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INSTRUMENTOS DA PNMA
Tanto a Lei 6.938/81, como as leis estaduais e as leis orgânicas municipais contem, ou podem conter, indicações de instrumentos para a implementação da Política Ambiental, adaptados logicamente a cada esfera político-administrativa.
Embora a Lei da PNMA enumere treze instrumentos para sua execução, nem todas elas contam ainda com base legal detalhada, sendo que alguns são aplicados baseados em experiências e de maneira esparsa nas ações de gestão ambiental.
São os seguintes os instrumentos arrolados no art. 9°, da Lei 6.938/81:
  Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
        I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
     II - o zoneamento ambiental; �.
        III - a avaliação de impactos ambientais; 
        IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 
        V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
       VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;  (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
        VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; 
        VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; 
        IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. 
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
        XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
        XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
        XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)
        I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
(atividade de caracterização da qualidade ambiental
(nesse processo ocorre o estabelecimento do padrões de qualidade ambiental ( se desenvolve a partir da procura de níveis ou graus de qualidade, de elementos, de relações ou conjuntos de componentes, geralmente expressos em termos numéricos, que atendam a determinadas funções, propósitos ou objetivos, e que sejam aceitos pela sociedade.
( sua exteriorização, ou seja, a forma adotada para se demonstrar os padrões de qualidade se dá tecnicamente ( elaboração por fórmulas, conceitos e linguagens apropriados, e, por tal razão muitas vezes apesar de incorporados ás legislações, não são facilmente interpretados por aqueles não pertencentes à área ambiental.
(duas características essenciais – padrão de qualidade – estabelecido com um enfoque específico, pois visa a assegurar um determinado propósito, como, por exemplo a proteção á saúde pública, ou a proteção paisagística, entre outros – aceitação pela sociedade – dos níveis ou graus fixados, implica em discussão sobre diferentes propostas e interesses e um consenso final que determine os resultados oficialmente aceitos e regularmente estabelecidos.
Soma-se nesse caso conhecimento técnico, científico, fatores sociais, econômicos, culturais e políticos da sociedade o que confere a esse instrumento uma perspectiva regional.
Os padrões de qualidade ambiental estão estabelecidos no Brasil por Resoluções do CONAMA. Atualmente já estão regulamentados os padrões de qualidade do ar, das águas e dos níveis de ruídos.
Ex: Padrões de qualidade do ar ( PRONAR – programa nacional de qualidade do ar, instituído pela Resolução CONAMA 005/89( instrumento básico da gestão ambiental para proteção da saúde e bem estar das populações e melhoria da qualidade de vida com o objetivo de permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica
Padrões de qualidade da água fixados atualmente por duas Resoluções do CONAMA: a 357/05 que classifica as águas superficiais, e a Resolução 396/08 que dispõe sobre a classificação e diretrizes para o enquadramento das águas subterrâneas.
A primeira delas define XIII classes e prevê níveis de qualidade para cada uma delas, e as enquadra de acordo com seu uso preponderante.
Ex: Águas doces. I – Classe especial – águas destinadas. a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção; b) a preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
II - o zoneamento ambiental;
Visa a subsidiar processos de planejamento e de ordenamento do uso e da ocupação do território, bem como da utilização de recursos ambientais
Pode ser definido como o resultado de estudos conduzidos para o conhecimento sistematizado de características, fragilidades e potencialidades do meio, a partir de aspectos ambientais escolhidos em espaço geográfico delimitado.
Processo de conhecimento do meio ambiente.
Caráter interdisciplinar – várias ciências e seus respectivos elementos técnicos e metodologias
Principais critérios ( definição de objetos e da região de estudos (finalidade do zoneamento – região de estudo); definição de prazos e recursos disponíveis para a execução dos trabalhos -; identificação dos aspectos ambientais de interesse para o estudo ( caracterização do meio físico, biológico e antrópico, envolvendo também os aspectos socioeconômicos e culturais, condições climáticas, aqüíferos, características do terreno, ocorrência de recursos minerais, formações vegetais etc; definição de escalas de trabalho; identificação das metodologias de diagnóstico, interpretação e representação dos aspectos estudados; desenvolvimento do diagnóstico (levantamentos secundários, trabalhos de campo, elaboração de registros etc); processamento e interpretação das informações – qualificação e quantificação dos dados disponíveis em categorias definidas; representação cartográfica das informações – representação gráfica que assegure a visualização das informações e a respectiva elaboração de relatório técnico; interação de dados; representação final do zoneamento – ponto de partida para programas e planos de ordenamento territorial ou de utilização de recursos naturais.
Ex: macrozoneamento desenvolvido para a região do litoral sul do Estado de São Paulo – trabalho realizado pela Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria Estadual do meio ambiente, que resultou em diploma legal que estabeleceu diretrizes para as legislações de uso e ocupação do solo dos Municípios envolvidos, assim como para os planos e programas de desenvolvimento socioeconômico da região.
