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Plano De Gestão Ambiental Aplico a empresa de pequeno porte

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA 
Instituto UNA de Tecnologia- UNATEC 
 
 
Adriana Pereira da Silva 
Anderson Resende dos Reis 
Ariadne de Oliveira da Silva 
Fernanda Maria de Bessa 
Marco Aurélio Lima 
Saulo Paim de Figueiredo 
Thúlio Luís Moreira Félix 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA MECÂNICA AUTOMOTIVA 
DE PEQUENO PORTE DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE/MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2014 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA 
Instituto UNA de Tecnologia- UNATEC 
 
 
Anderson Resende dos Reis 
Adriana Pereira da Silva 
Ariadne de Oliveira da Silva 
Fernanda Maria de Bessa 
Marco Aurélio Lima 
Saulo Paim de Figueiredo 
Thúlio Luís Moreira Félix 
 
 
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA MECÂNICA AUTOMOTIVA 
DE PEQUENO PORTE DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE/MG 
 
 
Trabalho Interdisciplinar apresentado 
como requisito de avaliação do curso de 
Graduação Tecnológica em Gestão 
Ambiental do Centro Universitário UNA 
para a obtenção de certificado de 
conclusão do 4º módulo. 
 
 
 
 
Professor orientador: Theles de Oliveira 
Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2014
 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho foi realizado através de pesquisas e visitas técnicas e visou 
a elaboração do plano de Gestão Ambiental para empresas de pequeno porte, 
especificamente o empreendimento automotivo, “Decar Retífica”, situado na região 
do Barreiro, Belo Horizonte - MG. Além da elaboração do plano de gestão ambiental, 
o trabalho também teve como objetivo identificar os níveis de potencialidade 
poluidora do empreendimento por meio de suas atividades e seus produtos 
contaminantes, verificando se o empreendimento é passível ou não da licença 
ambiental. Tendo em vista que o processo de licenciamento ambiental tem como 
finalidade prevenir, controlar ou mitigar os impactos ocasionados aos solos, águas, e 
ar pelas empresas, o mesmo é de grande importância, pois contribui não só com a 
preservação do meio ambiente, mas também com a imagem das empresas uma vez 
que ao implantarem o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), demonstram a 
preocupação e a responsabilidade (sócio) ambiental e proporciona realização das 
atividades de maneira sustentável. Desta forma, o projeto proposto tem por objetivo 
trazer conhecimentos técnicos e legais, principalmente na área de gestão e 
licenciamento ambiental, tendo em vista que parte da degradação, originam-se pela 
falta de estudos e diagnóstico ambiental e a falta de regularização ambiental. 
 
 
 
 
Palavras-Chave: Gestão Ambiental. Licenciamento ambiental. Sistema de Gestão 
Ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
AAF - Autorização Ambiental de Funcionamento 
ABRAMAC - Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
AIA – Avaliação de Impacto Ambiental 
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente 
COPAM – Conselho de Política Ambiental 
DN – Deliberação Normativa 
EIA – Estudo de impacto ambiental 
INEA - Instituto Estadual do Ambiente 
L.I – Licença de Instalação 
L.O – Licença de Operação 
L.P – Licença Prévia 
MIA – Matriz de impactos ambientais 
PBH – Prefeitura Municipal de Belo Horizonte 
RFB – Receita Federal do Brasil 
RIMA – Relatório de Impacto Ambiental 
RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte 
SEMAD – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 
SGA – Sistema de Gestão Ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 5 
1.1. Justificativa....................................................................................................... 7 
1.2. Problema de pesquisa...................................................................................... 8 
1.3. Objetivos........................................................................................................... 8 
1.3.1. Objetivo Geral................................................................................................ 8 
1.3.2. Objetivo Específico........................................................................................ 8 
1.4. Interdisciplinaridade.......................................................................................... 9 
1.5. Referencial Teórico........................................................................................... 10 
2. METODOLOGIA.................................................................................................. 18 
2.1. Processos gerais e destinação final dos resíduos............................................ 19 
2.2. Monitoramento ambiental e controle da poluição............................................. 19 
2.4. Licenciamento ambiental.................................................................................. 24 
2.5. Política ambiental ............................................................................................ 25 
2.6. Sistema de Gestão Ambiental.......................................................................... 25 
3. RESULTADO....................................................................................................... 27 
4. CONCLUSÃO...................................................................................................... 29 
 
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 30 
ANEXOS.................................................................................................................. 33 
Anexo 1 - Matriz de Aspecto e Impactos................................................................ 33 
Anexo 2 - Planilha de Aspectos, Impactos e Programas Ambientais...................... 35 
Anexo 3 - Tabela Descritiva dos Riscos.................................................................. 41 
Anexo 4 - Mapa de Área de Risco – Oficina Mecânica “Decar Retifica"................. 42 
Anexo 5 - Fluxograma dos Processos da Mecânica Automotiva............................ 43 
Anexo 6 - Modelo Caixa Separadora Oficina Mecânica Automotiva....................... 44 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Atualmente, a sociedade, as empresas e os demais estabelecimentos atuam 
de forma direta ou indiretamente no meio ambiente. Diante disso, a preocupação 
com a preservação ambiental e os problemas que possam ser ocasionados pela 
falta da responsabilidade e conduta socioambiental, estão cada vez mais 
incorporadas aos processos produtivos. 
São diversas as atividades poluidoras e contaminantes, que contribuem com 
a degradação ambiental comprometendo não só o meio químico, mas também o 
meio físico e biológico, como também a salubridade e a sadia qualidade de vida da 
população. 
Empresários e investidores defendem que para a mitigação da degradação 
ambiental, seria necessário à conscientização e sensibilização da população e a 
aplicabilidade do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), principalmente nos 
empreendimentos dos quais os maiores impactos ao meio ambiente são gerados 
através das atividades executadas. 
Com a internalização deste sistema, foi proporcionados benefícios tanto para o 
empreendedor, quanto ao meio ambiente, pois as novas mudanças e metodologias 
em seu processo produtivo reduzem a extração e utilização de recursos naturais, 
obtendo maior aproveitamento do mesmo aumentando assim a produtividade 
empresarial/industrial através de reciclagens e reuso interno. Porém, para que essas 
atividades sejam instaladas e as conseguintes entrem em operação, alguns 
requisitos e condicionantes precisam ser cumpridosdentro dos prazos estipulados e 
em conformidade às exigências da legislação ambiental. 
Tendo em vista a necessidade de controlar esses impactos, em 1981 foi criada a 
Política Nacional do Meio Ambiente, (Lei 6.938) e em 1988 a Constituição Federal 
(Art. 225) destacando sobre a importância de um meio ambiente ecologicamente 
equilibrado e o direito a sadia qualidade de vida. 
As leis, instrumentos e ferramentas normativas foram elaboradas com o 
objetivo de limitar as ações antrópicas ao meio ambiente, bem como controlar e 
monitorar as atividades de natureza ofensiva á biota. Neste contexto uma das 
ferramentas mais utilizadas hoje é o processo de licenciamento ambiental que é 
aplicado nos empreendimentos e/ou atividades que podem causar qualquer tipo de 
dano significativo ao ecossistema. 
6 
 
 
Em âmbito municipal, mais precisamente no município de Belo Horizonte, em 
2012 entrou em vigor a Deliberação Normativa- DN Nº 74, estabelecendo critérios 
para classificação, segundo o porte e o potencial poluidor, de empreendimentos 
industriais passíveis de licenciamento ambiental. 
Em alguns casos esta licença não se aplica devido às baixas potencialidades 
poluidoras e impactos que são causados ao meio ambiente pelas atividades dos 
empreendimentos. Entretanto a maioria se torna passível da Autorização Ambiental 
de Funcionamento (AAF) conforme descreve a Deliberação Normativa Copam – DN 
Nº 74/2004. 
Diante do exposto, o projeto apresentado tem por objetivo verificar se as 
atividades executadas na mecânica automotiva, são passíveis ou não de licença 
ambiental, se possui grande ou pequeno potencial poluidor, quais os contaminantes 
existentes, além de elaborar uma Matriz de aspecto e impacto ambiental 
(MAI),correlacionando com os métodos utilizados no processo de mitigação destes 
impactos através da implementação de um plano e/ou programa de gestão 
ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
1.1 Justificativa 
 
Sabe-se que atualmente devido ao grande crescimento populacional, industrial e 
empresarial, os impactos ambientais se intensificaram, ocasionando diversos 
problemas, dentre eles o desequilíbrio ecológico. 
Diante dessa problemática observa-se que diversas empresas e 
empreendimentos têm-se preocupado mais com a preservação ambiental e a 
implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) local, sejam eles realizados de 
forma interna ou externa. 
A internalização deste sistema proporciona melhorias consideráveis para o meio 
ambiente e para a própria empresa. Sendo este um dos instrumentos de 
monitoramento e controle da poluição, assim como o processo de licenciamento 
ambiental. 
O licenciamento ambiental tem sua importância no caráter preventivo que 
contribui no controle das atividades que são efetiva ou potencialmente poluidoras ao 
meio ambiente, e que podem interferir nas condições naturais e climáticas do 
ecossistema. 
Partindo desse pressuposto, considera-se a necessidade das empresas 
implementarem o SGA, para assim, serem licenciadas (se passíveis) pelas esferas 
competentes (Federal, Estadual e Municipal), a fim de garantir a ascensão da 
melhoria contínua em qualquer domínio, seja na área ambiental e/ou socioambiental. 
O empreendimento apresentado embora não necessite de licença ambiental, 
necessita de alvará de localização e funcionamento, junto a órgãos responsáveis, na 
esfera municipal. Diante do exposto, propõem-se um atendimento específico para 
gerenciamento ambiental deste setor, com fácil aplicação e com custos 
relativamente baixos, sendo assim exequível para que o empreendedor o implante. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
1.2 Problema de pesquisa 
 
 Qual a importância da implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) 
em oficinas mecânicas de pequeno porte não passíveis de licenciamento 
ambiental? 
 
