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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
TATIANA SOUZA MORENO
	
A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA
 	
RONDONÓPOLIS / MT
2014
TATIANA SOUZA MORENO
A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Psicologia Organizacional e do Trabalho em Gestão de Pessoas; Comportamento, clima e cultura e Metodologia Científica, como forma parcial de avaliação.
Prof. Ana Céli Pavão
 Mônica Maria Silva
 Elisete Alice Zanpronio de Oliveira
 Marilucia Ricieri 
RONDONÓPOLIS / MT
2014
INTRODUÇÃO
É sempre comum ouvir e falar da Angustia executiva e do cotidiano dos executivos. Chamamos de angustia a sensação psicológica, falta de humor, ressentimento e dor.
Na maioria dos conceitos da psiquiatria, a angústia é considerada uma doença e pode produzir problemas psicossomáticos como depressão, ou ansiedade, e até mesmo a Síndrome de Burnout. A síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano psiquiatra que desenvolveu seus estudos relacionados ao tema. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10.
A principal característica da Síndrome de Bornout é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. Para se falar dessa síndrome, é preciso considerar que ela está relacionada não apenas a uma dimensão biológica vai, além disto, pois ela se caracteriza, também, pela relação estabelecida entre a pessoa e o ambiente ao qual ela está vinculada, pois o mesmo pode ser considerado prejudicial ao se bem estar (LAZARUS E FOLKMAN apud JACQUES, 2003). A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
Vida executiva: os dilemas do cotidiano
Embora sempre rodeados de pessoas importantes como líderes empresariais em festas, reuniões em locais frequentados e por outro lado a cultura organizacional privilegia as pessoas que sobressaem por conta própria, ou seja, seus méritos. Por essa razão temos notoriamente retenção de talentos que sendo assim muito comentado pela gestão de Recursos Humanos que hoje se destaca pela grande habilidade no seu setor de trabalho e muito bem recomendada pelos executivos. É preciso considerar, também, que a síndrome não está relacionada apenas ao cotidiano laboral, a vida agitada, trânsito, concorrência, relações familiares, insegurança, a violência tem sua parcela de contribuição. 
Podemos acrescentar, ainda, as maneiras pelas quais os executivos vivem, em negócios, entre viagens constantes e até imaginar a sua solidão executiva. Por exemplo, um diretor esta para gerenciar uma empresa onde precisara dedicar-se em período integral, mas ele se recusa devido ao tempo que não terá para sua família. Nesse mercado concorrido, fica difícil conversar com alguém, expor seus anseios e angústias, o que significaria parecer inseguro ou até mesmo fraco, o que acarretaria uma ideia ainda mais negativa, dadas às circunstâncias nas quais ele vive.
Neste dilema bastante difícil de viver e lidar, com tantos obstáculos entre a vida pessoal e empresarial e um risco grande a se correr, Sem metas e com dificuldade e com pensamentos nem sempre promissores e produtivos quase incertos que será lento sua produtividade no seu trabalho.
E certo que o departamento do RH se preocupa em interagir, achar uma maneira para que o profissional encontre a melhores formas de resgatar o que se perdeu, e sempre buscando a ajudar a ter oportunidades de ser bem sucedido e satisfazer seu ego profissional e familiar.
