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Processos Tributários: Administrativo e Judicial

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CAMPUS III – GUARABIRA
DIREITO TRIBUTÁRIO II
PROCESSO ADM. TRIBUTÁRIO E DO PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO
IASMYN PAMELLA A. M. DA SILVA
PROFª MARCELLA ALEXANDRE
GUARABIRA, NOVEMBRO DE 2014.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa elucidar a cerca de dois processos importantes dentro da disciplina de Direito Tributário, que sejam o Processo Adm. Tributário e o Processo Judicial Tributário, buscando explicar suas definições bem como mecânica de funcionamento, afim de que se possa concluir a grade semestral da disciplina.
PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO
Compreendido dentro da disciplina Tributária como “conjunto de atos interligados, vinculados, nos quais o agente administrativo fica obrigado a agir de acordo com o que determina a legislação que trata da matéria” , também conhecida como Ação Fiscal, que tem como objetivo resolver problemas, no âmbito administrativo, de contendas que estejam presentes ou na aplicação da legislação tributária ou em sua interpretação.[1: BETHONICO, Cátia Cristina de Oliveira. O processo administrativo tributário: fases e dinâmica. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 74, mar 2010. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7320>. Acesso em nov 2014.]
Neste processo, o contribuinte e ente tributante visam resolver questões nas quais estes não conseguem obter solução então, a partir das vias administrativas, impondo sobre eles determinados mecanismos que, se não respeitados, não terão validade e, portanto, não farão com que haja o acertamento da dívida bem como da cobrança do tributo.
Neste processo busca-se o posicionamento de uma entidade administrativa, que se observados os requisitos homologará o que disse o contribuinte, dando-lhes posição a cerca do tributo em pauta, buscando este amparo no Art. 5º, LV, da Constituição Federal, no Código Tributário e em cada legislação tributária concernente aos municípios.
Nas palavras maestrias de Maria do Socorro Carvalho Brito :
“Sempre que houver uma obrigação tributária, seja ela principal ou acessória, que espontaneamente não tenha sido satisfeita pelo contribuinte, ou por aquelas pessoas a quem a lei transfere ou incumbe essas obrigações, pode ser exigido pelo Fisco o pagamento do tributo ou a penalidade pecuniária decorrente, mediante o seu lançamento, o que poderá dar ensejo a um conflito e nascimento do processo administrativo.”[2: BRITO, Maria do Socorro Carvalho. O processo administrativo tributário no sistema brasileiro e a sua eficácia . Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 66, jun. 2003. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp? id=4112>. Acesso em 09 dez. 2009.]
 