1.3 Objetivos 
 
1.3.1 Objetivo Geral 
 
 Elaborar um plano de gestão ambiental, destinadas às atividades automotivas 
para um empreendimento de pequeno porte. 
 
1.3.2 Objetivos Específicos 
 
 Identificar o potencial poluidor e verificar se é passível ou não de licenciamento 
ambiental. 
 Elaborar uma matriz de Aspectos e Impactos ambientais da empresa. 
 Identificar e descrever os possíveis tipos de contaminantes existentes na 
mecânica automotiva, propondo ações corretivas e preventivas, com o objetivo 
de mitigar os impactos ambientais. 
 Identificar as formas de armazenamento e destinação dos produtos e 
contaminantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
1.4 Interdisciplinaridade 
 
A interdisciplinaridade vem como uma ferramenta para a elaboração do 
projeto aplicado proposto, objetivando interagir as disciplinas deste módulo, para a 
elaboração de um plano de gestão ambiental em uma mecânica automotiva, 
relacionando com a internalização do SGA. 
Na disciplina de Licenciamento Ambiental serão observados com base na lei 
os estudos ambientais aplicáveis e a elaboração do processo de licenciamento 
ambiental, correlacionando com a disciplina de certificação e auditoria 
socioambiental, para a qual os impactos causados pelo empreendimento serão 
identificados e classificados e definidos objetivos e metas que devem ser alcançados 
para minimizar os impactos de acordo com a norma da ABNT NBR ISO 14001 e com 
a Matriz Aspectos x Impactos (sócio) ambientais elaborada para a empresa. 
Com este recurso será possível identificar os tipos de monitoramento e 
controles ambientais aplicáveis às operações da empresa verificando a viabilidade 
desses fatores para implantação na empresa e, auxiliando na identificação das 
áreas impactadas e degradadas com o respectivo plano de mitigação e/ou 
recuperação a ser trabalhado junto ao processo de licenciamento ambiental em 
consonância com a matriz de aspecto x impacto proposta para o empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
1.5 REFERENCIALTEÓRICO 
 
O licenciamento ambiental obedece a conceitos legais definidos por normas 
administrativas estabelecidas objetivamente pela união, estado e município com 
finalidade de integrar políticas públicas a empreendimentos com potencialidade 
causadora de dano ambiental (MILARÉ, 2009). 
O conceito legal está cunhado pelo inciso I do art. 1º da Resolução nº237, de 19 de 
setembro de 1997, do CONAMA, 
 
Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o 
órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, 
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades 
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, 
possam causar degradação ambiental, considerando as disposições 
legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso 
(CONAMA Nº 237/97 pág. 01). 
 
 O licenciamento ambiental tem por objetivo efetuar o controle das atividades 
que são efetivas e/ou potencialmente poluidoras ao meio ambiente, proporcionando 
medidas de prevenção e mitigação de impactos ambientais, com o intuito de 
defender o equilíbrio ecológico e a qualidade de vida assegurada pela Carta Magna 
(FARIAS 2011). 
Milaré (2009) afirma que o licenciamento ambiental é um ato uno e marcado 
pelo caráter complexo, sendo procedidos de estudos como o EIA/RIMA sempre que 
comprovada a significância do impacto ambiental. Vale salientar que as exigências 
também estão relacionadas com as diferentes atividades dos empreendimentos ou 
projetos apresentados aos órgãos ambientais competentes, em que o processo de 
avaliação de impacto ambiental(AIA) é vinculado pela legislação, fomentando desta 
forma três licenças fundamentais para seu pleno funcionamento e cumprimento das 
etapas de sua existência (ROSA; FRACETO e MOSCHINI, 2012). 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
A) Licença Prévia: Ato pelo qual o administrador aprova a localização e a 
concepção do empreendimento ou atividade, atestando sua viabilidade 
ambiental estabelecendo requisitos básicos e condicionantes a serem 
atendidos nos próximos passos de sua implementação; 
B) Licença de Instalação: Expresso consentimento para o inicio da 
implementação do empreendimento ou atividade, de acordo com as 
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, 
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes; 
C) Licença de Operação: Manifesta concordância com a operação da atividade 
ou empreendimento, após76y a verificação do efetivo cumprimento do que 
consta nas licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e 
condicionantes então determinadas (CONAMA Nº 237/97 pág. 03). 
 
Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - 
SEMAD (2014) estão dispensados de licença ambiental empreendimentos ou 
atividades que não são causadoras de impactos significativos ao meio ambiente. 
Porém, o mesmo deve-se requerer obrigatoriamente a Autorização Ambiental de 
Funcionamento (AAF), um processo mais simples de regularização que pode ser 
realizado pelo órgão municipal local, através dos poderes adquiridos pela Lei 
Complementar nº 140/2011. 
Considerando que o Licenciamento ambiental é uma maneira de prevenir a 
degradação e a poluição do meio ambiente, no município de Belo Horizonte, sua 
efetivação se baseia na DN Nº 74/2012, que descreve sobre a as atividades e 
empreendimentos que afetam o meio ambiente por meio de suas potencialidades 
poluidoras, caracterizando quais atividades são dispensadas da licença e quais são 
passíveis da mesma. 
Seiffert (2011), afirma que o surgimento de novas normas e a procura por 
parte das empresas de uma imagem mais ambientalmente correta, tem sido 
induzido por uma mudança de hábitos de consumo, proporcionado pelo crescimento 
da preocupação ambiental. 
Conforme Dias (2006), “A implantação da norma ISO 14000 possibilita a 
padronização de procedimentos de avaliação e sistematização de processos 
ambientalmente corretos no âmbito interno das empresas”. 
As empresas têm sido uma das maiores responsáveis pela degradação do 
meio ambiente. Por esta razão, começaram a serem cobradas, no sentido de 
recuperar os danos por elas causados (SANTOS; SCHENINI; OLIVEIRA 2001). 
A busca na preservação do meio ambiente traz consigo um diferencial de 
competitividade, aumentando o número de empresas que internalizam o Sistema de 
Gestão Ambiental (SGA). Esses sistemas de gerenciamento ambiental precisam ser 
12 
 
 
monitorados e avaliados no sentido de verificar se os objetivos pré-estabelecidos 
estão sendo cumpridos. Para tal, começa a ser implantada a chamada auditoria 
ambiental, uma ferramenta que contribui com o controle e eficácia do sistema e 
consequentemente melhores resultados (VIEIRA, 2011). 
Valle (2002), afirma que a certificação e auditoria é um instrumento de gestão 
que propicia uma avaliação sistemática periódica documentada e objetiva. Desta 
forma, tem como objeto fiscalizar e limitar os impactos de suas atividades que incide 
sobre o meio ambiente. 
Como ferramenta de minimização de impactos pode-se elaborar uma matriz 
de aspecto e impacto ambiental, identificando os danos e medidas de mitigação dos 
mesmos (PIMPÃO, 2011). 
Para Oliveira e Moura (2009), a elaboração da MAI pode ser caracterizada 
pela Metodologia Espontânea (Ad Hoc), ou seja, é a forma mais simples e objetiva 
de avaliação, adequadas para casos dos quais existem escassez de dados. Os 
Impactos caracterizados por esta metodologia geralmente são aplicados pelo 
método de brainstorming, classificando os graus de impacto da seguinte forma: 
Alta Gravidade – Somatório resultante = 7 a 9 - Impacto Ambiental Significativo: 
Obrigatoriamente estes impactos devem ser minimizados com Programas 
Ambientais e/ou monitoramentos. 
Média Gravidade – Somatório resultante = 4 a 6 - Impacto Ambiental Moderado: 
Prever medidas de controle ambiental, podendo possivelmente ser incluídos nos 
Programas Ambientais. 
Baixa Gravidade – Somatório resultante = 1 a 3 - Impacto Ambiental Desprezível: 
Apresentar medidas de melhoria. 
 
