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Resenha Prenda me se for capaz e exercicio

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Disciplina: Leitura e Produção de Textos (LPTX)
Alan Castellano Valente 
Valor: 5,0 pontos – Data: ___ /___ / 2014
Nome:
TEXTO [1]
Um matador em busca de salvação 
Ultimato Bourne é a terceira e melhor aventura 
do agente que mata para descobrir a razão de existir 
O filme Ultimato Bourne, que estreia em 24 de agosto no Brasil, representa uma exceção neste ano de terceiras partes rotineiras das séries-franquia. Ao contrário de Homem-aranha 3, Sherek Terceiro e companhia, o longa-metragem estrelado por Matt Damon se revela mais surpreendente que os anteriores, Identidade Bourne (2002), com direção de Doug Liman, e Supremacia Bourne (2004), de Paul Greengrass. As aventuras planetárias do ex-agente secreto Bourne (Damon) à cata da identidade perdida – enquanto é caçado pela CIA – ganham densidade de filme a filme, e a continuação tem razão de ser, além de aproveitar a inércia das bilheterias. Ultimato Bourne já coleciona arrecadações respeitáveis. Com apenas duas semanas em cartaz no mundo, cobriu o orçamento da produção da Universal Pictures, de US$ 110 milhões. Em geral, qualidade e quantidade não andam de mãos dadas em Hollywood. Na trilogia Bourne, como está sendo chamada, a bilheteria milionária resulta de um thriller de espionagem que envolve o espectador sem subestimar sua inteligência. São três motivos que distinguem Bourne das séries do gênero: as atuações realistas, o método de filmagem rápido com produção barata e coerência de roteiro. 
Diferentemente da antiga linhagem de 007, a de Bourne relega armas mirabolantes e sexo ao segundo patamar. As companheiras do herói – Marie (Franka Potente) nos dois primeiros filmes e Nicky Parsons (Julia Stiles) no novo – são bonitas, mas não agem como bonecas, e sim como mulheres decididas. Damon é hoje o astro de maior prestígio em Hollywood. Seu cachê é de US$ 10 milhões por filme – e cada dólar que ganha gera aos estúdios o retorno de US$ 29, segundo a Forbes. Ele pode protagonizar filmes cerebrais ou brilhar em lutas e correrias de perseguição, como as de Bourne. Tem a virtude de parecer inteligente mesmo mudo ou cortando a garganta de um perseguidor. (...) 
Em Ultimato Bourne, a maior parte das sequências de perseguição e briga foi realizada no meio da multidão, como no centro de Tânger, no Marrocos, e em plena estação Waterloo, a mais frequentada de Londres. O resultado é uma coleção de passagens trepidantes que não só tiram o fôlego, como a noção de espaço do telespectador. A câmera veloz de Greengrass parece operar no eixo do tempo, convertendo o espaço num apêndice, arrastando pelo gancho da trama. Pontuados por uma trilha de música percussiva, os fatos se sucedem em Turim, Londres, Moscou, Madrid, Paris, Tânger e Nova York, como se as distâncias fossem quase nada para o desmemoriado personagem, na perseguição obsessiva de seu alvo: saber que é e de onde veio. São videoclipes que revezam edições e planos-sequências longos. O efeito é de instabilidade e expectativa. As atuações e a fotografia se apóiam na consistência do enredo. Ele se baseia nas inquietações de um sujeito em um mundo instável. Nele, a CIA patrocina projetos de assassinato e faz lavagem cerebral em seus agentes para torná-los máquinas de matar. 
Bourne não tem nada a ver com super-heróis: possui um realismo emocional com que o espectador se identifica. O diretor explica a trilogia pelas perguntas que Bourne faz em cada filme: no primeiro, ele quer saber quem é; no segundo, quem matou sua mulher. Obtém respostas satisfatórias, mas incompletas. “o terceiro filme é sobre respostas. No fim, você vai compreender como Bourne se tornou Bourne.” O segredo de Bourne está num tipo peculiar de drama. Em seu anseio de redenção, ele tanto agride o mundo exterior como investiga o próprio interior. O suspense trata de um herói dotado de inquisições metafísicas – sem precisar dizer uma palavra para expressá-las. É a fábula do matador inocente. 
(GIRON, Luis Antonio. Época. São Paulo: Globo, 20 ago. 2007.) 
Estudo do texto
1) Como você observou, a resenha crítica é um texto argumentativo publicado em jornais, revistas (especializadas ou não) e sites da internet. Qual é o objetivo desse gênero textual?
R= O objetivo comunicativo do texto é passar informações e opiniões sobre o filme Ultimato Bourne.
2) Qual é a crítica feita pelo autor no início do texto? 
R= O texto critica as continuações rotineiras das series-franquia como Homem-Aranha 3, Shrek Terceiro 3, indicando o filme Ultimato Bourne como uma exceção aos filmes de terceiras partes, por demonstrar ser um filme que teve uma razão de ter continuação, pela densidade que a sequencia proporciona de filme a filme.
