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AULA 8 DIAGNOSTICO DIABETES

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04/04/2016 
1 
 
Disciplina de Bioquímica clínica 
DIAGNÓSTICO E 
MONITORAMENTO 
DIABETES MELLITUS 
 
Laboratório clínico e Diabetes 
Diagnóstico 
Monitoramento 
Diagnóstico 
das 
complicações 
Glicose 
Jejum 
TOTG 
Glicose Pós-prandial 
Hemoglobina glicada 
Frutosamina 
Glicosúria 
Microalbuminúria 
Proteinúria 
Creatinina 
04/04/2016 
2 
Laboratório clínico e Diabetes 
Diagnóstico 
Monitoramento 
Diagnóstico 
das 
complicações 
Glicose 
Jejum 
TOTG 
Glicose Pós-prandial 
Hemoglobina glicada 
Frutosamina 
Glicosúria 
Microalbuminúria 
Proteinúria 
Creatinina 
GLICOSE SANGÜÍNEA 
 COLETA 
 O sangue venoso é a amostra de escolha, mas o 
sangue capilar pode ser utilizado quando a punção 
venosa é difícil; 
 Pode ser coletado em tubo seco (amostra soro) ou 
com fluoreto (amostra plasma); 
 Plasma é o mais recomendado pela maior 
estabilidade (48 a 72 horas refrigerado); 
 O plasma deve ser separado das células se possível 
em até 60 minutos após a coleta ; 
 Jejum ideal é de 8 a 12 horas; 
04/04/2016 
3 
COLETA DE SANGUE PARA TESTE 
GLICÊMICO 
AMOSTRA 
SORO 
GLICÓLISE 
TAXA MÉDIA 
7%/h 
Estável 8h 
COLETA DE SANGUE PARA TESTE 
GLICÊMICO 
AMOSTRA 
PLASMA 
GLICÓLISE 
EVITADA 
oxalato 
anticoagulante 
fluoreto inibidor 
glicólise 
04/04/2016 
4 
GLICOSE SANGUÍNEA 
AMOSTRA CAPILAR 
 Apenas os medidores de monitorização domiciliar 
ou à beira do leito utilizam essa amostra; 
 Amostra: Sangue total , vol. 4μL; 
 Problema: variam com o hematócrito e ausência de 
fluoreto faz com que os eritrócitos e leucócitos 
metabolizem a glicose; 
 Solução: A maioria dos medidores de glicose para 
uso doméstico são dispositivos calibrados para o 
plasma. Isso significa que eles medem a amostra 
total de sangue. 
GLICOSE SANGUÍNEA 
GLICOSE SANGUÍNEA EM JEJUM (GSJ) 
 a glicose no sangue de amostras coletadas após 
jejum de 8 a 12h variam menos nos ∆’s do que 
as coletadas aleatoriamente; 
 Principal teste de diagnóstico usado; 
 Os resultados são classificados em 
hiperglicêmicos ou hipoglicêmicos: 
 ENTRE 65 E 99 mg/dL = normal 
 100 -125 = linear (pré-diabético) 
 > 126 em 2 ocasiões = DM 
04/04/2016 
5 
 VALORES DE REFERÊNCIA (JEJUM): 
GLICOSE SANGUÍNEA 
< 65 mg/dL 
hipoglicêmico 
65 a 99 mg/dL 
normoglicêmico 
100 a 125 mg/dL 
Resistência a 
insulina 
> 126 mg/dL 
Diabetes 
2 DOSAGENS 
GLICOSE SANGUÍNEA ALEATÓRIA (GSA) 
 Utilizada somente em uma emergência (acidente, cirurgia...) 
 GSA < 140 mg/dL = não-diabéticos 
 GSA > 200 mg/dL = diabetes mellito (+ sintomas) 
 nos ∆’s saudáveis, as [glicose] plasmática variam pouco 
durante o dia, ocorrendo apenas após a alimentação e 
raramente ultrapassa 10 a 15 mg/dL do valor basal; 
 nos DMID (tipo 1), as concentrações de glicose plasmática 
podem ser muito alteradas durante o dia, com flutuações de 
até 150 mg/dL. 
GLICOSE SANGUÍNEA 
04/04/2016 
6 
GLICOSE SANGUÍNEA 
 TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL A GLICOSE 
(TOTG) 
 Dieta com carboidratos (150g/dia) por 3 dias; 
 Jejum de 8-10h na véspera do teste 
 Adultos: Ingestão de 75g de glicose anidra 
(dextrosol) em ~ 250 mL de água 
 coleta : jejum e 2h após a ingestão; 
 > 200mg/dL após 2 h: diabetes 
 140 – 199 mg/dL: intolerância a glicose 
 Crianças: 1,75g de glicose anidra para cada Kg 
de peso - coleta : jejum e 2h após a ingestão. 
 TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL A GLICOSE 
(TOTG) 
 Gestantes: 
GLICOSE SANGUÍNEA 
100g de glicose 
Coleta: jejum, 1h, 2h e 3h 
Triagem 
24ª-28ª semana 
50g de glicose 
Coleta : 1h 
Até 140mg/dL 
normal 
 