Neste sentindo, após a identificação destes impactos, o monitoramento e 
controle da poluição ambiental podem ser realizados de maneira mais eficaz, 
correlacionando com a natureza e atividade do empreendimento. Se a poluição é 
através de emissão de gases atmosféricos, se através de efluentes lançados nos 
recursos hídricos e solos, se é através de resíduos sólidos, cada um obterá um tipo 
de processo e tratamento específico proporcionando eficiência na finalização do 
processo (PEARSON, 2011). 
13 
 
 
Como exemplo, pode-se citar os empreendimentos automotivos que são 
atividades desenvolvidas por oficinas mecânicas e que estão relacionados à 
reparação de veículos automotores, gerando diferentes tipos de resíduos sólidos e 
efluentes que precisam de tratamento adequado para que seu descarte (INEA, 
2013). 
 As principais atividades como: troca de óleo lubrificante, fluidos de 
arrefecimento e hidráulicos, troca e limpeza de peças, retífica de motores, injeção 
eletrônica, suspensão, freios, regulagem de motor, alinhamento e balanceamento, 
entre outras desenvolvidas por oficinas mecânicas, geram grande quantidade de 
resíduos sólidos e líquidos. Entre os principais resíduos encontram-se as peças 
usadas, pneus, latarias, flanela, estopas sujas, papelão e embalagens de peças e de 
óleos lubrificantes (NUNES; BARBOSA, 2012). 
Os resíduos sólidos são classificados, segundo a NBR-10.004 da ABNT, de 
acordo com características de periculosidade apresentada, sendo Classe I 
(perigosos) ou Classe II (não-perigosos) sendo classe II A – Inertes e Classe II B - 
Não inertes. Dessa forma, o tratamento, armazenamento, transporte e destinação 
final dos mesmos devem seguir diretrizes normativas para controle e prevenção de 
possíveis impactos ambientais. 
Segundo a classificação da NBR 10.004 são determinados resíduos nos 
estados sólidos e semi-sólidos, resultantes das atividades industriais, domésticas, 
hospitalares, comerciais, agrícolas, de serviços e de varrição. Também são 
classificados os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles 
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição. 
Nesta linha de pensamento, são determinados resíduos líquidos cujas 
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos e 
corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis 
para a melhor tecnologia disponível. 
Ainda conforme a NBR 10004, os resíduos classe I – Perigosos - são todos os 
resíduos que possuem propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, as 
quais podem causar riscos à saúde pública e/ou riscos ou danos ao meio ambiente, 
quando gerenciados de forma inadequada. Para que um resíduo seja apontado e 
considerado perigoso, deve estar contido nos anexos A ou B da NBR 10004 ou 
apresentar uma ou mais das seguintes características, (inflamabilidade, 
14 
 
 
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade), como por exemplo, o óleo, 
estopas contaminadas com o óleo. 
Os resíduos classe II – Não Perigosos - são divididos em inertes e não 
inertes, sendo considerados resíduos classe II-A(Não Inertes), os resíduos que 
apresentam propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou 
solubilidade em água e não se enquadram na classificação acima, como por 
exemplo o papelão e papel, Classe - I Perigosos e nem na classe II-B (Inertes), 
(NBR 10004). 
Já os resíduos classe II-B (Inertes), são todos os resíduos que quando 
amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e 
submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à 
temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus 
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade 
de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, como por exemplo 
peças metálicas. 
A separação na fonte é uma estratégia fundamental para garantir a 
reciclagem de resíduos. A contaminação de qualquer resíduo com óleo 
lubrificante automotivo usado pode inviabilizar técnica ou financeiramente o 
gerenciamento. A segregação contribui para um menor volume de resíduos 
perigosos a ser tratado ou disposto em Aterros de Resíduos Perigosos. 
Após a separação na fonte, os resíduos devem ser adequadamente 
armazenados, aguardando o encaminhamento ao tratamento ou a 
disposição final. (ABRAMAC, 2008 pág. 39). 
A separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a 
racionalização de recursos despendidos e facilita a reciclagem (MAROUN, 2006). 
Conforme Cunha e Filho (2002), a primeira etapa do processo de remoção dos 
resíduos sólidos corresponde à atividade de acondicionamento do lixo. Podem ser 
utilizados diversos tipos de vasilhames, como: vasilhas domiciliares, tambores, 
sacos plásticos, sacos de papel, contêineres comuns, contêineres basculantes, entre 
outros. 
Para facilitar o processo de separação dos resíduos a Resolução CONAMA 
N°275/01 (1999), estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, 
a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas 
campanhas informativas para a coleta seletiva: 
 
 
15 
 
 
 AZUL: papel/papelão. 
 VERMELHO: plástico. 
 VERDE: vidro. 
 AMARELO: metal. 
 PRETO: madeira. 
 LARANJA: resíduos perigosos. 
 BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde. 
 ROXO: resíduos radioativos. 
 MARROM: resíduos orgânicos. 
 CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não 
passível de separação. 
A operação de coleta engloba desde a partida do veículo de sua garagem, 
compreendendo todo o percurso gasto na viagem para remoção dos resíduos dos 
locais onde foram acondicionados aos locais de descarga até o retorno ao ponto de 
partida (CUNHA, FILHO, 2002). 
Neste sentido, se os descartes dos resíduos são realizados de maneiras 
inadequadas, consequentemente diversos recursos naturais serão degradados, 
principalmente os solos, objetivando a insalubridade, sendo necessário adotar 
medidas remediadoras para recuperá-lo e/ou restaurá-lo (ALBERTE, CARNEIRO, 
KAN, 2005). 
Em um contexto de um mundo industrializado, antigamente não se preocupava 
significativamente com o conceito de “Áreas Contaminadas”. Através da 
conscientização que se deu no final da década de 70 e início da década de 80, após 
vários eventos que aconteceram em diversos países, ocorreu uma maior atenção a 
este assunto. Desta forma, deixava-se de lado a percepção de que o solo era um 
receptor limitado de substâncias nocivas descartáveis e que tinha o potencial de 
autodepuração dos mesmos (CETEBS/GTZ, 2001). 
 Desde então, o gerenciamento de áreas degradadas, trata-se de um 
mecanismo que tem por objetivo analisar, identificar e investigar a área como um 
todo. Através destes processos e por meio de relatórios pode-se vir a averiguar onde 
se encontra a fonte poluidora e/ou a presença de poluentes que ocasionam riscos a 
este meio (ARAÚJO, 2010). 
16 
 
 
Uma área contaminada pode ser definida como uma região, local ou terreno 
onde há comprovadamente poluição ou contaminação causada pela introdução de 
quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados, 
armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidental ou até mesmo 
natural (CETESB/ GTZ, 2001). 
A recuperação de áreas impactadas, acima de tudo, encontra respaldo na 
Constituição Federal de 1988 em seu artigo Nº 225 onde se afirma que: “Todos têm 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e 
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o 
dever de defendê-lo e preserva- ló para ás presentes e futuras gerações” (BRASIL, 
1988). 
No Estado de Minas Gerais há uma Deliberação Normativa Conjunta do 
COPAM/CERH (Conselho Estadual de Política Ambiental/Conselho Estadual de 
Recursos Hídricos) nº 02 de 08 de setembro de 2010 que institui Programa Estadual 
de Gestão de Áreas Contaminadas, que estabelece as diretrizes e procedimentos 
para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento ambiental de áreas 
contaminadas por substâncias químicas (SEMAD, 2013). 
 Portanto, é um dever do empreendedor ter total conhecimento da legislação 
que o compete, tão quanto das suas atividades desenvolvidas e a forma como ela 
poderá ocasionar diretamente e/ou indiretamente um impacto. Sendo assim, poderá 
definir formas de intervenções mais adequadas, visando minimizar os danos e os 
riscos aos bens a proteger, gerados pela existência destas áreas (CONAMA, 2009). 
A base para o gerenciamento das áreas contaminadas se estabelece em dois 
processos: identificação e recuperação. A identificação das áreas contaminadas tem 
como objetivo principal sua localização que envolve quatro etapas: a definição da 
área de influência; a identificação de áreas potencialmente contaminadas; a 
avaliação preliminar, e a investigação confirmatória (CETESB/ GTZ, 2001). 
A etapa de investigação confirmatória, que encerra o processo de 
identificação de áreas contaminadas, tem como objetivo principal confirmar ou não a 
existência de contaminação nas áreas suspeitas, identificadas na etapa de avaliação 
preliminar. O processo de confirmação se baseia na amostragem do solo e/ou água 
subterrânea, elaborada de acordo com os resultados obtidos na avaliação 
preliminar. Posteriormente, é realizada a interpretação dos resultados das análises 
indicadas nas amostras coletadas pela comparação dos valores de concentração 
17 
 
 
obtidos com os valores de concentração estabelecidos em listas de padrões, 
definidas pelo órgão responsável pelo gerenciamento de áreas contaminadas 
(CETESB/ GTZ, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
2 METODOLOGIA 
 