O processo administrativo passa por duas fases, as quais se põe a saber em que na primeira não há contenda, ao passo que na segunda já encontra-se.
 Na primeira fase não há discussões, tendo em vista que, a princípio, o sujeito passivo não tem conhecimento da dívida para com o credor; Para que se tome conhecimento, o ente tributante faz uso do instituto do Lançamento (ou por homologação, ou de ofício, ou por declaração) demonstrando ao contribuinte que, sobre sua ação incidiu fato gerador, posteriormente, obrigação tributária que, feito o lançamento, tornou-se crédito tributário.
Com esta fase, o credor emite Termo de Início de Fiscalização, com o qual passará agora a observar o que tem feito o devedor, analisando suas contas e deduções, afim de que se possa saber se este tem agido de forma legal ao sistema. Quando não se confere requisitos próprios para a devida regularização do contribuinte, então sobre ele incidirá uma ação fiscal, tirando-lhes a característica de espontaneidade, sem a qual este incorrerá processo e as multas atinentes.
Dentre outras funcionalidades, o PAT (Processo Administrativo Tributário) tem por objetivo tornar mais célere a cobrança, bem como, o julgamento do ente tributante quanto á divida que o contribuinte tiver, sem falar na desnecessidade de um advogado como também da gratuidade, conferida a este. Enquanto incorrer PAT, o crédito tributário estará suspenso, para que se possa analisar sua liquidez e certezas.
Na segunda fase teremos a discussão, a contenda, que terá início quando o contribuinte sentir-se injustiçado pela administração tributante, e discordar das decisões tomadas na fase de conhecimento do tributo quando o órgão tributante designa o montante a ser pago, mediante lançamento, mas o sujeito passivo não concorda.
Neste momento, o que antes era entendido como procedimento tributário no qual o órgão apenas informava ao sujeito de seu débito para com o fisco, o contribuinte formaliza sua oposição quanto as informações prestadas pelo ente, que lhes causou prejuízo em qualquer instância. Abre-se ao contribuinte, uma qualidade de insurgente, onde este discutirá sem necessariamente usar a força, um direito que segundo sua ótica fora violado.
“Dessa forma, verifica-se que o contencioso administrativo tributário serve tanto ao Fisco, à medida que possibilita a revisão interna do ato administrativo, principalmente o do lançamento, quanto ao contribuinte, já que é colocado à sua disposição um instrumento eficaz e ágil para análise da exigência a ele imposta.” [3: http://danielsdsv.jusbrasil.com.br/artigos/111573834/processo-administrativo-tributario-da-possibilidade-de-questionamento-judicial-das-decisoes-contrarias-a-fazenda-publica]
O contribuinte, impugnando no prazo de 30 dias sua impugnação ao ato do lançamento, tem-se aí o início do processo contencioso que para ele instalar-se-á o princípio do contraditório e da ampla defesa, o da duração razoável, o do devido processo legal, e todos estes outros inerentes a qualquer processo existente na legislação brasileira.
PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO
Por meio deste, o contribuinte, ingressando nas vias judiciais, objeta por cancelar os efeitos de um crédito tributário que, segundo razões deste, foi cobrado indevidamente, de forma errônea ou ainda sob falsos pretextos. Tal qual qualquer processo que se ingresse no poder judiciário, este perceberá os princípios processuais bem como seus ritos necessários.
Se o devedor não vencer a contenda em esfera administrativa, caberá a este também ingressar no poder judiciário para que possa reclamar, ao passo que o credor, uma vez vencido no processo administrativo não poderá mais cobrar aquele tributo, o que não o impede de pedir ao judiciário. O processo judicial tributário tem como características:
I- Controle externo da legalidade: o processo corre no Poder judiciário, que controlará a legalidade dos atos praticados pela Administração.
II- Formalismo: todo processo judicial é revestido de formalismos determinados por dispositivos legais.
III- Definitividade dos Julgados: chegando a última instância, as decisões judiciais tornam-se definitivas, não havendo como modificá-las.
IV- Poder expropriatório: a ação de execução fiscal pode resultar na perda por parte do sujeito passivo, de parte de seu patrimônio, com o objetivo de cumprir a decisão que lhe tenha sido desfavorável.
V- Relação triangular: na ação judicial, estão presentes os três elementos subjetivos que lhe são típicos: o autor, o réu e o julgador.
VI- Lei de Regência: é competência privativa da União legislar sobre direito processual, conforme o art.22, da CF.[4: http://joseniltonadv.blogspot.com.br/2012/06/processo-judicial-tributario.html]
Em virtude do exposto no Art. 5º, XXXV, da C.F, poderão ingressar nas vias judiciais tanto credor quanto devedor, uma vez que se encontrem esgotadas as premissas do processo administrativo, e que seu resultado não importe em decisão confortante a quem perder.
Há, pelo menos, três tipos de PJT (Processo Judicial Tributário): Processo de Conhecimento, que investigará de todas as formas o litígio instaurado; o Processo de Execução, onde quem porta um título executivo, ingressa no Judiciário para cobrara dívida; e o Processo Cautelar que visa tutelar um direito que poderá existir ou que sua iminência de existência esteja ameaçada.
Quanto ás ações as quais o Fisco que deve tomar iniciativa, são elas: Execução Fiscal, na qual a Fazenda Pública vai cobrar os débitos que estiverem escritos na Dívida Ativa; e a ação Cautelar Fiscal que busca tornar indisponíveis os bens do contribuinte até o fim da propositura de execução.
Já, das ações que são cabíveis ao Contribuinte, temos: Ação anulatória de lançamento tributário, autoexplicativa; Ação Declaratória pede-se a declaração da existência ou inexistência de algo; Ação de consignação em pagamento, que visa proteger o direito que tem o contribuinte de pagar a dívida; Ação de repetição de indébito, onde o Autor pede que a fazenda pública lhe ressarça o dinheiro gasto indevidamente e por fim um Mandado de Segurança, que protege um direito líquido e certo que esteja ameaçado mediante a cobrança do Fisco.
CONCLUSÃO
Fatos à mostra, tivemos aqui as principais caracteírsitcas destes dois processos bem como o fundamento das ações atinentes à estes, seus motivos bem como seus resultados caso haja sucesso, observando a ótica do contribuinte e a do Fisco.
REFERÊNCIAS
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 15ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 27a. edição. São Paulo: Malheiros.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 6 ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999.
FABRÍCIA DANIELE SOEIRO RODRIGUES - Acadêmica de Direito da Universidade da Amazônia (UNAMA). 24/11/2006 Parte integrante da Edição nº 206 - Revista Consulex
Http://pigatticampos.com.br/processo-tributario-judicial/ <Acesso em, Novembro de 2014>
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3754 <Acesso em, Novembro de 2014>
http://joseniltonadv.blogspot.com.br/2012/06/processo-judicial-tributario.html <Acesso em, Novembro de 2014>

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