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Sistemas Respiratório, circulatório e excretor

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RODOLFO LEANDRO DO NASCIMENTO SILVA 
ESTUDUTO DIRIGIDO 
ANATOMIA COMPARADA 
 
1. Caracterize respiração interna e externa. 
Como a célula não pode interagir diretamente com o ambiente em virtude do tamanho dos 
vertebrados, determinados órgãos especializados tornaram-se responsáveis pela respiração para todo 
o corpo, compondo um sistema respiratório responsável pela troca gasosa do “corpo” e o ambiente. 
Essa troca é denominada respiração externa. 
O oxigênio e o CO2 são transportados dos órgãos respiratórios para outros tecidos periféricos por 
meio do sistema circulatório, essa troca gasosa ocorre nos capilares e deixa oxigênio e leva CO2. 
Portanto este tipo de troca gasosa é denominado respiração interna. 
2. Discorra sobre os mecanismos pelos quais a respiração externa é otimizada (aumento na 
superfície de contato do órgão com o meio; redução da espessura da barreira entre o meio e o 
sangue; manutenção por tempo adequado das células sanguíneas com o meio; 
estabelecimento, para cada gás, de um gradiente de difusão entre o meio e o sangue). 
A difusão de gases no sistema respiratório pode ser otimizada quando se aumenta: 1- o contato com 
o meio ambiente (água ou ar) e o sangue; 2- uma redução da barreira e o meio (diminuindo a 
espessura das estruturas responsáveis pela troca); 3- o controle do tempo de contato das células 
sanguíneas e o meio ambiente; 4- o estabelecimento de um gradiente de difusão para cada gás entre 
o meio e o sangue. É função do órgão respiratório prover os três primeiros mecanismos. O quarto é 
providenciado por adaptações comportamentais e estruturais, para movimentar tanto o meio externo 
quanto o sangue para fora e para dentro do órgão respiratório. 
3. Discorra sobre o desenvolvimento da faringe nos Vertebrados, indicando quais câmaras 
branquiais persistem em cada grupo e qual o destino das estruturas ao longo da ontogenia dos 
principais grupos (brânquias, cavidade do espiráculo, cavidade do ouvido médio, etc.) 
A faringe é a porção anterior do intestino, situada entre a cavidade oral e o esôfago. É revestida por 
endoderma. Nas paredes laterais da faringe desenvolvem-se evaginações chamada de bolsas 
faríngeas. Em posições contrarias encontra-se os sulcos viscerais. As bolsas e sulcos são separados 
por placas de oclusão. As bolsas adjacentes são separadas por arcos aórticos. Nos Agnatos a 
primeira bolsa faríngea transformou-se nunca câmara branquial. Nos outros peixes essas bolsas 
estão perdidas ou reduzidas formando a cavidade do espiráculo. 
A primeira bolsa dos tetrápodes transforma-se na cavidade do ouvido médio. As bolsas posteriores 
formam brânquias nas larvas dos anfíbios. Os tetrápodes retêm a primeira placa de oclusão como 
membrana timpânica. A maioria das placas e sulcos viscerais dos Anminiotas e anfíbios adultos 
perdem sua identidade e não deixam derivados. 
O primeiro arco visceral (o arco mandibular) transforma-se na maxila dos gnatostomados. O 
segundo arco visceral (arco hiódeo) sustenta a mandíbula nos peixes e contribuem com o ouvido 
médio dos tetrápodes. 
4. Caracterize Holobrânquia, Hemibrânquia e Pseudobrânquia. 
Além da localidade as brânquias podem ser classificadas de acordo com a sua estrutura: 
Holobrânquia: apresenta uma barra branquial com duas fileiras de filamentos, uma anterior e outra 
posterior, responsáveis pelas trocas gasosas. Hemibrânquia: apresenta uma barra branquial com 
apenas uma fileira de filamentos responsáveis pelas trocas gasosas. Pseudobrânquia: quando os 
filamentos da região posterior estão voltados para dentro da primeira câmara branquial ou 
espiracular, geralmente não realizam a função de troca gasosa. 
5. Discorra sobre os principais mecanismos e estruturas envolvidas na respiração aquática. 
A respiração aquática é realizada por alguns anfíbios que frequentemente retêm as brânquias 
internas, mas as brânquias externas arborescentes também são encontradas em larvas de alguns 
anfíbios. Em peixes que respiram na água, diferentes aparatos surgiram para servir a uma função 
comum, conduzir uma corrente de água através de brânquias vascularizadas. A compressão e 
expansão de aparato branquial irrigam as brânquias das lampreias de modo tidal. O enrolamento de 
um véu movimenta a água através das brânquias das feiticeiras. A ventilação forçadas ocorre em 
peixes que nadam ativamente na água. Abrem suas bocas, permitindo que a águas entre e passe 
através das brânquias. Nos gnatostomados o aparato mais comum que atua na irrigação das 
brânquias é a bamba dupla. Os arcos branquiais e seus músculos associados são componentes 
centrais dessa bomba. 