A presente pesquisa apresentou como proposta, estudar uma empresa de 
pequeno porte, identificando seus possíveis impactos ao meio ambiente, com a 
finalidade de promover o plano de gestão ambiental. 
O primeiro passo foi escolher em qual empreendimento o projeto se embasaria e 
quais seriam as atividades exercidas pelo mesmo. Após várias discussões e 
reuniões, o objeto de estudo escolhido para o trabalho em questão, foi um 
empreendimento automotivo, denominado como “DECAR RETIFICA”, situado na 
Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH/Barreiro – MG, que possui como 
atividade principal: “Recondicionamento e recuperação de motores para veículos 
automotores” e atividade secundária: “Serviços de manutenção e reparação 
mecânica de veículos automotores” (RFB, 2014), onde atua desde 27 de abril de 
2011, no seguinte endereço: Rua Faisão, nº 55 - Bairro: Flávio Marques Lisboa/BH-
MG (figura 2.1). 
Figura2.1 – Localização do empreendimento 
 
 Fonte: Adaptado do Google Earth. 
 
Os métodos utilizados para o desenvolvimento deste estudo basearam-se nas 
pesquisas realizadas em livros e artigos científicos, conversas diretas com o 
responsável pelo empreendimento e consultas nas leis e normas regulamentadas 
pelo município, norteando e assegurando os resultados do projeto. 
19 
 
 
 A primeira visita técnica feita á oficina automotiva, foi realizada no dia 24 de 
setembro de 2014, na qual foram analisadas cada etapa do processo, constatando 
os dados coletados e registrando através de fotos, para que as informações 
fornecidas tivesse caráter probatório, colaborando com o que será apresentado no 
decorrer do projeto. 
 Posteriormente, outra visita foi realizada no dia 08 de outubro de 2014, em 
busca de novas informações para a elaboração de um fluxograma (anexo 05) 
contendo todos os processos da retificação de um motor. 
Desta forma, foi feito um levantamento de informações, nos quais 
proporcionaram o progresso e aplicação no trabalho em questão, podendo assim ser 
elaborado o projeto de gestão ambiental do empreendimento automotivo. 
Com o objetivo de fornecer mais clareza e entendimento sobre os procedimentos 
para aplicação do SGA, ao final deste trabalho será elaborada uma matriz de 
aspecto e impacto (sócio) ambientais da empresa de pequeno porte e um book de 
licenciamento ambiental do respectivo empreendimento. 
Portanto, o presente trabalho caracteriza-se em um perfil investigativo, tendo em 
vista que o seu conteúdo se sustentará com base nas legislações e atividades 
relacionadas á competência ambiental. 
 
2.1 Processos gerais e destinação final dos resíduos 
 
A oficina mecânica possui seus resíduos gerados nos mais diversos processos, 
de maneira que devem ser gerenciados de forma correta com a finalidade de evitar 
possíveis contaminações ao solo, água e ar. Além do objetivo de mitigar a produção 
desses, se faz necessário uma correta manipulação, armazenamento, coleta, 
tratamento, transporte e destino final adequado, garantindo o equilíbrio e a 
preservação ambiental. 
 Durante os processos são gerados resíduos, e os mesmos são identificados 
por meio do fluxograma (anexo 05), sendo classificados de acordo com o seguinte 
quadro 2.1: 
 
 
 
 
20 
 
 
Quadro 2.1 – Resíduos do Processo de Retificação de Motores da Oficina Mecânica 
Resíduos 
Químicos Óleo, querosene, soda cáustica. 
Físicos Sucatas 
Biológicos Efluentes 
 
Neste empreendimento automotivo, o descarte de óleos lubrificantes é feito 
através do acondicionamento (disposição) de tambor. Em relação ao hidróxido de 
sódio (soda cáustica), acontece a reciclagem do reagente, na qual é reaproveitada 
várias vezes, sendo adicionada mais hidróxido de sódio no processo, e descartado 
em outro tambor após o seu uso constante. Com a finalização desta etapa, a 
empresa autorizada denominada “Óleo Usado” recolhe o óleo e o hidróxido de sódio 
para o reaproveitamento, validando este processo através de um certificado, que é 
entregue ao proprietário, comprovando a destinação correta do resíduo. Como esta 
coleta é realizada mensalmente, até a presente data, não foi possível anexar o 
certificado, pois a mesma ainda não foi realizada. 
Para o descarte das sucatas é feita uma doação para o depósito de ferro 
velho, no qual também é reciclado. Porém o proprietário do empreendimento não 
leva em consideração os valores perdidos neste processo, pois poderia otimizar a 
sua lucratividade através da venda destes materiais. 
Exemplo: Para a retificação do motor, perde-se aproximadamente 5 a 6 quilos de 
sucata. No mercado o valor do quilo é de 0,56 centavos. Sendo assim, somente 
neste processo o empreendedor perdeu R$ 3,36 (três reais e trinta e seis centavos), 
em um motor retificado. 
Estima-se que se durante um mês, 40 motores forem retificados o mesmo 
perderá R$ 134,40 (cento e trinta e quatro reais e quarenta centavos), o que poderia 
ser utilizado para o pagamento de uma conta de água ou de luz. 
 
2.2 Monitoramento ambiental e controle da poluição 
 
Para facilitar o processo de separação dos resíduos (quadro 2.1), pode-se 
estabelecer um “código de cores” para os seus diferentes tipos, por meio da 
implantação de coletores (tambores – figura 2.1), para a coleta seletiva. Salienta-se 
que as separações valem também para as atividades de escritório, como utilização 
21 
 
de papéis, canetas e outros materiais de auxílio nas atividades administrativas do 
empreendimento. 
Desta forma, pode-se seguir a seguinte padronização das cores (quadro 2.2): 
 
Quadro 2.2 – Padrões para coleta seletiva 
AZUL Papel/papelão; 
VERMELHO Plástico; 
VERDE Vidro; 
AMARELO Metal; 
LARANJA Resíduos perigosos; 
MARROM Resíduos orgânicos; 
CINZA 
Resíduo geral não reciclável ou 
misturado, ou contaminado não passível 
de separação. 
BRANCO Alumínio 
 
 
Figura 2.1 – Padrões para coleta seletiva 
 
 
As principais intervenções antrópicas que propiciaram impactos ambientais 
significantes na área de influência do empreendimento são: emissões atmosféricas, 
consumo ou desperdício de energia elétrica, depósito de materiais excedentes 
(peças) e emissões de Ruídos. 
Portanto, são estes serviços, os principais balizadores da avaliação de 
aspectos e impactos ambientais, os quais serão descritos abaixo (quadro 2.3) e 
detalhados na matriz de aspecto e impacto ambiental (anexo 01) ao final deste 
trabalho. 
22 
 
 
 Quadro 2.3 – Principais aspectos e impactos ambientais gerados pela oficina mecânica 
Aspectos Impactos Programas e medidas ambientais Legislação aplicável 
Emissões atmosféricas 
(poeira e/ou vapores 
tóxicos, e gases 
tóxicos) 
Alteração da qualidade do ar 
pelo excesso de partículas 
emitidas na atmosfera e 
gases da queima de 
combustíveis 
Programa de Controle 
de Emissões 
Atmosféricas 
(Ex: Implantação de 
filtros) 
Lei Municipal 4.253 de 4 
de dezembro de 1985. 
Decreto Municipal Nº 
5.893, de 16 de março 
de 1988 - Cap. IV. 
Emissão de ruído Poluição sonora / Risco a saúde humana 
Programa de Controle 
de Ruídos 
(Ex: Protetores 
auriculares e aplicação 
das normas vigentes) 
Lei Municipal 4.253 de 4 
de dezembro de 1985. 
Decreto Municipal Nº 
5.893, de 16 de março 
de 1988 - Cap. III 
(Alterado pelo decreto 
Municipal 9.139/97). 
Depósito de materiais 
e excedentes (peças) 
Risco de carreamento e 
assoreamento de cursos 
d'água devido a fatores 
externos (chuva, vento). 
Programa de Gestão de 
Recursos Hídricos 
(Ex: Descarte correto 
dos materiais, 
separação por coleta 
seletiva ou reciclagem) 
Lei Municipal 4.253 de 4 
de dezembro de 1985. 
Decreto Municipal Nº 
5.893, de 16 de março 
de 1988 - Cap. V. 
 
