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MULTIVIX - NOVA VENÉCIA 
ENGENHARIA CIVIL 
6º B 
 
 
ADEMAR VITORINO 
ANA CAROLINA FRIAÇA 
ANA PAULA MONTOVANELLI CARNIELLI 
BARBARA MASSUCATTI 
CAMILLA MACIEL 
FERNANDO LANGA 
LARYSSA ZERBINATTI 
LORENA PROFIRO 
SAVIO BRITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
MADEIRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA VENÉCIA 
2014 
1 
 
ADEMAR VITORINO 
ANA CAROLINA FRIAÇA 
ANA PAULA MONTOVANELLI CARNIELLI 
BARBARA MASSUCATTI 
CAMILLA MACIEL 
FERNANDO LANGA 
LARYSSA ZERBINATTI 
LORENA PROFIRO 
SAVIO BRITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MADEIRAS 
 
 
Trabalho apresentado a disciplina de Materiais de 
Construção Civil do curso de Engenharia Civil da 
Faculdade Capixaba de Nova Venécia, como 
requisito para obtenção da avaliação bimestral. 
Professor: Willian 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA VENÉCIA 
2014 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO......................................................................................4 
 
2 MADEIRAS............................................................................................4 
2.1 HISTÓRIA DA MADEIRA.......................................................................................5 
2.2 EXTRAÇÃO ILEGAL NA AMAZÔNIA....................................................................6 
2.3 QUAIS SÃO OS IMPACTOS DA EXTRAÇÃO ILEGAL?.......................................7 
 
3 UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL............................................8 
3.1 ESPÉCIES DE MADEIRA......................................................................................8 
3.1.1 Amescla.............................................................................................................8 
3.1.2 Angelim..............................................................................................................8 
3.1.3 Cedrinho............................................................................................................8 
3.1.4 Champanhe.......................................................................................................9 
3.1.5 Curupixá............................................................................................................9 
3.1.6 Faveira...............................................................................................................9 
3.1.7 Garapeira...........................................................................................................9 
3.1.8 Guariúba............................................................................................................9 
3.1.9 Itaúba................................................................................................................10 
3.1.10 Jatobá.............................................................................................................10 
3.1.11 Jequitibá........................................................................................................10 
3.1.12 Louro Canela.................................................................................................10 
3.1.13 Maracatiara....................................................................................................11 
3.1.14 Peroba............................................................................................................11 
3.1.15 Pinnus............................................................................................................11 
3.1.16 Tatajuba.........................................................................................................11 
3.1.17 Tauari.............................................................................................................11 
3.2 PESADA INTERNA.............................................................................................12 
3.3 LEVE EXTERNA E LEVE INTERNA...................................................................12 
3.4 LEVE INTERNA DECORATIVA...........................................................................12 
3.5 LEVE INTERNA DE UTILIDADE GERAL............................................................12 
3 
 
3.6 LEVE, EM ESQUADRIAS...................................................................................12 
3.7 ASSOALHOS DOMÉSTICOS.............................................................................13 
 
4 PRODUTOS DE MADEIRA................................................................13 
4.1 MADEIRA ROLIÇA.............................................................................................13 
4.2 MADEIRAS SERRADAS ...................................................................................13 
4.2.1 Pranchas e Pranchões..................................................................................14 
4.2.2 Vigas ..............................................................................................................14 
4.2.3 Vigotas ...........................................................................................................14 
4.2.4 Tábuas.............................................................................................................14 
4.2.5 Caibros............................................................................................................14 
4.3 MADEIRA BENEFICIADA...................................................................................15 
4.4 COMPENSADO...................................................................................................16 
4.5 PAINÉIS...............................................................................................................16 
4.6 RESISTENCIA DA MADEIRA..............................................................................17 
 
5 CONCLUSÃO......................................................................................18 
 
6 REFERENCIAS...................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A madeira como um material de construção sempre foi utilizado pelo homem desde 
épocas pré-históricas. Até o século passado, as mais importantes obras de 
engenharia eram construídas com pedra ou madeira, combinando-se 
frequentemente as duas matérias. 
 
Na construção civil, a madeira é utilizada de diversas formas em usos temporários, 
como: fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos. De forma definitiva, é 
utilizada nas estruturas de cobertura, nas esquadrias (portas e janelas), nos forros e 
pisos. 
 