Se > 140 mg/dL 
04/04/2016 
7 
 TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL A GLICOSE : 
Gestantes 
GLICOSE SANGUÍNEA 
TEMPO CONCENTRAÇÃO GLICOSE 
JEJUM 95 mg/dL 
1HORA 180mg/dL 
2 horas 153mg/dL 
3 horas 140mg/dL 
Diagnóstico de DM Gestacional : 2 ou mais valores acima dos normais. 
 TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL A GLICOSE 
(TOTG) INDICAÇÕES: 
 Indivíduos com glicemia de jejum entre 100-125 
mg/dL; 
 Indivíduos com glicemia normal mas com pelo 
menos 2 fatores de risco; 
 Diabetes gestacional prévio. 
 
 Dispensado se há sintomas sugestivos + glicemia 
de jejum aumentada 
GLICOSE SANGUÍNEA 
04/04/2016 
8 
CURVA GLICÊMICA 
 Administração da glicose anidra (dextrosol) é a 
mesma do TOTG para adultos e crianças; 
 As coletas de sangue no intervalo de 2h são mais 
seriadas: 
 Jejum, 30’, 60’, 90’ e 120’ após a ingestão da glicose 
 Pode ser prolongada: curva de 3h, 4h e 5h; 
 Foi substituída pela TOTG pq não há valores de 
referência para os demais tempos (só na teoria!) 
GLICOSE SANGUÍNEA 
Laboratório clínico e Diabetes 
Diagnóstico 
Monitoramento 
Diagnóstico 
das 
complicações 
Glicose 
Jejum 
TOTG 
Glicose Pós-prandial 
Hemoglobina glicada 
Frutosamina 
Glicosúria 
Microalbuminúria 
Proteinúria 
Creatinina 
04/04/2016 
9 
GLICOSE PÓS-PRANDIAL: 
 A palavra pós-prandial significa: após a refeição; 
 Preferencialmente, esta refeição é o almoço, pois 
contém todos os nutrientes em quantidades 
suficientes para uma avaliação adequada ; 
 A ADA recomenda que a GPP seja utilizada, 
especialmente quando GJ e A1c não forem 
proporcionais. 
GLICOSE SANGUÍNEA 
 GLICOSE PÓS-PRANDIAL: 
 Ele deve ser realizado 2 horas após uma das 
refeições habituais (a refeição normal do dia-a-dia); 
 Desvantagem: O pico glicêmico depende da 
quantidade de carboidratos, tipo e composição da 
refeição e, ainda, do horário do dia em que a 
refeição é realizada; 
 VALORES DE REFERÊNCIA: 
> 200mg/dL- diabetes mellitus 
< 140mg/dL – excluem o diagnóstico diabetes 
GLICOSE SANGUÍNEA 
04/04/2016 
10 
HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C) 
 Método de escolha, juntamente com a glicemia de jejum, para 
o monitoramento do DM; 
 Hemoglobina glicada = hemoglobina com glicose ligada no 
terminal amino de uma das cadeias β da hemoglobina.: quanto 
+ glicose no plasma + Hb estarão glicadas; 
 Embora muitas outras proteínas também sejam glicadas, a Hb 
apresenta maior tempo de circulação (meia-vida longa ~ 90 a 
120 dias dos eritrócitos!!) e estão presentes em concentrações 
suficientes para as determinações; 
 Fornecem um índice de controle de glicemia de 
aproximadamente 12 semanas anteriores à mediação 
 Hemoglobina de um indivíduo adulto: 
 HbA: 97% 
 HbA2: 2,5% 
 HbF: 0,5% 
 A HbA pode ser HbAo e HbA1; 
 A HbA1 têm 3 principais frações: 
 A1a, 
 A1b, 
 A1c 
 A fração A1c é a principal fração da HbA1 
(corresponde a 80%) e é mais facilmente glicada 
HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C) 
04/04/2016 
11 
HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C) 
CONSIDERAÇÕES PRÉ-ANALÍTICAS: 
 A amostra ideal é o sangue total, obtido 
através da coleta com EDTA (tampa roxa); 
 