Consumo ou 
desperdício de energia 
elétrica 
Impactos ao meio físico e 
biótico provenientes da 
produção de energia e 
consumo de recursos não-
renováveis. 
Programa de Educação 
Ambiental 
(Ex: Conscientização e 
a troca de lâmpadas 
incandescentes por 
florescentes) 
 Lei Federal nº 9.795, de 
27 de abril de 1999. 
 
 
Conforme a legislação vigente no município de Belo Horizonte (Lei nº 6.819 
art.º 1), pode-se afirmar que para a instalação de uma oficina mecânica, é 
necessária a implantação de uma caixa de separação de água e óleo. Segundo a 
COPASA (2014), para a implantação dessas caixas separadoras, é disponibilizado 
um projeto padrão (anexo 06), para a construção em empreendimentos que se 
fazem necessária à utilização das mesmas.Para melhor esclarecimento o Instituto Estadual do Ambiente - INEA (2014) 
descreve todos os passos para a construção do sistema separador de óleo de uma 
oficina mecânica. 
 
23 
 
 
Caixa retentora de areia - a caixa de areia gradeada serve para a retenção do 
material mais pesado e grosseiro arrastado pela água na lavagem de veículos e das 
instalações. A lama retida e acumulada nas caixas de areia deverá ser removida 
quando o volume de sólidos atingirem metade da profundidade da caixa, devendo 
ser armazenada adequadamente para destino final apropriado em aterro sanitário. 
Caixa separadora de óleo - a caixa separadora de óleo tem a função de separar os 
óleos e graxas do restante do despejo. Os óleos e graxas tendem a flutuar na caixa 
e através de uma tubulação. 
Para definição do tamanho das caixas, deverá ser estimado o consumo de 
água nas atividades envolvidas. As caixas separadoras devem sofrer limpezas 
periódicas para remoção de borras que normalmente depositam-se no fundo, 
comprometendo a eficiência da separação de água e óleo. 
Toda vez que a camada uniforme de óleo for removida, deve-se verificar o 
nível da borra depositada no fundo da caixa através da imersão de uma vareta 
comprida. 
Caixa coletora de óleo - a caixa coletora de óleo serve para receber o óleo que 
vem da caixa separadora. É um depósito que deve ser esvaziado periodicamente. O 
óleo deve ser então, encaminhado para a reciclagem. E assim pode-se fazer o 
descarte da sua água para o esgoto. 
Neste processo, pode-se reaproveitar esta água para ouso sanitário, 
realocando esta água em um tambor acima do nível do banheiro e sob o efeito de 
gravidade, utilizando para a descarga. 
Para a oficina que já possui as devidas instalações (figura 2.2), cabe à 
mesma operacionalizar o monitoramento contínuo, para que não venha ocorrer algo 
tipo de contaminação ou impacto ao meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 Figura 2.2 – Caixas de separação de água e óleo da oficina 
 
 
 
2.4 Licenciamento ambiental 
Conforme a DN-74/2012, esta oficina mecânica não é passível de 
licenciamento ambiental, pois, não se enquadra dentro dos padrões estabelecidos 
pela norma como apresentados pelos (quadros 2.4 e 2.5). 
 
Quadro 2.4 - Classificação do porte dos empreendimentos industriais 
 Área utilizada (m²) 
 <1200 1200<área<3600 
 
3.600 a 
6000 
 
Número de 
funcionários 
<30 P M M 
 30 a 70 M M M 
 < 70 M G G 
 Fonte: PBH – Deliberação Normativa Nº74/2012 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Quadro 2.5 - Classificação do porte da oficina mecânica 
OFICINA DECAR RETÍFICA 
Número de funcionários 03 
Área utilizada 105 m². 
 
Pode-se afirmar que este empreendimento classifica-se em pequeno porte, 
com o número de funcionários inferior a 30 e área menor que 1200m², por esta 
razão não será enquadrado como de repercussão ambiental significativa, portanto 
não se faz necessário o licenciamento ambiental. 
Porém, é obrigatória a petição do alvará de localização para o seu 
funcionamento. 
 
2.5 Política ambiental 
 
Embora o empreendimento não seja passível de licenciamento ambiental é de 
extrema importância que exista uma política ambiental internalizada e o 
conhecimento das leis que se conectam diretamente com as atividades da empresa. 
A organização deve adequar sua Política Ambiental de acordo com sua 
missão, visão e valores na busca de promover sua imagem perante o mercado, a 
sociedade e todas as outras partes interessadas. 
Desta forma, o empreendimento precisa operacionalizar a Integração da 
Política Ambiental às demais políticas da empresa, bem como o atendimento à 
Legislação Ambiental além do cumprimento dos compromissos ambientais 
assumidos. Vale ressaltar que o bom aperfeiçoamento de processos e incorporação 
de novas tecnologias visando à melhoria contínua do desempenho ambiental, 
fortalece a política ambiental do empreendimento. 
 
2.6 Sistema de Gestão Ambiental 
 
O Sistema de Gestão Ambiental contempla orientações quanto à implantação 
de atitudes ecologicamente corretas, em especial para o micro e pequeno 
empreendimento na sua gestão, baseadas na Norma ABNT NBR ISO 14001:2004. 
De acordo com o planejamento que será proposto ao empreendimento, se seguido 
de forma metódica, poderá prevenir e gerir seus principais impactos ambientais e 
26 
 
 
terá a possibilidade de disseminação de atitudes ambientais corretas junto aos seus 
clientes, introduzindo na cultura empresarial o compromisso com a responsabilidade 
ambiental. 
Levando em consideração os riscos e danos causados a integridade ou saúde 
humana em seu ambiente de trabalho, chamados de riscos ambientais, segundo 
Barbosa Filho (2011), caberá ao gestor deste ambiente executar um roteiro de 
atividades que culminará na eliminação ou na minimização de tais possibilidades, 
identificando todo e qualquer risco, devendo ser avaliadas quanto a sua 
potencialidade danosa e chances de ocorrência. Além de medições e observações 
in loco, poderão ser feitas analises a partir de imagens reproduzidas e coletas de 
amostras diversas para serem estudadas adequadamente. 
Partindo deste pressuposto, a aplicabilidade dos Programas Ambientais do 
SGA proposto, estão disponíveis em anexo, juntamente com o Mapa de Área de 
Risco, vinculados aos aspectos e impactos ambientais do empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
3 RESULTADOS 
 
Neste presente trabalho, foram propostos diversos programas ambientais para a 
oficina mecânica “DECAR RETÍFICA”, com o objetivo de prevenir e minimizar 
possíveis impactos ao meio ambiente. 
Apesar de ser um empreendimento de pequeno porte e de impacto ambiental 
insignificativo, o mesmo não se faz dispensável do cumprimento das leis e normas 
vigentes. Desta forma serão apresentados o que foi implementado ou não, por meio 
deste plano de gestão ambiental. 
Com relação à reciclagem (reutilização constante) do hidróxido de sódio, a lei 
não traz nenhum dispositivo que impeça a sua reutilização, como é feito na oficina. 
Diante disso, não se pode aferir que sua ação é contra as normas legais, pois até o 
momento não há nada que comprove que tal prática é ilegal ou prejudicial ao meio 
ambiente. 
 No que diz respeito ao acondicionamento interno de óleos e hidróxido de sódio 
(soda cáustica), a prática utilizada pelo empreendimento, de colocá-los em tambores 
para destinação final é correta. Segundo Art. 3º da Resolução CONAMA nº 362/2005 
não existe uma padronização específica para alocação dos resíduos, desde que os 
contaminantes sejam transportados de forma segura e em lugar acessível à coleta, 
como recipientes adequados e resistentes a vazamentos, de modo que não venha à 
contaminar o meio ambiente. Portanto, para esta atividade específica, o 
empreendimento tem seguido as normas como previsto na resolução do CONAMA. 
Referente ao plano de coleta seletiva e padronização das cores que foi proposto 
para a oficina automotiva, observou-se que, o mesmo não foi implementado, 
impedindo que possíveis melhorias para sua imagem empresarial e ambiental 
fossem alcançadas. Com isso foram evidenciados que os resíduos de papelão e 
panos contaminados com óleos, são descartados juntamente com o lixo comum, 
sendo esta prática inadequada tanto para o meio ambiente, quanto para a 
sociedade. Tendo em vista que os mesmos podem atingi-la de forma indireta, pela 
possível contaminação que estes resíduos podem ocasionar aos diversos recursos 
naturais, quando não descartados de forma correta. 
No que se refere à política ambiental, a empresa “DECAR-RETIFICA”,não 
prioriza a otimização e melhoria de seus processos e desempenhos ambientais. 
Sendo que o único processo de adequação ambiental presente na mesma, foi 
28 
 
 
implementado apenas por ser uma condicionante para a aquisição do Alvará de 
Localização e Funcionamento, e consequentemente sua operação. 
Mediante o conteúdo proposto pelo Programa de Gestão Ambiental, o 
empreendedor não demonstrou interesse em aplica-lo, devido a extensa demanda 
de tempo e alto custo para sua implementação. No entanto em relação á alguns dos 
principais aspectos e impactos elencados, o mesmo se comprometeu em adequá-los 
de acordo com as leis vigentes conforme o quadro 3.1. 
 
