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Aula 2 - Pedagogia nas instituições não escolares

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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Aula 2 - O PARADIGMA FORDISTA
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
INTRODUÇÃO - Por que estudar o contexto econômico e político?
•Como formar e educar sujeitos
nas organizações, sem saber
como opera o mundo do trabalho
e as exigências que ele coloca
para os profissionais da
atualidade?
•Quais os limites e as
possibilidades impostos pelo
contexto econômico e político
para a formação profissional dos
sujeitos que atuam nas
diferentes organizações?
•Sem essa compreensão, é
impossível educar de modo
crítico e comprometido com os
interesses dos trabalhadores
MODELO DE MOLDURA PARA 
IMAGEM COM ORIENTAÇÃO 
HORIZONTAL
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
TEMAS CENTRAIS DAS AULA 2 E 3
Essas duas aulas vão apresentar
as transformações que o mundo
do trabalho vem vivendo desde
a segunda metade do século
passado e que têm impactado a
sociedade atual, expandindo
em seu interior os processos
educativos
MODELO DE MOLDURA PARA 
IMAGEM COM ORIENTAÇÃO 
VERTICAL
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Conteúdo Programático desta aula:
• o paradigma fordista, entendido 
criticamente como uma importante 
etapa do processo de acumulação 
capitalista. Este paradigma se 
solidifica no plano internacional 
após a segunda guerra mundial.
• a expansão capitalista que ocorre 
até meados dos anos 70, pautada 
em um paradigma tecnológico e em 
um modelo político que regulava 
essa expansão: o Estado de Bem 
Estar Social.
• a crise do paradigma fordista
• o novo cenário econômico e político 
que a ela se sucede
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
PARADIGMA FORDISTA - CONCEITUAÇÃO
• O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido
como um regime de acumulação assentado sobre um
uma forma específica de organizar o trabalho: o
chamado paradigma tecnológico fordista. Esse
paradigma tecnológico estava fundamentado numa
produção e num consumo de massas, em economias de
escala e a produção se realizava em uma estrutura de
base rígida, metal mecânica.
• Esse regime de acumulação fordista estava associado a
um determinado modo de regulação, a um marco
institucional – o Estado de Bem-estar social, que
implementava amplos sistemas de seguridade social e
atendia a demandas sociais de vários tipos, regulando o
processo de acumulação capitalista.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
MAQUINARIA
Na sociedade capitalista, a história da relação
capital/trabalho, corresponde à história da submissão do
trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da
submissão formal à submissão real do trabalho ao capital.
Na história do capitalismo foram três as formas de
organização do trabalho:
•Cooperação Simples
•Manufatura.
•Maquinaria 
O paradigma fordista corresponde, do ponto de vista da organização da
estrutura produtiva e da organização do trabalho, à etapa da maquinaria.
Ele se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura
oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades
produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
O PARADIGMA FORDISTA
• O fordismo atingiu seu ápice nas décadas de 50 e 60, e
foi fruto da articulação entre um padrão de estrutura
produtiva e tecnológica (baseado nas conquistas da
Segunda Revolução Industrial e em formas específicas
de organização do trabalho) e a introdução de
mudanças no papel e na estrutura do Estado.
• No pós guerra, o Estado de Bem Estar Social, com seu
modelo de gestão econômica e suas políticas sociais e
de pleno emprego, é bem sucedido na regulação da
acumulação capitalista, assegurando uma
compatibilidade entre os níveis de produção, consumo
e salários. Produção e consumo se equilibram.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
FORDISMO
O fordismo marcou os cerca de
30 anos que se seguiram ao pós-
guerra nos países de capitalismo
central. Esse período foi
denominado de anos dourados e
foi caracterizado por um
conjunto de relações
econômicas, sociais e políticas
que asseguraram a conquista de
um nível elevado de produção,
consumo, produtividade e
comércio que foram eficazes,
durante quase 30 anos, na
preservação do processo de
acumulação do capital.
MODELO DE MOLDURA PARA 
IMAGEM COM ORIENTAÇÃO 
HORIZONTAL
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
ANOS DOURADOS 
Os anos dourados
corresponderam a um
período que se caracterizou
por altas taxas de
crescimento, por um
aumento na produtividade,
pela elevação dos salários,
pela redução nas taxas de
desemprego, pela ampliação
do consumo e pela expansão
dos sistemas de proteção ao
bem-estar dos cidadãos
MODELO DE MOLDURA PARA 
IMAGEM COM ORIENTAÇÃO 
HORIZONTAL
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
FORDISMO e TAYLORISMO
Ford, em sua fábrica de 
automóveis, adota os princípios 
tayloristas de organização do 
trabalho, introduzidos desde o 
fim do século XIX. O taylorismo 
é, portanto, anterior ao 
fordismo. 