A respiração cutânea também pode ser citada: é eficiente para vertebrados de pequeno porte com 
baixos níveis de atividade, que viviam em águas correntes frias, ou em ambientes úmidos. Um 
grupo grande de Salamandras não tem brânquias e nem pulmões quando adultos, Rãs e seus girinos 
suprem praticamente metade de suas necessidades respiratórias através da pele. 
6. Caracterize brânquias externas e internas quanto à suas estruturas e origens ontogenéticas. 
Determinadas larvas de vertebrados possuem brânquias de origem ectodérmica. As brânquias dos 
vertebrados são projetadas para respiração na água. São sustentadas por elementos esqueléticos, os 
arcos branquiais. O mecanismo de ventilação das brânquias depende de as brânquias estarem 
localizadas interna ou externamente. 
A maioria das brânquias estão limitadas à parte interna do contorno da cabeça, são as brânquias 
internas, que estão associadas com fendas e bolsas faríngeas. Frequentemente são cobertas e 
protegidas lateralmente por dobras de pele mole, tais como o septo interbranquial nos peixes 
condrictes, ou por um opérculo, nos peixes osteíctes. 
Outro tipo de brânquia se desenvolve para fora da do contorno da cabeça, são as brânquias externas, 
que possuem leitos capilares filamentosos que se projetam para a água circundante. São encontradas 
em algumas larvas de vertebrados, peixes pulmonados e alguns actinopterígeos e anfíbios. 
7. Discorra sobre a estrutura das brânquias internas nos Ciclostomados (bolsas branquiais), 
nos Elasmobrânquios (brânquias septadas) e nos Osteíctes (brânquias operculares), quanto ao 
seu número, suporte, irrigação sanguínea e abertura para o meio externo. 
As bolsas branquiais são características dos Agnatos (incluem os ciclostomados). Os filamentos 
branquiais estão arranjados sobre a superfície das câmaras branquiais (esféricas ou lentiformes). 
Cada bolsa pode ter seu próprio poro externo (nunca uma grande fenda) na superfície do corpo 
(cefaláspidos, anáspidos e lampreias). Podem apresentar as bolsas de um mesmo lado do corpo 
(pteráspidos e algumas feiticeiras). 
Internamente cada bolsa possui seu poro interno que a comunica com a faringe característica 
(feiticeiras e provavelmente cefaláspidos), ou, com uma divisão da faringe separada do trajeto do 
alimento (lampreias). O numero de câmaras branquiais varia de 5 a 15, também varia dentro das 
ordens. 
As brânquias dos elasmobrânquios estão localizadas lateralmente ao arco branquial. As brânquias 
são septadas e maiores que as bolsas faríngeas, para uma melhor comunicação coma faringe. Este 
tipo de brânquia possui um septo interbranquial coberto em cada face por lamelas primárias, que 
por sua vez é constituída por lamelas secundárias. O sangue percorre os capilares das lamelas 
secundárias, estabelecendo um padrão contracorrente ou ainda de corrente cruzada, promovendo 
uma troca gasosa eficiente. 
A primeira câmara e fenda branquial são reduzidas a um espiráculo. Existe uma pseudobrânquia na 
face anterior da câmara espiracular, que recebe sangue oxigenado e o direciona para o olho. 
As brânquias operculares são característicasdos osteíctes. Em corte transversal, cada brânquia tem 
a forma de “V”e é composta por lamelas primárias (filamentos branquiais) que se subdivide em 
lamelas secundárias e sustentadas por um arco branquial. Assim como nas brânquias dos demais 
peixes, o sangue nas lamelas secundárias flui em uma direção e a água flui na direção oposta (troca 
contracorrente). O espiráculo esta presente nos Celacantos atuais e geralmente nos Condrósteos. 
Possuem a pseudobrânquia na face anterior da câmara espiracular. 
 
8. Caracterize as estruturas envolvidas e os mecanismos de ventilação das brânquias nos 
Ciclostomados, Elasmobrânquios e Osteíctes, bem como o caminho da água em cada grupo. 
Nos Agnatos (incluem os ciclostomados) a corrente de água para alimentação e ventilação é 
produzida por pregas velares musculares ou véu e pela compressão e expansão do aparato branquial 
(elasticidade do esqueleto visceral). O fechamento do véu e a compressão muscular do aparato 
branquial conduzem a água para dentro através das brânquias e para fora pelas fendas branquiais. 
Existem normalmente sete pares de fendas. O sangue nas lamelas secundárias flui em uma direção e 
a água flui na direção oposta, caracterizando uma troca contracorrente. 
Assim como as brânquias dos gnatostomados as brânquias dos elasmobrânquios ficam posicionadas 
lateralmente ao arco branquial. Nos elasmobrânquios a água é internalizada através da boca e 
espiráculo pela retração elástica do esqueleto visceral, seguida pela contração da faringe 
(Hildebrand, 2006). Porém segundo Kardong, 2009 a ventilação é baseada em um mecanismo de 
bomba dupla que cria pressões negativas (sucção) e positivas alternadas para sugar a água e 
conduzi-la através das brânquias. Quando a pressão interna excede a externa as fendas branquiais se 
abrem e a águas é forçada para fora. Como resultado ás oscilações de pressão da bomba dupla, cria-
se uma irrigação unidirecional suave, quase contínua, das brânquias. O sangue percorre os capilares 
em direção oposta ao fluxo da água, estabelecendo um padrão contracorrente ou talvez de corrente 
cruzada, promovendo uma troca mais eficiente. 