3.1 – Principais Aspectos e Impactos gerados pela oficina mecânica – Aplicabilidade 
 
 
 
 
Aspectos Impactos Programas e medidas ambientais 
Legislação 
aplicável Aplicabilidade 
Emissões 
atmosféricas 
(poeira e/ou 
vapores 
tóxicos, e 
gases 
tóxicos) 
Alteração da qualidade 
do ar pelo excesso de 
partículas emitidas na 
atmosfera e gases da 
queima de combustíveis 
Programa de 
Controle de 
Emissões 
Atmosféricas 
(Ex: Implantação de 
filtros) 
Lei Municipal 4.253 
de 4 de dezembro de 
1985. 
Decreto Municipal Nº 
5.893, de 16 de 
março de 1988 - 
Cap. IV. 
Conforme proposto ao 
empreendimento, até o 
presente momento não 
houve interesse em 
efetuar os programas 
ambientais necessários 
conforme a lei. 
Emissão de 
ruído 
Poluição sonora / Risco 
a saúde humana 
Programa de 
Controle de Ruídos 
(Ex: Protetores 
auriculares e 
aplicação das normas 
vigentes) 
Lei Municipal 4.253 
de 4 de dezembro de 
1985. 
Decreto Municipal Nº 
5.893, de 16 de 
março de 1988 - 
Cap. III 
(Alterado pelo 
decreto Municipal 
9.139/97). 
 
Conforme proposto ao 
empreendedor o 
mesmo se interessou 
em efetuar melhorias 
sobre os EPIs e 
conscientizar seus 
funcionários sobre a 
importância do uso. 
Depósito de 
materias e 
excedentes 
(peças) 
Risco de carreamento e 
assoreamento de cursos 
d'água devido a fatores 
externos (chuva, vento). 
Programa de Gestão 
de Recursos Hídricos 
(Ex: Descarte correto 
dos materiais, 
separação por coleta 
seletiva ou 
reciclagem) 
 
Lei Municipal 4.253 
de 4 de dezembro de 
1985. 
Decreto Municipal Nº 
5.893, de 16 de 
março de 1988 - 
Cap. V. 
 
Conforme proposto ao 
empreendimento, até o 
presente momento não 
houve interesse em 
efetuar os programas 
ambientais necessários 
conforme a lei. 
Consumo ou 
desperdício 
de energia 
elétrica 
Impactos ao meio físico 
e biótico provenientes 
da produção de energia 
e consumo de recursos 
não-renováveis. 
Programa de 
Educação Ambiental 
(Ex: Conscientização 
e a troca de 
lâmpadas 
incandescentes por 
florescentes) 
 Lei Federal nº 
9.795, de 27 de abril 
de 1999. 
Conforme proposto ao 
empreendedor, o 
mesmo demonstrou 
grande interesse em 
mitigar os gastos. 
29 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Atualmente, a questão ambiental é uma realidade diária na vida de grande 
parte da sociedade, isto se dá também em função da disseminação de informações 
sobre o tema. Sendo assim, o setor econômico é o protagonista dessas grandes 
discussões refletindo em seus aspectos e impactos ambientais. 
Com base nisso, medidas corretivas e preventivas têm sido desenvolvidas 
para que a ocorrência destes impactos sejam minimizados, garantindo um 
crescimento ambiental saudável e sustentável, trabalhando de forma preventiva para 
qualquer exigência legal e geração de passivo ambiental, proporcionando um meio 
ambiente saudável. 
A partir dos fatos mencionados, pode-se corroborar que a oficina mecânica 
“DECAR Retífica” é uma empresa de pequeno porte, possuindo alvará de 
localização e funcionamento expedido pela Prefeitura de Belo Horizonte, mas que 
precisa conhecer e se preocupar mais com as Legislações e normas vigentes no 
ordenamento jurídico tanto na esfera Federal, Estadual e Municipal. 
Conforme apresentado na DN Municipal Nº 74/2012, o empreendimento em 
questão não é passível de licenciamento ambiental como já descrito no decorrer do 
trabalho, pois não se enquadra dentro das normas vigentes, corroborando que suas 
atividades não são de impactos significativos, embora todo empreendimento de 
alguma forma cause algum tipo de impacto ao mesmo. 
Diante do exposto, observa-se a importância da implantação do sistema de 
gestão ambiental interno como uma ferramenta, de otimização da lucratividade e 
redução dos gastos e possíveis alterações ao meio ambiente. 
Entretanto, somente o plano de Gestão Ambiental não é suficiente para 
resolver todas as questões ambientais, precisa-se fazer muito mais, porém começar 
com um SGA será um grande diferencial. 
 
30 
 
REFERÊNCIAS 
 
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10004. Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro: 2004. 
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR ISO 
14001. Sistemas da gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de 
Janeiro: 2004. 
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR 10006: 
Procedimento para obtenção de extrato solubilizado. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas. Rio de Janeiro: 2004. 
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Janeiro: 2004. 
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Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 
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Guia Básico: Gerenciamento de óleos lubrificantes usados ou contaminados. 2008. 
Disponível em: http://www. sindirepa-sp.org.br/pdfs/guia.pdf Acesso em: 09 de 
setembro de 2014. 
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE DE CIANORTE - ABRAMAC. 
Guia Básico: Gerenciamento de óleos lubrificantes usados ou contaminados, 2008. 
BARBOSA FILHO, Antônio Nunes – Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental.4ª 
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CETESB, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. (2001) Capítulo 1 -
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<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res09/res42009> Acesso em: 08 de 
setembro de 2014. 
31 
 
 
CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 1999. Resolução 
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<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res99/res25799> Acesso em: 8 de 
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CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 2004. Resolução 
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Instituto Estadual do Ambiente - INEA. Oficinas mecânicas e lava a jato: orientações 
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2014 ---- 2.ed. 48 p.: il (Gestão ambiental, 8). 
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MILARÉ, Édis. Direito do ambiente. 6ª Edição, 2009. 
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OLIVEIRA, Francisco C.; MOURA, José T. Uso das metodologias de avaliação de 
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PEARSON, Prentice Hall. Pearason Education Brasil.Gestão Ambiental. São Paulo. 
2011. 
 
32 
 
 
PIMPÃO, H. Avaliação dos impactos ambientais da estação de tratamento de esgoto 
do bairro CPA III - Lagoa Encantada em Cuiabá/MT utilizando indicadores 
ambientais. Cuiabá - MT, 2011. 105p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-
Graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental, Universidade Federal de 
Mato Grosso. 
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Sustentável. Legislação Ambiental. Disponível em: 
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SEIFFERT; M. E. B. ISO 14001 Sistemas De Gestão Ambiental: Implantação 
Objetiva e Econômica. 4ª edição (2011). Páginas: 256 páginas. 
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: ISSO 14000 / Cyro Eyer do Valle – São 
Paulo: Editora Senac São Paulo, 2002. 
VIEIRA, Francisco Pedro. A Importância da Auditoria Ambiental para as 
Organizações. 2011 – Revista Científica. Disponível em: 
http://www.facimed.edu.br/site/revista/?onChange=Ler&ID=59 Acesso em: 09 set. 
2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
Anexo 01 – Matriz de Aspecto e Impactos 
CÓDIGO ASPECTO IMPACTO 
1 Emissões atmosféricas (poeira e/ou vapores tóxicos, e gases tóxicos) 
Alteração da qualidade do ar pelo excesso 
de partículas emitidas na atmosfera e gases 
da queima de combustíveis 
2 Emissão de ruído Poluição sonora /Risco a saúde humana 
3 Deposito de materiais excedentes ( Peças ) 
Risco de carreamento e assoreamento de 
cursos d'água devido a fatores externos 
(chuva, vento). 
4 
Geração, armazenamento e destinação final 
de resíduos perigosos, inclusive solo e / ou 
resíduos (entulho, estopa, serragem) 
contaminados com óleo combustível, 
lubrificante ou derivados do petróleo 
Alteração da qualidade do solo, da água e 
do ar pelos poluentes / Risco a saúde 
humana. 
5 Disposição, manuseio e transporte de resíduos não contaminados e/ou recicláveis Atração de vetores. 
6 Consumo ou desperdício de energia elétrica 
Impactos ao meio físico e biótico 
provenientes da produção de energia e 
consumo de recursos não-renováveis. 
7 Limpeza rotineira - Varrição ou Água poluída 
Contribui para alteração da qualidade do 
solo e água. 
8 Áreas degradadas Perda das propriedades do solo. 
9 Risco de incêndios Danos diversos materiais, a saúde e ao meio ambiente. 
10 Geração de efluentes líquidos Risco de contaminação de solo. 
11 Geração de efluentes líquidos Rico de Contaminação da Aguá. 
12 Vazamento de óleo combustível ou lubrificante Alteração da qualidade do solo. 
13 Vazamento de óleo combustível ou lubrificante Alteração da qualidade da água. 
14 Vazamento de óleo combustível ou lubrificante Alteração da qualidade do Ar. 
15 Vazamento de óleo combustível ou lubrificante Risco a Saúde Humana. 
16 Manutenção e limpeza de ferramentas, equipamentos, máquinas e veículos. 
Alteração da qualidade água pelos resíduos 
e efluentes gerados. 
17 Manutenção e limpeza de ferramentas, equipamentos, máquinas e veículos. 
Alteração da qualidade do solo e água pelos 
resíduos e efluentes gerados. 
 