Apesar do longo período de utilização, só na primeira metade do século X foram 
estabelecidas teorias técnicas aplicadas às estruturas de madeira. Após a I Guerra 
Mundial, as pesquisas tecnológicas tiveram grande incremento, dispondo-se hoje de 
métodos precisos para o projeto das mais variadas formas estruturais. 
 
A sua alta flexibilidade da liberdade na modelação arquitetônica, seja em uma 
construção nova ou na modernização, na construção estrutural, tornando-se versátil 
e quando bem trabalhado um acabamento ideal. 
 
Desta maneira esse trabalho fornecerá uma base de estudo deste material, suas 
propriedades, tipos, estruturas, curiosidades e orçamentos atualizados, vantagens, 
desvantagens entre as mais varias formas de utilização, idéias e recursos para um 
bom desempenho em sua obra e sem interferir ou agredir no ecossistema de sua 
região. 
 
 
2 MADEIRAS 
 
Desde os tempos antigos, a madeira é utilizada de diversas formas a fim de ajudar 
no bem-estar do homem. Seja de maneira funcional, fazendo parte de estrutura de 
casas, cobertura e proteção contra fenômenos naturais, tornando-se lenha para uma 
5fogueira, etc, ou de maneira decorativa, tomando a forma de mesas, cadeiras e 
outros móveis. 
 
Com o passar dos anos, as técnicas de construção com madeira, seu melhoramento 
em relação à resistência ao tempo e a forma que este material é utilizado na 
arquitetura foram aperfeiçoados. A madeira pode ter a mesma resistência de uma 
estrutura construída com outro material, além de ser isolante natural, térmico e 
acústico. O conforto numa casa de madeira é percebido através da manutenção de 
temperatura sempre estável, em qualquer época do ano. 
 
A madeira possui características naturais que transformam cada objeto produzido 
único e inigualável. A variedade de espécies e suas diversas colorações acentuam 
ainda mais seu charme e exclusividade. É necessário se preocupar com a aparência 
da madeira, observando se não possui rachaduras, fungos ou nós que 
comprometam sua resistência. Ao realizar a sua obra, se atente a estes cuidados: 
 
 Evite pontos de condensação de água; 
 Aplique impermeabilizantes nos encaixes e nos apoios; 
 Utilize a madeira sempre 20 cm ou mais acima do solo; 
 Deixe espaço livre entre o assoalho e o solo e entre o forro e a cobertura para 
ventilação; 
 Procure adequar o projeto às peças com medidas de mercado; 
 Utilize as espécies mais adequadas ao seu projeto; 
 Procure utilizar as peças de acordo com o projeto, de forma a evitar perda com 
cortes desnecessários; 
 Verifique a possibilidade de reuso das peças, dando-lhe uma sobrevida maior. 
Isso significa economia de dinheiro e matéria-prima. 
 
 
2.1 HISTÓRIA DA MADEIRA 
 
A madeira é, provavelmente, um dos mais antigos materiais de construção utilizados 
pelo homem. O início de sua aplicação em construções dá-se no período Neolítico, 
6 
 
também conhecido por Idade da Pedra Polida (aproximadamente entre 12000 a.C. e 
4000 a.C.), onde o homem começa a dar seus primeiros passos na agricultura. 
A partir deste momento o homem aprende a assegurar a sua alimentação pelo 
próprio trabalho e assim, precisando se proteger dos ataques de animais e dos 
agentes atmosféricos passando a fixar-se nas terras, constituindo-se os primeiros 
arquitetos da história da humanidade, construindo casas, formando as primeiras 
aldeias, assim como métodos básicos da construção em madeira. 
 
Que fatores promovem a extração madeireira? 
 
A floresta tropical é objeto da exploração econômica pela possibilidade de extração 
de madeira, caça e matéria prima para materiais de construção. 
 
A derrubada de árvores está intimamente ligada à construção de rodovias e a 
movimentos migratórios. O acesso rodoviário facilita a entrada na mata e a extração 
seletiva de madeira. 
 
As áreas que foram objeto de extração seletiva têm maior chance de serem 
ocupadas por novos moradores e de sofrerem corte raso para o cultivo de pasto ou 
grãos. 
 