 Nos osteíctes a ventilação das brânquias se assemelha a das brânquias septadas, a passagem de 
água pelos filamentos é contínua, mesmo com a abertura e fechamento do opérculo. Porem há uma 
lamina de tecido do lado interno do opérculo, que funciona como uma válvula que fecha a câmara 
branquial externa. Alguns teleósteos (atum e cavala) nadam continuamente com a boca aberta para 
que a água entre constantemente pela boca onde é forçada a passar através das brânquias, por meio 
de processos natatórios. 
9. Caracterize bexiga natatória (estrutura e posição) e sua função, bem como os mecanismos 
envolvidos no enchimento e esvaziamento da mesmos (fisóstomos e fisoclistos). 
As bexigas natatórias dos peixes podem estar localizadas na parte dorsal da cavidade do corpo, 
acima do centro de gravidade do animal, favorecendo a flutuabilidade. As bexigas natatórias 
ocupam de 4 a 11% do volume do corpo. Podem ser alongadas, curtas, retilíneas ou encurvadas, 
simples ou subdivididas. Nos peixes que apresentam a bexiga natatória (peixes ósseos), a principal 
função observada é hidrostática, e se torna mais evidente a medida que esses peixes entram em 
novas zonas adaptativas do ambiente marinho e encontram uma gama de forças seletivas. A maioria 
dos peixes é mais densa que a água, por isso tendem a afundar. Bexigas de gás (natatória) 
preenchidas com ar conferem flutuabilidade ao corpo do peixe e ajudam a resistir a essa tendência a 
afundar. Nos teleósteos mais ancestrais, a bexiga natatória é fisóstoma, mantendo sua conexão com 
o trato digestivo através do duto pneumático, por onde o ar é obtido e liberado. Nos teleósteos mais 
derivados essa conexão é perdida e a bexiga natatória é denominada fisoclista. 
10. Caracterize o sistema respiratório nos diferentes grupos de Tetrapoda, ressaltando as 
principais diferenças entre eles (tubo respiratório, pulmões, sacos-aéreos etc). 
Os pulmões típicos dos tetrápodes diferem dos pulmões dos peixes por: serem pares; terem uma 
razão superfície x volume maior; comunica-se com a região ventral do aparelho digestivo por meio 
da traquéia; receberem sangue com baixo teor de oxigênio; seus vasos estarem relacionados com o 
desenvolvimento do 6° arco aórtico; e o sangue oxigenado retornar diretamente para o coração sem 
mistura prévia com o sangue de outros órgãos. 
ANURA: Têm pulmões grandes, mas curtos. O interior deste pulmão é um saco aberto e as paredes 
têm repartições de primeira, segunda e algumas vezes de terceira ordem; a eficiência dessa 
superfície respiratória total varia inversamente com a eficiência da respiração cutânea. A traquéia 
muito curta divide-se em dois brônquios curtos, e cada um deles dirige-se para o ápice de cada 
pulmão. O epitélio destes ductos é ciliado e, deste modo, é possível limpar o sistema respiratório. A 
abertura da traquéia para a faringe é denominada glote. A laringe uma estrutura característica dos 
tetrápodes. 
APODA: Têm corpos muito alongados, geralmente retendo apenas o pulmão direito (suas larvas 
têm dois pulmões). Por outro lado, seu sistema respiratório assemelha-se ao dos anuros. Os 
labirintodontes mais terrestres provavelmente tinham os pulmões mais avançados da classe, 
assemelhando-se àqueles dos grandes répteis. 
URODELOS: Os pulmões sofreram regressão; a maioria das espécies perderam totalmente seus 
pulmões. Quando presentes, frequentemente, são sacos alongados com paredes lisas. 
RÉPTEIS: Pulmões grandes e variáveis. Um deles pode estar reduzido ou ser rudimentar nas formas 
de corpo alongado (serpentes, anfisbaenas). Podem ter apenasuma câmara em cada pulmão e 
divisões limitadas de suas paredes (a maioria dos lagartos) e a fim e manter a razão, área superficial 
do pulmão x peso do corpo, adequada os grandes répteis (tartarugas, crocodilianos, lagartos) têm 
pulmões com muitos compartimentos e repetições ao longo de suas paredes. Os pulmões de alguns 
répteis têm uma complexidade intermediária (iguana). As subdivisões podem ser esparsas ou 
concentradas, superficiais ou profundas, distribuídas de modo uniforme ou não. A traquéia e os 
brônquios são mais longos que o dos anfíbios e são sustentados por anéis cartilaginosos que podem 
estar fechados ou abertos dorsalmente. Cada brônquio entra no pulmão próximo à região mediana 
ou à extremidade anterior, mas não no ápice. Sem dividir-se mais, o brônquio se continua no 
interior do pulmão, ou se abre em maior ou menor número de trajetos de ar. A laringe consiste 
novamente nas cartilagens cricóides e aritenóides (variáveis em forma e níveis de fusão). As cordas 
vocais estão presentes apenas em alguns lagartos. 
