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Circuitos Elétricos I AULA I By professora Adriane Parraga Importância do Estudo Atitudes Psicológicas Diante do Estudo INTERESSE: existe uma boa relação entre interesse e bons resultados, e entre desinteresse e fracasso. ENTUSIASMO: quando se tem interesse por Computação, ou Música, por exemplo, nos envolvemos com isso. Mas se sentimos entusiasmo, então somos envolvidos. VONTADE: é uma determinação interior, é uma capacidade de cumprirmos o que nos propusemos a realizar. Esta determinação interior nos fará resistir a condições desfavoráveis ao estudo: cansaço, sono, desânimo, diversões etc. PERSEVERANÇA: refere-se a resistir, a manter-se na luta até o fim, para atingir os resultados almejados. Significa não desistir. Auto-avalie-se: Como anda meu interesse? Por que? Tenho entusiasmo no estudo? Tenho força de vontade? Quando? Sou perseverante? Quando? Condições Objetivas de Estudo Existem também algumas condições que são chamadas de CONDIÇÕES OBJETIVAS DE ESTUDO. Uma delas é o hábito de estudar. HÁBITO: é o costume de se fazer algo de modo bem natural, sem precisar de uma ordem mental. O hábito gera dependência. Quando, por qualquer motivo, se interrompe a rotina do hábito, a pessoa experimenta a sensação incômoda de que alguma coisa está lhe faltando. BONS HÁBITOS: sublinhar cada idéia importante que você encontra no texto que está sendo estudado, fazer anotações no caderno sobre o assunto, anotar durante as aulas, fazer perguntas ao professor, pesquisar por conta própria, planejar seu dia e seu estudo, ter horários. MAUS HÁBITOS: deixar o estudo para a última hora, não tirar as dúvidas, não ter o material em ordem, matéria incompleta, não fazer os trabalhos complementares (p.ex. séries de exercício), não prestar atenção em classe. Auto-avalie-se: Quais os meus bons hábitos no estudo? Quais os meus maus hábitos no estudo? ESTUDAR é aplicar a inteligência, a memória e o espírito para aprender, visando adquirir conhecimentos teóricos e práticos. Projetos em Engenharia Etapas Necessidade Especificações de Projeto Concepção Circuito Protótipo Visão Geral Análise de Circuitos Medidas em Laboratório Circuito que atende as Especificações de Projeto Aperfeiçoamento com base na Análise Aperfeiçoamento com base nas Medidas Análise de Circuitos Baseia-se em Técnicas Matemáticas - Teoria de Circuitos Elétricos Utilizada para Prever o Comportamento de Circuitos e seus componentes Teoria de Circuitos Características Desenvolvida a partir de medidas experimentais dos fenômenos elétricos. Atribui-se sua concepção a Kirchhoff. Atualmente, pode ser vista como uma simplificação da Teoria Eletromagnética (Leis de Maxwell). É fundamentada nos conceitos de: corrente e tensão elétricas. Bipolo Dispositivo contendo 2 terminais condutores Nesta disciplina estudaremos os circuitos elétricos baseados em bipolos Corrente e Tensão Elétrica em Bipolos Corrente Elétrica Quantidade de carga elétrica deslocada por unidade de tempo i=dq/dt Unidade de medida: Ampère (A) A corrente elétrica possui um sentido A corrente que entra no bipolo é igual à que sai. Tensão Elétrica ou Diferença de Potencial Elétrico Unidade de medida: Volt (V) v positivo indica que o pólo + tem um potencial elétrico maior que o do pólo - Corrente e Tensão Elétrica Corrente e Tensão Elétrica em função do tempo Podem variar com o passar do tempo • Se não variam são ditas CONTÍNUAS • Se alteram o sinal são ditas ALTERNADAS • Se variam ciclicamente são ditas CÍCLICAS t v(t) Tensão contínua Corrente alternada Tensão cíclica t i(t) 0 v(t) t Tensão cíclica alternada t v(t) Transferência de Energia Considere a convenção para tensão e corrente mostrada na figura ao lado A carga elétrica dq deslocada pela corrente i durante um intervalo diferencial de tempo dt é dada por : dq=idt Energia transferida: dw=vdq (unidade Joule (J) ) Potência instantânea: (unidade Watt (W)) Com a convenção adotada, se p = v.i for positivo, diz-se que o bipolo recebe energia vi dt dq dq dw w dt d p Convenção Potencia Positiva – Circuito no interior da caixa recebendo ou consumindo Potencia Negativa– Circuito no interior da caixa fornecendo Exemplo Transferência de Energia: Qual a Energia transferida ao bipolo X durante o intervalo de tempo 0 a 10s dado que a potência [p(t)=v(t)i(t)] é a descrita pelo gráfico abaixo. 