34 
 
 
Anexo 01 – Matriz de Aspecto e Impactos 
CÓDIGO ASPECTO IMPACTO 
18 Circulação e operação de equipamentos, máquinas e veículos Risco a saúde humana. 
19 Circulação e operação de equipamentos, máquinas e veículos Alteração da qualidade da água. 
20 Circulação e operação de equipamentos, máquinas e veículos Alteração da qualidade do ar. 
21 Áreas degradadas 
Carreamento de sedimentos e 
assoreamento de cursos d'água e sistemas 
hidráulicos. 
22 Disposição, manuseio e transporte de resíduos não contaminados e/ou recicláveis Obstrução de acessos. 
23 Disposição, manuseio e transporte de resíduos não contaminados e/ou recicláveis Diminuição da vida útil dos aterros. 
24 Emissão de ruído Risco a saúde humana 
25 Deposito de materiais excedentes (Peças) Alteração dos aspectos cênicos da paisagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Anexo 02 - Planilha de Aspectos, Impactos e Programas Ambientais 
RETIFICA DE MOTORES AUTOMOTIVOS 
Atividade / 
Serviço 
Código do 
Aspecto 
Aspecto 
Ambiental Frequência Fase Impacto 
Real / 
Potencial Abrangência Severidade Gravidade Classificação 
Operação de 
retifica de 
motores 
automotivos 
1 
 Emissões 
atmosféricas 
(poeira e/ou 
vapores tóxicos) 
2 Operação 
 Alteração da qualidade 
do ar pelo excesso de 
partículas emitidas na 
atmosfera / 
 R 2 2 6 MÉDIA GRAVIDADE 
2 Emissão de ruído 2 Operação Poluição sonora R 2 2 6 
MÉDIA 
GRAVIDADE 
7 
 Limpeza 
rotineira - 
Varrição ou Água 
poluída 
2 Operação Contribui para alteração da qualidade do solo. R 1 2 5 
MÉDIA 
GRAVIDADE 
7 
Limpeza rotineira 
- Varrição ou 
Água poluída 
2 Operação Contribui para alteração da qualidade do água. R 1 2 5 
MÉDIA 
GRAVIDADE 
5 
 Disposição, 
manuseio e 
transporte de 
resíduos não 
contaminados 
e/ou recicláveis 
3 Operação Risco de contaminação do solo, da água. R 2 2 7 
ALTA 
GRAVIDADE 
 
 
36 
 
 
Anexo 02 - Planilha de Aspectos, Impactos e Programas Ambientais 
RETIFICA DE MOTORES AUTOMOTIVOS 
Atividade / 
Serviço 
Código 
do 
Aspecto 
Aspecto Ambiental Frequência Fase Impacto Real / Potencial Abrangência Severidade Gravidade Classificação 
 
5 
Disposição, manuseio e 
transporte de resíduos não 
contaminados e/ou recicláveis 
3 Operação Risco de contaminação do solo, da água. R 2 2 7 
ALTA 
GRAVIDADE 
5 
Disposição, manuseio e 
transporte de resíduos não 
contaminados e/ou recicláveis. 
3 Operação Risco de contaminação da água. R 2 2 7 ALTA GRAVIDADE 
5 
Disposição, manuseio e 
transporte de resíduos não 
contaminados e/ou recicláveis 
3 Operação Diminuição da vida útildos aterros R 2 2 7 ALTA GRAVIDADE 
5 
Disposição, manuseio e 
transporte de resíduos não 
contaminados e/ou recicláveis 
3 Operação Atração de vetores R 2 2 7 ALTA GRAVIDADE 
6 Consumo ou desperdício de energia elétrica 2 Operação 
 Impactos ao meio físico e biótico 
provenientes da produção de 
energia e consumo de recursos 
não-renováveis. 
 R 1 2 5 MÉDIA GRAVIDADE 
8 Áreas degradadas 3 Operação Perda das propriedades do solo. R 1 3 7 ALTA GRAVIDADE 
8 Áreas degradadas 3 Operação Alteração física da paisagem. R 1 3 7 ALTA GRAVIDADE 
37 
 
 
Anexo 02 - Planilha de Aspectos, Impactos e Programas Ambientais 
RETIFICA DE MOTORES AUTOMOTIVOS 
Atividade / 
Serviço 
Código 
do 
Aspecto 
Aspecto Ambiental Frequência Fase Impacto Real / Potencial Abrangência Severidade Gravidade Classificação 
 
9 Risco de incêndios 1 Operação 
 Danos diversos materiais, 
a saúde e ao meio 
ambiente 
P 3 3 7 ALTA GRAVIDADE 
10 Geração de efluentes líquidos e sanitários 3 Operação 
 Risco de contaminação de 
solo e água R 2 2 7 
ALTA 
GRAVIDADE 
10 Geração de efluentes líquidos e sanitários 3 Operação 
Risco de contaminação da 
água R 2 2 7 
ALTA 
GRAVIDADE 
12 
Circulação e operação 
de equipamentos, 
máquinas e veículos 
3 Operação 
Alteração da qualidade do 
ar pelo excesso de 
partículas emitidas na 
atmosfera. 
R 2 3 8 ALTA GRAVIDADE 
11 
Vazamento de óleo 
combustível ou 
lubrificante 
1 Operação 
Alteração da qualidade do 
Ar pelos poluentes do 
combustível e risco a saúde 
humana. 
P 2 3 6 MÉDIA GRAVIDADE 
 11 
Vazamento de óleo 
combustível ou 
lubrificante 
1 Operação 
Alteração da qualidade da 
água, pelos poluentes do 
combustível e risco a saúde 
humana. 
P 2 3 6 MÉDIA GRAVIDADE 
38 
 
 
Anexo 02 - Planilha de Aspecto, Impactos e Programas Ambientais 
RETIFICA DE MOTORES AUTOMOTIVOS 
Atividade / 
Serviço 
Código do 
Aspecto 
Aspecto 
Ambiental Frequência Fase Impacto 
Real / 
Potencial Abrangência Severidade Gravidade Classificação 
 
13 
 Manutenção e 
limpeza de 
ferramentas, 
equipamentos, 
máquinas e 
veículos 
2 Implantação 
 Alteração da 
qualidade do solo e 
água pelos resíduos e 
efluentes gerados 
 R 2 3 7 ALTA GRAVIDADE 
13 
Manutenção e 
limpeza de 
ferramentas, 
equipamentos, 
máquinas e 
veículos. 
2 Implantação 
Alteração da qualidade 
da água pelos 
resíduos e efluentes 
gerados 
R 2 3 7 ALTA GRAVIDADE 
12 
Circulação e 
operação de 
equipamentos, 
máquinas e 
veículos 
3 Operação Possibilidade de intoxicação humana R 2 3 8 
ALTA 
GRAVIDADE 
4 
Geração, 
armazenamento e 
destinação final de 
resíduos perigosos, 
inclusive solo e / ou 
resíduos (entulho, 
estopa, serragem) 
contaminados com 
óleo combustível, 
lubrificante ou 
derivados do 
petróleo. 
3 Operação Alteração da qualidade do ar pelos poluentes. R 3 2 8 
MÉDIA 
GRAVIDADE 
 