MAMÍFEROS: Os pulmões têm o mesmo plano básico dos répteis, mas são fina e 
homogeneamente muito mais ramificados. Por isso, são mais eficientes como é requerido pela alta 
taxa metabólica deste homeotermos. A lobulação dos pulmões é variável. Os lobos podem estar 
ausentes (cavalos, baleias, peixe-boi, alguns morcegos), mas geralmente têm, pelo menos, dois 
lobos à esquerda e pelo menos três à direita. Os lobos podem ou não estar divididos em lóbulos, que 
podem ser conspícuos ou não. A traquéia (como nos répteis) é sustentada por anéis de cartilagem 
hialina ou fibrosa e incompletos dorsalmente. A traquéia divide-se em brônquio direito e esquerdo 
primários, cada um deles entra no pulmão um pouco anterior e dorsal em relação ao centro. No 
interior dos pulmões, os brônquios primários dividem-se em brônquios menores, que se dividem 
novamente em numerosas gerações de ramos. A passagem de ar é contínua pelos bronquíolos 
ramificados que são membranosos. Estes, por sua vez, abrem-se no interior dos bronquíolos 
respiratórios não ciliados, onde a troca gasosa se inicia e, finalmente, no interior do sistema ducto-
alveolar, que são cachos de cerca de 20 alvéolos semi-esféricos, os quais se abrem em uma câmara 
terminal comum. 
AVES: Pulmões pequenos e compactos, e em vez de moverem-se livremente no interior das 
cavidades pleurais fixam-se à parede dorsal do corpo. São quase rígidos e têm um volume 
virtualmente constante. Os grandes sacos aéreos unem-se aos pulmões e servem para ventilá-los. O 
maior volume de ar dos pulmões não é inalado e exalado ciclicamente, em vez disso movem-se 
numa só direção. Entretanto, é de se esperar que a circulação do sangue e do ar deve ser de natureza 
de contracorrente, mas ao invés disso ela é uma corrente cruzada. A traquéia, como o pescoço, é 
longa. Cada brônquio primário entra no respectivo pulmão ventralmente, um pouco anterior ao 
centro do órgão. Logo que entra no pulmão, quatro brônquios secundários ou brônquios ventrais 
unem-se aos brônquios primários. Sete a dez brônquios dorsais próximos unem-se ao brônquio 
primário. Eles se ramificam sobre a superfície dorso-lateral do pulmão. Os brônquios ventrais e 
dorsais são conectados por milhares de parabrônquios. As paredes destes são favos de saquinhos 
(átrios) os quais, por sua vez, têm alcovas (infundíbulos) nas quais se entrelaçam e ramificam os 
capilares aéreos. Os pulmões relacionam-se com os sacos aéreos, que são destituídos de epitélio 
respiratório e contribuem na ventilação do sistema. A laringe tem forma característica, e as cordas 
vocais estão ausentes. O som é produzido por uma siringe típica, localizada bem próximo à 
bifurcação da traquéia. 
11. Mencione as estruturas envolvidas nos diversos tipos de respiração aérea (tipos de 
respiração), tanto entre os peixes quanto entre os Vertebrados terrestres 
Sacos preenchidos por ar surgem cedo na evolução dos peixes ósseos e tem funções respiratórias e 
hidrostática. Nos peixes pulmonados e tetrápodes a função respiratória predomina. Órgãos internos 
derivados do tubo digestivo, que são preenchidos por ar e funcionam primariamente na respiração, 
são agora denominados pulmões. Outros órgãos internos são preenchidos por gás, mas não possuem 
função respiratória (hidrostática) e são denominadas bexigas natatórias. 
Os pulmões e a pele são os únicos órgãos empregados para a retirada do oxigênio do ar. Muitos 
Embriologicamente, os pulmões surgiram como saliências endodérmicas da faringe. PEIXES 
PULMONADOS: ventilam muito mais seus pulmões que suas brânquias. Igualmente, quando 
presentes as narinas internas não são usadas (podem funcionar na olfação). O ar é engolfado para 
dentro da cavidade oral usando a faringe como uma bomba de sucção. Com a boca fechada, a 
faringe atua então como uma bomba de pressão para forçar o ar para dentro do esôfago e do ducto 
pneumático. A expiração é usualmente passiva. O mecanismo tem um duplo ciclo de “bomba 
pulsátil”. 
Os Anura tem pulmões grandes e curto. O interior do pulmão é um saco aberto (repartições nas 
paredes de 1ª, 2ª e até 3ª ordem). Traqueia curta se divide em dois brônquios curtos que se inserem 
no ápice de cada pulmão. A abertura da traqueia pela faringe é denominada glote. A laringe esta 
unida por ligamentos ao aparelho hióide Os Apodas possuem corpos bastante alongados e 
geralmente possuem apenas um pulmão, porem seu sistema respiratório se assemelha com o dos 
Anura. Os Labirintodontes possuíam pulmões semelhantes aos dos grandes répteis. As maiorias das 
espécies dos Urodelos sofrem regressão e perdem seus pulmões. Quando presentes são sacos 
alongados com paredes lisas. O pulmão dos Répteis é grande e variado. Pode estar reduzido ou ser 
rudimentar em algumas serpentes e anfisbaenas. Podem apenas uma câmara em cada pulmão e 
divisões limitadas. Porem podem os grandes répteis (tartarugas, crocodilos e lagartos) possuem 
pulmões com muitos compartimentos e repartições, a fim de manter a razão superfície corpo. A 
traqueia e os brônquios são mais longos que nos anfíbios. 
