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Profª. Ms. Elisiane Tonon INALOTERAPIA Inaloterapia Técnica utilizada: inalação de drogas umidificação das vias aéreas Inalação: Processo de absorção - gás, vapor ou aerossol – VA Técnica correta - efetiva Dosímetro: Para obter efeito máximo: sacudir o dosímetro para distribuir a droga igualmente segurar o inalador na posição vertical e remover a tampa o paciente expira suavemente, e no início da inspiração, com a boca em volta do bucal do inalador, o aparelho é pressionado a inspiração de ser lenta e profunda, mantida por 10 segundos, e após expirar suavemente pelo nariz; geralmente, recomenda-se a inalação de mais de um “puff”, os quais devem ser realizados uns após os outros, com intervalos de 15 a 20 segundos Inaloterapia Inaloterapia - dosímetro Inaloterapia - dosímetro A jato: Utiliza-se um compressor a ar elétrico ou ar comprimido ou oxigênio da rede hospitalar ou cilindro, para gerar um aerossol Ultra-sônicos: Um aerossol é criado por ondas sonoras de alta frequência (1 a 2 MHz) Inaloterapia - nebulizadores Inaloterapia - nebulizadores Nebulizador a jato Nebulizador ultra-sônico Indicações para o uso de nebulizadores: - drogas broncodilatadoras (asma e limitação crônica ao fluxo aéreo) - corticoesteróides (ocasionalmente na obstrução ao fluxo aéreo) - drogas profiláticas (cromoglicato de sódio – fora do periodo de crises) - antibióticos (Pseudomonas) - drogas antifúngicas - anestésicos locais e opióicos (cuidado paliativo. Ex. morfina – alivia dispneia associada ao câncer e DPOC grave) - agentes mucolíticos (soluções salinas, acetilcisteína e desoxirribonuclease) Inaloterapia Oxigenoterapia Oxigenoterapia Administração de O2 – [ ] > atmosfera (21%) Objetivo: elevar ou manter a SaO2 acima de 90% Principal indicação: hipoxemia Hipoxemia ≠ Hipóxia O2 pode ser prescrito e monitorizado médico e fisioterapeuta gasometria arterial (PaO2 = 80 a 100 mmHg) saturação do oxigênio (SaO2 = ≥ 95%) Oxigenoterapia Relação entre saturação e pressãoparcialdeoxigênio no sangue arterial SaO2 PaO2 100% > ou = 150 mmHg 97% 90 – 100 mmHg 90% 60 mmHg 80% 46 – 48 mmHg 75% 40 mmHg 50% 27mmHg Oxigenoterapia Oxigenoterapia Métodos de administração de oxigênio: 1) Sistema de baixo fluxo: - fornece O2 com fluxo < demanda do paciente - [ ] variam de 24 a 40% - fluxo de 1 a 6L/min (FiO2 baixa e variável) - paciente deve apresentar ritmo respiratório regular, com VC > 5ml/kg e uma FR < 25 ipm Oxigenoterapia Cateter nasal: - [ ] O2 varia de 25 a 45% - fluxo de 0,5 até 5L/mim - vantagens: cateter de fácil colocação e permite o paciente falar e se alimentar sem interromper a oxigenoterapia - desvantagens: não conhecer o fluxo exato da FiO2, ressecamento da mucosa, irritação cutânea e vazamentos - fluxos maiores que 4L/mim – necessário umidificação - contra-indicação: indivíduos com respiração oral Oxigenoterapia FiO2 estimada de acordo com os fluxos: L/min FiO2 1 24% 2 28% 3 32% 4 36% 5 40% 6 44% Oxigenoterapia Oxigenoterapia Máscaras faciais (Nebulização): - não oferecem [ ] fixas de ar inspirado - devem ser anatômicas, transparentes e resistentes - retirar: alimentação e claustrofobia - FiO2 varia de 35 a 50% - fluxo de 5 a 10L/min Oxigenoterapia Oxigenoterapia Máscaras com reservatório de oxigênio: - máscara - mesmas características da anterior, porém com uma bolsa onde o oxigênio é armazenado e liberado durante as inspirações do paciente - FiO2 varia de 35 a 60% - fluxo de 6 a 10L/min Oxigenoterapia Oxigenoterapia 2) Sistema de alto fluxo: Máscaras de Venturi: - método seguro – fornece FiO2 conhecida - baseado na passagem de um alto fluxo de O2 a orifícios no corpo da mascara, cuja escala de concentração de oxigênio varia de 24% a 50% - bastante utilizado em ambiente hospitalar, principalmente pós extubação Oxigenoterapia Oxigenoterapia Tenda facial: - máscara constituída de material maleável e transparente - geralmente utilizada em crianças - oferece [ ] elevada O2 Oxigenoterapia Oxigenoterapia Cuidado na administração da Oxigenoterapia - baixos fluxos (média 2 a 3L/min) - manter SatO2 - 90 a 93% - PaO2 entre 60 e 70mmHg Oxigenoterapia Respaldo Legal para Oxigenoterapia: A administração do O2 associado ou não a VM pelo fisioterapeuta com finalidade terapêutica está fundamentada legalmente na resolução COFFITO-8, Capítulo I, Disposições preliminares, lê-se: - Art. Terceiro -–Constituem atos privativos do fisioterapeuta prescrever, ministrar e supervisionar terapia física, que objetive preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão, sistema ou função do corpo humano, por meio de: I – Ação, isolada ou concomitante, de agente termoterápico ou crioterápico, hidroterápico, AEROTERÁPICO, fototerápico ou eletroterápico. Toxicidade pelo Oxigênio: - pode acontecer quando uma [ ] muito elevada de O2 (> 50%) por um período prolongado (± 48 h) - Sinais e sintomas: angústia subesternal, parestesia, dispnéia, inquietação, fadiga, mal-estar, infiltrados alveolares evidentes ao raio-X de tórax, redução do volume pulmonar, atelectasias, prejuízos na depuração mucociliar, efeitos vasosconstritores, lesões de SNC e até a cegueira em recém-nascidos Oxigenoterapia Toxicidade pelo Oxigênio: - prevenção: prescrição correta - Se for necessária ↑ [ ] O2 é importante reduzir o tempo de utilização - DPOC: - altos fluxos de O2 podem resultar em piora da hipercapnia devido à hipoventilação central Oxigenoterapia Avaliação da oxigenação: - cálculo da relação PaO2/FiO2 - é a divisão da PaO2 obtida na gasometria arterial pela FiO2, em valores absolutos (ex: 21%=0,21), em que o paciente estava respirando quando foi colhida a amostra do sangue arterial Oxigenoterapia Avaliação da oxigenação: Ventilação mecânica: o valor da FiO2 é fornecido pelo aparelho Máscara de Venturi: o valor é estimado conforme o tipo de máscara e o fluxo utilizado e vem impresso na mesma Cateter nasal ou máscaras comuns: a estimativa da FiO2 é muito pouco precisa. - indivíduos adultos - para cada litro de O2 a FiO2 é elevada em 0,3 a 0,4 (ex: a oferta de O2 a 3l/min. com cateter nasal determina FiO2 de 30% a 33%, que representa 21% do ar ambiente acrescido de 9% a 12% da oferta suplementar) Oxigenoterapia Valores normais: - PaO2/FiO2 > 400 mmHg – normal - PaO2/FIO2 > 300 - 400 mmHg – déficit de oxigenação, mas ainda não em níveis convencionalmente estabelecidos de insuficiência respiratória - PaO2/FiO2 < 300 mmHg – insuficiência respiratória - PaO2/FiO2 < 200 mmHg – insuficiência respiratória grave (SDRA) Oxigenoterapia
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