode ter sua origem na pré-história. 
Empregado na caça e nas guerras e Jogos Olímpicos da Velha Grécia. 
 Em 1886 – O sueco A. Wiger estabeleceu o primeiro recorde mundial, 
com a marca de 33.81 metros. 
 Como esporte internacional, seu aparecimento verificou-se em 1896, 
durante os Jogos Olímpicos de ATENAS. 
 Em 1920 - Os finlandeses já possuíam o estilo com passo cruzado e em 
1925, surgiu o maior campeão olímpico MATTI JARVIENEM. 
 A liderança da Finlândia e da Suécia foi total durante as nove Olimpíadas 
de 1908 a 1952. 
 Em 1952 - Objetivando maior distância no dardo, os irmãos norte-
americanos construíram o novo dardo, o DICK HELD. 
 BUD HELDER foi o primeiro norte-americano a estabelecer um recorde 
mundial, 80,41 metros, em 1953. 
 O vencedor olímpico de 1976, o Húngaro M. Nemeth, obteve a marca de 
94,58 metros. 
 A constante quebra de marcas foi motivada pela troca de estilos, maior 
dedicação a prova e aparecimento de novos métodos de treinamento. 
LANÇAMENTO DO DARDO 
 
HISTÓRICO: 
DESCRIÇÃO TÉCNICA 
 Empunhadura: 
 A empunhadura com o polegar e o indicador ( americana ) 
 A empunhadura com o polegar e o dedo médio ( finlandesa ) 
 A empunhadura com os dedos indicador e médio ( forquilha) 
 Transporte: 
 O dardo é carregado por sobre os ombros, com a mão para trás e para 
frente, próxima da orelha, em concordância com os movimentos das pernas. 
 Corrida: 
 A velocidade da corrida buscar uma velocidade útil, em função de suas 
atitudes de coordenação e de transformação. 
 Transição, lançamento e recuperação: 
 O recuo do dardo começa antes das cinco passadas finais. 
 O passo cruzado tem por objetivo colocar um dos pés à frente da parte 
superior do corpo do atleta, passando por um momento de vôo. 
 O braço é puxado rapidamente para frente, mantendo o cotovelo alto. 
 Para aumentar a altura da soltura a perna esquerda é estendida, 
contribuindo, no aumento da velocidade de soltura e do ângulo. 
 O atleta realiza uma passada de recuperação, a fim de dissipar o momento 
deixado pelos movimentos anteriores. 
O RECORDE QUE 
DIMINUIU 
 Quando o alemão oriental UWE HOHN lançou seu dardo a 104,80 
metros de distância, em 20 de julho de 1984, na cidade de Berlim, 
conseguiu dois feitos históricos: quebrou o recorde mundial e fez essa 
marca andar para trás. 
 A IAAF (Federação Internacional de Atletismo Amador) decidiu alterar as 
regras da modalidade, deslocando para frente o centro de gravidade do 
dardo (a empunhadura passou a 4 cm mais perto da ponta do dardo). 
Mesmo quando lançado com mais força, o dardo cai em menos tempo e 
em distâncias mais curtas. 
 Dois anos depois, outro alemão oriental, KLAUS TAFELMEIER, 
estabelecendo o novo recorde, mas seu dardo caiu a 85,76 metros. 
 Em 1992, houve uma nova mudança - Foram abolidos os pequenos 
relevos que tinham sido colocados nos dardos para facilitar melhores 
marcas a seus lançadores e a superfície passa a ser totalmente lisa. 
 Com o modelo cheio de relevos, o finlandês SEPPO RATY tinha 
conseguido alcançar os 96,96 metros – perto mais uma vez da marca 
considerada perigosa. 
EMPUNHADURA: 
 A empunhadura ou pega, é a maneira correta de segurar o dardo. É 
feita na extremidade posterior do encordoamento, o que possibilita no 
lançamento uma transposição favorável da força atrás do centro de 
gravidade. Existe três tipos de empunhaduras: (1) Finlandesas, (2) 
Americana e (3) em "V" ou tenaz, garra ou forquilha. 
 (1) (2) (3) 
CORRIDA DE APROXIMAÇÃO: 
 A corrida de aproximação, abrange cerca de 2/3 da distância total, é 
uma corrida de aceleração progressiva e retilínea, que vai levar o atleta 
a uma velocidade ótima. Pode ter, conforme o atleta, de 7 a 13 passos: 
 O dardo é transportado à altura da testa, não importando se a ponta 
está um pouco para cima ou para baixo. Este não é fixado na 
perpendicular ao eixo dos ombros, mas sim com a ponta voltada um 
pouco para dentro. O braço de lançamento move-se pouco, enquanto 
que o livre, trabalha ao ritmo da corrida. 
 
CORRIDA PREPARATÓRIA: 
 Ao atingir a marca intermediária, inicia-se a segunda parte da corrida, 
que podemos chamar de corrida preparatória. Esta parte da corrida é de 
fundamental importância, porque é dela que depende o maior ou menor 
sucesso do lançamento, no aspecto técnico. 
 