3) Segundo o crítico de cinema, o que favoreceu a boa aceitação da trilogia Bourne em cada lançamento?
R= O filme segue uma sequencia fundada, onde cada filme trata as perguntas de Bourne. No primeiro, ele quer saber quem é; no segundo, quem matou sua mulher., onde o mesmo obtém respostas satisfatórias, mas incompletas. o terceiro filme é sobre respostas 
a) Como o autor explica a fantástica arrecadação da trilogia e, em especial, do sucesso do terceiro filme? 
R= Segundo o autor o sucesso vem da qualidade e o fato de que o thriller de espionagem envolve o espectador sem subestimar a inteligência do mesmo.
b) Qual é a comparação feita do Ultimato Bourne com a série 007?
R= Diferente da serie 007, que é baseado em armas mirabolantes e sexo ao segundo patamar, as companheiras de Bourne são mulheres bonitas e decididas e não agem como bonecas.
5) No texto, Matt Damon é elogiado por sua versatilidade como ator.
a) Que características predominam nos personagens vividos pelo ator no cinema?
R= Os personagens vividos pelo ator tem a característica de parecerem inteligentes, mesmo quando são mudos ou estão cortando a garganta de um perseguidor.
b) Qual é o enredo do terceiro filme, Ultimato Bourne? 
R= O enredo se baseia nas inquietações de um sujeito em um mundo instável. Nele, a CIA patrocina projetos de assassinato e faz lavagem cerebral em seus agentes para torná-los máquinas de matar. E Bourne luta em busca de respostas completas sobre a sua vida.
6) Um dos pontos fortes do filme é a velocidade das ações que prendem a atenção do espectador.
a) De acordo com a crítica, como se conseguiu esse efeito nas cenas?
R= As sequências de perseguição e briga foram realizadas no meio da multidão, a câmera veloz, converte o espaço num apêndice que associado a musica percussiva resulta em uma coleção de passagens trepidantes que tira a noção de espaço do telespectador. 
b) Por que essa trilogia é diferente da maioria das séries apresentadas, como Missão Impossível ou Bond?
R= Pois é uma serie com atuações realistas, método de filmagem rápido com produção barata e coerência de roteiro.
7) Nos três episódios da série, Bourne está sempre fugindo, à procura de respostas, mas há sempre um novo enredo que se mistura à ideia-chave da história.
a) O fato emocional da trama e o mistério que envolve os fatos sobre a vida de Bourne são fundamentais para conquistar o telespectador? Por quê?
R= Sim, pois o realismo emocional faz com que o espectador se identifique com o filme.
b) Explique por que o crítico diz que o filme “É a fábula do matador inocente”?
R= O filme é um drama peculiar, que mostra um homem em busca de redenção, que mata para encontrar a própria essência.
8) Em geral, a linguagem empregada nesse tipo de variedade linguística é objetiva e clara e de acordo com o público-alvo.
a) Na resenha em estudo, qual é o tipo de variedade linguística? Por quê?
R= Padrão, pois é veiculada em uma revista de grande circulação.
b) Qual é o tempo verbal predominante na resenha lida e a pessoa empregada? Exemplifique.
R= Presente do Indicativo, 3ª pessoa.
TEXTO [2]
"PRENDA-ME SE FOR CAPAZ" 
Em cenário do fim dos anos 50, bandido à moda antiga é perseguido por agente do FBI
Spielberg resgata mito do vigarista simpático 
PEDRO BUTCHER - CRÍTICO DA FOLHA 
Afascinação dos cineastas por larápios e escroques de toda sorte talvez derive do simples fato de o cinema ser um truque, máquina de enganar os olhos que recria o movimento a partir de imagens estáticas. É uma questão de identificação: todo cineasta, mal ou bem, é um enganador, criador de ilusões. 
Steven Spielberg, em especial, está entre os diretores contemporâneos que mais se aliam a essa característica. Ás da manipulação, ele tem razões de sobra para se identificar com Frank W. Abagnale Jr., personagem principal "Prenda-me se For Capaz". O filme é inspirado na autobiografia desse vigarista que usou suas habilidades de falsificador para enganar meia América, torrando milhões que não eram seus. 
Não que Spielberg seja um vigarista, ainda que uns tantos defendam a ideia. Mas Abagnale, certamente, ou segundo a imagem que Spielberg construiu dele, era principalmente um "criador de ilusões" (e não um mau-caráter fora-da-lei). Na tradição dos bons bandidos interpretados por Paul Newman e Robert Redford em "Golpe de Mestre" e "Butch Cassidy", Spielberg pinta Abagnale com uma figura extremamente simpática (não foi à toa que chamou Leonardo DiCaprio).
