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1ª Aula de Química - Modelos Atômicos OK

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DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL
Professor Frederico Alvarenga
MODELOS ATÔMICOS
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MODELOS ATÔMICOS
FILÓSOFOS GREGOS
Tales de Mileto (625-547)
 A ÁGUA é a essência de tudo.
Anaxímenes (séc. VI a.C.)
 O AR seria o elemento que constituiria
o universo.
Heráclito (540-480 a.C.)
 O FOGO é o terceiro elemento da 
matéria, capaz de transformá-la.
Empédocles (480-430 a.C.)
 A TERRA é o quarto elemento da 
matéria.
Aristóteles (séc. IV a.C.)
 Água, Ar, Fogo e Terra podem se 
transformar um no outro, dando origem a
novos materiais.
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MODELOS ATÔMICOS
FILÓSOFOS GREGOS
Demócrito (470-360 a.C.)
Leucipo (séc V a.C.)
 A matéria não pode ser dividida 
infinitamente.
 A matéria tem um limite com as 
características do todo.
 Este limite seriam partículas bastante
pequenas que não poderiam ser
divididas, os ÁTOMOS.
NÃO
DIVIDIR
ÁTOMO = INDIVISÍVEL
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MODELOS ATÔMICOS
1º MODELO ATÔMICO 
EXPERIMENTAL
John DALTON (1766-1844)
 Os átomos são esféricos e maciços.
 São indivisíveis e indestrutíveis.
DEFEITO DO MODELO
 Não explicou a eletricidade.
 Não explicou a radioatividade.
 Átomos de elementos diferentes têm
massas diferentes.
 Átomos combinam-se em várias
proporções de números simples, 
formando substâncias.
 Durante uma reação química, os
átomos não são criados nem destruídos,
apenas trocam de parceiros para 
produzirem novas substâncias.
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MODELOS ATÔMICOS
A ELETRICIDADE E O 
ELÉTRON
Tales de Mileto (Antigüidade)
 Lã atritada a pedaço de âmbar (elektron)
eletriza-se.
Michael Faraday (1791-1867)
 Uma solução atravessada pela corrente
elétrica, deposita materiais com massas
proporcionais à corrente.
 A eletricidade está relacionada com 
uma partícula.
William Crookes (1832-1919)
 Ampolas de gás a baixa pressão submetida
a elevada diferença de potencial emitiam raios
luminosos do pólo negativo para o positivo.
J. J. Thomson (1856-1909
 Os raios catódicos das ampolas de Crookes
desviavam na direção do pólo positivo, portanto
têm carga elétrica negativa, chamados ELÉTRONS.
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MODELOS ATÔMICOS
O MODELO ATÔMICO DE DALTON PROPUNHA
QUE O ÁTOMO ERA UMA ESFERA INDIVISÍVEL
E INDESTRUTÍVEL, COMPLETAMENTE MACIÇA E,
SENDO ASSIM, NÃO PODERIA EXPLICAR
SATISFATORIAMENTE OS FENÔMENOS ELÉTRICOS
DA MATÉRIA. 
PORTANTO, O MODELO ESTÁ INCORRETO!
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO
DE THOMSON
J. J. Thomson (1856-1909)
 O átomo como um todo tem carga nula.
 Assim sendo, se há a presença de
elétrons com carga negativa, há também
a presença de cargas positivas no átomo.
 Thomson propôs que o átomo seria uma
espécie de bolha gelatinosa, completamente
maciça onde haveria a totalidade da carga
positiva homogeneamente distribuída.
 Incrustada nessa gelatina estariam os
elétrons (de carga negativa).
 Juntos à massa, formariam uma carga 
líquida igual a zero.
CONTRIBUIÇÃO DE THOMSON
SOBRE O MODELO ATÔMICO
O MODELO ATÔMICO DE THOMSON
FOI DERRUBADO EM 1908 POR 
ERNERST RUTHERFORD.
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MODELOS ATÔMICOS
A RADIOATIVIDADE E A
DERRUBADA DO MODELO
ATÔMICO DE THOMSON
Wilhelm Röntgen (1845-1923)
 Estudava raios emitidos pela ampola de
Crookes.
 Repentinamente, notou que raios 
desconhecidos saíam dessa ampola,
atravessavam corpos e impressionavam
chapas fotográficas.
 Como os raios eram desconhecidos,
chamou-os de RAIOS-X.
 Tentava relacionar fosforescência de 
minerais à base de urânios com os raios-X.
 Pensou que dependiam da luz solar.
 Num dia nublado, guardou uma amostra
de urânio numa gaveta embrulhada em 
papel preto e espesso. Mesmo assim, 
revelou uma chapa fotográfica.
 Inicia-se, portanto os estudos relacionados
à RADIOATIVIDADE.
Henri Becquerel (1852-1908)
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MODELOS ATÔMICOS
CASAL CURIE 
versus 
RADIOATIVIDADE
Pierre Curie (1859-1906)
Marie Curie (1867-1934)
 Estudaram incansavelmente os fenômenos
relacionados à radioatividade, mas não
puderam explicar a origem da radiação
emitida por determinados átomos.
SENDO O ÁTOMO, ATÉ ENTÃO,
COMPLETAMENTE MACIÇO, COMO
EXPLICAR TAL FENÔMENO?
QUAL A CARGA DAS PARTÍCULAS
RADIOATIVAS: NEGATIVA, POSITIVA
OU NEUTRA? QUAL SUA MASSA?
Um outro pesquisador, Ernerst Rutherford,
convencido por J. J. Thomson, começa a 
pesquisar materiais radioativos e, aos 26 anos
de idade, notou que havia dois tipos de radiação:
uma positiva (alfa) e outra negativa (beta). Assim
inicia-se o processo para determinação de
NOVO MODELO ATÔMICO.
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO DE
RUTHERFORD
Ernerst Rutherford (1871-1937)
 Observou que as partículas alfa (positivas)
desviavam bem pouco da sua trajetória ao
passar um campo elétrico, quando comparadas
com o desvio das partículas beta (negativas)
