Buscar

16.opioides

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Docente: Hugo Monteiro
*
 A dor ocorre quando a lesão tecidual ativa as terminações nervosas livres (receptores da dor ou nociceptores) dos nervos periféricos.
*
FISIOLÓGICA – Sinal Protetor 
INFLAMATÓRIA – Artrite reumatóide 
NEUROPÁTICA – É mantida mesmo após a retirada do estímulo (Amputação)
DISFUNCIONAL – Função anormal do sistema nervoso (Fibromialgia, Síndrome do intestino irritável)
*
Neurônios sensoriais primários de alto limiar. 
Após lesão há despolarização das terminações nervosas.
São abundantes na pele e tecidos moles adjacentes, fáscia muscular, superfícies articulares, paredes arteriais. 
A maioria dos órgãos internos, como pulmão e tecido uterino, contém poucos nociceptores. 
*
 As terminações nervosas periféricas das fibras nociceptoras sensoriais viscerais respondem a estímulos:
MECÂNICOS 
TÉRMICOS – Temperaturas abaixo de 16o C e acima de 42o C 
QUÍMICOS – Presença de prótons, ↓pH, ↑ ATP, Cininas
 A dor é transmitida dos nociceptores periféricos à medula, por:
FIBRAS A-β
FIBRAS A-δ (DELTA)
FIBRAS C
*
FIBRAS A-β → Consistem em fibras de condução rápida respondem a baixo limiar de estímulos mecânicos (Toque leve, movimento de pêlos)
*
Fibras A- δ  São mielínicas e encontradas principalmente na pele e no músculo. Transmitem sinais de dor rápidos, agudos e bem localizados. Respondem a estímulos de frio, calor e mecânicos de alta intensidade.
Liberam: 
GLUTAMATO 
ASPARTATO
*
Fibras C  São amielínicas encontradas no músculo, mesentério, vísceras abdominais e conduzem o sinal da dor lentamente e causam uma dor mal localizada, difusa ou em queimação. 
Respondem a estímulos mecânicos intensos ou irritantes químicos.
Liberam:
 
SOMATOSTATINA 
SUBSTÂNCIA P
PEPTÍDIO RELACIONADO COM O GEN DA CALCITONINA (CGRP)
FATOR NEUROTRÓFICO DERIVADO DO CÉREBRO (BDNF)
*
VIA INIBITÓRIA DA DOR: 
Serotoninérgica
Noradrenérgica 
 Assim, o aumento da concentração de NA e 5HT na sinapse, interrompe ou inibe a transmissão dos impulsos dos nervos que conduzem sinais de dor para o encéfalo e a medula. 
 
*
Substância P (neurônios)
 Bradicinina (plasma)  Dor aguda
 Prostaglandinas (células)
 Leucotrienos
 Ach
Histamina
 ATP
*
OPIOPEPTINAS (OPIÓIDES ENDÓGENOS) 
 Endorfinas (protótipo = b-endorfina)
 Encefalinas
 Dinorfinas
*
AGONISTA DOS RECEPTORES OPIÓIDES
AINES
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
ANTICONVULSIVANTE ( BCC)
ANTAGONISTA DOS RECEPTORES NMDA
AGONISTAS ADRENÉRGICOS
*
 Aliviam a dor moderada a forte, por meio da inibição da liberação de substância P nos nervos centrais e periféricos. Inibe ainda, a produção de prostaglandinas nos tecidos periféricos 
*
Opiáceos são drogas obtidas do ópio (látex da semente da papoula).
 Promovem efeito analgésico e hipnótico e por isso, estas drogas são também chamadas de narcóticas.
*
Naturais
 Morfina
 codeína
 tebaína
Semi-sintético
 heroína
 oximorfina
 Hidromorfina
Sintética
 meperidina
 Metadona
 propoxifeno
*
Distribuição no SN não é uniforme. São localizados em áreas relacionadas à dor.
Localização:
1. córtex cerebral
2. amígdala
3. septo
4. tálamo
5. hipotálamo
6. mesencéfalo
7. medula
*
SUBTIPOS:
mu (μ)  São responsáveis pela maioria dos efeitos dos opióides.
 Analgesia
 Depressão do SNC
 Depressão respiratória
 Sedação
 Euforia
 Obstipação
 Tontura 
 Dependência física
*
kappa (k)  Também são responsáveis por : Analgesia, sedação e diminuição da motilidade GI. 
Delta (d)  São importantes no sistema endógeno de analgesia, mas não está claro se há ligação com os opióides.
 
Sigma (s)  Alucinação (visual e auditiva)
*
MORFINA: 
Alcalóide do ópio que existe na natureza, usada para aliviar dor aguda ou crônica intensa.
Protótipo dos agonistas opióides.
É administrada pelas vias oral ou parenteral. 
Usada em casos de dor aguda e relacionada com o câncer e nos últimos anos na dor crônica e de outras etiologias. 
*
FARMACOCINÉTICA
A absorção após administração oral é utilizada no tratamento da dor crônica, mas há efeito significativo de primeira passagem.
 Morfina liga-se fracamente às proteínas plasmáticas 
É metabolizada no fígado e conjugada ao glicuronídeo.
 O metabólito, morfina-6-glicuronídeo é mais potente.
*
Excreção renal.
 Pacientes idosos ou com insuficiência hepática ou renal devem ter cautela na sua administração. 
*
 É um alcalóide do ópio natural, usada para efeitos analgésicos e antitussígenos.
Produz efeitos mais leves que a morfina, com menor tendência a abuso e dependência.
 Sofre desmetilação pela 2D6 em morfina. 
*
FENILEPTILAMINAS (METADONA) 
Longa duração sendo usada em pacientes com câncer terminal
FENILPIPERIDINAS
 FENTANIL
Ação curta, sendo de 75 a 100 vezes mais potente que a morfina.
 
*
MEPERIDINA
 Capacidade analgésica semelhante a da morfina
É biotransformada a NORMEPERIDINA, metabólito tóxico que pode causar convulsão. 
OXICODONA E HIDROCODONA
 Componentes semi-sintéticos
*
 É uma analgésico oral, sintético, de ação central para alívio da dor moderada a intensa.
 Usado em casos de dor nas costas, fibromialgia, osteoartrite e dor neuropática.
Tem baixo potencial de produzir tolerância e abuso, podendo ser usado a longo prazo.
*
Seu mecanismo de ação é ainda obscuro, mas parece atuar a nível de receptores dos opióides e inibir a recaptação de noradrenalina e serotoniana no encéfalo.
Pode ser encontrado puro ou associado ao paracetamol.
Efeitos adversos Sonolência
 Náusea
 Constipação
 Prurido 
*
NALTREXONA, NALOXONA
Revertem ou bloqueiam a analgesia, a depressão respiratória e outros efeitos fisiológicos dos agonistas opióides.
Uso clínico: Aliviar a depressão do SNC e respiratória dos opióides. 
 Tratamento da dependência de opióides e do álcool. 
*
ALVIMOPAM
 Ação restrita a nível periférico e utilizado para melhorar os efeitos gastrintestinais após uso crônico dos opióides e reduzir íleo paralítico pós-operatório

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais