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Principais bacterias de interesse medico

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Principais bactérias de interesse médico:
Staphylococcus aureus
Histórico:
		Década de 40: Antes da introdução dos antibióticos os isolados de Staphylococcus eram responsáveis pela maioria das infecções hospitalares.
		Após a comercialização da penicilina todas as infecções causadas por bactérias desse gênero eram controladas por esse medicamento.
		Porém, poucos anos depois foram encontradas cepas resistentes, o que levou o lançamento e utilização de outros antibióticos: eritromicina, tetraciclina, que resultou no surgimento de cepas multi resistentes já na década de 50.
Histórico:
		1960: Foi lançado um novo antibiótico, uma penicilina sintética com atividade microbiana inclusive contra bactérias multi resistentes, a meticilina.
		A comunidade médica e científica ficou convencida de tinhas armas suficientes para combater qualquer tipo de infecção. 
		Porém, um ano depois já foi possível isolar uma cepa resistente ao novo antibiótico.
Histórico:
		1957 e 1966: mais de 200 cepas de S. aureus foram isoladas o que resultou no primeiro estudo epidemiológico de S. aureus.
		Este estudo revelou uma prevalência de S. aureus e resistência a penicilina no ambiente hospitalar de 85%.
		As linhagens de S. aureus apresentam como característica a capacidade de desenvolver rapidamente resistência a agentes antimicrobianos.
Staphylococcus aureus
		O nome Staphylococcus provém da palavra grega staphulé que significa “cachos de uva”.
		Este nome refere-se ao fato de que as células destes cocos Gram positivos crescem seguindo um padrão que se assemelha a um cacho de uva, embora os microrganismos em material clínico possam ocorrer na forma de células isoladas.
Staphylococcus aureus
		Os staphylococcus, cujo diâmetro é de 0,5 a 1µm, são anaeróbicos facultativos e imóveis.
		Possui capacidade de crescer em meio de cultura contendo 10% de cloreto de sódio, numa temperatura que varia de 18 a 40°C. 
		Estes microrganismos são encontrados na pele e nas mucosas dos seres humanos.
		É um importante patógeno no ser humano que pode provocar uma ampla gama de doenças, incluindo doenças sistêmicas potencialmente fatais, infecções cutâneas, infecções oportunistas e doenças das vias urinárias.
S. aureus
		Esse gênero possui capacidade de se adaptar rapidamente a diferentes ambientes.
	
		É uma bactéria comum da microbiota humana, colonizando de forma persistente as narinas de cerca de 20% da população.
		A maioria dos portadores são assintomáticos e o processo de infecção se dá por falhas do sistema imunológico, tratamentos mais agressivos ou procedimentos médicos invasivos, que abrem uma via de acesso aos microrganismos.
S. aureus
		Patogenicidade S. Aureus: colonização, evasão das defesas do hospedeiro, divisão celular e disseminação bacteriana.
		Colonização: em geral ocorre pelo contato físico do hospedeiro com um reservatório de células.
		Essas cepas são capazes de sobreviver por mais de 1 mês em roupas, tecidos utilizados em hospitais. Em objetos como televisão, controles remotos, interruptores de luz também foram relatadas colonização de cepas.
S. aureus
		Após o contato ocorre a fixação da célula ao hospedeiro. Essa colonização pode ocorrer em vários tecidos do hospedeiro e com muita facilidade, porém o início da infecção normalmente depende de fatores externos.
		Uma vez estabelecida a infecção a bactéria deve proteger-se contra o ataque do sistema imunológico do hospedeiro.
S. aureus
		Através dos genes expressos pela bactéria, a S. aureus transforma-se em um incrível agente patológico, podendo causar uma vasta gama de infecções associadas a altas taxas de mortalidade.
Síndromes clínicas
		S. aureus causa doença através da produção de toxinas ou através da invasão e destruição do tecido.
		As manifestações clínicas de algumas doenças estafilocócicas decorrem quase que exclusivamente da atividade da toxina, enquanto outras doenças resultam da proliferação dos microrganismos, com consequente formação de abscesso e destruição tecidual.
Síndrome da pele escaldada estafilocócica
		Em1878: 297 lactentes com menos de 1 mês de vida apresentavam dermatite esfoliativa. Caracteriza-se por vermelhidão e inflamação ao redor da boca, que recobre o corpo todos em 2 dias. Uma leve pressão descola a pele e pouco depois formam-se bolhas, contendo um líquido claro, mas não apresentam microrganismos nem leucócitos. 
		O epitélio torna-se novamente intacto dentro de 7 a 10 dias, quando são produzidos anticorpos protetores.
		Não há formação de cicatriz, visto que apenas a camada superior da epiderme sofre descamação. A taxa de mortalidade é baixa, quando ocorre morte é devido a infecção bacteriana secundária das áreas cutâneas desnudas.

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