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Aula 08 29 out TV Cont. t

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Aula 08
Produção de conteúdo 
(TV)
Profa. Manuela Callou
manu.callou30@gmail.com
Comunicação Dirigida e Multimeios - UFAL
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	Produção na TV:
	“Eu achava que, além da correção, de boa voz, do timbre bonito, os nossos telejornais ganhariam muito com a presença de apresentadores de boa aparência. Isso era parte de uma tática: a de fazer com que o nosso público de novela, predominantemente feminino, fosse atraído pelos nossos telejornais” (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho)
	
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	1) A participação da produção do telejornal começa no dia anterior, através de uma reunião de pauta, aberta a todos na redação.
	2) Se algo importante acontecer durante a exibição do telejornal, o fato deve ser levado ao Editor-Chefe, que vai decidir se entrará ou não no ar. Obs: Nesse caso, reportagens de menor importância podem ser derrubadas para que o fato novo relevante seja exibido.
	3) O produtor deve estar atento ao enfoque do noticiário de outras TVs
	
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	4) Verificar a produção dos programas anteriores é obrigação diária, pois vários temas podem ser aprofundados no telejornal seguinte. Não há limite de esgotamento a não ser aquele imposto pelo próprio assunto.
	5) O produtor deve ter sempre em mente a realização e a organização de debates e mesas-redondas, pois se constitui em uma forma democrática de discussão.
	6) O produtor deve estar atento aos artigos assinados de jornais e revistas. Os autores geralmente tem credibilidade e podem render entrevistas e reportagens para a TV.	
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	7) O produtor deve cuidar para que o contato com pessoas, empresas ou entidades acusadas durante uma entrevista seja imediato. Ouvir todos os lados da notícia é a prioridade do bom jornalismo.
	8) A utilização pela chefia de reportagem da palavra urgente faz com que qualquer coisa que esteja no ar seja interrompida para a informação. Para isso, é importante o máximo critério para afirmar que alguma intervenção é urgente.
	9) A agenda de contatos deve estar sempre atualizada.
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	10) O produtor deve estar sempre em contato com outras fontes. Notícias interessantes podem surgir de uma conversa informal, mesmo nos bastidores da TV.
	11) Em caso de mudança de pauta, deve-se ligar desmarcando a entrevista agendada com o convidado. Este é um ponto de honra, é melhor assumir com o entrevistado o cancelamento que deixá-lo esperando.
	12) A gravação das entrevistas feitas durante o programa deve ser encaminhada ao editor. O produtor deve conversar com o editor sobre o trecho considerado mais importante.
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	13) Assuntos relacionados à saúde e beleza têm grande espaço na imprensa, principalmente quando se trata de novas descobertas, novos remédios e métodos que mexem com a vaidade das pessoas.
	Obs: Há necessidade de fazer distinção entre as verdades e as que não são idôneas. Algumas clínicas se encaixam no perfil de baixa credibilidade, principalmente aquelas que cuidam de cirurgia plástica, estética, obesidade, etc. Salvo exceção, é melhor procurar especialistas nas universidades ou entidades oficiais dessas categorias.
	
	
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	14) É importante anotar o nome do entrevistado e passar para o responsável pelo gerador de caracteres com antecedência. Cuidado com os nomes estrangeiros.
	15) As vinhetas chamando reportagens ao vivo, ou início de programas, constituem o que se chama de enunciado.
	16) Não se esqueça que para locações externas, é preciso conhecer o local, verificar o sol, listar as seqüências e relacionar as tomadas de cena. 
	
	
	
	
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	17) Peça para que filmem primeiro as cenas externas e só depois as demais.
	18) Não se esqueça que o trabalho em TV é coletivo. Todos devem ser informados dos passos da produção.
	19) Não esqueça que a televisão é bidimensional, portanto, junto com a imagem vai o som. Esta avaliação é mais importante nas transmissões.
	20) A conquista da audiência exige o esforço de todos, mas não é sacrificando o conteúdo do noticiário e os limites éticos do jornalismo que a emissora adquire credibilidade.
	
	
	
	
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Fonte:
	BARBEIRO, Heródoto; LIMA, Paulo Rodolfo. Manual de telejornalismo: os segredos da notícia na TV. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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