O início é delimitado pela marca intermediária, a qual é alcançada pela 
perna esquerda (para os atletas destros, o ritmo das cinco passadas é o 
seguinte: esquerda-direito-esquerda-direito-esquerda e lançamento). 
 
FASE 1 e 2: 
1 - O recuo do implemento - O dardo inicia seu recuo logo após o atleta 
atingir a marca intermediária para se completar no terceiro passo. 
 
 
 
 
 
2 - O passo impulsor - Segundo as técnicas mais modernas, é necessário 
que o quarto passo seja rápido e ativo, porém rasante. 
POSIÇÃO DE LANÇAMENTO: 
 A posição de lançamento verifica-se no momento em que ambas as 
pernas fizeram o contato com o solo, brecando a corrida, o peso do 
corpo recai sobre a perna direita flexionada e o tronco inclinado para 
trás. 
 O pé esquerdo toca o solo(1), primeiro com o calcanhar, alguns 
centímetros para a esquerda da linha de direção do lançamento(2), com 
sua ponta ligeiramente voltada para dentro ou para frente. 
 
 
LANÇAMENTO PROPRIAMENTE DITO: 
 O lançamento começa com uma extensão para a frente e para cima da 
perna direita, enquanto que a perna esquerda, um pouco fletida, 
assentada primeiramente pelo calcanhar tem primeiro uma ação de 
apoio(1) e depois de elevação, bloqueando o lado esquerdo dos 
quadris. 
 Desta forma, o tronco é impelido para frente, originando a tensão em 
arco, através da qual é possível o emprego da força de ambas as 
pernas, tronco e braço de lançamento. 
 Quando o braço lançador começa a atuar, apontado no sentido do 
lançamento, palma da mão para cima. 
 Nesta altura o braço e antebraço estão em ângulo reto e o dardo já 
sofreu a ação dos quadris e da rotação do tronco. 
 
ÂNGULO DE LANÇAMENTO: 
 O lançamento é efetuado a ângulo mais ou menos 30º a 
36º de saída. 
REVERSÃO: 
 Não tem influência direta no resultado do lançamento. Sua 
finalidade é brecar a velocidade do atleta e recuperar o 
equilíbrio, impedindo que ele transponha o limite 
regulamentar. 
 Consiste em: depois de lançar o dardo, através de um 
salto, inverter a posição das pernas, sendo que (para este 
exemplo) o pé direito deve assentar transversalmente à 
direção do lançamento, com o joelho fletido, para que seja 
feito um giro ou semi-giro em forma de “pivô”. 
IMPLEMENTOS 
 O Dardo é composto de três partes: sua ponta ou cabeça afinada de 
metal, haste de madeira ou metal e a empunhadura de corda que deve 
cobrir o centro de gravidade do implemento. 
 O comprimento do Dardo para homens é de 2,60m a 2,70m e para 
as mulheres é de 2,22m a 2,30m. 
 O diâmetro em sua extensão mais grossa tem de 20 a 25mm para 
as mulheres e de 25 a 30mm para os homens. 
 Em competições internacionais os atletas só poderão utilizar os dardos 
fornecidos pela organização, e estes não poderão sofrer nenhuma 
modificação durante a competição. 
 Nas demais competições os participantes poderão utilizar seus próprios 
dardos, após fiscalizados e aprovados pela organização da prova. 
 Quanto a vestimenta utilizada, roupas leves e folgadas que não 
dificultem e nem limitem qualquer movimento que será realizado pelo 
atleta. 
SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA: 
I - APRENDIZAGEM DOS MÉTODOS DE EMPUNHAR O DARDO. 
 A primeira medida é o domínio daempunhadura pelo aluno. 
II - FAMILIARIZAÇÃO COM O IMPLEMENTO. 
 São feitos arremessos contra o solo, sobre curta distância. 
III - O ALINHAMENTO DO DARDO DENTRO DE SUA TRAJETÓRIA. 
 Lançar, fazendo o dardo passar por cima do ombro, projetando o 
tronco e o peso do corpo para a perna da frente. 
IV- INICIAÇÃO AO “PASSO CRUZADO” . 
 Fazer um salto rasante, cruzando a perna direita à frente da 
esquerda, sobre um bastão finalizando comum duplo apoio dos 
pés no solo e lançar fazendo a reversão. 
V- UNIÃO DAS FASES ANTERIORES – Exercício para força especifica. 
 Em pé, na “posição de lançamento”, segurando a ponteira do 
dardo com a mão esquerda: rotação dos quadris por extensão da 
perna direita e giro da perna esquerda. 
REGRAS PARA O LANÇAMENTO DO DARDO 
 O corredor de lançamento do dardo 
terá comprimento mínimo de 30m e 
máximo de 36,5m. Será marcado 
com duas linhas laterais de 5cm de 
largura a uma distância de 4m. O 
lançamento será efetuado de trás do 
arco de um círculo traçado com um 
raio de 8m pintado de branco em 
uma faixa de 7cm no mesmo nível do 
piso. 
 A zona de queda é formada por um 
ângulo de 29° cujo vértice fica a 8m 
dentro da zona de lançamento. 
REGRAS PARA O LANÇAMENTO DO DARDO 
 A ordem na qual os competidores farão seus lançamentos será sorteada. 
 Quando houver mais de oito competidores cada competidor fará três 
lançamentos e somente os oito melhores resultados farão mais 3 
lançamentos. 
 Cada competidor terá direito a dois lançamentos de experiência na área 
de competição. 
 O dardo deve ser lançado por sobre o ombro. 
 Para que o lançamento seja considerado válido, o primeiro contato do 
dardo com o solo deve acontecer a partir da cabeça de metal (ponta) e 
dentro da zona de queda. 
 O lançador não pode transpor qualquer parte da zona de lançamento 
durante as tentativas. 
 Após o lançamento o competidor espera que o dardo toque o solo e só 
então poderá sair da zona de lançamento, pela parte posterior. 
 
