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IDADE MODERNA - Resumo

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IDADE MODERNA – RESUMO
Valberson José I. Carvalho Direito-MAT/ UNIP-Limeira
A idade moderna é um período histórico que teve inicio com o fim da idade media no século XV, período este marcado pela expansão marítima e comercial, e vai até a revolução industrial no século XVIII. 
Foi um período de agitado clima politico que acabaram por culminar em revoluções por toda a Europa. Os princípios de tais movimentos, no entanto, não ficaram restritos apenas ao continente europeu, expandindo-se também para o então conhecido como “Novo Mundo”. 
Inicialmente, a Idade Moderna é caracterizada pela formação dos estados nacionais, onde o poder que antes (na Idade Média) era descentralizado, sob a posse dos senhores feudais, passa então a centralizar-se no controle de um único chefe de Estado. Logo, o estado passa a ter soberania e o governo passa a ser exercido de forma absoluta, ou seja, o Rei detinha o poder de forma ilimitada. 
Por um tempo, a politica absolutista atendeu as necessidades das classes mais ricas (nobreza e burguesia) que através do seu poder conseguia impor ordem na sociedade e trazer segurança para a economia (o que se queria de um estado unificado pela burguesia era um sistema de pesos e medidas, assim como para moedas a definição de valores padrões, que facilitasse o comercio de mercadorias).
Aos poucos, porem, o poder dos soberanos passou a infringir a liberdade, a segurança, a propriedade dentre outros bens da população. Tal infração prejudicava o interesse de varias pessoas, assim como frustravam aqueles que se sentiam ameaçados pelo grande poder que os reis vinham acumulando.
Paralelamente a essa situação, cresce na Europa um movimento artístico e intelectual que buscava superar o dogmatismo religioso medieval para valorizar a razão e capacidade humana de realizar e transformar o mundo.
O Renascimento, como ficou conhecido, impulsionou o homem a pensar sobre si mesmo, a tomar decisões próprias independentes de uma força maior, seja ela espiritual ou politica. 
Com isso, no momento em que a força do poder absoluto do Rei passou a afetar de forma negativa a população, um grupo de pessoas baseando-se em princípios desenvolvidos no Iluminismo de que o homem é um ser livre e que todos, independentemente de cor, raça, credo ou sexo, nascem iguais, lutaram pelo aquilo que acreditavam ser os direitos necessários para garantir um mínimo de dignidade humana.
Revoluções aconteceram por todo o mundo depois disso, mas todas se basearam nos princípios formulados nas três primeiras. 
A Revolução Inglesa de 1689 apresentou ao mundo a Bill of Rights, que visava limitar o poder absoluto do rei passando este a dividir o governo com a população por meio do Legislativo, nela continha também garantias dos direitos individuais da população, tais como o direito a liberdade e a propriedade.
Em 1776 nas 13 colônias inglesas na América do Norte eclodiu um movimento separatista, o primeiro no que se trata do sistema mercantilista colonial. A Revolução Americana foi influenciada pelos ideais de liberdade disseminados na Europa. Como resultado foi criado a Declaração de Independência, documento que libertou a América inglesa dos laços coloniais para então ser ela mesma um potencia. Vale dizer que a intendência dos Estados Unidos foi a inspiração de lutas pela independência na América espanhola e portuguesa.
Por fim, temos com a Revolução Francesa de 1789 o auge das conquistas dos direitos humanos com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Mesmo tendo sido movida segundo os interesses da classe burguesa a Revolução Francesa atingiu toda a população tendo como pontos norteadores a exigência da vontade popular sobre os interesses do Estado, a preservação da liberdade e a igualdade de direitos.

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