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8-O TRIUNFO DO UTILITARISMO- walras, menger, jevons

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O TRIUNFO DO UTILITARISMO: JEVONS, MENGER E WALRAS
Visava a maximização do lucro e a acumulação de mais capital.
Abandono na ‘mão-invisível’ se Smith que se baseava em uma economia composta de várias pequenas empresas.
Procedimento à perspectiva individualista e utilitarista
Jevons, Menger e Walras formularam a versão teoria do valor-utilidade que permanece como o cerne da ortodoxia neoclássica até hoje.
Noção de utilidade marginal decrescente, que permitiu ser formulada em termos de cálculo diferencial.
Menger não gostava da matemática em economia política, ficando a cargo de Walras e Jevons este aspecto
JEVONS
Prossegue com as ideias de Bentham, ele não duvidava que o utilitarismo era a única base possível da teoria econômica cientifica. Procura expressar a Economia como um cálculo do prazer e dor. 
Valor= meramente a circunstância de sua troca por alguma outra substancia, em determinadas proporções.
Restringe sua análise na esfera da circulação (desconsidera a produção) e elimina qualquer relação social entre pessoas, característica das pessoas como agentes econômicos: 
Utilidade provém do consumo das mercadorias
Todas as pessoas são maximizadoras racionais e calculistas, e este comportamento da ação humana era o único elemento a ser estudado pela economia. Maximizar o prazer era o problema da economia.
- O problema dos economistas anteriores era de não verem a diferença entre utilidade total e marginal, onde a utilidade marginal era dado como a derivada da utilidade total sobre a derivada da quantidade consumida, ou seja tinha uma utilidade marginal decrescente passa a ser saciável.
TODOS OS ECONOMISTAS DEVEM SER MATEMÁTICOS.
A perfeita liberdade de troca tende a maximizar a utilidade
- Opôs-se a Ricardo e a Marx (como já vimos em relação à teoria do valor) em sua teoria do capital, refutando a conclusão de que a taxa de lucro variava no sentido inverso do W: produção= lucro+ salário, se os salários sobem os lucros deverão cair, isso é falacioso! Os salários dos trabalhadores correspondem ao que ele produz após a dedução da renda, dos lucros, impostos etc. Cabe aos capitalistas manterem os trabalhadores até que atinjam seus resultados, já que a quantidade de capital dependerá do volume dos lucros previstos, e a concorrência para obter operários no mercado garante uma participação legítima na produção final. Assim, a acumulação de capital beneficiava todos, e o trabalhador deveria considerar o capitalismo seu procurador, pois os interesses do procurador rico e do trabalhador que se beneficiava com a riqueza do procurador eram promovidos pela livre troca.
A economia não é somente a ciência da troca ou do valor, mas também da capitalização.
Sua maior contribuição foi a de representar matematicamente o marginalismo.
Inflação baixa salário, há uma harmonia social!
MENGER
Trabalhou em duas áreas: teoria econômica e metodologia.
Teoria econômica
-Rejeitou o uso da matemática. 
UTILIDADE TOTAL= soma das utilidades marginais
- A condição de equilíbrio de Menger desconsiderava os preços, ou seja, só era válida no momento que os preços das mercadorias fossem idênticos.
MAXIMIZAÇÃO DA UTILIDADE= quando o indivíduo igualasse a utilidade marginal de qualquer mercadoria em relação a utilidade marginal de qualquer outra. 
Preços dado pela oferta e procura que eram explicados por sua utilidade.
Utilidade determinante dos preços de bens e consumos e dos fatores de produção (terra, trabalho e capital).
Preço dos fatores de produção eram parcialmente determinados pelos preços de bens e consumos. 
A curto prazo, os economistas clássicos, marxistas e neoclássicos não discordavam, e a oferta e procura dominavam a explicação. O que estava por tras disso é que fazia a diferença. Smith, Ricardo e Marx viam os salários, lucros e renda elementos do custo (preço natural e preço de produção) e de distribuição entre as classes.
OFERTA: quantidade preexistente
PROCURA: quantidade de mercadoria que as pessoas estavam dispostas a comprar dependia de seu preço e a quantidade procurada e o preço eram inversamente relacionados. 
