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EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO: CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

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EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO:
CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Universidade Federal de Mato grosso
Equipamentos de contenção
Barreiras de contenção primária
Mobilização dos trabalhadores
Reconhecimento dos riscos
Barreira de contenção secundária
Cabine de Segurança Biológica
Evitam fuga de partículas para o ambiente e que podem ser inaladas pelo pessoal do laboratório.
Histórico das cabines
1º modelo em 1909.
Cabine de contenção máxima com luvas (classe III) anos 40.
 Cabine de contenção parcial (classe I) anos 50.
Cabine de contenção parcial (classe II) 1964.
CLASSE I – Barreira de contenção parcial
Protege o trabalhador e o ambiente através do fluxo de ar que circula no seu interior. A exaustão de todo o ar circulante é realizada por filtro absoluto.
Filtros HEPA
Feito de microfibras de papel de vidro.
Eficiência de 99,99%.
Filtração de partículas e moléculas.
Áreas e salas limpas 
O fluxo de ar atua como forma de remover partículas contaminantes.
Os filtros de HEPA instalados nas salas podem ser verticais ( nas paredes) ou horizontais (no teto da sala).
Centros cirúrgicos, Centros de terapia intensiva, Áreas de isolamento de doenças infectocontagiosas e Industrias farmacêuticas. 
Necessidade de Capacitação dos trabalhadores.
Classificação das salas limpas 
Classe
Classificação (sistema inglês)
Partículas de 0,5 mm/ unidade metro cúbico
M 1,5
1
35,3
M 2,5
10
3.530
M3,5
100
3530
M4,5
1.000
35.300
M 5,5
10.000
353.000
M 6,5
100.000
3.530.000
Classe 1 – Ambiente utilizado na manufatura de circuitos integrados usando geometria submícron. 
• Classe 10 – Ambiente para fabricação de semicondutores e circuitos integrados com linhas menores que 2 µ. 
• Classe 100 – Ambiente livre de microrganismos e partículas, utilizado nos processos de manufatura de produtos médicos injetáveis, cirurgias de implantes ou transplantes, cirurgias ortopédicas, isolamento de pacientes imunodeprimidos, fabricação e montagem de semicondutores e circuitos integrados, satélites. 
• Classe 1.000 – Indústria de precisão de alta qualidade, mancais miniaturizados, giroscópios de precisão. 
• Classe 10.000 – Dispositivos ópticos de alta precisão, montagem de equipamentos hidráulicos e pneumáticos de precisão, válvulas servocontroladas, dispositivos de relógios de precisão, filmes fotográficos, peças eletrônicas, montagem de semicondutores. 
• Classe 100.000 – Montagem de válvulas, montagem hidráulica e pneumática, mancal de grande porte, montagem de componentes eletroeletrônicos, serviços ópticos em geral.
Testes dos filtros
• Contador de luz branca
• Contador laser
• Contadores de núcleo de condensação (CNC)
• Di-Octil-Phtalato (DOP)
• Pressão de ponto de bolha
Fluxo laminar de ar
É definido como uma massa de ar confinado que se move com velocidade uniforme ao longo de linhas paralelas. Nestas condições, a massa de ar atua como um ‘pistão’ cuja pressão carrega as partículas geradas, sem criar turbulência.
Controle da área limpa
• Prevenir a entrada de partículas
• Remover partículas geradas internamente
• Controlar geração interna de partículas
• Dar atenção especial ao estado da estrutura física
• Prover os meios e mecanismos de limpeza
• Treinar o pessoal
• O controle microbiológico
Módulos de fluxo laminar de ar
Diagrama do quarto de fluxo laminar horizontal de ar com filtro
HEPA em uma das paredes laterais, grelha de exaustão e pré-filtro na parede oposta
Módulo de fluxo laminar vertical de ar com cortina de PVC e rodas
para transporte
Fluxo laminar horizontal ou Clean Bench
É uma miniatura da sala limpa na forma de bancada ou cabine de trabalho.
Cabine de segurança biológica classe II
A cabine classe II é conhecida como cabine de segurança biológica de fluxo laminar de ar. O princípio fundamental é a proteção do operador, do ambiente e do experimento ou produto.
Cabine classe II A ou classe II A1
A cabine classe II A ou A1 protege tanto o operador como o produto.
Cabine classe II A2 ou classe II B3
É uma variação da cabine classe II A ou A1 e apresenta algumas diferenças.
Cabine classe II B1