Os pulmões dos Mamíferos têm o mesmo plano básico dos répteis, mas são fina e homogeneamente 
mais ramificados. Pulmões lobulados, mas variável. Os lobos podem estar ausentes (cavalos, 
baleias, peixe-boi, e alguns morcegos), mas geralmente, possuem dois a esquerda e três lobos a 
direita. A traqueia é sustentada por anéis de cartilagem hialina ou fibrosa. 
12. Descreva os diferentes mecanismos de ventilação pulmonar, mencionando o percurso do 
ar pelo sistema (peixes pulmonados, anfíbios, “répteis”, mamíferos e Aves). 
Nos Peixes de respiração área, o ar engolfado para dentro da cavidade oral usando a faringe como 
uma espécie de bomba de sucção. A faringe atua como uma bomba de pressão, forçando a água 
para dentro do esôfago e duto pneumático. A expiração é passiva. Já nos Anura, as narinas internas 
são funcionantes pela primeira vez na historia dos vertebrados. Coma glote fechada as narinas se 
abrem e o ar é sugado por meio do abaixamento da garganta. Quando tanto a glote quanto as narinas 
estão abertas o ar sai do corpo por pressão dos pulmões elásticos. 
A ventilação por aspiração é mais eficiente. O ar é sugado para dentro dos pulmões em função da 
pressão negativa gerada nas cavidades torácicas e abdominal. A expiração é totalmente passiva. 
Utilizam este tipo de mecanismos os Labirintodontes (os primeiros a respirarem ar atmosférico), as 
Serpentes (inalação e maior parte da expiração é forçada), os Crocodilianos (inalam quando o seu 
músculo diafragmático puxa o fígado em direção a pelve) e as Tartarugas. Quanto as Aves em 
repouso, o esterno balança ativamente para trás e para frente durante a inspiração e se eleva naexpiração. Os músculos intercostais externos são responsáveis pela inspiração. 
O pulmão dos Mamíferos é inflado pela pressão negativa gerada pela contração do diafragma. 
Músculos adicionais do tórax e abdome funcionam na respiração forçada. Eles murcham muito por 
causa de sua elasticidade inerente. Músculos adicionais do tórax e abdome funcionam na respiração 
forçada. A tensão superficial do filme de líquido dentro dos pequenos alvéolos pode causar o 
colapso dos pulmões dos mamíferos e de muitos tetrápodes se a lipoproteína que reduz a tensão 
superficial não for secretada. 
Circulatório: 
 
1) Mencione e discorra sobre as principais funções do sistema circulatório. 
Em cooperação com o sistema respiratório, o sistema circulatório transporta gases entre locais de 
respiração externa e interna (leva O2 e traz CO2). Ajusta-se a mudanças na pressão do corpo ou 
dentro dele. O sangue transporta o excesso de calor produzido pelo corpo, até a pele onde é 
dissipado. A glicose e outros produtos finais da digestão são transportados até órgãos ativos para 
uso metabólico ou para outros órgãos para um armazenamento temporário. O sistema circulatório 
transporta hormônios para órgãos-alvos e resíduos metabólicos para os rins. O sangue também 
transporta células do sistema imunológico rapa defesa do organismo. 
2) Mencione e descreva as principais estruturas que compõem o sistema cardiovascular 
O sistema circulatório dos vertebrados é basicamente um conjunto de tubos conectados que 
transportam fluido. O sistema circulatório inclui o sistema cardiovascular (transporta sangue) e 
sistema linfático (transporta linfa). O sistema cardiovascular é formado por vasos sanguíneos 
(artérias, veias e capilares) que transportam o sangue (plasma e elementos figurados) bombeado 
pelo coração. 
3) Discorra sobra a estruturas dos diferentes tipos de vasos sanguíneos 
Existem três tipos diferentes de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares. As artérias e veias 
possuem paredes tubulares organizadas em três camadas que circundam o lúmen central. A camada 
mais interna, a túnica intima, inclui o revestimento de células endoteliais que ficam de rente para o 
lúmen. Do lado de fora está a túnica adventícia, composta principalmente por tecido conjuntivo 
fibroso. Entre as duas camadas está a túnica média, a que mais difere entre artérias e veias. Os 
capilares são muito pequenos e tem paredes extremamente finas. Os capilares não possuem a túnica 
média e nem adventícia. Apenas a parede endotelial da túnica íntima, permanece. 
A estrutura das artérias varia de acordo com as diferenças funcionais: as grandes artérias 
(transportam uma quantidade relativamente grande de sangue) possuem grande quantidade de fibras 
elásticas. Entretanto as pequenas artérias não possuem quase nenhuma fibra elástica. Nas artérias o 
sangue flui para o corpo todo. 