Taylor buscou obter maior 
produtividade, organizando 
racionalmente o trabalho na 
fábrica. 
A gerência pensava e os 
trabalhadores executavam 
apenas uma pequena parcela do 
processo de trabalho, que era 
dividido de modo a aumentar a 
produção
MODELO DE MOLDURA PARA 
IMAGEM COM ORIENTAÇÃO 
HORIZONTAL
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
PRINCÍPIOS DO TAYLORISMO:
• Separação entre concepção e execução do processo de
trabalho
• Intensificação do trabalho pela determinação das
formas “adequadas” para a realização do trabalho→
the one best way. Controle de tempos e movimentos,
visando o fim da porosidade
• Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho,
para o qual era recrutado “o melhor homem para o
lugar” (isto é, com as características adequadas às
exigências do posto de trabalho).
• Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção.
• Predomínio de uma estrutura hierarquizada.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
FORDISMO: PARADIGMA TECNOLÓGICO
• Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios
tayloristas às produções em larga escala, instituindo as
linhas de montagem. Em fila, cada operário executa
apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem
do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto.
Com a esteira, não era mais necessário realizar os
movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da
imposto por ela. Com a obediência a este ritmo eram
eliminados os tempos mortos e o trabalho era
intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia,
mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No
fordismo, a obrigação de respeitar os tempos
determinados não está mais ligada a esquemas de
recompensa e prescrição, nem à adoção dos
movimentos “adequados”, como no taylorismo, mas à
velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado
do individual para o coletivo.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
FORDISMO: CARACTERÍSTICAS
• Intensificação da separação entre concepção e execução do
processo de trabalho
• A atividade de concepção do processo de trabalho se realiza
fora de linha produção
• A execução do trabalho se dá mediante a realização de um
trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real
desqualificação operária
• Presençade salários elevados
• Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo
ocioso.
• Produção de lotes de produtos padronizados
• Consumo de massa
• Máquinas rígidas
• Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas
• Mecanização da produção em larga escala, visando ao consumo
de massas.
• Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que
garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos
mortos.
• .
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
FORDISMO E DESQUALIFICAÇÃO OPERÁRIA
• A produção fordista, baseada na
eletromecânica, operava com equipamentos
rígidos, adequados à produção em larga escala
e era provocadora de grande rotatividade da
força de trabalho. Adotava-se um processo de
trabalho igualmente rígido, onde havia uma
intensa divisão e fragmentação do trabalho,
com acentuado controle da supervisão sobre o
funcionamento de linhas de produção. Os
trabalhadores passavam a exercer tarefas
específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que
significavam uma real desqualificação
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
O ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL
• Estado planejador, regulador do processo de
acumulação fordista, articulador dos interesses
conflitantes entre capital e trabalho. Atuava como um
grande regulador da economia. Realizava de modo
sistemático o planejamento e a administração
econômica do país, de modo a garantir a reprodução
ampliada do capital.
• O regime de acumulação fordista implicou a ampliação
da intervenção do Estado. No fordismo instala-se uma
forma de gestão da força de trabalho compatível com
as necessidades de acumulação capitalista, fazendo
com que os níveis salariais e de consumo se tornassem
adequados ao padrão tecnológico e de produção
industrial em grande escala.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
O ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL
• De um lado, o Estado de Bem–estar Social realizava
uma intervenção nos mercados, estabelecendo
subsídios, preços mínimos, estoques reguladores
• De outro lado, o Estado de Bem-estar Social
desenvolvia uma política de pleno emprego e políticas
sociais (tais como: saúde, habitação, educação,
previdência social, etc). Promovia a redução das
desigualdades sociais, através desta rede de serviços
sociais. Sem ter que pagar por esses serviços, era
possível que a classe trabalhadora ampliasse o
consumo. Essas políticas sociais eram universais, isto é,
valiam para todos.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
EXPLORANDO O TEMA
FORDISMO
http://ufrb.edu.br/idocente/index.ph
p/youtube/viewvideo/650/geografia/a
ula-32-geografia-ens-medio-telecurso
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
A CRISE DO FORDISMO
• A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos
anos dourados foi alterada pela crise que se iniciou nos anos
70. O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se, os
mercados internacionalizados saturaram-se, cresceu a
financeirização da riqueza produzida, ampliou-se a
concorrência intercapitalista, o processo inflacionário foi
iniciado e contatou-se uma retração dos investimentos. A
elevação dos preços do petróleo em 1973 contribui para a
ampliação da crise.
• A globalização e o domínio do capital financeiro predominam no
mundo após os anos 70. O capital financeiro passou a comandar
o sistema. São os bancos que mantêm o domínio do capitalismo.