REGRAS PARA O LANÇAMENTO DO DARDO 
 Se o dardo quebrar-se durante o lançamento ou enquanto estiver no ar, 
não será considerado como falta. 
 A pista de lançamentos deve ter, no máximo 36,5m e, no mínimo 30m 
de comprimento; ser delimitada por duas linhas paralelas, de 5cm e 
afastadas 4m uma da outra. 
 O lançamento deve ser efetuado da parte interna de um arco de círculo, 
com um raio de 8m; esse arco deve ser pintado, de madeira ou metal, 
com 7m de largura, de cor branca e enterrado ao nível do solo. 
 A medição deve ser feita imediatamente após cada lançamento, a partir 
da marca mais próxima feita pela cabeça do dardo até a borda interna 
do arco e ao longo de uma linha que passe pelo centro do círculo do 
qual faz parte o arco. 
 Não será permitido o uso de luvas, esparadrapos ou qualquer tipo de 
dispositivo afim de obter melhor pegada. 
 
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS 
APLICADOS AO LANÇAMENTO DO DARDO 
 A trajetória do dardo é influenciada por três fatores, de 
acordo com HALL (1993:167) e HAY (1981:412): 
 O ângulo de projeção: refere-se ao ângulo no qual o corpo 
é projetado em relação à horizontal, e ele determina a forma 
da trajetória do projétil juntamente com a resistência do ar. 
 A velocidade de projeção: V = (f . t) / m - onde V é 
velocidade, f é força, t é tempo e m é massa.Isso significa 
que, a velocidade inicial é o fator de maior influência sobre a 
distância, por ser diretamente proporcional ao tempo de vôo. 
 A altura relativa de projeção: trata-se da diferença entre a 
altura de projeção e a altura de contato com a superfície. 
Quando a velocidade de projeção é constante, quanto maior 
a altura relativa, maior será o tempo de permanência no ar e 
maior será o deslocamento horizontal do projétil. 
O ENSINO DO LANÇAMENTO DO 
DARDO COM CRIANÇAS. 
 Arremessar pedras contra um alvo qualquer. 
 Arremessar pedaços de madeira, galhos de árvores, etc... 
 Arremessar um pequeno bastão para o alto e para frente (30 cm) 
segurando por uma de suas extremidades. 
 Duas fileiras de frente, separadas por uma linha traçada no chão. Cada 
criança deverá ter na mão uma bola de borracha, que deverá ser 
arremessada contra uma bola de basquete, tentando acertá-la enquanto 
esta percorre a linha traçada no chão. 
 Duas fileiras de frente. Cada criança terá uma bola de tênis para ser 
arremessada dentro de um espaço entre as fileiras, limitado por duas 
cordas colocadas paralelamente no chão. 
 Em fileira, lançar as bolinhas contra um paredão bem alto. 
 Duas fileiras de frente, colocadas entre si a uma distância relativamente 
grande. Arremessar a bolinha para o companheiro da outra fileira com 
as pernas em afastamento ântero-posterior, colocando a bola atrás com 
o braço estendido. 
SEQÜÊNCIA PEDAGÓGICA 
 Podemos considerar o do dardo como o mais natural de todos. 
 Na aprendizagem ou iniciação podemos utilizar de pelotas, bolas de tênis, 
beisebol, de borracha, bastões. 
 Lançamento com diferentes materiais, aprender a lançar com domínio do 
movimento, iniciando à vontade, depois parado, prosseguindo com 2 ou 3 
passadas. 
 O objetivo da metodologia da aprendizagem do lançamento é o conhecimento e 
domínio técnico do lançamento. 
 Poderemos iniciar o lançamento com uma pelota ou bola de medicinebol de 1kg. 
Depois poderemos utilizar bastões ou similares. 
 A ênfase situa-se no arco do tronco e no movimento do braço vindo de trás 
quase totalmente estendido. 
 Após o domínio deste movimento inicia-se a lançamento com corridas buscando 
aproximar-se da técnica ainda com os mesmos implementos. 
 Depois desta fase pode iniciar o lançamento do dardo propriamente dito usando 
quase a mesma estratégia. 
 Ao iniciar o lançamento com corrida deve-se dar especial destaque ao momento 
de cruzar a passada. 
 Todo cuidado para não acontecer acidentes.

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