As veias são projetadas para lhe dar com baixas pressões sanguíneas. Válvulas de direção única que 
evitam o retorno do sangue são comuns em suas paredes. O sangue que corre nas veias é sempre em 
direção ao coração. 
4) Discorra sobre o desenvolvimento ontogenético dos vasos sanguíneos e do coração 
Os vasos sanguíneos surgem na mesoderme embrionária a partir do mesênquima. Pequenos 
agrupamentos de células mesodérmicas chamadas de ilhotas sanguíneas marcam a estréia 
embrionária do sistema cardiovascular. Essas ilhotas dão origem tanto aos vasos quanto as células 
sanguíneas (angiogênese e hematopioese respectivamente). 
No inicio todos os vasos são do mesmo tamanho. Gradualmente certos canais se alargam ou se 
fundem para transformar-se nas primeiras artérias e veias. Todas as partes do sistema são 
inicialmente pares e simétricas. Artérias, veias e capilares são inicialmente histologicamente 
indistinguíveis. Cada vaso é composto por um tubo formado por células endoteliais finas e 
achatadas envolvidas, do lado de fora por tecido conjuntivo. Esta é a estrutura final dos capilares. 
Artérias e veias retêm esse tecido e a partir dele formam sua túnica media e adventícia. túnica média 
e adventícia. 
O coração embrionário é tubular. Logo no inicio, tem batimentos autônomos rítmicos que 
conduzem o sangue pela rede vascular em desenvolvimento. Na maioria dos vertebrados a 
mesoderme esplâncnica forma o coração tubular básico com quatro câmaras. O desenvolvimento do 
coração começa quando células da mesoderme esplâncnica formam um par mediano de tubos 
endocárdicos. As células remanescentes na mesoderme esplâncnica formaram o epimiocárdio 
pareado. Os tubos endocárdicos fundidos formaram o revestimento endotelial do coração: 
endocárdio. O epimiocárdio origina o músculo cardíaco: o miocárdio. Com essas fusões o coração 
básico com quatro câmaras esta formado. 
Os dobramentos subseqüentes torcem o coração em diferentes configurações, originando as 
diferenças encontradas nos diferentes grupos de vertebrados. 
5) Descreva a estrutura básica do coração ancestral dos vertebrados inferido a partir do 
coração embrionário. 
Resposta na questão anterior 
6) Descreva o coração nos principais grupos de Vertebrados 
O anfioxo não possui coração, no lugar esta presente um vaso pulsátil na posição onde evoluiu o 
coração dos vertebrados. O coração dos ciclostomados e outros peixes (com exceção dos dipnóicos) 
está relativamente deslocado para a região anterior, em frente à cintura peitoral e embaixo das 
brânquias mais posteriores. O seio venoso varia de grande a pequeno. O átrio é relativamente 
grande. A camada interna do ventrículo é esponjosa. Nos Teleósteos esta câmara é cônica com o 
ápice voltado para traz. Possuem um bulbo arterioso no interior da cavidade pericárdica. 
A cavidade pericárdica dos elasmobrânquios que está circundada em parte pelo esqueleto e é semi-
rígida. Os peixes bombeiam uma corrente de sangue não oxigenado. As aves e mamíferos 
bombeiam uma corrente de sangue não oxigenado e outra com sangue oxigenado separadamente. 
Os corações dos Dipiníocos, Crossoppterigeos ancestrais, Anfíbios e Répteis, são intermediários, 
recebem os dois tipos de sangue. A quantidade e o local da mistura do sangue oxigenado e não 
oxigenado variam conforme o animal. 
O átrio dos Dipinói está parcialmente dividido por um septo interatrial em câmaras direita e 
esquerda. O ventrículo está parcialmente dividido por um septo interventricular. O cone é grande e 
não mais contrátil, está dividido por uma prega espiral. 
O átrio dos Anura esta totalmente divido em câmaras direita e esquerda. Nesse grupo a mistura 
ocorre no lado direito do coração. O ventrículo não esta divido. Porém não há turbilhonamento. O 
cone possui uma prega espiral. 
Os Urodela dependem muito pouco da respiração pulmonar e possuem uma bomba de circuito 
duplo pouco eficiente. A regressão tem ocorrido de tal forma que em salamandras o septo interatrial 
pode estar perdido. 
O cone dos Répteis é único porque no embrião divide-se completamente em três canais, um tronco 
pulmonar e troncos sistêmicos direito e esquerdo independentes. O ventrículo dos Répteis exceto os 
crocodilianos esta dividido em câmaras dorsal e ventral. Os Crocodilianos apresentam um septo 
horizontal, e há também um septo vertical. Os crocodilianos têm um septo interventricular 
completo, mas existe um forame entre as bases dos dois troncos sistêmicos (forame de panizza). 
As Aves e Mamíferos são homeotermos. Possuem circulação dupla: um circuito pulmonar de baixa 
pressão usando o lado direito do coração e um circuito sistêmico de alta pressão usando o lado 
esquerdo. O sei venoso é vestigial nas Aves e está perdido nos mamíferos adultos. O átrio esta 
dividido e menor que nos peixes. O ventrículo também está dividido e mais robusto do lado 
esquerdo. Diferentementedos outros vertebrados, o arco sistêmico é único. Nas Aves é voltado para 
o lado direito e nos mamíferos se volta para o lado esquerdo. 