 CONCLUSÃO: a partícula alfa tem mais
massa que a partícula beta.
 A velocidade das partículas alfa era da ordem
de 21.000km/s.
RUTHERFORD PROPÕE A DOIS DE SEUS
ALUNOS, JOHANNES HANS WILHELM GEIGER E ERNERST MARSDEN QUE BOMBARDEASSEM FINAS FOLHAS DE METAIS COM AS PARTÍCULAS ALFA A FIM DE COMPROVAR, OU NÃO, O MODELO DE
ÁTOMO DE THOMSON.
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO DE
RUTHERFORD
Caso o Modelo de Thomson
Estivesse CORRETO!
 Como o átomo, segundo Thomson, era uma 
espécie de bolha gelatinosa, completamente
neutra, no momento em que as partículas
Alfa (numa velocidade muito grande)
colidissem com esses átomos, passariam direto,
podendo sofrer pequeníssimos
desvios de sua trajetória.
O QUE REALMENTE FOI
OBSERVADO?
 A maioria das partículas alfa passou direto
pela fina folha de metal, sem sofrer desvios.
Contudo, vez em quando, algumas partículas
Alfa desviavam bastante da trajetória com 
ângulos até mesmo superiores a 90º. 
Algumas partículas retornaram...
ENTÃO, COMO EXPLICAR TAL FATO?
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO DE
RUTHERFORD
PROPOSTA DE RUTHERFORD
PARA EXPLICAR AS OBSERVAÇÕES
DO LABORATÓRIO
 Para que a partícula alfa pudesse inverter sua
trajetória, deveria encontrar uma carga positiva
bastante concentrada na região nuclear, com
massa bastante pronunciada.
 Rutherford propôs que essa região central,
chamada NÚCLEO, conteria toda a massa do
Átomo, assim como a totalidade da carga positiva.
 Os elétrons estariam girando circularmente ao
redor desse núcleo, numa região chamada de
ELETROSFERA.
 Para cada elétron deveria existir uma carga
positiva na região nuclear. Essa partícula positiva
foi denominada PRÓTON.
 A região nuclear deveria ser cerca de 10.000 a
100.000 vezes menor que a eletrosfera, pois
de cada 10.000 a 100.000 partículas que
passaram direto, uma sofreu deflexão.
SURGE ASSIM, O ÁTOMO NUCLEAR
 O próton é cerca de 1836 vezes mais pesado que
1 elétron.
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MODELOS ATÔMICOS
O PROBLEMA DO MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Para os físicos, toda carga elétrica em movimento, como os elétrons, perde energia na forma de luz, diminuindo sua energia cinética e a conseqüente
atração entre prótons e elétrons faria com que houvesse uma colisão entre eles, destruindo o átomo. ALGO QUE NÃO OCORRE.
PORTANTO, O MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD, MESMO EXPLICANDO O QUE FOI OBSERVADO NO LABORATÓRIO APRESENTA UMA INCORREÇÃO.
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO DE
BOHR
Niels Bohr (1885-1962)
 Estudava espectros de emissão do gás hidrogênio.
 O gás hidrogênio aprisionado numa ampola
submetida a alta diferença de potencial emitia
luz vermelha. Ao passar por um prisma, essa
luz se subdividia em diferentes comprimentos
de onda e freqüência, caracterizando um
espectro luminoso descontínuo.
A EXPLICAÇÃO
 Os elétrons estão movimentando ao redor do
núcleo em órbitas de energia FIXA, QUANTI-
ZADA E ESTACIONÁRIA (AS CAMADAS).
 Ao receber energia, o elétron salta para uma
camada mais externa (mais energética), ficando
num estado EXCITADO.
 Ao retornar para uma camada menos energé-
tica, libera parte da energia absorvida na forma
de ondas eletromagnética (LUZ), que pode ser
visível, ou não.
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO DE
BOHR
A ELETROSFERA
 A energia do elétron, numa camada é
sempre a mesma.
 Só é permitido ao elétron movimentar-se na
camada.
 Quanto mais afastada do núcleo, maior a 
energia da camada.
 Cada camada de energia possui uma
quantidade máxima de elétrons.
 A energia emitida pelo elétron corresponde
à diferença entre a energia das camadas de 
origem e destino.
 Quanto maior a energia transportada, maior
será a freqüência da onda eletromagnética.
 Retornos eletrônicos para a camada K,
liberação de luz no ULTRAVIOLETA.
 Retornos eletrônicos para a camada L,
liberação de luz no VISÍVEL.
Retornos eletrônicos para a camada M,
liberação de luz no INFRAVERMELHO.
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO DE
SOMMERFELD
A ELETROSFERA
 Para átomos com mais de um elétron, ao
se ampliar as raias luminosas, subdivisões
apareciam, caracterizando que o elétron, ao
retornar para a camada, não voltava
exatamente para a camada, mas para bem
próximo dela, emitindo ondas
eletromagnéticas com energias bem
próximas umas das outras.
 Os átomos multieletrônicos devem
possuir subcamadas ou subníveis de
energia, caracterizados por órbitas elípticas,
além das circulares, segundo
o modelo de Bohr.
 Em cada nível só pode existir uma órbita
circular, as outras são elípticas.
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MODELOS ATÔMICOS
LINHA DO TEMPO
Teoria dos
Quatro
Elementos;
Água,
Ar,
Fogo,
Terra
Teoria
Atômica:
Demócrito
Leucipo
John
Dalton
1º Modelo
Atômico
Experimental
J. J.
Thomson
Introduziu
Cargas
Elétricas
no Modelo
Atômico
Ernerst
Rutherford
Modelo
Atômico
Nuclear
Niels
Bohr
Camadas
Eletrônicas
Circulares
Sommerfeld
Camadas
Eletrônicas
Elípticas
Filósofos Gregos
a. C.
625 a.C.
Séc. IV a.C.
Átomos Maciços
Matéria Contínua
Átomos Nucleados
Matéria Descontínua
 
