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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
PROFESSORA ELIANE MARIA DE ARRUDA GONDIM 
RESENHA DO FILME COACH CARTER TREINO PARA A VIDA
 AURICÉLIO DOS SANTOS DIAS 
MAT. 2012.07.15383-4
FORTALEZA
2013.1
1. Referências – dados da obra
Coach Carter - Treino para a Vida. Lançado em 2005, dirigido por Thomas Carter, com Samuel L. Jackson. Gênero: Comédia dramática, drama, biografia. EUA (2h16min)
2. Sinopse 
Richmond, Califórnia, 1999. O dono de uma loja de artigos esportivos, Ken Carter (Samuel L. Jackson), aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola, localizada em uma área pobre da cidade. Para surpresa de muitos ele impõe seu regime, em que os alunos que queriam participar do time tinham de assinar um contrato que incluía um comportamento respeitoso, modo adequado de se vestir e ter boas notas em todas as matérias. A resistência inicial dos jovens acaba e o time sob o comando de Carter vai se tornando imbatível. Quando o comportamento do time fica muito abaixo do desejável Carter descobre que muitos dos seus jogadores estão tendo um desempenho muito fraco nas salas de aula. Assim Carter toma uma atitude que espanta o time, o colégio e a comunidade.
Fonte: Paramount Pictures. Acesso em 24/02/13, disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-53829/
3. História e ideias principais 
O termo Coach aparece nas definições apresentadas e no senso comum como simplesmente treinador, porém no contexto explorado principalmente nas organizações o mesmo vem a ter uma abrangência bem maior, definindo o Coach como aquele que vai além do “treinar para algo”, que tem uma visão alargada, motivadora e que busca os caminhos para o êxito dos objetivos desejados.
No filme Coach Carter - Treino para a Vida, como o próprio título em português sugere, o treinamento não é somente para determinado jogo ou campeonato e sim para a vida em uma luta diária e contínua, temos aí o desafio de Ken Carter. Ele toma para si a missão de verdadeiramente mudar a vida não só dos jovens alunos e sim a mentalidade de toda uma comunidade escolar (pais, professores e alunos) acomodado a um sistema, de certo modo, não tão diferente do que temos hoje, que não tinha como finalidade formar cidadãos. 
O treinador ao aceitar o encargo, deixa claro que precisaria de autonomia para realizar seu trabalho, autonomia esta que resultou em um desconsertar do sistema a ponto de gerar desconfiança e desaprovação por parte da direção e dos outros professores. Inicia seu trabalho impondo aos alunos que queriam participar do time regras claras celebradas em um contrato. Os alunos, como a maioria dos moradores do bairro, não tinha perspectiva alguma de melhoria de vida, muitos com pais presos, por contravenções diversas, alguns já no tráfico o estudo seria transitório, de passatempo e o esporte talvez fosse a única coisa que os atraía a escola. Logo que receberam os contratos com as normas, tanto os alunos como os pais não viam a relação de tais normas com o jogar basquete, para eles o jogo era o jogo e o estudo não era para eles, chegar a uma universidade não era aspiração de nenhum deles.
Assim que as normas foram implantadas, foi percebido que estas eram regras de ouro, porque ajudariam não só na formação de um time, mas de pessoas e isso acabou agradando pais e alunos na medida em que entenderam o bom propósito do treinador. Chega um momento que os alunos reconhecem naturalmente o espírito de equipe, sabendo que formavam ali um grupo, onde um dependia do outro, nos sucessos, desafios e derrotas, isso é bem ilustrado quando um dos alunos não consegue bater sua meta e os outros solidariamente se comprometem a complementar o que faltaria.
Certamente a maior dificuldade do técnico foi esta: conseguir um meio de atingir e impactar positivamente os seus alunos e estes, com sua mudança, contagiariam os seus pais e a comunidade local que entenderam que é possível ir além do que estavam acostumados a ir em sua acomodação. 
As regras são necessárias para o convívio social, desde que o homem sai do estado de natureza e passa a convivência com outros há a necessidade da criação de normas sendo assim até hoje em qualquer convívio: familiar, religioso, profissional, etc. Tais regras irão determinar o que cada um deve fazer e a que momento fazê-lo, sendo fundamentais ao trabalho em equipe. O contrário também é verdadeiro, a infração ou inexistência de regras, onde prevalece ‘o tudo é permitido’ causará prejuízo ao trabalho em equipe.
No caso específico do filme as regras que ajudam a construir o perfil do integrante do time eram além da assiduidade e pontualidade nos treinos e nas aulas, um bom desempenho estudantil com notas acima da média habitual e as regras básicas de convivência como utilizar os pronomes de respeito e tratamento adequados e o vestuário um pouco mais formal.
4. Depoimento e recomendação
O filme por ser baseado em uma história real, de certo modo já atrai a atenção, é multidisciplinar porque nele temos uma grande lição de liderança e gestão a ser aplicada em diversas disciplinas, inclusive, muito utilizado em aulas de pedagogia e psicologia. A obra apresenta questões bem práticas em um contexto não muito diferente do que nos deparamos em nossa sociedade tão desigual.
No olhar da disciplina Treinamento e Desenvolvimento dentro do Curso Gestão de Recursos Humanos vemos como um dos focos principais o poder de liderança do treinador com sua firmeza e doutrina e o conhecimento, que sem dúvida, foi o que libertou aqueles jovens da alienação e da falta de perspectiva e que é fundamental nos dias de hoje já que esta é a geração do conhecimento e por onde formos: empresas, grupos sociais, família, tal conhecimento sempre será diferencial de ouro e de valor inesgotável.
“Qual é o teu maior medo?
O nosso maior medo não é sermos inadequados.
O nosso maior medo é sermos infinitamente poderosos.
É a nossa própria luz, não a nossa escuridão, que nos amedronta.
Sermos pequenos não engrandece o mundo.
Não há nada de transcendente em sermos pequenos, pois assim os outros não se sentirão inseguros ao nosso lado.
Todos estamos destinados a brilhar, como as crianças. Não apenas alguns de nós, mas todos. E, enquanto irradiamos a nossa admirável luz interior, inconscientemente estamos a permitir aos outros fazer o mesmo. E, quando nos libertarmos dos nossos próprios medos, a nossa presença automaticamente libertará os medos dos outros.” 
(Trecho do Filme Coach Carter - Treino para a vida).

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