Este tipo de cabine pode ser usado em operações de risco moderado com materiais químicos voláteis e agentes de risco biológicos tratados com mínimas quantidades de produtos.
Cabine de classe II B2
Este tipo de cabine pode ser utilizado em agentes de risco biológico classe 1, 2,3 e agentes de risco biológico tratados com produtos químicos voláteis e tóxicos e são manipulados neste tipo de cabine operações de risco moderado. 
Cabine de segurança biológica classe III
Este tipo de cabine é adequada para trabalho com agentes de risco biológico dos quais não se tem informação disponível ou que tenha causado infecções fatais em homens e animais.
Este tipo de cabine oferece máxima proteção ao operador, experimento/produto e ambiente.
Vestimenta ou traje individual de pressão positiva ou escafandro
A vestimenta pressurizada é formada por uma peça única, mantida sob pressão positiva, e possui um sistema de suporte de vida com filtro HEPA e filtro de carvão ativado, é confeccionada em PVC.
Isolador flexível
Esse isolador consiste em uma grande bolsa plástica sob pressão positiva com o ar filtrado.
Rack isolador
É um equipamento isolador de animais de laboratório composto por estantes fechadas com portas transparentes, rodizio e fluxo de ar(insuflação e exaustão), com filtros absolutos.
Unidade de necropsia
É uma cabine de segurança biológica classe I cuja área técnica de trabalho tem bandeja em formato arredondado para recolhimento das peças necropsiadas.
Cabine para radioisótopos
São especialmente construídas em aço inox como barreira na absorção de material radioativo, devem ter circulação mínima de ar e com baixa turbulência e área de trabalho impermeável.
27
Cabine de segurança na Farmácia e Medicina 
A cabine de classe II oferece efetiva proteção ao operador contra partículas contaminantes do ar, ao mesmo tempo que protege o produto, em alguns hospitais, farmacêuticos e enfermeiros dispõem de local adequado para a preparação de drogas anticâncer e outros tipos de droga. Então recomenda-se para este tipo de trabalho cabines de classe II tipo B1, B2, B3 ou A2.
Certificação dos certificadores 
Os certificadores devem possuir habilitação especial para garantir a qualidade e o funcionamento das cabines de segurança biológica. Apresentam-se os seguintes métodos mais comuns aplicados pelos certificadores:
Métodos físicos 
Prova de fuga da cabine (determina se a estrutura da cabine esta livre de orifícios que proporcionem escape de ar).
Prova de fuga do filtro HEPA (verifica a integridade do filtro e a ausência de orifícios).
Nível de ruído (o nível recomendado para o conforto do operador é de 55dB).
Luz (intensidade adequada para prevenir acidentes e fadiga do operador entre 750 e 2200 Lux).
Método Biológico
São aplicados os seguintes testes:
teste de contenção para classe I e III;
teste do iodeto de potássio e de contaminação externa para classe II;
teste de contaminação cruzada para classe II.
Obs: só são feitos quando o desenho de um novo modelo é construído ou modificações
estruturais são feitas nos existentes.
Teste de contenção
 Medida da quantidade de aerossol esporos de Bacillus globigii  
Teste do iodeto de potássio
 É um método alternativo usado para cabines utilizadas para trabalhos livres de microrganismos.
Teste de contaminação externa
 Previne a contaminação do material manipulado na cabine pela cortina de ar descendente no seu interior obstruindo a entrada de ar da sala para dentro da cabine.
Teste da contaminação cruzada
Este teste é realizado para observação de aerossóis que, gerados em um dos lados do interior da cabine, poderão contaminar o material do lado oposto.
Teste do filtro
 A eficiência do filtro absoluto é verificada por instrumentos de medição como contador de luz brancaoperando por espalhamento (light screening), laser, CNC (utiliza princípio aplicado na meteorologia), teste DOP (Dioctylphthalato), que é a geração de aerossol finamente particulado medido por fotômetro.
Descontaminação da cabine de segurança biológica
O glutaraldeído possui um amplo espectro de propriedades antimicrobianas, é um bom desinfetante de superfície, mas possui ação irritante para os olhos e as membranas mucosas.
 
o hipoclorito pode, com o tempo, corroer metais e, assim sendo, deve-se enxaguar a superfície da cabine com água destilada estéril após seu uso
 
O álcool etílico e isopropílico a 70% são considerados eficientes.
 
