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RECURSO DE APELAÇÃO (1)

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA __ª VARA CÍVEL DA “COMARCA DE...” / “ESTADO...”.
PROCESSO Nº...
AUTORA...
RÉU: ...
	
“APELANTE...”, já devidamente qualificada nos autos da Ação em epígrafe, por intermédio de seus procuradores que esta subscrevem, vêm, tempestivamente, ante a Ilustre presença de Vossa Excelência, inconformado com a r. sentença de “fls...”, interpor o presente
RECURSO DE APELAÇÃO
Nos autos da “ação...”, proposta em seu desfavor por “Apelado...” ou proposta em desfavor de “Apelado...”, já qualificado, com fundamento nos artigos 513 e seguintes do Código de Processo Civil, pelas razões adiante anexas, esperando, após exercido o Juízo de admissibilidade, sejam os autos remetidos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região para apreciação e julgamento.
Pede Deferimento
Goiânia, 25 de November de 2013.
“Advogado...”
 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO
Apelante: 
Apelado: 
RAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO,
EMÉRITOS JULGADORES,
DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO
A sentença de mérito, ora recorrida, que julgou improcedente o pedido inicial foi publicada no dia 16/11/2011 findando, portanto, o prazo recursal no dia 01/12/11. Conclui-se, assim, que tendo sido efetuado o protocolo no dia 29 de Novembro de 2011, inquestionável é a sua tempestividade.
Como a requerente é beneficiaria da justiça gratuita, não falar em preparo. Assim sendo, cumpriu a Apelante, todos os requisitos objetivos para a interposição do recurso de apelação.
DA SÍNTESE DOS FATOS
Resumir os acontecimentos do processo.
DO MÉRITO
ITEM 1
A Constituição Federal em seu artigo 201, § 7º, inciso II, em observância ao artigo 194, incisos I e II, colaciona entre os direitos dos trabalhadores rurais a aposentadoria por idade ao homem, que completar 60 (sessenta) anos, e a mulher aos 55 (cinqüenta e cinco) anos. 
Pois bem. Além da idade, a Apelante está demonstrando na inicial o efetivo labor no campo, pois seus pais sempre foram lavradores, profissão esta que a autora passou a exercer desde criança por não ter tido a oportunidade de estudar e consequentemente exercer outra profissão, isso obviamente resulta na condição rural da Requerente, uma vez que esta residiu com os pais até aproximadamente os 25 anos de idade, quando casou-se com o Sr. Ailton. 
Assim, somando os períodos anteriores e posteriores a moradia com seus pais, a Requerente cumpre mais do que o período de carência exigido pelo art. 142 da Lei 8.213/91, qual seja 114 (cento e quatorze) meses de contribuição que perfazem o total de 9 (nove) anos e 6 (seis) meses para ser aposentada como segurada especial, já que a mesma no ano de 2000 completou a idade mínima de 55 (cinquenta e cinco) anos para o recebimento de tal instituto, preenchendo todos os requisitos exigidos por lei (carência e idade mínima). 
Verifica-se, portanto, que a Requerente possui todos os requisitos para aposentadoria especial por já estar com mais de 55 anos de idade e, ademais, pelo fato de o trabalhador rural, qualificado nas Leis 8.212/91 e 8.213/91 como segurado especial, não precisar necessariamente ter efetuado contribuições em pecúnia para o INSS, se filiado até Julho de 1991, como no caso da apelante, mas sim demonstrar a efetiva atividade rural exercida individualmente ou em regime de economia familiar, o que no presente caso está cabalmente demonstrado através de documentos em anexo.
Neste sentido, vejamos entendimento jurisprudencial sedimentado pelos Tribunais:
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. REQUISITOS. COMPROVAÇÃO. INÍCIO DE PROVA MATERIAL. COMPLEMENTAÇÃO POR PROVA TESTEMUNHAL. TUTELA ESPECÍFICA. ARTIGO 461 DO CPC�. OBRIGAÇÃO DE FAZER. IMPLANTAÇÃO IMEDIATA DO BENEFÍCIO. DEFERIMENTO. 1. Procede o pedido de aposentadoria rural por idade quando atendidos os requisitos previstos nos artigos 11, VII, 48, § 1º, 106, 142 e 143, da Lei nº 8.213/91. 2. Comprovado o implemento da idade mínima (60 anos para o homem e 55 para a mulher), e o exercício de labor rural ainda que de forma descontínua por tempo igual ao período de carência exigido, é devido o benefício de aposentadoria rural por idade. 3. Considera-se comprovado o exercício de atividade rural havendo início razoável de prova material contemporânea ao período laboratício, corroborada por prova testemunhal idônea e consistente, sendo dispensável o recolhimento de contribuições.” 4. (...). (TRF 4ª R.; AC 2009.72.99.002772-5; SC; Turma Suplementar; Rel. Juiz Fed. Eduardo Tonetto Picarelli; Julg. 12/01/2010; DEJF 19/01/2010; Pág. 894) (g.n)