 A Hbglico é estável por uma semana a 4ºC; 
 
 A Hbglico não é estável a -20º C 
HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C) 
 A formação da Hbglico é contínua e irreversível; 
 Seu nível sanguíneo depende do : 
 Sobrevivência da hemácia; 
 Concentração da glicose no sangue. 
 A quantidade de HbA1c é diretamente proporcional à 
concentração média de glicose no sangue durante as 
últimas 12 semanas; 
 O tempo esperado para o retorno das concentrações de 
Hbglico aos níveis normais ocorrem de 8 a 10 semanas 
após a estabilização dos níveis de glicose no sangue; 
 O teste não deve ser usado no diagnóstico do DM!!!. 
04/04/201612 
HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C) 
VALORES DE REFERÊNCIA : 
 Indivíduos não diabéticos: 4,0 a 6,0%; 
 Indivíduos diabéticos em controle glicêmico: 
 Adultos: < 7,0 % 
 Idosos: < 8,0 % 
 Crianças (puberal): < 8,5 % 
 Crianças (pré-puberal): < 8,0 % 
 
 Valores acima destes estão relacionados a 
maior risco de complicação do DM. 
RESULTADOS FALSO POSITIVOS: 
 Anemia por deficiência de vit B12 ou ácido fólico 
= anemia megaloblástica: aumentam a sobrevida 
das hemácias; 
RESULTADOS FALSO NEGATIVOS: 
 Presença de hemorragia prévia a coleta; 
 Presença de doença hemolítica 
HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C) 
04/04/2016 
13 
FRUTOSAMINA 
 Além da Hb, muitas outras proteínas são glicadas 
quando expostas à glicose no sangue: 
 glicação das proteínas = frutosamina; 
 
 Como a albumina é a proteína + abundante do plasma, 
a albumina glicada é a principal contribuinte para as 
dosagens de frutosamina do soro; 
 
 Como essa proteína possui uma meia-vida + curta do 
que a Hb, ela fornece o índice de controle de glicemia 
dos últimos 20 dias anteriores à mediação 
CONSIDERAÇÕES PRÉ-ANALÍTICAS: 
 A amostra indicada pode ser soro (vermelha) ou 
plasma coletado com heparina (verde) ou EDTA 
(roxo) : sem hemólise!; 
 A amostra para dosagem de frutosamina é 
estável: 
 7 dias entre 4 e 8º C (geladeira) 
 3 meses a - 20º C 
FRUTOSAMINA 
04/04/2016 
14 
CONSIDERAÇÕES: 
 Não deve ser utilizado como diagnóstico do DM; 
 É capaz de evidenciar o controle glicêmico das 
ultimas 2 a 3 semanas; 
 Os valores retornam ao normal após 3 semanas de 
controle glicêmico. 
 Resultados falso negativo: 
 Perdas elevadas de albumina (Ex: doente renal), 
 Aumento do catabolismo protéico. 
 Valores de referência: 
 205 a 285mcMol/L 
FRUTOSAMINA 
CONSIDERAÇÕES: 
 É útil para avaliar alterações das concentrações 
glicêmicas num intervalo mais curto 
 Avaliar a eficácia da mudança terapêutica; 
 No acompanhamento de gestantes com diabetes, 
 Em situações em que a HbA1c não for um bom 
parâmetro (hemoglobinopatias, anemia); 
 Medida simultânea com a HbA1c poder fornecer 
informações clínicas mais úteis no monitoramento 
do DM. 
FRUTOSAMINA 
04/04/2016 
15 
GLICOSÚRIA 
Glicosúria = medida da glicose na urina 
 