Abagnale teria sido um escroque de olhos doces e inteligência precoce que usava e abusava de um repertório de olhares, gestos e frases para distrair suas vítimas. Assim, conseguiu passar por piloto de avião, médico e advogado, cumprindo um currículo invejável de trapaças antes dos 21 anos.
Abagnale começou a agir lá pelos 16. Era praticamente uma criança, e daí se compreende que Spielberg está em território seguro. Todo o filme se desenvolve a partir de uma das maiores obsessões do diretor, o medo infantil do abandono. A trajetória de falsificações do personagem começa quando seus pais se divorciam e o garoto é obrigado por um oficial de justiça a escrever num papel com quem quer morar (a separação dos pais, não custa lembrar, também é eixo central de "E.T.").
O ponto mais fraco de "Prenda-me se For Capaz" é justamente esse: uma explicação constante e redundante da patologia de Abagnale. É como se Spielberg, para justificar sua simpatia pelo "gauche", precisasse absolvê-lo antes de tudo. Isso causa uma tremenda "barriga" no filme, que corre por desnecessários 141 minutos. 
Spielberg é mais feliz ao recriar o jogo de gato e rato entre Abagnale e seu perseguidor, um agente do FBI interpretado por Tom Hanks. Depois de um longo prólogo, o filme usa o tema da perseguição para desenhar um painel delicioso do fim dos anos 1950, único cenário possível para a atuação de um vigarista elegante como Abagnale. É quando "Prenda-me se For Capaz" ganha ares de um bom filme "velho", de uma ingenuidade que se casa, quase à perfeição, com a América do Cadillac e da Pan American.
Prenda-me se For Capaz (Catch me if You Can)    
Direção: Steven Spielberg Produção: EUA, 2002 
Com: Leonardo DiCaprio, Tom Hanks, Christopher Walken e Martin Sheen
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2102200312.htm>. Acesso em: 25 set. 2008.
Qual é o objetivo do texto acima? 
	R= Expor uma critica sobre o filme de Steven Spielberg, que trata da autobiografia de um vigarista que enganou meia América. O texto aborda a auto identificação do diretor com o personagem, fazendo com que o mesmo crie um personagem que ao invés de ser um mal caráter é um simpático criado r de ilusões.
Com quais informações o autor inicia essa resenha? A que essas informações remetem?
	R= Informando a fascinação dos cineastas pelos larápios, pois o cineasta se identifica bem ou mal com um enganador, criador de ilusões, pelo fato de que o cinema é um truque, que engana os olhos recriando movimentos a partir de imagens estáticas. 
No segundo e terceiro parágrafos, que ideias o autor desenvolve?
	R= O autor cita que Spielberg em especial é um diretor contemporâneo que mais se alia a característica de manipulação e se identifica com o personagem Abagnale que é inspirado em um vigarista que enganou meia América. Com isto ele transformou um personagem fora da lei em um simpático “criador de ilusões”. 
No quarto e quinto parágrafos, o que o autor destaca?
	R= O autor destaca que a Abagnale começou a trapacear a partir dos 16 anos , motivado pela separação dos pais que segundo o autor o tema é uma obsessão do diretor Spielberg. Aos 21 anos o personagem havia se passado por diversas profissões usando olhares doces e inteligência precoce para distrair as vitima.
Nos dois últimos parágrafos como o autor avalia o filme de Spielberg? O que pensa o resenhista sobre o filme em questão? 
	R= O autor afirma que a tentativa de justificar os erros do personagem expondo constantemente a patologia de Abagnale, causou um prolongamento do filme desnecessariamente. Mas que ao expor o desenho de perseguição entre Abagnale e o agente do FBI no cenário dos anos 50 o filme ganhou ares de ingenuidade e um “bom filme velho” que remeteu a perfeição. 
Faça um paralelo do enredo e da personagem principal do filme Prenda-me se for capaz com o enredo e personagem principal de O Ultimato Bourne. Aponte semelhanças e contrastes, bem como uma avaliação sucinta das duas resenhas dos filmes. (10 a 15 linhas) (2,0 pontos)
	R= As semelhança que os dois filmes são sobre perseguição policial e os dois textos abordam o fato de que os diretos criam ilusões ao recriar o movimento a partir de imagens estáticas. As diferenças entre os personagens são evidentes, no filme Ultimato Bourne, Bourne é um agente secreto inocente perseguido pela CIA, já o personagem Abagnale, de Prenda-me se for capaz, o personagem é perseguido pelo FBI por ser um vigarista. 
A resenha sobre o Ultimato Bourne foi uma resenha que deu enfoque a produção do filme e enredo, possibilitando compreender as execuções técnicas do autor na elaboração dos filmes de maneira impessoal.
A resenha sobre Prenda-me se for capaz, não abordou as questões técnicas do filme, foi mais voltada para o relacionamento interpessoal do diretor Steven Spielberg com o filme, expondo a auto identificação do diretor com o personagem e seu interesse em fazer do vigarista um personagem humanitário.

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