Por que o bem estar financeiro não é capaz de trazer paz de espírito para as pessoas? Os Sábios do passado dão pistas. O romano Sêneca (4 a.C.-65 d.C), um dos grandes filósofos da Antiguidade, escreveu para alcançar a felicidade: “é preciso livrar-se da Agitação desregrada, a qual se entrega a maioria, dos homens”. Nada mais apropriado nos tempos atuais, em que executivos são tomados por uma agitação permanente (nem sempre produtiva). O outro sábio, o grego Demócrito (460 a.C.-65 d.C), escreveu sobre o prazer texto que traz, logo no começo, a seguinte recomendação: “ocupe-se de pouco para ser feliz”. É tudo o que altos executivos não fazem. (REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS)
Na 5ª edição do prêmio VOCÊ RH, com a entrega publicada na revista de mesmo nome, cujo vencedor foi o diretor executivo da Johnson e Johnson Medic, eleito como melhor profissional de RH do Brasil. No discurso de entrega da premiação, a diretora superintendente da Revista Exame, Cláudia Vassallo, sublinhou a árdua tarefa da comunidade de RH em manter as pessoas motivadas. Ela agradece o setor de RH e diz:
Diante de um cenário que não seja talvez o que gostaríamos, a tarefa de atrais melhores pessoas, e mantê-las motivadas com vontade de inovar, não é uma tarefa trivial. E talvez a missão mais difícil de uma empresa crescer. (Revista VOCÊ RH, 2013)
	
O sucesso deve soar como um sinônimo de conquista, não de solidão e nem de angústia. Sem preparo psicológico não alcançamos vitória em nenhuma área, sendo assim, saúde emocional e mental precisam de apoio especial, para se sobressair no mercado executivo e até das adversidades da vida e do seu cotidiano agitado. Temos sempre que almejar objetivos melhores e possíveis, sem, no entanto, sacrificar a vida e a saúde, nem mesmos as relações interpessoais e a família.
O artigo que foi indicado pode analisar a angústia da vida executiva, a dedicação dos empresários e o tempo excessivo de trabalho. Essa rotina excessiva é vista constantemente como um tempo quase que perdido, por ter um tempo longo de trabalho não provoca a satisfação pessoal, produzindo o vazio do acúmulo de dinheiro e do poder.
A cada dia os executivos precisam conhecer a si mesmos para saber quais características possuem, visando fortalecer as suas qualidades e trabalhar com mais motivação e satisfação, em todos os sentidos da vida.
Mas vale, sim, ressaltar que também as competições entre os mesmos são visíveis e, com isso, no decorrer do tempo causa exaustão. É evidente que a sua dedicação e compromisso nem sempre serão os mesmos, pois até sua saúde estará debilitada. De acordo com dados de pesquisas recentes publicados na Revista Época Negócios (2007), que relatam sobre o cotidiano dos executivos, mostram o grau de satisfação apresentados por cada um:
84% dos executivos são infelizes no trabalho.
76% deles acessam e-mail profissional fora do horário de trabalho
58% Acham que os conjugues estão descontentes com ritmo excessivo de trabalho deles.
55% vivenciam uma mudança radical no trabalho.
54% estão insatisfeitos com o tempo dedicado a vida pessoal.
35% apontam problemas com o chefe com crise mais marcante de suas vidas.
Isso mostra a insatisfação de ambos os lados é preocupante essa porcentagem. (REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS, 2007).
De acordo com os dados, é evidente que vários executivos não estão aptos para a dinâmica dessa vida profissional, até mesmo por falta de preparação emocional, profissional e psicológica de cada um, pois cada sujeito reage de forma diferente de acordo com o estímulo externo bem como pelas pressões do dia a dia. Sendo assim, melhor é visar um futuro que não contemple apenas os valores financeiros, é importante encontrar melhorias para a vida, contemplando os benefícios profissionais e familiares.
Buscando sempre mudanças empresariais junto com o crescimento econômico, provocas pelo ritmo acelerado da globalização e a busca pelo capital, até porque tem se notado que nas empresas não estão medindo esforços para se conseguir maiores rendas e a estabilidade no mercado de trabalho. Neste sentido, os executivosterão que estar ao nível de satisfação esperado por cada empresa. Na matéria da Revista Época Negócios (2007), também fica evidenciado que
A globalização desponta no estudo como uma das principais vilãs responsáveis pelo aumento da tensão no mundo corporativo. Com ma competição disparando de todos os lados, as empresas correm atrás de aumento de produtividade para brigar em condições de igualdade com a concorrência mais e mais voraz. Legiões de profissionais foram demitidas nesse processo. Quem antes fazia apenas o seu trabalho, passou a realizar o de três pessoas. Quem chefiava um único departamento assumiu o comando de vários setores. Os que sobreviveram, tiveram de provar a sua competência de forma quase obsessiva “o acirramento de competição globalizada representou um virada no mundo corporativo brasileiro”, afirma Betânia. Metas cada vez mais ambiciosas foram estabelecidas. 