 O ponto negativo de ser utilizada como teste de 
monitoramento do diabetes é o fato da 
glicosúria não refletir a glicose plasmática nos 
valores abaixo de 170 mg/dL. 
Amostra utilizada: Urina 
 Urina de 24 horas; 
 Urina de 12 horas; 
 Urina fracionada; 
 Amostra isolada (não faz quantificação exata, 
somente resultado qualitativo ou semiquantitativo 
“+”) 
 Cuidado : volume menor que 1.000mL – colheu 
corretamente??? 
GLICOSÚRIA 
04/04/2016 
16 
GLICOSÚRIA : urina 24h 
 Ao acordar, esvaziar a bexiga. Não colher essa urina. 
 Marcar bem esse horário; 
 Começar a coleta com a segunda urina do dia, 
colocando todo o volume urinário; 
 Colher todas urinas das 24 horas seguintes (durante 
todo o dia e durante a noite, se houver); 
 Ao acordar no dia seguinte, colher também a primeira 
urina da manhã; 
 Após esta última coleta, não guardar mais nenhuma urina 
no frasco; 
 Marcar em um dos frascos o horário de início e fim da 
coleta. 
GLICOSÚRIA : urina 24h 
fracionada 
 Ao acordar, esvaziar a bexiga. Não colher esse material. 
 Começar a coleta com a segunda urina do dia, colocando todo o 
volume urinário das primeiras 6 horas no frasco de coleta Nº 1 
fornecido pelo laboratório. 
 Marcar o horário neste frasco. 
 Após as primeiras 6 horas, pegar o frasco de coleta Nº 2, e coletar 
todo o volume urinário das próximas 6 horas no frasco de coleta Nº 
2. 
 Ao término deste 2o período, pegar o frasco de coleta Nº 3, e coletar 
todo o volume urinário das próximas 6 horas no frasco de coleta Nº 
3. 
 Ao término do 3o período, pegar o frasco de coleta Nº 4 e coletar 
todo o volume urinário das últimas 6 horas no frasco de coleta Nº 4. 
 Ao acordar no dia seguinte, colher também a primeira urina da 
manhã e colocar no Nº4. 
04/04/2016 
17 
GLICOSÚRIA : urina 12h 
 No momento em que iniciar a coleta, esvaziar a bexiga 
no vaso. Não colher essa urina. Marcar bem esse 
horário; 
 Começar a coleta com a segunda urina do dia, 
colocando todo o volume urinário no frasco de coleta; 
 Colher todas as urinas das 12 horas seguintes, 
contando a partir do horário em que foi desprezada a 
primeira urina; 
 Ao completar as 12 horas, não guardar mais nenhuma 
urina no frasco; 
 Marcar em um dos frascos o horário de início e fim da 
coleta. 
Laboratório clínico e Diabetes 
Diagnóstico 
Monitoramento 
Diagnóstico 
das 
complicações 
Glicose 
Jejum 
TOTG 
Glicose Pós-prandial 
Hemoglobina glicada 
Frutosamina 
Glicosúria 
Microalbuminúria 
Proteinúria 
Creatinina 
04/04/2016 
18 
MICROALBUMINÚRIA 
 Umas das conseqüências do diabetes é a 
nefropatia diabética (danos nos rins); 
 
 a microalbuminúria é a 1ª evidência laboratorial 
de doença renal diabética; 
 
 Existe um período latente entre o início da lesão 
renal e a doença renal manifesta. Durante essa 
fase, a lesão glomerular se expressa por meio 
da excreção aumentada da albumina; 
 O teste de microalbuminúria na urina mede a quantidade 
de proteína (albumina) na sua urina; 
 Entretanto, no período inicial da lesão glomerular as 
quantidades de proteínas liberadas na urina são muito 
pequenas para serem detectadas pelos testes 
laboratoriais padrões (proteinúria 24h), que só resultam 
em positivos em níveis de 150 a 200 mg/L; 
 A medida de pequena quantidade de proteína na urina 
dá-se o nome de microalbuminúria e a turbidimetria 
/nefelometria são os métodos mais sensíveis , é 
preferível para proceder à investigação 
MICROALBUMINÚRIA 
04/04/2016 
19 
MICROALBUMINÚRIA 
PROGNÓSTICO: 
 Quando diagnosticado a presença de lesão 
renal pode-se acompanhar o prognóstico do 
dano renal com: 
 Clearence de creatinina. 
 Creatinina no sangue 
DIABETES MELLITUS 
 