Por outro lado, as áreas de floresta com maior dificuldade de acesso permanecem 
intactas e têm menos chances de serem ocupadas. 
 
 
2.2 EXTRAÇÃO ILEGAL NA AMAZÔNIA 
 
Embora existam leis que autorizem a exploração madeireira em áreas específicas, a 
extração ilegal de madeira está amplamente difundida no Brasil e em vários países 
amazônicos. 
 
As operações extrativas ilegais acontecem em áreas florestais remotas e 
caracterizam-se por qualquer um dos seguintes aspectos: 
7 
 
 
 Uso de licenças falsas. 
 Corte de qualquer árvore comercialmente valiosa, independentemente de quais 
árvores sejam protegidas por lei. 
 Corte em quantidades superiores às cotas permitidas por lei. 
 Corte fora de áreas de concessão florestal. 
 Corte dentro unidades de conservação e terras indígenas. 
 
 
2.3 QUAIS SÃO OS IMPACTOS DA EXTRAÇÃO ILEGAL? 
 
Embora a extração sustentável de madeira possa ser uma fonte de renda de longo 
prazo, muitas vezes a atividade não é feita de acordo com esses padrões. 
 
É comum que pessoas e empresas interessadas na exploração madeireira optem 
por tocar seus negócios de forma ilegal. Isso provoca vários impactos de amplo 
alcance, inclusive a fragmentação do habitat das espécies e significativas perdas 
financeiras. 
 
Grandes áreas de floresta são griladas e vendidas a preços abaixo de mercado. 
Essas áreas costumam ser terras públicas, e as instituições estatais não conseguem 
ter controle total sobre sua ocupação. 
 
Documentos falsos são preparados e uma extensa rede de corrupção é envolvida no 
esquema, para garantir o sucesso do negócio ilegal. Segue-se, então, um esforço 
apressado de maximizar a extração de madeira e obter a maior quantidade de lucro 
o mais rapidamente possível. 
 
Resguardar os estoques de madeira para futuras colheitas tem sido objeto de pouca 
consideração. Em seguida, as áreas degradadas são destinadas à agricultura e à 
pecuária. 
 
8 
 
As consequências são graves: perda de biodiversidade, aumento do risco de 
extinção de animais silvestres e perda dos serviços ecológicos prestados pela 
floresta, como a manutenção do clima e do ciclo hidrológico. 
 
3 UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
3.1 ESPÉCIES DE MADEIRA 
 
 
3.1.1 Amescla 
 
Madeira fácil de serrar, moderadamente fácil de aplainar, apresentando superfícies 
radiais ásperas. Uso: construção civil, caixas, engradados, móveis, divisórias e 
outros. 
 
 
3.1.2 Angelim 
 
Fácil de trabalhar, acabamento de regular a bom na plaina, torno e broca. Uso: 
peças de decoração para exteriores e interiores, escadas, pisos, vigas, dormentes, 
estacas, tacos de assoalhos, vigamentos, etc. 
 
 
3.1.3 Cedrinho 
 
Apresenta retrabilidade linear e volumétrica baixas e propriedades mecânicas entre 
baixa e média. Uso: venezianas, rodapés, guarnições, cordões, forros, etc. 
 
 
 
 
 
9 
 
3.1.4 Champanhe 
 
Madeira muito resistente e firme. Uso: pontes, construção pesada, portos, estacas, 
obras imersas em ambiente de água doce, vigamentos, carpintaria, tacos, tábuas 
para assoalho, etc. 
 
 
3.1.5 Curupixá 
 
Fácil processamento no torno e na broca, resultando em excelente acabamento. 
Uso: torneados, móveis, artigos domésticos decorativos, utensílios domésticos, 
produção de chapas e outros. 
 
 
3.1.6 Faveira 
 
Fácil de trabalhar. Uso: embarcações, móveis, artigos domésticos decorativos, 
brinquedos, artigos domésticos utilitários, compensados e outros. 
 
 
3.1.7 Garapeira 
 
Madeira considerada fácil de ser trabalhada. Recebe bom acabamento. Uso: 
construção de estruturas externas, dormentes, postes, estacas, mourões, 
carrocerias, vigas, caibras, ripas, tábuas, tacos para assoalhos, marcos de portas e 
janelas, etc. 
 
