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O DIREITO EM ROMA

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O DIREITO EM ROMA
SISTEMATIZAÇÃO
HISTÓRIA DE ROMA: DIVISÃO POLÍTICA
REALEZA (753 a. C. – 510 a. C)
VITALICIA E ELETIVA
REI: FUNÇÕES EXECUTIVA, JUDICIAL E RELIGIOSA
ASSEMBLÉIAS (COMÍCIOS CURIATOS)
SENATUS (SENIS) – VETO E SANÇÃO DAS LEIS
REPÚBLICA (510 a. C – 27 a. C)
DERRUBADA DE TARQUINIO, O SOBERBO.
PODER PULVERIZADO
SENADO VITALÍCIO
PODER EXECUTIVO – MAGISTRADOS
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MAGISTRADOS: A) ORDINÁRIOS: CÔNSUL, PRETOR, EDIL E QUESTOR; B) EXTRAORDINÁRIOS: CENSOR.
CÔNSUL:
EXÉCITO, PRESIDIAM SENADO E COMÍCIOS, CERIMÔNIAS RELIGIOSAS, ADMINISTRAÇÃO.
PRETOR:
ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
TIPOS: URBANO E PEREGRINO
PRIMEIRA FASE DO PROCESSO
EDIL:
CUIDAVAM DA PARTE FÍSICA DA CIDADE E PROVISÕES.
QUESTOR:
QUESTÕES DA FAZENDA
CENSOR:
RECENSEAMENTO E POLICIAMENTO DOS COSTUMES (REGIMEN MORUM).
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IMPÉRIO (27 a. C – 566 d. C.)
IMPERADOR (IMPERIUM)
DIREITO ROMANO:
CONCEITO:
MANDAMENTOS:
VIVER HONESTAMENTE, NÃO LESAR NINGUÉM, DAR A CADA UM O QUE É SEU.
PERIODIZAÇÃO DO DIREITO ROMANO
PERÍODO ARCAICO OU PRÉ-CLÁSSICO (SÉC. VIII ao II a. C.)
FORMALISMO, RIGIDEZ E RITUALIDADE
FAMÍLIA COMO CENTRO
LEI DAS XII TÁBUAS (451 e 450 a. C.)
PERÍODO CLÁSSICO (SÉC. II a. C. ao III d. C.)
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PERÍODO PÓS-CLÁSSICO (SÉC. III ao VI)
CORPUS IURIS CIVILIS: CODEX, DIGESTO, ISTITUTAS E NOVELAS.
FONTES DO DIREITO ROMANO
COSTUME (mores, consuetudo)
MOS MAIORUM (FIDES, PIETAS, GRAVITAS, DIGNITAS)
LEIS
DELIBERAÇÃO DE VONTADE COM EFEITOS OBRIGATÓRIOS
LEGES PRIVATAE
LEX COLEGII
LEX PUBLICA
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EDITO DOS MAGISTRADOS
EDICTUM: TRALACIUM E REPENTINUM
IUS HONORARIUM: DIREITO PRETORIANO
JURISCONSULTOS OU PRUDENTES
ANTES MONOPÓLIO SACERDOTAL; SÉC. IV a. C
PERITOS LEIGOS (ESTUDO PROFUNDO E SISTEMÁTICO)
AGERE: INDICAÇÃO AOS MAGISTRADOS E ÀS PARTES DAS FORMAS DOS ATOS PROCESSUAIS.
CAVERE: AUXÍLIO NA ELABORAÇÃO E ESCRITA DE INSTRUMENTOS JURÍDICOS.
RESPONDERE: EMISSÃO DE PARECERES JURÍDICOS A PEDIDO DE PARTICULARES E MAGISTRADOS.
SÉC. I a. C (AUGUSTO): FORÇA DE LEI AOS PARECERES.
SENATUS-CONSULTOS
DELIBERAÇÕES DO SENADO MEDIANTE PROPOSTA DOS MAGISTRADOS.
SÉC. I a. C.: FONTE DO DIREITO
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CONSTITUIÇÕES IMPERIAIS
FONTE DO DIREITO A PARTIR DO SÉC. II d. C.
PROVIDÊNCIAS LEGISLATIVAS DO IMPERADOR.
EDICTA: DELIBERAÇÕES DE ORDEM GERAL.
MANDATA: INSTRUÇÕES AOS FUNCIONÁRIOS IMPERIAIS E GOVERNADORES DE PROVÍNCIA (CARÁTER ADMINISTRATIVO).