PREÇOS: desejo de comprar e vender.
Exaltava os benefícios da livre concorrência.
BENS DE PRIMEIRA ORDEM bens de consumo
BENS DE ORDEM SUPERIOR fatores de produção (trabalho, matérias primas e instrumentos)
Valor dos bens de ordem superior é determinado pelo valor potencial dos bens de ordem inferior que entram em sua produção.
Metodologia:
Individualismo metodológico e isenção de valores
A ciência pura é isenta de valores, constituía numa descrição e compreensão da realidade concreta, e não da realidade desejada (versus leis da propriedade privada e da distribuição de renta acima de qualquer discussão). 
Cabia aos economistas entender cientificamente famílias e firmas individuais.
WALRAS
Sua maior contribuição foi a teoria econômica do equilíbrio econômico geral: formulou uma estrutura teórica geral segundo a qual pudesse mostrar, como, através das interações de todos os mercados, todos os preços podiam ser determinados ao mesmo tempo.
A procura do consumidor do bem A depende do preço de todos os outros bens e pela sua utilidade.
Era um sistema de equações simultâneas em que diversas variáveis desconhecidas têm que ser determinadas simultaneamente, e que essas fossem iguais ao número de equações independentes. Mas a solução desse sistema tinha que representar as forças de mercado reais e importantes na determinação dos preços.
Nas equações, os preços e quantidades trocadas eram as variáveis dependentes e as características sócio-econômicas eram as variáveis independentes, esse ambiente segundo Walras era o capitalismo concorrencial que tinha também três classes –proprietários de terras, trabalhadores e capitalistas- que funcionavam de duas maneiras no aspecto econômico: i) como proprietários de serviços produtivos ii) consumidores.
OBS: O elemento mais importante no contexto socioeconômico era os desejos subjetivos das pessoas ou suas tabelas de utilidades marginais.
Três fatores importantes na teoria:
* Aceitação das leis da propriedade privada e da distribuição como moralmente corretas e justas.
* Aceitação da ideia de concorrência perfeita formada por firmas pequenas e relativamente sem poder.
*As pessoas tinham tabelas de utilidade marginal mensuráveis
Walras era ciente de que a tabela de utilidade das pessoas podia alterar com o tempo porém isso não anulava sua teoria pois seria apenas um problema novo porém idêntico de encontrar o equilíbrio.
Assim, a ideologia utilitarista de Walras que justificava o capitalismo de mercado, dependia de sua conclusão de que os preços de equilíbrio refletiam com exatidão as necessidades ou utilidades das pessoas, maximizando a satisfação humana.
LEI DE WALRAS
Qualquer conjunto de preços, a procura de todas as coisas trocadas tem que ser igual à oferta de todas as coisas trocadas. Ela prova que em qualquer desequilíbrio, o total de excesso de procura tem que ser igual ao total de excesso de oferta
OBS: Se um mercado tiver desequilibrado, os outros mercados terão que estar também desequilibrados para o excesso de procura ser igual ao excesso de oferta.
PROBLEMAS: como se estabelecem esses preços (concorrência perfeita)?
Supôs o leiloeiro imaginário que anunciasse todos os preços a todas as pessoas, mas se esse conjunto de preços não fossem de equilíbrio, haveria EO e Ed em muitos mercados, mas se esse novo conjunto de preços seriam anunciadas para estabelecer o equilíbrio, mas se esse novo conjunto de preços não reequilibrasse os agentes econômicos, teríamos uma soma cumulativa de erros.
SOLUÇÃO: i) Deus como leiloeiro ii) Órgão de planejamento central, para evitar a anarquia de mercado
HERANÇAS: mostra como seria difícil um mercado capitalista atingir alguma vez o equilíbrio geral e pleno emprego e uma vez iniciada uma crise ela se espalha por todos os setores da economia e se transforma em uma crise geral ou depressão. 
Sempre que um preço variava, a variação afetava não só a ofertae a procura naquele mercado, mas também a oferta e a procura em muitos outros mercados.

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