 
3.1.8 Guariúba 
 
Madeira fácil de trabalhar. Cola bem. Uso: Construção civil e naval, móveis, 
torneados, pisos, instrumentos musicais, caixas, engradados, chapas e outros. 
 
10 
 
3.1.9 Itaúba 
 
De baixa retratibilidade em relação à densidade, resistência mecânica alta a média e 
durabilidade alta. Uso: assoalhos, postes, pilares e dormentes, carpintaria, tacos, 
estrutura de pontes, cruzetas, vigas, caibros, tábuas, marcos de portas e janelas, 
implementos agrícolas, confecção de peças torneadas, etc. 
 
3.1.10 Jatobá 
 
Muito resistente aos fungos e cupins. Uso: construção civil, estacas, carroçaria, 
postes, tonéis, dormentes, móveis finos, laminados, assoalhos, tanoaria, 
vigamentos, cabos, ferramentas, etc. 
 
 
3.1.11 Jequitibá 
 
Madeira moderadamente pesada. Uso: estruturas de móveis, peças torneadas, 
molduras, compensados, cabos de ferramentas, caixotaria e construção civil para 
vigas, caibros,ripas, etc. 
 
 
3.1.12 Louro Canela 
 
Excelente para se trabalhar tanto com ferramentas manuais como mecânicas. Cola 
bem e permite excelente acabamento. Uso: construção em geral, lambris, vigas, 
caibros, ripas, rodapés, molduras, guarnições, tábuas, pranchas, peças torneadas, 
marcenaria, compensados, etc. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3.1.13 Maracatiara 
 
Fácil de trabalhar e propicia excelente acabamento. Recebe bem pintura, verniz, 
lustro e emassamento. Uso: vigas, caibros, ripas, tacos e tábuas de assoalho, 
marcos ou batentes de portas e janelas, esquadrias, caixilhos, forros, lambris, etc. 
 
 
3.1.14 Peroba 
 
De resistência mecânica e retrabilidade médias. Uso: interiores, decoração, pisos, 
painéis, entalhes, esquadrias, móveis, peças torneadas, cabos de ferramentas, 
tacos, tábuas para assoalhos, vagões, carrocerias, etc. 
3.1.15 Pinnus 
 
Madeira fácil de tratar. Uso: ripas, partes secundárias de estruturas, cordões, 
guarnições, rodapés, forros e lambris, pontaletes, andaimes, formas para concreto. 
 
 
3.1.16 Tatajuba 
 
Fácil de trabalhar com ferramentas manuais ou mecânicas. Recomenda-se 
perfuração prévia à colocação de pregos. Uso: dormentes, vigas, caibros, ripas, 
marcos de portas e janelas, rodapés, tábuas e tacos para assoalho, cruzetas, etc. 
 
 
3.1.17 Tauari 
 
Fácil processamento, gerando superfície de acabamento liso. Boa colagem. Uso: 
peças encurvadas, marcenaria, lâminas, compensados e outros. 
 
 
 
 
12 
 
3.2 PESADA INTERNA 
 
Engloba as peças de madeira serrada na forma de vigas, caibros, pranchas e tábuas 
utilizadas em estruturas de cobertura, onde tradicionalmente era empregada a 
madeira de peroba-rosa. 
 
 
3.3 LEVE EXTERNA E LEVE INTERNA 
 
Reúne as peças de madeira serrada na forma de tábuas e pontaletes empregados 
em usos temporários (andaimes, escoramento e fôrmas para concreto) e as ripas e 
caibros utilizadas em partes secundárias de estruturas de cobertura. A madeira de 
pinho-do-paraná (Araucariaangustifolia) foi a mais utilizada, durante décadas, neste 
grupo. 
 
3.4 LEVE INTERNA DECORATIVA 
 
Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada, como forros, painéis, lambris e 
guarnições, onde a madeira apresenta cor e desenhos considerados decorativos. 
 
 
3.5 LEVE INTERNA DE UTILIDADE GERAL 
 
São os mesmos usos descritos acima, porém para madeiras não decorativas. 
 
 
3.6 LEVE, EM ESQUADRIAS 
 
Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada, como portas, venezianas, 
caixilhos. A referência é a madeira de pinho-do-paraná (Araucariaangustifolia). 
 