39 
 
 
Anexo 02 - Planilha de Aspectos, Impactos e Programas Ambientais 
PLANILHA DE ASPECTOS, IMPACTOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS. 
 RETIFICA DE MOTORES AUTOMOTIVOS 
Atividade / Serviço 
Código de cores do 
Aspecto Ambiental 
Utilizados na Tabela 
e Mapa de Risco 
Aspecto Ambiental Fase Impacto Ambiental PROGRAMAS E MEDIDAS AMBIENTAIS 
Operação de 
retifica de 
motores 
automotivos 
 Emissões atmosféricas (poeira e/ou vapores tóxicos) 
Implantação Alteração da qualidade do ar pelo 
excesso de partículas emitidas na 
atmosfera 
Uso de mascaras de proteção para evitar a 
inalação de gases durante as atividades. Operação 
 Emissão de ruído 
Implantação 
Poluição sonora. Uso de protetores auriculares. 
Operação 
 
Geração, armazenamento e 
destinação final de resíduos 
perigosos, inclusive solo e / ou 
resíduos (entulho, estopa, 
serragem) contaminados com óleo 
combustível, lubrificante ou 
derivados do petróleo. 
Implantação 
Alteração da qualidade da água, 
risco a saúde humana e ao meio 
ambiente 
Destinação adequada para cada tipo de resíduo. 
(coleta seletiva) Operação 
 
 Disposição, manuseio e transporte 
de resíduos não contaminados e/ou 
recicláveis. 
Implantação Risco de contaminação do solo. Contratação de terceiros para coleta de resíduos. 
 
Disposição, manuseio e transporte 
de resíduos não contaminados e/ou 
recicláveis. 
Implantação Risco de contaminação da água. Contratação de terceiros para coleta de resíduos. 
 
Disposição, manuseio e transporte 
de resíduos não contaminados e/ou 
recicláveis. 
Implantação Risco de contaminação do ar. Contratação de terceiros para coleta de resíduos. 
 
Disposição, manuseio e transporte 
de resíduos não contaminados e/ou 
recicláveis. 
Implantação Diminuição da vida útil dos aterros Contratação de terceiros para coleta de resíduos. 
 Consumo ou desperdício de energia elétrica Implantação 
 Impactos ao meio físico e biótico 
provenientes da produção de 
energia e consumo de recursos não 
renováveis. 
Monitoramento mensal do sistema elétrico e de 
maquinário. 
 Limpeza rotineira - Varrição ou Água poluída Implantação 
 Contribui para alteração da 
qualidade do solo e água 
Reaproveitar ao água em algum processo ao invés 
de descartá-la no ambiente. 
 
 
40 
 
 
Anexo 02 - Planilha de Aspectos, Impactos e Programas Ambientais 
PLANILHA DE ASPECTOS, IMPACTOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS. 
 RETIFICA DE MOTORES AUTOMOTIVOS 
Atividade / Serviço 
Código de cores do 
Aspecto Ambiental 
Utilizados na Tabela 
e Mapa de Risco 
Aspecto Ambiental Fase Impacto Ambiental PROGRAMAS E MEDIDAS AMBIENTAIS 
Operação de 
retifica de 
motores 
automotivos 
 Areas Degradadas Implantação Alteração física da paisagem. Plantio de espécies arbóreas ou alocação de plantas.(parte externa) 
 Risco de incêndios Implantação Danos diversos materiais, a saúde e ao meio ambiente. 
Monitoramento e inspeção trimestral da area de 
descarte. Treinamento para funcionários de riscos 
de incêndios. 
 Geração de efluentes líquidos e sanitários Implantação 
 Risco de contaminação de solo e 
água 
Monitoramento e inspeção semanal da área de 
descarte. 
 Vazamento de óleo combustível ou lubrificante Implantação 
 Alteração da qualidade do solo, 
água e ar, além de riscos á saúde 
humana 
Monitoramento e inspeção semanal da área de 
descarte. 
 
Circulação e operação de 
equipamentos, máquinas e 
veículos. 
Implantação 
Alteração da qualidade do solo, da 
água e do ar / Poluição sonora / 
Incômodos á comunidade / Risco a 
saúde humana. 
Uso de EPI's com relação poluição sonoras. 
Monitoramento de poluição sonora implementando 
um programa de controle e ruídos. 
 
 Manutenção e limpeza de 
ferramentas, equipamentos, 
máquinas e veículos. 
Implantação 
Seqüência de movimentos 
repetitivos, podendo causar má 
postura e outros problemas 
fisiológicos. 
Utilização de materiais aferidos. Treinamento de 
postura ergonômicas, bem como orientação 
postural. 
41 
 
 
Anexo 03 - Tabela Descritiva dos Riscos 
 
TIPO DE 
RISCO Químico Físico Biológico Ergonômico Mecânico 
COR Vermelho Verde Marrom Amarelo Azul 
Agentes 
Causadores 
Fumos metálicos 
e vapores 
Ruído e ou som 
muito alto 
Micro-organismos 
 (Vírus, bactérias, protozoários). 
Má postura do corpo 
em relação ao posto 
de trabalho 
Equipamentos inadequados, 
defeituosos ou inexistentes. 
Gases asfixiantes 
H, He, N eCO2. 
Oscilações e vibrações 
mecânicas 
Lixo hospitalar, doméstico e de 
animais. 
Trabalho estafante 
e ou excessivo 
Máquinas e equipamento 
sem Proteção e ou 
manutenção 
Pinturas enévoas em geral 
Ar rarefeito 
e ou vácuo 
Esgoto, sujeira, 
dejetos. 
Falta de Orientação 
e treinamento 
Risco de queda de nível, 
lesões por impacto de objetos. 
Solventes 
(em especial os 
voláteis) 
Pressões elevadas Objetos contaminados Jornada dupla e ou trabalho sem pausas 
Mau planejamento 
doslayouts e ou 
do espaço físico 
Ácidos, bases, 
sais, álcoois, éteres, 
etc. 
Frio e ou calor e radiação Contágio pelo ar e ou insetos Movimentos repetitivos 
Cargas e transportes 
em geral 
Reações químicas 
Picadas de animais (cães, 
insetos, répteis, roedores, 
aracnídeos, etc.). 
Lixo em geral, fezes de animais, 
fezes e urina de animais, 
contaminação do solo e água. 
Equipamentos 
inadequados e 
não ergonômicos 
Risco de fogo, 
detonação de explosivos, 
quedas de objetos. 
Ingestão de 
produtos durante a 
pipetagem. 
Aerodispersóides 
no ambiente 
(poeiras de vegetais e minerais) 
Alergias, intoxicações e 
queimaduras causadas por 
vegetais. 
Fatores psicológicos 
(não gosta do trabalho, 
pressão do chefe, etc.) 
Risco de choque elétrico 
 (correte contínua e alternada) 
Fonte: BARBOSA FILHO, ANTONIO NUNES - Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 2011. 
42 
 
Anexo 04 - Mapa de Aréa de Risco – Oficina Mecanica “Decar Retifica" 
 
 
LEGENDA: 
 Risco Químico Risco Leve 
 Risco Biológico Risco Médio 
Risco Ergonômico Risco Grande 
 Risco Mecânico 
 Risco Físico 
 
Fonte: 
http://www.areaseg.com/sinais/mapaderisco.html 
BARBOSA FILHO, ANTONIO NUNES - Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 2011. 
 
 
 
43 
 
 
Anexo 05 - Fluxograma dos Processos da Mecânica Automotiva 
 
 
 
 
 
 SIM NÃO 
 
 
 
 NÃO 
 
 
SIM 
 
 
 
 
 NÃO 
 
SIM 
 
 
 
 
 
 
 
Motor carro 
Verificar 
motor do 
carrodanifi
cado 
Devolução 
cliente 
Aprovado 
pelo 
cliente 
Desmontagem 
do motor 
Reaproveitar 
peças 
Lavagem das 
peças 
Descarte de peças 
usadas(6 quilos, sucata) 
Bloco e eixo do 
motor (usinagem) 
Montagem do 
motor 
Testes do motor Entrega para o 
cliente 
 
Entrada: água com sabão. 
 
Saída: água com óleo (descarte para caixa de areia). 
 
. 
Entrada: panos e papelões novos 
Saída: óleos e graxas usados, resíduos de óleo ou graxa no pano, 
resíduos de óleo ou graxa no papelão. 
Entrada: peças novas, óleo sintético (4 
litros), graxa nova, pano e papelão 
novos. 
Saída: resíduos de óleo ou graxa no 
pano, resíduos de óleo ou graxa no 
papelão. 
Gerar 
orçamento 
44 
 
 
Anexo 06 – Modelo Caixa Separadora Oficina Mecânica Automotiva

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