7) Caracterize o padrão arterial básico dos Vertebrados 
O coração bombeia o sangue para frente por baixo da faringe pela aorta ventral (também 
denominada tronco arterial) – um vaso ímpar ao deixar o coração, mas algumas vezes é par 
embaixo dos arcos branquiais anteriores. Nos embriões a aorta ventral distribui o sangue para os 
pares de arcos aórticos que atravessam de baixo para cima os arcos viscerais. Nos adultos dos 
vertebrados inferiores os arcos aórticos diferenciam-se em artérias branquiais aferentes proximais 
(próximas ao coração), capilares branquiais e artérias branquiais eferentes distais. 
 O principal vaso distribuidor do sangue para o corpo é a aorta dorsal. Este vaso é par durante 
as primeiras fases de diferenciação. Ele pode permanecer par na região dorsal da faringe, mas os 
dois vasos se fundem na linha mediana imediatamente em posições mais posteriores. O sangue que 
se encontra no interior das aortas dorsais pares vem dos arcos aórticos (ou artérias branquiais 
eferentes) anteriores, dirige-se para a região anterior do corpo e continua dentro da cabeça em 
extensões das aortas denominadas artérias carótidas internas. O sangue que entra nas aortas dorsais 
vindo dos arcos (ou artérias eferentes) posteriores dirige-se para a região posterior do corpo no 
interior de uma aorta dorsal ímpar que irá distribuí-lo, por meio de ramos pares dorsais e laterais e 
por ramos ventrais ímpares, exceto as artérias vitelínicas para o saco vitelínico e as artérias 
alantóideas para o alantóide. 
8) Caracterize o padrão venoso básico dos Vertebrados 
O padrão inicial ontogenético e filogenético das veias compreendem três sistemas um pouco 
independentes. O sistema subintestinal-vitelínico drena a cauda, o trato digestivo e o saco vitelínico. 
Uma veia caudal se estende até a cloaca. As veias subintestinais continuam a drenagem para a parte 
anterior, recebendo tributários do trato digestivo e depois de penetrarem no fígado, desembocam 
nas veias cardinais comuns, próximo ao coração. Elas completam o componente subintestinal do 
sistema, assim como pode ter ocorrido no ancestral dos vertebrados. O componente vitelínico 
consiste em grandes veias vitelínicas, que vêm do saco vitelínico e entram nas subintestinais. Um 
segundo sistema de veias é o sistema cardinal que drena a cabeça, a parede dorsal do corpo e os 
rins. Seus principais vasos são as veias cardinais anteriores, que são laterais às artérias carótidas 
internas; as veias cardinais posteriores, que podem estar localizadas adjacentes à porção dorsal dos 
rins, e as pequenas veias cardinais comuns, que se formam pela confluência das veias cardinais 
anteriores e posteriores. Após receberem as veias dos outros sistemas, elas retornam todo o sangue 
para o coração. O terceiro sistema de veias é o sistema abdominal, que drena a parte central do 
corpo e os apêndices pares. Consiste em veias abdominais laterais pares, que recebem os ramos 
ilíacos e subclávios dos apêndices posteriores e anteriores e drenam o sangue para dentro das 
cardinais comuns, próximo a entrada das veias subintestinais. 
9) Discorra sobre as modificações existentes nas artérias craniais ao coração nos vertebrados 
a partir do plano ancestral básico 
Os embriões dos vertebrados com maxilas quase sempre têm seis pares de arcos aórticos, mas o 
primeiro sempre está perdido ou reduzido no adulto. CICLOSTOMADOS: Têm uma aorta ventral 
longa e oito ou mais arcos aórticos. A aorta dorsal única fica sobre as brânquias (lampreias) ou par 
(feiticeiras). PEIXES MANDIBULADOS: os Chondrichthyes, Dipnoi e Chondrostei retêm o 
segundo par de arcos aórticos para servir à hemibrânquia do arco hióideo. Nos outros peixes, o 
segundo arco é modificado ou perdido. Deste modo, os peixes cartilaginosos têm, usualmente, cinco 
pares de artérias branquiais aferentes e os actinopterígios têm quatro pares, e perderam a alça 
branquial e os desvios que complicam a circulação branquial dos peixes cartilaginosos. Os 
dipnóicos de respiração aérea têm artérias pulmonares que se ramificam a partir dos segmentos 
eferentes do sexto arco. Além disso os quinto e sexto ramos aferentes surgem da aorta ventral logo 
na frente do cone parcialmente dividido, que desvia para dentro deles o fluxo de sangue não 
oxigenado. 
Os adultos dos tetrápodes perdem o primeiro e segundo arcos aórticos. Um sistema carotídeo leva o 
sangue para a cabeça, ele consiste em artérias carótidas comuns a partir dos segmentos das aortas 
ventrais pares ancestrais, artérias carótidas externas que irrigam a garganta e a parte ventral da 
cabeça, e artérias carótidas internas que irrigam o encéfalo e a maior parte da cabeça. 