 
 
13 
 
3.7 ASSOALHOS DOMÉSTICOS 
 
Compreende os diversos tipos de peças de madeira serrada e beneficiada (tábuas 
corridas, tacos, tacões e parquetes). 
 
 
4 PRODUTOS DE MADEIRA 
 
Os produtos de madeiras utilizados na construção variam desde peças com pouco 
ou nenhum processamento – madeira roliça – até peças com vários graus de 
beneficiamento, como madeira serrada e beneficiada, lâminas, painéis de madeira e 
madeira tratada com produtos preservativos. 
 
 
4.1 MADEIRA ROLIÇA 
 
A madeira roliça é o produto com menor grau de processamento da madeira. 
Consiste de um segmento do fuste da árvore, obtido por cortes transversais ou 
mesmo sem esses cortes (varas: peças longas de pequeno diâmetro). 
 
Na maior parte dos casos, sequer a casca é retirada. Tais produtos são 
empregados, de forma temporária, em escoramentos de lajes (pontaletes) e 
construção de andaimes. Em construções rurais, é freqüente o seu uso em 
estruturas de telhado. 
 
 
4.2 MADEIRAS SERRADAS 
 
As serrarias produzem a maior diversidade de produtos: pranchas, pranchões, 
blocos, tábuas, caibros, vigas, vigotas, sarrafos, pontaletes, ripas e outros. 
 
 
 
14 
 
4.2.1 Pranchas e Pranchões 
 
A prancha deve apresentar espessura de 40 mm a 70 mm e largura superior a 200 
mm. O comprimento é variável. O pranchão caracteriza-se por espessura superior a 
70 mm e largura superior a 200 mm. O comprimento também é variável. 
 
 
4.2.2 Vigas 
 
As vigas são peças de madeira serrada utilizadas na construção civil. Apresentam-
se na forma retangular, com espessura maior do que 40 mm, largura entre 110 e 200 
mm e comprimento variável, de acordo com o pedido do solicitante. 
 
 
4.2.3 Vigotas 
 
As vigotas ou vigotes são uma variação de vigas, de menores dimensões, 
apresentando espessura de 40 mm a 80 mm e largura entre 80 e 110 mm. 
 
 
4.2.4 Tábuas 
 
As tábuas dão origem a quase todas as outras peças de madeira serrada por 
redução de tamanho. Apresentam-se na forma retangular, com espessura entre 10 e 
40 mm, largura superior a 100 mm e comprimento variável, de acordo com o pedido 
do solicitante. Estes produtos são gerados a partir de toras, pranchas e pranchões. 
 
 
4.2.5 Caibros 
 
Os caibros, ripas e sarrafos têm múltiplas aplicações tanto na construção civil como 
na fabricação de móveis. Os quadradinhos são variações do sarrafo, com menores 
dimensões, utilizadas normalmente para confecção de cabos de vassoura e pincéis. 
15 
 
4.3 MADEIRA BENEFICIADA 
 
A madeira beneficiada é obtida pela usinagem das peças serradas, agregando valor 
às mesmas. As operações são realizadas por equipamentos com cabeças rotatórias 
providas de facas, fresas ou serras, que usinam a madeira dando a espessura, 
largura e comprimento definitivos, forma e acabamento superficial da madeira. 
Podem incluir as seguintes operações: aplainamento, molduramento e torneamento 
e ainda desengrosso, desempeno, destopamento, recorte, furação, respigado, 
ranhurado, entre outras. Para cada uma destas operações existem máquinas 
específicas, manuais ou não, simples ou complexas, que executam vários trabalhos 
na mesma peça. 
 
No aplainamento, as sobre medidas e as irregularidades são retiradas deixando a 
superfície mais lisa. O molduramento faz os cortes de encaixes – tipo macho-fêmea, 
por exemplo, – no comprimento para peças destinadas a forros, lambris, peças para 
assoalhos, batentes de portas, entre outros. No torneamento, as peças tomam a 
forma arredondada, como balaustres de escadas. 
 
