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LABORATORIO DE ARGUMENTAÇÃO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC
DISCIPLINA: REDAÇÃO JURÍDICA
	
	 EPÍGRAFES
“Argumentação são pratos que um prepara para agradar o OUTRO”�
“Argumentação é o aspecto da negociação que mais se aproxima da arte”�.
“Argumentar é utilizar-se de palavras, dos gestos, dos dados e de uma linguagem comum a ambos, com o objetivo de conquistar a adesão do OUTRO para realizar uma determinada tarefa, visando ao cumprimento de uma missão que faz sentido para os envolvidos”.
	 MODELOS TEÓRICOS DA ARGUMENTAÇÃO 
	ARGUMENTOS LINGUÍSTICOS
1.ARGUMENTO A FORTIORI 
 É aquele em que a conclusão aceita uma asserção semelhante com maior razão do
 que a que justificou a aceitação da asserção semelhante no antecedente. A minori ad
 maius) (prescrição negativa); A maiori ad minus (Quem pode o mais pode o menos);
 2. A fortiori – por maior razão - Representa a passagem de uma proposição para uma
 segunda, para a qual devem valer as mesmas razões da primeira, e ainda com maior
 força.
3. ARGUMENTO DA AUTORIDADE – Ou argumentum magister dixit. É aquele que
 se utiliza da lição de pessoa conhecida e reconhecida em determinada área do saber
 para corroborar a tese do argumentante. 
4. ARGUMENTO PELO ABSURDO ou APAGÓGICO – É aquele que procura
 demonstrar a falsidade de uma proposição estendendo-se seu sentido e aplicando-lhe regras da lógica do direito, até alcançar um resultado que o interlocutor entende como
 impossível.(Vítor Gabriel Rodriguez:2003:139)
5. ARGUMENTO DA FUGA - é o argumento que tem como objetivo desviar a 
 discussão para aquilo que é o propósito do argumentante.
6. ARGUMENTO A CONTRARIO SENSU – É o argumento que analisa a assertiva em sentido contrário. Ex. Princípio da legalidade.
7. ARGUMENTO AD HOMINEM� – É aquele que se dirige ao homem.
8. ARGUMENTO AD PERSONA – É aquele que procura atacar mais o homem do que as idéias que ele defende.
9. REDUÇÃO AO RIDÍCULO – Parte-se da impossibilidade que lhe é oposta,
 descontextualizando e maximizando algum detalhe “negativo” dela, e, conseqüentemente, tornando todo o argumento inaceitável.
10.AUTOFAGIA - É a incompatibilidade de um princípio com suas condições de aplicação. 
11. RETORSÃO – consiste em desmascarar a autofagia.
12. ARGUMENTO DO SACRIFÍCIO
13. ARGUMENTO DA IDENTIFICAÇÃO 
14. ARGUMENTO DA DEFINIÇÃO
15. ARGUMENTO DA SUPERAÇÃO
 ARGUMENTO DA PROVA
Perícia em geral
Parecer;
Laudo em geral;
Documentos, testemunhas.
	TIPOS DE RACIOCÍNIOS
1.ANALOGIA: A analogia é a semelhança de raciocínio entre duas situações de
Áreas distintas. Em ambas as situações deve haver uma ligação lógica que fundamenta o ponto de vista que se queira provar a partir da analogia com uma de circunstância de conhecimento prévio do auditório. Baseia-se na similitude de duas realidades ou de dois conceitos para concluir.
2. INDUTIVO/A POSTERIORI: Parte da observação e análise dos fatos concretos para chegar a uma conclusão.
3. DIALÉTICO - Admite tese, antítese e conclusão. 
4. SILOGÍSTICO – A PRIORI - Argumentação na qual de um antecedente que une dois termos a um terceiro, infere-se a um conseqüente. 
5. ENTIMEMA - Considerado silogismo truncado. Baseia-se em indícios.
6. APODÍTICO - Manifesta-se como verdade absoluta 
	 Utilização da Argumentação
	Extensão 
Realce da tese
Progressão
Informação
Coerência
Nível de ligação entre as idéias do texto, para que dele se retire a unidade de sentido. 
Buscar a coerência é primeiro compreender em que medida o interlocutor necessita das informações e dos argumentos expedidos.
Coesão
É a conexão que existe entre os vocábulos seguindo uma ordem hierárquica, que formam uma cadeia de idéias para que haja continuidade no texto.
	 LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO
	Adequação da linguagem ao auditório
Níveis de linguagem: erudito, culto, coloquial, popular, familiar, comum.
Linguagem técnica.
	 FATORES DE COESÃO
	Cultura;
Contexto mediato e imediato;
Planos – são conjuntos de conhecimentos sobre o modo de agir para alcançar determinado objetivo. (Como vencer uma partida de futebol);
Scripts – são conjuntos de conhecimentos sobre maneira de agir, bastante estereotipados em certas culturas (batismo, casamento, missa...)
Superestruturas ou esquemas textuais – conjunto de conhecimentos sobre os diversos tipos de textos.
Elementos lingüísticos;
Conhecimento de mundo (modelos cognitivos) 
Frames –conjunto de conhecimentos armazenados na memória sob um certo rótulo(futebol, natal, Páscoa, Carnaval)
Esquemas – conjunto de conhecimentos armazenados em seqüência temporal ou causal (um dia de trabalho de um professor; fazer um bolo).
	 PROPOSTA DE ELABORAÇÃO DE TEXTO ARGUMENTATIVO
	Escolha uma situação-problema e procure resolvê-la a partir do quadro teórico apresentado. Na medida do possível, procure empregar os argumentos e raciocínios estudados. (Textos em anexo).
	 ESTRUTURA DO TEXTO ARGUMENTATIVO
EXÓRDIO (Introdução) – Tornar o auditório dócil atento e benevolente. Exposição clara e breve da questão a ser tratada.
DESENVOLVIMENTO – Exposição das idéias, narração dos fatos, apresentação do conjunto de provas. Refutação dos argumentos. (Em síntese: desenvolver duas posições – uma contra e uma a favor)
PERORAÇÃO (Conclusão) – Fechamento do discurso. Alma da retórica
Amplificação – insiste nas teses apresentadas;
Paixão – busca-se despertar piedade ou indignação no auditório.
Recapitulação – resumo da argumentação.
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Curso: Direito Professora: Raildes Pereira Santos 
� ALMEIDA JÚNIOR, Sebastião. Negociação: técnica e arte.
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� Alguns não distinguem argumento ad hominem do ad persona.
_1033456323.bin

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