DM TIPO I x DM TIPO II 
04/04/2016 
20 
CETONÚRIA 
 Cetonúria = Corpos cetônicos na urina 
 * relembrando: 
 ⇓ insulina - - glicose não entra na célula - - quebra de 
lipídeos para fornecer e \ ⇑ corpos cetônicos : ocorre 
principalmente no DM tipo 1; 
 O principal método é a utilização das fitas reagentes de 
urina (semi-quantitativo); 
 Importante: 
 As cetonas na urina são apenas um indício de DM pois ∆’s normais 
podem apresentar o mesmo resultado quando em jejum prolongado 
ou dietas livre de carboidratos. 
Diagnóstico Laboratorial: 
DM tipo 1 x DM tipo 2 
Insulina: ( valor de referência 2,6 a 24,9uUI/ml) 
 amostra soro (tubo seco) 
 Jejum (de 8 a 12h); ou 
 Curva (junto com o TOTG ou curva glicêmica); 
 Diagnóstico: Diabetes, Insulinoma, Hipoglicemias. 
 Interpretação: 
 DM tipo 1 : não há produção de insulina (cuidado 
com insulina exógena – pode falsear resultado) 
 DM tipo 2: pode haver produção normal ou 
reduzida de insulina (mas há produção!) 
04/04/2016 
21 
Diagnóstico Laboratorial: 
DM tipo 1 x DM tipo 2 
Peptídeo C: ( VR 0,9 a 4,0ng/dL) 
 Amostra: Soro 
 Jejum; 
 Uso: distinção entre diabetes tipo 1 e 2; 
 O peptídeo-C é um produto gerado na clivagem 
enzimática da pró-insulina a insulina; 
 A presença de peptídeo C indica que há produção 
de insulina pelo pâncreas (diferencia insulina 
endógena da exógena); 
 A quantificação do peptídeo C permite aquantificação da secreção de insulina; 
GLICOSE SANGUÍNEA 
interação medicamentosa 
 Fármaco ou grupo de fármacos capaz de 
bloquear a despolarização de células Beta 
pancreáticas reduz a secreção de insulina 
 eleva a glicemia. 
 Grupo de fármacos envolvidos: 
 Bloqueadores de canais de cálcio 
 Anlodipino, nifedipino, isradipino,felodipino. 
 Bloqueadores dos canais de sódio 
 Fenitoína, carbamazepina. 
04/04/2016 
22 
GLICOSE SANGUÍNEA 
interação medicamentosa 
 Depleção de potássio 
 Promove hiperpolarização da membrana e 
redução da secreção de insulina 
ocasionando elevação da glicemia; 
 Grupos de fármacos envolvidos 
 Diuréticos de alça e tiazídicos. 
 Furosemida, hidroclorotiazida. 
 
 
 
GLICOSE SANGUÍNEA 
interação medicamentosa 
 Mobilização de glicogênio hepático ocasiona 
elevação da glicemia 
 Grupo de fármacos envolvidos 
 Agonistas de receptores Beta 2 adrenérgicos 
 fenoterol, formoterol,terbutalina 
 Corticoesteróides 
 Prednisona,prednisolona,dexametasona 
 
 
04/04/2016 
23 
GLICOSE SANGUÍNEA 
interação medicamentosa 
 Interações “in vitro” 
 Ácido ascórbico – interfere na metodologia glicose-
oxidase. 
 Diazepan – interfere na metodologia glicose-
oxidase. 
 Paracetamol – interfere na metodologia glicose-
oxidase/peroxidase. 
 Vitaminas C e E 
 Induz resultados falsamente diminuídos pois 
inibem a glicação de hemoglobina (dosagem de 
hemoglobina glicada)

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