As lâminas de madeira são obtidas por um processo de fabricação que se inicia com 
o cozimento das toras de madeira e seu posterior corte em lâminas. Existem dois 
métodos para a produção de lâminas: o torneamento e o faqueamento. No primeiro, 
a tora já descascada e cozida é colocada em torno rotativo. As lâminas assim 
obtidas são destinadas à produção de compensados. Por outro lado, a lâmina 
faqueada é obtida a partir de uma tora inteira, da metade ou de um quarto da tora, 
presa pelas laterais, para que uma faca do mesmo comprimento seja aplicada sob 
pressão, produzindo fatias únicas. Normalmente, essas lâminas são originadas de 
madeiras decorativas de boa qualidade, com maior valor comercial, prestando-se 
para revestimento de divisórias, com fins decorativos. 
 
 
 
 
 
16 
 
4.4 COMPENSADO 
 
O painel compensado é composto de várias lâminas desenroladas, unidas cada 
uma, perpendicularmente à outra, através de adesivo ou cola, sempre em número 
ímpar, de forma que uma compense a outra, fornecendo maior estabilidade e 
possibilitando que algumas propriedades físicas e mecânicas sejam superiores às da 
madeira original. A espessura do compensado pode variar de 3 a 35 mm, com 
dimensões planas de 2,10 m x 1,60 m, 2,75 m x 1,22 m e 2,20 m x 1,10 m, sendo 
esta a mais comum. 
 
Extensamente utilizado na indústria de móveis e construção civil,seu preço varia 
conforme as espécies e a cola utilizadas, com a qualidade das faces e com o 
número de lâminas que o compõe. Há compensados tanto para uso interno quanto 
externo. Chapas finas de compensado apresentam vantagens sobre as demais 
madeiras industrializadas, pois são maleáveis e podem ser encurvadas. 
 
 
4.5 PAINÉIS 
 
As chapas duras são obtidas pelo processamento da madeira de eucalipto, de cor 
natural marrom, apresentando a face superior lisa e a inferior corrugada. As fibras de 
eucalipto aglutinadas com a própria lignina da madeira são prensadas a quente, por 
um processo úmido que reativa esse aglutinante, não necessitando a adição de 
resinas, formando chapas rígidas de alta densidade de massa, com espessuras que 
variam de 2,5mm a 3,0 mm. 
 
As chapas MDF são produzidas com fibras de madeira aglutinadas com resina 
sintética termofixa, que se consolidam sob ação conjunta de temperatura e pressão 
resultando numa chapa maciça de composição homogênea, de alta qualidade. Estas 
chapas apresentam superfície plana e lisa, adequada a diferentes acabamentos, 
como pintura, envernizamento, impressão, revestimento e outros. Estes painéis 
possuem bordas densas e de textura fina, apropriados para trabalhos de usinagem e 
acabamento. 
17 
 
 
Este tipo de painel pode ser serrado, torneado, lixado, furado, trabalhado em 
encaixes, malhetes e espigas e recebe bem pregos, parafusos e colas, desde que 
seguidas as recomendações do fabricantes quanto ao uso dos elementos corretos 
de fixação. Pode ser usado em móveis e na construção civil, com destaque para 
portas de armário, frentes de gavetas, tampos de mesa, molduras, pisos e outras 
aplicações. 
 
Ainda dentro deste tipo de painel, já são produzidas e utilizadas as HDF que são 
chapas produzidas pelo mesmo processo a seco, como as MDF, exceto que em um 
valor mais alto de densidade de massa. Este tipo de painel, revestido com materiais 
apropriados, destina-se à fabricação de pisos, por exemplo. 
 
 
4.6 RESISTENCIA DA MEDEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
5 CONCLUSÃO 
 
A madeira é um material produzido a partir do tecido formado pelas plantas lenhosas 
com funções de sustentação mecânica. Sendo um material naturalmente resistente e 
relativamente leve, é frequentemente utilizado para fins estruturais e de sustentação 
de construções. É também uma importante fonte de energia, sendo utilizada como 
lenha para cozinhar e outros usos domésticos numa parte importante do mundo. A 
sua utilização na indústria de marcenaria para fabricação de móveis é uma das mais 
expandidas, o mesmo acontecendo na sua utilização em carpintaria para construção 
de diversas estruturas, incluindo navios e aviões. A madeira é um dos materiais mais 
utilizados em arquitetura e engenharia civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
6 REFERENCIAS 
 
1. http://www.ifmg.edu.br/site_campi/g/images/arquivos_governador_valadares/TCCj
usciano.pdf (Acessado em 31/10/2014) 
 
2. http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=1015&subject=
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