Sendo assim, a Aposentadoria por Idade ao Trabalhador Rural, pode ser pleiteada, pois o artigo 143 da Lei 8.213/91 preceitua que poderá o Trabalhador Rural requerer aposentadoria por idade, desde que comprovado o período mínimo de carência previsto no Artigo 143 da referida lei.
Ressalte-se, por fim, que a exigência da comprovação do labor rural deve-se se ater apenas a INDÍCIO/INÍCIO, conforme entendimento majoritário e não a comprovação de ano em ano do período de labor rural. Neste sentido, vejamos:
PREVIDENCIÁRIO. TRABALHADOR RURAL. APOSENTADORIA. REQUISITOS. 1. A valoração da prova testemunhal da atividade de trabalhador rural e valida se apoiada em indicio razoável de prova material, como, por exemplo, anotações sobre a profissão no registro do casamento civil. 2. Recurso provido. (STJ; RESP 163450; SP; Quinta Turma; Rel. Min. Edson Carvalho Vidigal) (g.n)
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. RURÍCOLA. ATIVIDADE RURAL. SÚMULA Nº 149/STJ. APLICAÇÃO. COMPROVAÇÃO. ROL DE DOCUMENTOS. EXEMPLIFICATIVO. ART. 106 DA LEI Nº 8.213/91. DOCUMENTOS EM NOME PRÓPRIO E DE TERCEIRO. INÍCIO DE PROVA MATERIAL. CARÊNCIA. ART. 143 DA LEI Nº 8.213/91. DEMONSTRAÇÃO. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE URBANA POR MEMBRO DA FAMÍLIA. NÃO DESCARACTERIZAÇÃO DO REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. EXCLUSÃO DE SEGURADO ESPECIAL. ENQUADRAMENTO EM OUTRA CATEGORIA. DECRETO Nº 3.048/99. AGRAVO DESPROVIDO. I - O reconhecimento de tempo de serviço rurícola, para efeito de aposentadoria por idade, é tema pacificado pela Súmula nº 149 desta Egrégia Corte, no sentido de que a prova testemunhal deve estar apoiada em um início razoável de prova material. II - O rol de documentos hábeis à comprovação do exercício de atividade rural, inscrito no art. 106, parágrafo único da Lei nº 8.213/91, é meramente exemplificativo, e não taxativo, sendo admissíveis, portanto, outros documentos além dos previstos no mencionado dispositivo. III - Na hipótese dos autos, houve o necessário início de prova material apta a comprovar a atividade rural, pois a autora apresentou documentos em nome próprio e do cônjuge. lV - Consoante dispõe o artigo 143 da Lei nº 8.213/91, o trabalhador rural enquadrado como segurado obrigatório, na forma do artigo 11, VII da Lei em comento, pode requerer a aposentadoria por idade, no valor de um salário mínimo, durante quinze anos, contados a partir da data de vigência desta Lei, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que descontínua, o que restou comprovado pela Autora. V - Este Superior Tribunal de Justiça considera que o exercício de atividade remunerada por um dos membros da família, mesmo que urbana, não descaracteriza a condição de segurado especial dos demais. VI - O art. 9º, § 8º, I do Decreto nº 3.048/99 exclui da condição de segurado especial somente o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento, a contar do primeiro dia do mês em que for enquadrado em qualquer outra categoria. VII - Agravo interno desprovido. (STJ; AgRg-REsp 1.218.286; Proc. 2010/0195798-4; PR; Quinta Turma; Rel. Min. Gilson Langaro Dipp; Julg. 15/02/2011; DJE 28/02/2011) (g.n)
Portanto, como a legislação previdenciária e os Tribunais Superiores garantem que para a comprovação dos fatos é necessário apenas que exista um “inicio de prova”, a Requerente com todos os documentos acimamencionados já se desincumbe facilmente de tal ônus, pois comprova mais de 35 anos de labor rural. 
DOS PEDIDOS
Ex positis, requer o conhecimento e provimento do recurso, para reformar a sentença objurgada, conforme fundamentado.l
Requer ainda que todas as intimações sejam feitas em nome da advogada que esta subscreve, sob pena de nulidade.
Pede deferimento;
Goiânia, 25 de November de 2013.
 
“Advogado...”
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