DECRETA: DECISÕES DO IMPERADOR EM PROCESSO NO EXERCÍCIO DO SUPREMO PODER JURISDICIONAL.
RESCRIPTA: RESPOSTAS DO IMPERADOR SOBRE CASOS JURÍDICOS MEDIANTE SOLICITAÇÕES DOS MAGISTRADOS E PARTICULARES.
DIVISÃO DO DIREITO ROMANO
IUS CIVILE (IUS QUIRITIUM): CIDADÃO ROMANO.
IUS GENTIUM: DIREITO UNIVERSAL, PARA TODOS OS HOMENS LIVRES (INCLUSIVE ESTRANGEIROS).
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QUANTO À ORIGEM (FONTE DO DIREITO):
IUS CIVILE: DIREITO TRADICIONAL.
IUS HONORARIUM: PRETORES.
IUS EXTRAORDINARIUM: ATIVIDADE JURISDICIONAL DO IMPERADOR DURANTE O IMPÉRIO.
QUANTO À APLICABILIDADE:
IUS COGENS: REGRA ABSOLUTA.
IUS DISPOSITIVUM: VONTADE DAS PARTES.
QUANTO AO SUJEITO:
IUS COMMUNE: REGEM, DE FORMA GERAL, CASOS NORMAIS.
IUS SINGULARE: CATEGORIA DE PESSOAS, GRUPOS OU SITUAÇÕES ESPECÍFICAS; DIFERE DO PRIVILEGIUM.
CAPACIDADE JURÍDICA DE GOZO (DE DIREITO)
CAPACIDADE DE DIREITO DEPENDIA DE: STATUS LIBERTATIS, STATUS CIVITATIS, STATUS FAMILIAE.
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STATUS LIBERTATIS
Escravos eram só objeto de relações jurídicas;
Escravo: nascimento ou tornado (aprisionamento, disposições penais, dívidas – até séc. IV a.C. – Lei licinia Sextia);
Nascia escravo o filho de mãe escrava (p. clássico: época do nascimento; p. pós-clássico – livre em algum momento da gestação);
Escravos: submetidos ao pátrio poder do seu senhor, que era absoluto;
Não casavam de forma legítima e seus bens eram do pater famílias; permitia-se o peculium (escravos urbanos);
Manumissão (libertação do escravo): formas – a) censu; b) vindicta (proc. judicial); c) testamento.
Pretor reconhecia: a) perante testemunhas (mesa); b) por escrito; c) chapéu;
Escravo alforriado: liberto x ingênuo;
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STATUS CIVITATIS
Nascer em Roma não era garantia de cidadania;
Não-romanos e estrangeiros regidos pelo direito de sua cidade de origem;
Cidadão: nascia de casamento válido para o ius civile, ou se a mãe fosse de família cidadã;
Podiam tornar-se cidadãos indivíduos ou povos que a recebessem por lei ou vontade do imperador;
Cidadania perdida: capitis deminutio;
STATUS FAMILIAE
Cap. Jur. Plena: independência do pátrio poder (patria potestas);
Pessoas: a) sui iuris – totalmente independentes, sem pater famílias; alieni iuris – pessoas sujeitas ao pátrio poder;
Não há relação com idade ou paternidade;
Alieni iuris: direitos públicos e privados;
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Patrimônio do alieni iuris: era do pater famílias; pelas obg. o pater só respondia excepcionalmente;
Alieni iuris – sui iuris: morte do pater ou emancipação;
Sui iuris – alieni iuris: adoção;
Capacidade de direito não era garantia vitalícia: obtida e/ou perdida;
Mulher: sem direitos públicos e com direitos privados restritos (pátrio poder, tutela, testemunhas);
DIREITO DE FAMÍLIA
Aplicada às coisas (conj. de um patrimônio) e às pessoas (todos sob o poder do pater famílias);
Quanto às pessoas, pressupõe parentesco: a) agnatio – estritamente jurídico; b) cognatio – biológico;
Parentesco jurídico: todos sob o poder do pater famílias;
Prevalência, com o tempo, da cognação;
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O PÁTRIO PODER
Relação: poder do pater x poder do Estado;
Pater famílias: poder absoluto de vida e morte; filhos podiam ser abandonados ou vendidos;
Poder do pater: patria potestas (filhos); manus (esposa); dominica potestas (escravos); mancipium (alieni iuris adquirido);
Em termos patrimoniais: pátrio poder implicava direito amplo do pater;
Principal fonte do pátrio poder: nascimento de filho em casamento legítimo;
Reconhecimento da criança dependia do pai;
Outra forma de aquisição do pátrio poder: adoção;
Filhos fora do casamento sem reconhecimento não estavam sob o pátrio poder;
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Extinção do pátrio poder: morte do pater famílias, morte do alieni iuris, perda de cidadania ou liberdade do pater, adoção por outro do alieni iuris, emancipação do filho alieni iuris, ou casamento cum manu da filha;
O CASAMENTO
Casamento legítimo requer conúbio (faculdade para casar-se legalmente, o que não há para escravos);
Tipos de casamento: a) cum manu: a mulher entrava na dependência do marido e do pater famílias deste (conventio in manu); sine manu: a mulher continuava sob o poder de seu próprio pater famílias (conservava direitos sucessórios da família de origem);
Lex Caluneia (445 a. C.) – casamentos entre patrícios e plebeus.