Os fenóis possuem amplo espectro de ação, abrangendo as micobactérias, mas são pouco efetivos como esporocidas, além de tóxicos.
 
Para descontaminação profunda e antes das trocas de filtros, deve-se usar o formaldeído.
Manutenção e troca de pré-filtro e do filtro
A cabine deve ser descontaminada antes da troca dos filtros e depois da manutenção do motor e dos ventiladores.
Lâmpada UV
A lâmpada UV é utilizada como um equipamento suplementar na maioria das cabines de segurança biológica. A portaria n. 930/92, do Ministério da Saúde, estabelece no anexo V que o uso da radiação ultravioleta não é permitido com a finalidade de desinfecção e esterilização de superfícies ou artigos.
A lâmpada germicida não é oficialmente aceita, mas é um acessório regularmente incluído na fabricação da cabine de segurança biológica.
Parâmetros Observados para Utilização das Lâmpadas UV
 Sinalização de alerta nas portas dos laboratórios que utilizem lâmpadas
UV em suas instalações.
 Aviso de alerta quando as lâmpadas UV estejam acesas em um ambiente.
 EPIs quando houver necessidade de se entrar em área com a radiação UV. Isto é, óculos de segurança com fechamento lateral, protetor facial
com fechamento lateral, gorro, luvas, jalecos de mangas longas etc.
 Nas cabines de segurança biológica, o uso não deve exceder o tempo de 10 a 15 minutos.
 Não permanecer no ambiente onde a lâmpada UV estiver ligada. 
Jamais trabalhar com a lâmpada UV acesa na cabine. A radiação UV causa queimaduras na pele e retina, queda de cabelos e outros danos à saúde.
Procedimentos para Uso da Cabine de Segurança Biológica
Capacitar os operadores das cabines de segurança biológica antes de usá-la.
 Ler o Manual de Operação e seguir as recomendações e instruções do fabricante.
 Evitar abrir e fechar as portas do laboratório enquanto a cabine estiver sendo operada.
 Evitar a circulação de pessoas no laboratório durante o uso da cabine. • Lavar as mãos e os antebraços com água e sabão, usar secador automático ou papel-toalha.
 Cuidado especial em operações que envolvam seringas, agulhas, bisturis, cânulas etc.
Procedimentos a serem evitados
 Guardar equipamentos ou quaisquer outros objetos no seu interior Mantenha desobstruída tanto a grelha anterior quanto a posterior a cabine não é um depósito.
 Projetar substâncias líquidas e materiais sólidos contra o filtro HEPA.
 Usar lâmpadas UV enquanto a cabine de segurança estiver sendo utilizada seu emprego prolongado provoca deterioração do material e da estrutura
da cabine. Daí a importância de controlar o tempo do uso das lâmpadas UV, deve-se recorrer a métodos físicos e químicos em substituição à lâmpada UV na desinfecção e esterilização dos materiais de trabalho.
Considerações finais
Para os trabalhadores da área da saúde, a percepção sobre os riscos pode ser a base da mobilização e o impulso para importantes conquistas, tanto no campo científico quanto no social. A reflexão sobre os riscos pode reenviar o trabalhador para um terreno antes ignorado, mas que o mobilizará a investir em áreas como a administrativa e a política, reivindicando, assim, novas competências e configurações que abrirão fronteiras para a elaboração e realização de projetos que podem ir da renovação da legislação às propostas de desenvolvimento de equipamentos e tecnologias.
Referência bibliográfica
TEIXEIRA, Pedro. VALLE, Silvio. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2 ed. Editora Fiocruz. Rio de Janeiro, 2010.

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