Juntamente com o RH dessas empresas sempre visando inovar suas estratégias para, assim, trabalharem juntos. E para terem satisfação no seu trabalho e a consciência de que tem seu tempo para outros projetos e, juntamente, com a vida pessoal feliz.
O trabalho pode ter vários significados, embora pareça compreensível para as pessoas. Para uns caracteriza-se como um fator de deterioração, que causa fadiga e desprazer, para outros é considerado fonte de prazer de construção a identidade e fator equilíbrio psíquico, porém todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço, podendo ser preponderada mente físico ou intelectual. (RICIERI, 2006)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com as pesquisas realizadas e publicadas na Revista Época Negócios (edição n.3 maio 2007), no artigo intitulado “Angustia da vida executiva” que visa discutir sobre como o ambiente de trabalho tornou-se fonte de infelicidade para presidentes e diretores de grandes empresas. Foi possível analisar que a qualidade de vida no trabalho pode ser resumida como uma forma de se envolver as pessoas no trabalho e nas organizações. Dentre outros, destacam-se dois aspectos muito importantes: a preocupação com bem estar de cada trabalhador de acordo com a meta organizacional, lembrando-se sempre da cultura organizacional, e o outro aspecto é o clima organizacional, que indicará o nível de satisfação dos funcionários em diferentes aspectos da vida.
Como modelo de gestão, adota-se a missão da empresa, processos de comunicação, valorização profissional e a identificação com a organização da empresa. Esse ciclo de influências criará um efeito denominado de “realimentação de auto reforço”, fazendo com que certas características da cultura sejam amplificadas através de comportamentos repetidos nas relações do dia a dia. Assim, se a cultura organizacional for virtuosa, esse ciclo amplificará comportamentos construtivos, gerando mais produtividade com qualidade de vida.
Mas se a cultura for viciosa, o ciclo de influências arrastará a empresa para comportamentos cada vez mais destrutivos, prejudicando a produtividade, desgastando as pessoas e os seus relacionamentos, ou seja, levará á angústia da vida executiva.
A melhoria do clima organizacional é um desafio bastante complexo dado ao alto grau de subjetividade envolvido nesse processo. As pesquisas de clima organizacional apenas trazem um mapeamento do ambiente psicológico, mas não têm o poder (nem a pretensão) de prover soluções efetivas para o problema. 
Talvez se possa pensar que tudo isso seja, no mínimo, muito complicado. Antes as coisas eram realmente bem mais simples, houve uma época em que os problemas de produtividade podiam ser resolvidos simplesmente com o aperto de alguns parafusos. Mas a verdade é que o mercado evoluiu muito nesses últimos 30 anos e que se uma empresa deseja garantir seu lugar ao sol neste novo cenário, uma dica quente para aumentar a produtividade é investir na melhoria do clima organizacional através da melhoria da gestão de pessoas.
Se pretendermos obter melhorias realmente expressivas e sustentáveis sobre o comportamento organizacional, precisaremos investir em programas práticos que capazes de intervir no que acontece da pele para dentro das pessoas; que, portanto, não se limitem a oferecer apenas teorias, modelos e conceitos, ao contrário, que ofereçam, programas estruturados, que priorizem a otimização dos comportamentos produtivos através da redução de stress e reatividade, bem como do aumento do discernimento e do bem-estar do colaborador. Assim, iniciamos um processo em cadeia que começa com a melhoria do clima do indivíduo e que poderá culminar com a evolução de toda a cultura organizacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista Crescer. A angústia da vida executiva. Disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0, ,EMI22062-15565,00- Acessado em 20 de 0utubro de 2014
Revista Época Negócios-EDG. A Angústia da Vida Executiva. Disponível em http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0, EMI22062-16380-5,00. Acessado 20 de Outubro de 2014.
http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=cjh8hedkz.

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