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Lei de Tombamento de Patrimônio Histórico

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DIREITO IMOBILIARIO
PRP
TOMBAMENTO
Lei 25 de 30 novembro de 1937
Sumário
	Apresentação 1
	Tombamento 2 
	Estudo de Caso 3
	Embasamento Legal 4
	Referências Bibliográficas 5
Apresentação 1
	
	As exigências econômicas decorrentes da expansão da espécie humana ameaçam apagar os vestígios das civilizações passadas, e, ao mesmo tempo, o progresso tecnológico cria medidas particularmente eficazes, para que sejam conhecidas as riquezas culturais e para assegurar sua conservação.
	O tema da Preservação de Patrimônio Histórico no Brasil abrange dois períodos distintos: o que vai de 1937 a 1970 e de 1970 a 1980, e implica, para ser analisado, uma visão política da legislação produzida sobre patrimônio histórico e artístico nacional. O instituto do tombamento foi estabelecido pelo Decreto-Lei Federal nº 25, de 30 de novembro de 1937, época ditatorial de Getúlio Vargas, que organiza e dá proteção ao patrimônio histórico e artístico nacional, cujo idealizador foi Rodrigo de Mello Franco de Andrade.
	Trata-se de Lei federal determinando o sujeito de controle do patrimônio histórico. O instituto do tombamento surge para dar ao Estado o direito de proceder ao tombamento de bens de particulares.
	
Tombamento 2
	O tombamento é o ato de reconhecimento do valor cultural de um bem, que o transforma em patrimônio oficial e institui regime jurídico especial de propriedade, levando em conta sua função social. Um bem cultural é "tombado" quando passa a figurar na relação de bens culturais que tiveram sua importância histórica, artística ou cultural reconhecida por algum órgão que tem essa atribuição.
	O instituto do tombamento coloca sob a tutela pública os bens móveis e imóveis, públicos ou privados que, por suas características históricas, artísticas, estéticas, arquitetônicas, arqueológicas, ou documental e ambiental, integram-se ao patrimônio cultural de uma localidade – nação, estado e município.
	Deve seguir metodologia básica de pesquisa e análise do bem cultural a ser protegido (monumentos, sítios e bens móveis), contendo as informações necessárias à identificação, conhecimento, localização e valorização do bem no seu contexto.
	O tombamento é efetivado por meio de ato administrativo, cuja competência no Brasil é atribuída pelo Decreto Nº. 25, de 30 de Novembro de 1937,1 ao poder executivo. Pode ocorrer em nível Federal, feito pelo IPHAN, ou ainda na esfera estadual ou municipal. Resumindo, tombamento é o ato ou efeito de "restringir" um bem que geralmente é público e que possui importância histórica e cultural para a sociedade atual e futura.
	Os bens tombados são inscritos nos quatro LIVROS DO TOMBO, conforme determinação do artigo 4º do DL 25/1937. 
	Segundo o Art. 17, do Dec.-Lei 25/37, decreto lei federal: "As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruídas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cinquenta por cento do dano causado. Parágrafo único. Tratando-se de bens pertencentes à União, aos Estados ou aos municípios, a autoridade responsável pela infração do presente artigo incorrerá pessoalmente na multa."
	Ainda quanto aos seus efeitos, o referido decreto lei, que é lei geral em relação à legislação estadual e municipal, estabelece no Art. 18, que: "Sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, na vizinhança da coisa tombada, fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto, impondo-se neste caso a multa de cinquenta por cento do valor do mesmo objeto."
	Tendo em vista estas restrições, o mesmo diploma legal prevê que, caso o proprietário não disponha de recursos para manter o bem tombado, o poder público deverá ser informado, verbis: "Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuser de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa."
IPHAN 3
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Missão Institucional
	Promover e coordenar o processo de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro para fortalecer identidades, garantir o direito à memória e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país.
Visão
	Instituição coordenadora da Política e do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural, capaz de identificar, produzir e difundir referências para a preservação do patrimônio cultural no plano nacional e internacional, dotada de carreira de Estado, qualificação técnica e estrutura funcional para atender as demandas da sociedade.
Estudo de Caso 4
	Emerenciana é proprietária de uma casa localizado no chamado Centro Histórico Município de Terras Altas, cidade que nasceu na época da exploração do ouro no interior do Estado de Minas Gerais. O imóvel, que foi construído no século XVIII, possui linhas arquitetônicas e técnicas construtivas coloniais, está deteriorado com o tempo, apresentando riscos à integridade física de seus moradores e necessita de uma grande reforma.
	Diante da situação-problema apresentada, pergunta-se:
 O imóvel em questão pode ser considerado um patrimônio histórico?
	Sim pode como o imóvel é do século XVIII, possuindo características coloniais conforme 	o artigo 1ª do decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937.
	Artigo 1ª: Constitui o patrimônio histórico nacional o conjunto de bens móveis e imóveis 	existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, que por sua vinculação 	a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico 	ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.
Por ser propriedade privada, pode o mesmo ser tombado e por quais modos o pode sê-lo?
	Pode ser tombado os bens imóveis da seguinte maneira:
	Artigo 6ª O tombamento de coisa pertencente a pessoa natural ou a pessoa jurídica de 	direito privado se fará voluntariamente ou compulsoriamente.
	Artigo7ª proceder-se-á ao tombamento voluntario sempre que o proprietário o pedir 	e a coisa se revestir dos requisitos necessários para constituir parte integrante do 	patrimônio histórico e artístico natural a juízo do conselho consultivo do Serviço do 	Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ou sempre que o mesmo proprietário anuir por 	escrito a notificação que se lhe fizer para a inscrição da coisa em qualquer dos livros do 	tombo.
	Artigo 8ª Proceder-se-á ao tombamento compulsório quando o proprietário se recusar 	a anuir a inscrição da coisa.
	Artigo 9ª O tombamento compulsório se fara de acordo com o seguinte processo:
	1: O serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por ser órgão competente 	notificara o proprietário para anuir ao tombamento dentro do prazo de 15 dias a contar 	do recebimento da notificação ou para se o quiser impugnar oferecer dentro do mesmo 	prazo as razões de sua impugnação.
	2: No caso de não haver impugnação dentro do prazo assinado que e fatal o diretor do 	serviço do patrimônio mandará por simples despacho que se proceda a inscrição da 	coisa no competente livro do tombo.
	3: Se a impugnação for oferecida dentro do prazo assinado far-se-á vista a mesma dentro 	de outros quinze dias fatais ao órgão de que houver emanado a iniciativa do 	tombamento independentemente de custas será o processo remetido ao Conselho 	Consultivo do serviço do Patrimônio Histórico e Artístico nacional que proferira decisão 	a respeito dentro do prazo de sessenta dias a contar do seu recebimento dessa decisão 	não caberá recurso.
	Artigo 10ª O tombamento dos bens a que a que serefere ao artigo 6ª desta lei era 	considerado provisório ou definitivo conforme esteja o respectivo processo iniciado pela 	notificação ou concluída pela inscrição dos referidos bens dos tombos. Conforme o § 	único o artigo 13 desta lei o tombamento provisório se equipara ao definitivo. 
	Pressuposto que o imóvel foi tombado pelo IPHAN pergunta-se:
	