0 5 10 15 20 t(s) p(t) watts 0 10 20 30 40 verde em Área 10 0 )( dttpw dttdtw 10 5 5 0 10410 Joules 15010210 10 5 25 0 tttw Joules = 2,7778 ×10−4 watt-hora. Exercícios de Energia 1) Qual a quantidade de energia (kwh) para manter uma lâmpada acesa de 100w continuamente durante 1 ano? resp: 876kwh 2) Durante quanto tempo um aparelho de televisão de 205w deve ser ligado para consumir 4kw? resp: 19,5h 3) Qual o custo de utilização de um motor de 5 HP durante 5horas se a tarifa é R$1,00 por kwh? resp: 1 HP – 746w. Elementos Básicos Ideais Elemento Básico Ideal é a forma mais simples de um Bipolo Possui apenas dois terminais, pode ser descrito matematicamente em termos de tensão e/ou corrente, não pode ser subdividido em outros elementos Fontes de Tensão Fontes de Corrente Resistores Capacitores Indutores. IDEAIS Fontes de Energia Independentes Produção de eletricidade: reações químicas entre metais (pilhas níquel-cádmio), materiais piezoelétricos, bobinas girando na presença de campo magnético, atrito entre materiais não condutores (eletricidade eletrostática). (FONTES REAIS DE ENERGIA ELÉTRICA) Fonte Ideal de Tensão Independente Bipolo cuja tensão entre os terminais é invariante em relação a corrente que o atravessa v i Corrente e tensão no bipolo indicadas de acordo com a convenção passiva. Nesse caso: v = +5V Fonte Ideal de Corrente Independente Bipolo cuja corrente que o atravessa é invariante em relação a tensão entre seus terminais. v i Corrente e tensão no bipolo indicadas de acordo com a convenção passiva. Nesse caso: i = -5A Fontes de Energia Dependentes Dispositivos eletrônicos: válvulas, transistores, amplificadores, etc. (Retiram a energia que fornecem de outras fontes de energia elétrica) Fonte Ideal de Tensão Dependente Bipolo cuja tensão entre os terminais não depende da corrente que o atravessa, mas sim da tensão ou corrente em um outro bipolo. Fonte de Tensão controlada por Corrente Fonte de Tensão controlada por Tensão Fonte Ideal de Corrente Dependente Bipolo cuja corrente que o atravessa não depende da tensão entre seus terminais, mas sim da tensão ou corrente em um outro bipolo. Fonte de Corrente controlada por Corrente Fonte de Corrente controlada por Tensão Resistor Bipolo cuja função que relaciona v e i é algébrica, f(v,i)=0 e v=0 i=0 A função também pode depender de outras variáveis tais como tempo (t), intensidade luminosa () e temperatura (T) f(v,i,t,T, )=0. Esta função pode ser linear ou não linear. Resistores Lineares Bipolo em que a função f(v,i)=0 é linear e v=0 i=0 convenção passiva. O resistor linear é caracterizado por sua resistência (R - unidade Ohms ()) ou por sua condutância (G - unidade Simens (S)) Lei de Ohm v=Ri ou i=Gv Para materiais homogêneos e isotrópicos é possível definir os conceitos resistividade e condutividade . Em um cilindro deárea A e comprimento l: Laço Malha NNOOMMEE DDEEFFIINNIIÇÇÃÃOO EEXXEEMMPPLLOO Nó Ponto ao qual estão ligados dois ou mais bipolos. a Nó Essencial Ponto ao qual estão ligados três ou mais bipolos. b Caminho Seqüência de bipolos ligados entre si na qual nenhum bipolo é incluido mais de uma vez. V1-R1-R5-R6 Ramo Caminho que liga dois Nós R1 Ramo Essencial Caminho que liga dois Nós Essenciais sem passar por outro Nó Essencial. V2-R4 Laço Caminho cujo último Nó coincide com o primeiro V1-R1-R5-R6-R4-V2 Malha Laço que não inclui nenhum outro Laço V1-R1-R5-R3-R2 Nó Nó Essencial Ramo Ramo Essencial Análise de Circuitos Terminologia Exemplo a b c d e f g I1R7 R6 R5 R4 R3R2 R1 + - V2 + - V1 Leis de Kirchhoff Lei das Correntes (1ª Lei de Kirchhoff) A soma algébrica das correntes que entram em um nó é nula (Nó: Ponto de ligação entre 2 ou mais bipolos). Para um circuito com n nós, pode-se escrever n-1 equações de corrente independentes. i4 + -v4 i2 + -v2 i6 + - v6 i3 + -v3 i5 + -v5 i7 + - v7 i1 + - v1 i8 + - v8 A 0 :A Nó 21 ii B 0 :B Nó 432 iii C 0 :C Nó 653 iii D 0 :D Nó 8745 iiii E Leis de Kirchhoff Lei das Tensões (2ª Lei de Kirchhoff) A soma algébrica das tensões nos bipolos pertencentes a um laço é nula. (Laço: Qualquer percurso fechado formado por bipolos que não passe duas vezes pelo mesmo nó). Para um circuito com b bipolos e n nós, pode-se escrever b-(n-1) equações independentes de tensão. Laço 1 0 :1 Laço 75321 vvvvv Laço 2 0 :2 Laço 675 vvv Laço 3 0 :3 Laço 543 vvv Laço 4 0 :4 Laço 78 vv i4 + -v4 i2 + -v2 i6 + - v6 i3 + -v3 i5 + -v5 i7 + - v7 i1 + - v1 i8 + - v8 8 bipolos e 5 Nós 4 Equações de Laço Exercicios Aplique a Lei de K para as correntes Solução Aplique a Lei de K para as Tensões Solução Faça também o balanço de potencia ( potencia fornecida é igual a potencia recebida).
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