Esse processo é chamado de financeirização da economia, por
oposição ao processo anterior, onde a indústria predominava
(processo de industrialização).
• Deflagrada pelo esgotamento do bem-sucedido período de
acumulação capitalista, essa crise inaugurou uma nova fase do
capitalismo e determinou profundas transformações em todas as
esferas da vida social.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
O PENSAMENTO NEOLIBERAL: AVALIANDO A CRISE
• Na avaliação do pensamento neoliberal, a promoção do
crescimento por meio da associação das políticas fiscal
e monetária com a concessão de benefícios sociais
desenvolvidos pelo Estado de Bem-Estar Social teria
levado à ampliação de déficits orçamentários que, por
seu turno, acabaram por ampliar a dívida pública,
restringir o investimento privado e provocar processos
inflacionários.
• A obstrução das leis espontâneas dos mercados imposta
pelo corporativismo e pela intervenção estatal seria a
responsável pela inflação, pelo aumento do
desemprego e pelo baixo crescimento econômico,
fenômenos que começam a surgir na década de 70
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
O PENSAMENTO NEOLIBERAL: AVALIANDO A CRISE
• Segundo o receituário neoliberal, a economia só
voltaria a crescer quando fossem abolidos os estímulos
e as restrições impostas ao mercado
• Nesse sentido, a cartilha neoliberal recomenda o
combate aos mecanismos de intervenção e defende a
eliminação das barreiras à livre movimentação de
capital-dinheiro; a eliminação das políticas
protecionistas às empresas, deixando os mercados de
bens submetido à concorrência global; além da
flexibilização das relações trabalhistas.
• Os neoliberais defendem a reconstituição do mercado,
da competição e do individualismo, como argumentos
básicos para as mudanças realizadas tanto no âmbito da
política econômica, quanto nas políticas sociais.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
O PENSAMENTO NEOLIBERAL: SOLUCIONANDO A CRISE
• O ajustamento econômico traduz-se, basicamente, na
desregulamentação da economia, na privatização das
empresas estatais, na reforma da aparelhagem estatal,
na redução com gastos sociais e na supremacia do
mercado. Na maioria dos países de capitalismo
avançado, então, foram implementadas reformas
estatais orientadas pelos argumentos neoliberais em
defesa da liberdade individual e do mercado,
determinando maior responsabilização individual e por
parte da sociedade civil pelo atendimento às demandas
sociais
• As políticas fundadas no receituário neoliberal de modo
geral foram bastante eficazes no combate à inflação e
no desmonte das instituições e das formas do Bem
Estar-social. Essas políticas foram bem sucedidas na
recuperação dos lucros, na derrota do movimento
sindical e na contenção dos salários.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
COMO CARACTERIZAR O NOVO CENÁRIO DA ECONOMIA 
MUNDIAL QUE SE SEGUE À CRISE DO FORDISMO?
• revolução tecnológica (ancorada na incorporação da
microeletrônica),
• redução do ritmo de crescimento da produtividade e
lucratividade das atividades industriais
• mudança nos padrões de demanda (que se tornam
menos padronizados e mais diferenciados
• aceleração, concentração e mobilidade do capital
que impõe uma nova ordem nas relações econômicas
entre as nações: a globalização econômica
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
RESPONDENDO
• Houve uma transição no regime de acumulação e no
modo de regulamentação social e política a ele
associado. A partir desta década, ocorre uma “nova
configuração do sistema do capital”, caracterizada,
principalmente, por seu acentuado processo de
mundialização e pelo advento de um novo formato de
regulação estatal: o Estado Neoliberal.
• A crise dos anos 70, no plano político, condicionou a
reforma do Estado e uma redefinição das relações do
Estado com a sociedade civil. No plano econômico, a
crise teve como resposta uma série de mudanças na
esfera da produção e do trabalho, marcando uma
nova etapa do processo de acumulação do capital.
O PARADIGMA FORDISTA – AULA 2
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕESNÃO ESCOLARES
Nesta aula você aprendeu:
Os aspectos políticos e econômicos que predominaram
no cenário mundial durante o período que se seguiu
ao pós-guerra. O paradigma fordista, entendido como
um regime de acumulação capitalista que associa um
padrão tecnológico a um modelo político, isto é, a
uma forma específica de regulação estatal: o Estado
de Bem Estar Social. Este Estado assegura, com o
desenvolvimento de políticas sociais, que a produção
em massa fordista possa ser consumida, mantendo
elevados os níveis de lucratividade e a continuidade
do processo de acumulação capitalista.
• a crise dos anos 70
• as mudanças no plano político e econômico. A
globalização e o domínio do capital financeiro que
passam a predominar no mundo

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