ANFÍBIOS: Os adultos também retêm o quarto par de arcos aórticos, os quais levam o sangue para 
a região posterior do corpo. As salamandras que têm brânquias na forma adulta retêm também o 
quinto e o sexto par de arcos aórticos. A parte sem utilidade do sexto arco aórtico, que se encontra 
entre a artéria pulmonar e a aorta também é perdida. 
RÉPTEIS: O padrão básico dos derivados dos arcos aórticos nos répteis é o mesmo que o dos 
anuros, com a grande diferença que o cone foi dividido em três no lugar de dois canais. O sistema 
carotídeo associa-se apenas com o arco direito. O ducto carotídeo ainda persiste em alguns 
lepidossauros, assim como, o ducto arterial em Sphenodon e em muitos outros gêneros. 
AVES: As carótidas internas substituíram as carótidas comuns no longo pescoço. O quarto arco 
aórtico direito transforma-se no arco sistêmico. Artérias braquiocefálicas características, que se 
ramificam do arco sistêmico, dão origem às artérias carótida e subclávia, sendo o padrão de 
ramificação bem variado. 
MAMÍFEROS: Retêm apenas o arco sistêmico esquerdo. O sistema carotídeo é menos modificado 
do que o das aves, mas as relações proximais das carótidas comuns com o arco sistêmico e as 
artérias subclávias são assimétricas. 
Excretor: 
 
1. Mencione as principais funções do sistema excretor. 
O sistema excretor esta envolvido com a eliminação de resíduos metabólicos, primeiramente 
amônia, e a regulação do equilíbrio hídrico e de eletrólitos 
2. Liste quais outros órgãos auxiliam os rins na eliminação de solutos, resíduos metabólicos e 
água. 
Outros órgãos que podem contribuir na eliminação dos resíduos metabólicos do organismo são as 
brânquias, os pulmões, a pele, partes do aparelho digestivo, e muitas glândulas produtoras de sal. 
2. Mencione os principais componentes dos rins dos Vertebrados. 
Os rins dos vertebrados são um par de massas compactas de túbulos situados dorsalmente em 
relação a cavidade abdominal. Um corte dos rins dos vertebrados revela duas regiões: um córtex 
externo circundando uma medula mais interna. A urina produzida pelo rim entra no cálice menor e 
depois no cálice maior, o qual se junta a pelve renal que leva a bexiga urinaria através do ureter. No 
rim a unidade funcional que forma a urina é o túbulo urinífero. Este tubo consiste em duas partes: o 
néfron (túbulo néfrico) e o túbulo coletor, dentro do qual néfron se esvazia. 
4. Discorra sobre o desenvolvimento ontogenético dos cordões nefrogênicos, no que se refere à 
sua diferenciação regional, mencionando quais dessas regiões se transformam nos rins 
funcionais dos adultos, assim como nas larvas, nos diferentes grupos de vertebrados. 
6. Caracterize bexiga urinária e mencione as funções suas funções. 
A bexiga urinária estoca temporariamente a urina e, exceto nos mamíferos, muitas vezes modifica a 
concentração e composição da urina, através de absorção ou secreção seletiva. 
7. Discorra sobre a conformaçãoe presença da bexiga urinária nos diferentes grupos de 
Vertebrados. 
A maioria dos peixes possuem bexigas urinárias, mas quando eliminam muita urina, sua bexigas 
tendem a ser de tamanho pequeno a moderado, porque o ambiente aquático torna desnecessária uma 
longa retenção de urina para se obter saneamento. O alargamento dos segmentos posteriores dos 
ductos néfricos fornece uma estocagem temporária para os dipnóicos, os Actinopterígeos primitivos 
e as fêmeas de elasmobrânquios. Os dois ductos podem se fundir formando uma bexiga urinária 
ímpar e mediana. Ao invés disso, os ductos acessórios se alargam para formar as bexigas urinárias 
dos machos de Elasmobrânquios. Expansões similares das extremidades posteriores dos ductos 
urinários servem como bexigas urinárias das lampreias adultas e Teleósteos, mas nestes casos, uma 
bolsa cloacal embrionária parece contribuir na formação da bexiga urinária do adulto que, por este 
motivo, é uma estrutura mediana. 
Os Anfíbios desenvolvem um tipo deferente de bexiga urinária. Trata-se de uma grande evaginação 
ventral da cloaca. Certamente foi o alargamento e desenvolvimento precoce dessa bexiga que 
produziu o alantóide dos Amniotas. 
Alguns Répteis (tartarugas, alguns lagartos e tuataras_Sphenodon) possuem uma bexiga cloacal 
idêntica, mas desta vez ela é formada pela retenção do pedúnculo do alantóide fetal. As Aves 
aparentemente não possuem bexigas urinarias. Secretam uma urina semi-sólida contendo ácido 
úrico, juntamente com as fezes. 
Os ureteres dos Mamíferos estão unidos as superfícies ventro-laterais da cloaca embrionária, e estão 
associados ao urodeu após a divisão da cloaca. A bexiga é formada por um tipo de epitélio que se 
distende muito. Os músculos lisos presentes nas paredes da bexiga contraem-se para esvaziar o 
órgão, mas em alguns grupos também está presente uma camada de músculos estriados que confere 
alguma resistência ao esvaziamento.

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