Buscar

RESENHA DIREITO EM FOCO - SOCIOLOGIA JURIDICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

William Lube Ferreira - 201402336047 / noite – João Uchôa - Sociologia – Atividade Estrutura 
1ª etapa:
Direito em Foco – Ética
Ética significa, básicamente, caráter e modo de ser. Se dizemos que uma pessoa age com ética, queremos dizer que ela tem caráter ou age de uma forma que a sociedade julgue ser um comportamento normal. A ética é construida ao longo de nossas vidas, de acordo com a sociedade em que vivemos. Existem vários códigos de ética, seja na policita, no trabalho, escola etc.
O equilíbrio é estabelecido a partir do momento em que se tem a satisfação individual sem ferir a sociedade. Algumas instituições não agem de acordo com a ética estabelecida nos anceios da sociedade. Um exemplo, são as instituições criminosas, eles têm seu código de ética. Punem e responsabilizam as pessoas que não agem de acordo com esse código.
Não podemos colocar no mesmo patamar que a ética, a moral. A moral é formada pelo conjunto de valores representados pelas regras, preceitos, costumes e valores. O que costuma ser caracterizada pela normatividade, essas regras orientam o individuo, ajudando nas suas ações e seus julgamento sobre o que é moral ou imoral.
Ética e moral têm sentidos semelhantes, ambas são responsáveis por construir a base do ser humano e ensinam a melhor forma de agir se comportar perante a sociedade. São conceitos que aprendemos com o decorrer da vida, nenhum indíviduo nasce com ética ou moral, esses conceitos vão se formando de acordo com a sociedade em que vivem.
2ª etapa:
A palavra “Ética” vem do grego ethos, que significa, etimologicamente, caráter, conduta, estando mais ligada à consciência individual, não esquecendo que todas as atitudes pessoais se refletirão na coletividade. Assim sendo, ela busca distinguir o bem do mal, orientando sempre as ações humanas para o lado positivo. 
Ética juridica
O estudo da Ética é de extrema relevância para o exercício profissional, visto que ocorre, no cotidiano, a deparação com infindáveis situações, as quais exigirão um mínimo de formação moral capaz de orientar no sentido do justo. Em Direito, quando se fala em Ética jurídica, o que se entende por isso é ética profissional, ou seja, para os operadores do Direito, a ética é um conjunto de regras de conduta que regulam a atividade jurisdicional, visando a boa prática da função, bem como a preservação da imagem do próprio profissional e de sua categoria. É, dessa forma, um tipo específico de avaliação ou orientação da prática jurídica que se encontra paralelo à orientação determinada pelas normas processuais e pelas normas objetivas de Direito, e para a qual também se pode conceber uma certa forma jurídica de codificação - códigos de ética, e também uma certa forma de sanção - tribunais de ética. A Ética jurídica é, portanto, formulada a partir da prática profissional do Direito.
3ª etapa:
A democracia como mais perfeita forma de governo deve ser dinâmica e estar em constante aperfeiçoamento, pois sabemos que o habitat natural do homem é a sociedade construída por abstrações, elaborada por casos excepcionais de construções sociológicas no âmbito do convívio social com os outros indivíduos. Dessa forma não há como pensar o Direito dentro desse processo democrático de outra forma a não ser esta inicialmente apresentada denominada pluralismo jurídico. O grande desafio que nos é apresentado diante dessa nova realidade é como adequar o Direito, legislado pelo Estado tido como oficial, a essas novas manifestações pluralistas de ordenamento jurídico, criadas devido às necessidades peculiares a cada sociedade. Como podemos da melhor forma exercer a justiça sem passar por cima dos direitos coletivos, e também respeitando os direitos individuais que são muito importantes no exercício da democracia. Não há mais espaço para o Direito monista centralizado, porém é essencialmente delicado lidar com o fenômeno do pluralismo devido a sua complexidade e ramificação. Devendo este ser tratado e pensado como um desafio imposto aos atuais e futuros operadores do direito, que tem a função social de exercer a justiça adequando os vários ordenamentos paralelos, direitos alternativos, concorrentes, e divergentes ao Direito oficial legislado pelo Estado, poder supremo.
4ª etapa:
Primeiramente temos como base de conceito obtido em nota de aula que o Pluralismo Jurídico é a “Teoria que sustenta a coexistência de vários sistemas jurídicos no seio da mesma sociedade. Também chamada dualística, que sustenta serem o Estado e o direito duas realidades distintas, independentes e inconfundíveis”. Para LUIS FERNANDO COELHO, citando Goffredo Telles Jr., temos que: “A esta concepção que admite a coexistência de várias ordenações se denomina pluralismo jurídico, e opõe-se ao monismo, teoria que aceita a ordenação do Estado como a maior expressão da normatividade jurídica”. Na visão filosófica, o pluralismo jurídico vai contra o individualismo materialista que determina o idealismo moderno devido à complexidade das relações sociais contemporâneas. Admite a racionalidade humana interligada por valores, verdades, interesses diversos temporal e circunstancialmente, não podendo dessa forma restringir-se ao individualismo. Já no campo sociológico o pluralismo se dá na medida em que a sociedade exige a diversificação do papel de cada indivíduo social, devido ao surgimento da divisão de classes, e associações profissionais para defesa dos interesses dessas classes principalmente após as duas revoluções industriais que se deram na Europa. Na política o pluralismo tenta acabar com essa ligação pesada que se dá durante quase toda a existência humana entre o Estado nas suas diversas formas e o monopólio do poder. Admite a existência de um complexo corpo societário formado pela diversidade de partidos e movimentos políticos, organizações sociais e formações autônomas de poder, que na maioria das vezes defendem interesses e ideologias diferentes, que acabam gerando conflitos devido às divergências ideológicas, no intuito de defender seus princípios e interesses. Para o pluralismo, fenômeno presenciado em diversas realidades, não há mais como admitir a ingerência totalitária do Estado, que acaba por sufocar o interesse das minorias, desrespeitando a diversidade fruto da evolução social.

Outros materiais

Outros materiais