Matrimônio: ato consensual de contínua convivência, era um fato sobretudo;
Noção de consentimento limitada em relação à mulher (homem indigno ou portador de alguma tara);
Rapazes: 14 anos; moças: 12 anos;
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Coabitação com o noivo para as meninas (maior pureza possível no corpo e no caráter, moldadas aos seus esposos);
Casamento romano: monogâmico, mas relativo (concubinato, adultério só da mulher);
DIVÓRCIO
Casamento em Roma: jamais indissolúvel;
Direito Romano Arcaico: previa o divórcio;
No casamento sine manu era mais fácil;
No início de Roma, só por vontade do marido, que o levava ao Tribunal Familiar;
Casamento sine manu deu a mesma possibilidade de divórcio à mulher;
DOTE
Conj. de bens que a noiva, por si mesma ou através de outros, traz para o marido para sustentar o ônus do matrimônio;
O marido administra os bens;
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ADOÇÃO
Corriqueira e aceita em Roma (imitação da natureza quanto à procriação);
Formas: a) adrogatio: adoção de um pater familias; b) adoptio: adoção de um sui iuris;
Para adoção não havia limite de idade, a não ser que o adotante fosse mais velho;
Mulheres não podiam adotar,
a não ser quando perdiam filhos e mediante permissão;
TUTELA E CURATELA
Finalidade: dar meios para que uma pessoa sem condições de fazê-lo sozinha pudesse ter os seus bens cuidados;
Tutela: incapacidade por idade e sexo;
Curatela: cuidar dos interesses patrimoniais em casos excepcionais de incapacidade, como loucura, prodigalidade;
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TUTELA
Podiam ser tutelados: menor impúbere e mulher sui iuris;
Tutor: parente agnatício próximo, nomeado por testamento, nomeado pelo pretor;
Mulher só em casos excepcionais;
Administração dos bens do tutelado de maneira correta, sob pena de condenação à pena de infâmia;
Tutela de impúberes e mulheres era diferente;
CURATELA
Objetivo: proteger o patrimônio do indivíduo cuja capacidade está deteriorada e que não é impúbere ou mulher;
Espécies: a) cura furiosi: mental; b) cura prodigi: esbanjador; c) cura minorum: menor de 25;
SUCESSÃO
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Sucessão na universalidade do direito que o falecido possuía.
Sucessores naturais: filhos legítimos e adotados.
HERANÇA
Usufruto, posse, uso, mandato – não eram transmissíveis, bem como obrigações delituais.
Herança: balanço entre bens e dívidas.
TESTAMENTO
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Expressão de vontade unilateral.
Revogável até a morte do testador.
Não tinham capacidade para testar: alieni iuris, latini juniani, intestabiles, incapazes.
Mulheres: permissão a partir do período clássico.
Condição para ser beneficiário de testamento: ser cidadão romano e não ser intestabiles.
Tipos: testamentum publicum (publicamente ou perante comício); testamentum privatorum (entrega de bens a pessoa de confiança).
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Testamentos: a) nulos (testador sem capacidade, sem formalidade, desrespeito aos direitos dos descendentes); b) ineficaz (perda de capacidade após testar, não aceitação, revogação).
POSSE E PROPRIEDADE
Poder de fato e poder jurídico.
Formas de aquisição: posse, occupatio (bem sem está sob domínio de ninguém), herança, usucapião, compra.
O ESTUDO DO DIREITO E OS ADVOGADOS EM ROMA
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Ensino: per exemplo (pai, tutor).

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