O zoneamento ambiental, mais conhecido por “Zoneamento ecológico-econômico – ZEE”, inscrito como instrumento da PNMA, foi regulamentado pelo Dec. 4.297/02 e atualmente pelo Dec. 6.288/07.
O art. 2° do primeiro decreto conceitua o zoneamento como sendo “instrumento de3 organização de território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelecendo medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população”
A competência para a elaboração e execução do ZEE nacional ou regional é do Poder Público Federal, “quando tiver por objeto biomas brasileiros ou territórios abrangidos por planos e projetos prioritários estabelecidospelo Governo Federal” 
A participação dos Estados da Federação é assegurada mediante a celebração de termo apropriado 
Art. 6º Compete ao Poder Público Federal elaborar e executar o ZEE nacional e regionais, quando tiver por objeto biomas brasileiros ou territórios abrangidos por planos e projetos prioritários estabelecidos pelo Governo Federal. (Redação dada pelo Decreto nº 6.288, de 2007).
        § 1º O Poder Público Federal poderá, mediante celebração de termo apropriado, elaborar e executar o ZEE em articulação e cooperação com os Estados, cumpridos os requisitos previstos neste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 6.288, de 2007).
        § 2º O Poder Público Federal deverá reunir e sistematizar as informações geradas, inclusive pelos Estados e Municípios, bem como disponibilizá-las publicamente. (Redação dada pelo Decreto nº 6.288, de 2007).
        § 3o  O Poder Público Federal deverá reunir e compatibilizar em um único banco de dados as informações geradas em todas as escalas, mesmo as produzidas pelos Estados, nos termos do § 1o deste artigo.        
A aprovação do ZEE é feito pela Comissão Coordenadora do ZEE
Art. 18.  O ZEE, na forma do art. 6o, caput, deste Decreto, deverá ser analisado e aprovado pela Comissão Coordenadora do ZEE, em conformidade com o Decreto de 28 de dezembro de 2001.
        Parágrafo único.  Após a análise dos documentos técnicos do ZEE, a Comissão Coordenadora do ZEE poderá solicitar informações complementares, inclusive na forma de estudos, quando julgar imprescindíveis.
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
Tecnologias limpas e apropriadas – produção mais limpa e prevenção a poluição ( redirecionamento dos processos produtivos, da cultura de consumo e dos modelos de produção de bens e serviços que até hoje prevalecem. 
Ex: programas federais como o PROCONVE – programa de controle da poluição do ar por veículos atmosféricos – RESOLUÇÃO CONAMA 018/86 e o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – Silêncio – controle do excesso de ruídos ( circulação de veículos e má localização de aeroportos, indústrias etc – RESOLUÇÃO CONAMA 002/90.
       VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; 
IMPLEMENTAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL AO AMBIENTE EQUILIBRADO, EM PARTICULAR NO QUE SE REFERE A AUTONOMIA E FUNÇÕES DOS ECOSSISTEMAS – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO- ESTAÇÕES ECOLÓGICAS,RESERVAS BIOLÓGICAS, PARQUES NACIONAIS, ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ETC
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
Acesso a informação baseadas em programas computacionais, sistematização de estatísticas e elaboração de indicadores ambientais 
O SINIMA – intercambio de informações entre os órgãos integrantes do SISNAMA A CRITÉRIO DA SECRETARIA EXECUTIVA DO MMA
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
Administrado pelo IBAMA e regulamentado pela RESOLUÇÃO CONAMA 001/88 e, complementarmente, pela Instrução Normativa 010, de 2001 daquele instituto
De acordo com a redação do art. 17, I da lei 6.938/81: 
Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA:  (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
      I - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
( o registro e sua renovação deve ser providenciada a cada dois anos e são isentos de taxa ou cobrança 
Censo ambiental destinado a conhecer os profissionais, sua habilitação técnica e as tecnologias de controle da poluição, bem como subsidiar a formação do SINIMA� (o desenvolvimento de ferramentas de acesso à informação baseadas em programas computacionais livres; a sistematização de estatísticas e elaboração de indicadores ambientais; a integração e interoperabilidade de sistemas de informação de acordo com uma Arquitetura Orientada a Serviços - SOA.)
        XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
INSTITUIDO PELO ART. 17, II DA LEI 6.938/81 e é administrado pelo IBAMA, possibilita a sistematização de informações acerca dos níveis atuais de poluição e da utilização dos recursos naturais que somados a outros dados subsidiarão a definição dos padrões de qualidade, entre outras ações de planejamento e controle (classificação das atividades de acordo com o potencial de poluição e o grau de utilização de recursos naturais)
II - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora.  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)
III - a avaliação de impactos ambientais; 
 IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006) 
� Sistema Nacional de Informações sobre meio ambiente
"Gestão Compartilhada da Informação Ambiental�para o Fortalecimento do SISNAMA"

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