Séc. V a.C.
 
1803
 
1897
 
1911
 
1913
 
1925
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO
ATUAL (ORBITAL)
Problemas Acerca do Modelo de Bohr
 1924 – Louis de Broglie: Dualidade da Matéria
Toda e qualquer massa pode se comportar
como onda.
 Heisenberg: Princípio da Incerteza
É impossível determinar ao mesmo tempo a
posição e a velocidade do elétron.
 Schrödinger: Orbitais
O elétron, como onda, pode ser encontrado ao
redor do núcleo em regiões de máxima
probabilidade (orbital).
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO
ATUAL (ORBITAL)
ESTUDO DOS ORBITAIS
 Em cada orbital só há, no máximo,
2 elétrons, representados por meia-seta
para cima e meia-seta para baixo (spins).
Os elétrons obrigatoriamente têm de
possuir spins opostos.
 Os orbitais se combinam formando os
subníveis.
 Os subníveis se combinam formando
as camadas.
PARA COLOCAR OS SUBNÍVEIS EM 
ORDEM CRESCENTE DE ENERGIA NAS
CAMADAS UTILIZAREMOS O DIAGRAMA
DE LINUS PAULING
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO
ATUAL (ORBITAL)
DIAGRAMA DE LINUS PAULING
 Coloca os subníveis em ordem crescente
de energia.
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO
ATUAL (ORBITAL)
CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
 Fazer a configuração eletrônica do cádmio, 
possuidor de 24 elétrons na sua eletrosfera.
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO
ATUAL (ORBITAL)
CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
 Fazer a configuração eletrônica do cobre, 
possuidor de 29 elétrons na sua eletrosfera.
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MODELOS ATÔMICOS
MODELO ATÔMICO
ATUAL (ORBITAL)
CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
 Fazer a configuração eletrônica do Ferro, 
possuidor de 26 elétrons na sua eletrosfera.
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MODELOS ATÔMICOS
REPRESENTANDO UM ÁTOMO
NÚMERO ATÔMICO
 Indica o total de prótons no núcleo de um átomo.
 É representado pela letra “Z”, maiúscula.
NÚMERO DE MASSA
 Indica a massa relativa de um átomo.
 É calculada através da somados do 
total de prótons com o total de nêutrons no núcleo do átomo. 
É representado pela letra “A”, maiúscula.
O nêutron foi descoberto em 1932 pelo físico inglês Chadwick.
REPRESENTANDO UM ÁTOMO
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MODELOS ATÔMICOS
REPRESENTANDO UM ÁTOMO
Z = 20
A = 40
nº = 20
p+ = 20
e- = 20
 Total de prótons = total elétrons.
 ÁTOMO NEUTRO.
Z = 19
A = 39
nº = 20
p+ = 19
e- = 18
 Total de prótons > total elétrons.
 ÍON POSITIVO = CÁTION.
Z = 16
A = 32
nº = 16
p+ = 16
e- = 18
 Total de prótons < total elétrons.
 ÍON NEGATIVO = ÂNION.
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