Na qualidade de proprietária do imóvel, Emerenciana pode fazer a qualquer tempo as reformas necessárias que o imóvel requer? Por quê?
Não poderá fazer reformas conforme o artigo 17 ª As coisas tombadas não poderão em caso nenhum serem destruídas, demolidas ou mutiladas sem previa autorização especial do IPHAN ser reparadas restauradas ou pintadas sob pena de multa de 50% do dano causado.
 Como deve proceder Emerenciana se não dispuser dos recursos financeiros necessários a reforma do imóvel?
	Artigo 1ª O proprietário da coisa tombada que não dispuser de recursos para proceder 	as obras de conservação e reparação que a mesma requerer levará ao conhecimento do 	IPHAN a necessidade das mencionadas obras sob pena de multa correspondente ao 	dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.
Ainda na qualidade de proprietária do imóvel Emerenciana pode vender o imóvel? E como deve proceder para concretizar a possível venda?
	Pode Emerenciana vender o imóvel desde que sege levado m conta o direito de 	preferência exercido pela União o Estado e municípios conforme o artigo abaixo:
	Artigo 22ª Em face de alienação onerosa de bens tombados pertencentes a pessoas 	naturais ou a pessoas jurídicas de direito privado a União o estado e os municípios em 	que se encontrarem. 
	O proprietário deverá notificar os titulares do direito de preferência a usa-os dentro de 	30 dias sob pena de perdê-lo.
Referências 5
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. 140 p. 
BRASIL. Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Rio de Janeiro, 6 dez. 1937. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0025.htm

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