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FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO 1. INTRODUÇÃO A escolha do tipo de fundação a ser executada deve estar de acordo com as condições técnicas e econômicas da obra, levando em consideração alguns critérios e elementos necessários para cada tipo de fundação. Primeiramente a escolha é feita considerando as características e comportamentos dos tipos de fundações que satisfaçam tecnicamente ao problema da obra. Depois, a escolha é feita considerando os custos dos diversos tipos selecionados de modo a escolher o mais econômico. Este capítulo trata somente da escolha do tipo de fundação através de um estudo técnico, sendo um dos objetivos da disciplina. O estudo econômico é abordado em disciplinas curriculares oferecidas posteriormente. Critérios necessários Topografia da área: O levantamento planialtimétrico é imprescindível para a realização da locação das estacas e das obras de contenção a serem executadas na obra, além de constatar os taludes e encostas no terreno e as erosões. Dados geológicos-geotécnicos O conhecimento do subsolo é de suma importância, pois o tipo de solo das suas camadas já pré determina os tipos de fundações viáveis para a obra. Desse modo deve-se realizar a investigação do subsolo através da execução de sondagens específicas para cada caso. Outros dados como mapas, fotos, aéreas, auxiliam na prospecção preliminar do subsolo. Dados da estrutura a construir Deve-se considerar o tipo e uso da obra; seu sistema estrutural e as cargas (ações) nas fundações. Existem diferentes tipos de fundação que suportam uma determinada faixa de carga, sendo de extrema importância à verificação da grandeza das cargas do edifício que serão transmitidas ao solo através da fundação. Dados sobre construções vizinhas Existem algumas edificações (principalmente as antigas) que limitam certos usos de tipos de fundação, em função dos processos de execução os quais podem causar vibrações prejudiciais as obras vizinhas, inviabilizando a sua escolha. As observações do desempenho das fundações dessas edificações vizinhas e a existência de sondagem levam a uma escolha preliminar do tipo de fundação a ser empregada. Dados comerciais Os tipos de estacas pré-escolhidos devem ser verificados se são encontrados no mercado local, pois muitas vezes o custo para transportar equipamentos de locais distantes inviabilizam seus usos FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida Cargas Na determinação das solicitações sob as quais uma estrutura está sujeita deve-se seguir os critérios para combinações destas ações, na verificação dos estados-limites de uma estrutura, da NBR 8681/84 – Ações e Segurança nas Estruturas na qual as ações são classificadas em permanentes, variáveis e excepcionais. As ações permanentes são aquelas que ocorrem durante praticamente toda a vida da obra com valores constantes, tais como o peso próprio, os empuxos e outros. As ações variáveis são aquelas cujos valores apresentam variações em função do uso da obra, e as ações excepcionais ocorrem com duração extremamente curta e apresentam pouca probabilidade de ocorrer durante a vida útil da obra (enchentes, colisões, incêndios, sismos), porém devem ser consideradas no projeto de determinadas estruturas. Os estados-limites são aqueles a partir dos quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da obra. Os estados-limites últimos são aqueles associados a colapsos parciais ou totais da obra e os estados-limites de utilização são assim definidos quando ocorrem deformações, fissuras etc, que comprometem o uso da obra. Requisitos de um projeto de fundações Segundo HACHICI et al (1996) um projeto de fundações deverá atender os requisitos básicos abaixo. a) Deformações aceitáveis sob as condições de trabalho; b) Segurança adequada ao colapso do solo de fundação (estabilidade externa); c) Segurança adequada ao colapso dos elementos estruturais (estabilidade interna) Existem requisitos específicos de certos tipos de obra como segurança ao tombamento e deslizamento (estabilidade externa), a ser verificada nos casos em que forças horizontais elevadas atuam em elementos de fundação superficial, e níveis de vibração compatíveis com o uso da obra, a serem verificados nos casos de cargas dinâmicas. 2. RECOMENDAÇÃO PARA ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO Os tipos de fundações mais comuns em obras correntes em perímetro urbano, como edifícios residenciais e comerciais, são as fundações superficiais ou rasas (blocos, sapatas e radiers) e as fundações profundas (tubulões, estacas pré-moldadas, estacas escavadas sem lama bentonítica, as estacas tipo FRANKI e as estacas em hélice contínua monitoradas - HCM). Existem recomendações para o uso dessas fundações, em função dos critérios já vistos anteriormente nesse capítulo, as quais são apresentadas a seguir para cada um dos tipos de fundações citados, a fim de auxiliar na escolha adequada. Fundações superficiais ou rasas As sapatas e os blocos são vantajosos quando a área ocupada pela fundação abranger, no máximo de 50% a 70% da área disponível. Quando a área total da fundação ultrapassar 70% da área de construção o radier é o mais indicado. FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida Os blocos são mais econômicos que as sapatas quando a obra for de pequeno porte, ou seja, apresentar cargas reduzidas, podendo o maior consumo de concreto ser pequeno e a armadura ser eliminada. A tensão admissível do solo na cota de apoio da base desses elementos estruturais de fundação é determinada pela expressão: ߪ ൌ ௦ܰ௧50 ሺܯܽሻ, ݏ݁݊݀ 5 ܰݏݐ 20 As fundações superficiais ou rasas não devem ser executadas em aterros não compactados, em argilas moles, em areias fofas e muito fofas e na existência de água onde o rebaixamento do nível de água não se justifica economicamente. Fundações profundas Tubulões Os tubulões a céu aberto são executados preferencialmente acima do nível de água, porém sua execução pode ser feita abaixo do mesmo quando o terreno for argiloso e possibilitar o esgotamento da água com auxílio de bomba e sem perigo de desmoronamento. Esses tubulões são utilizados para qualquer faixa de carga e sua execução não causa vibração. Os tubulões a ar comprimido são executados abaixo do nível de água, com no máximo 30 metros de coluna de água, quando não é possível esgotar a mesma. Esses tubulões são recomendados para cargas elevadas, acima de 3000 kN. A tensão admissível do solo de apoio da base é determinada pela expressão: ߪ ൌ ௦ܰ௧30 ሺܯܽሻ, ݏ݁݊݀ 6 ܰݏݐ 18 Estacas escavadas Estacas escavadas manualmente/Brocas O uso dessas estacas é recomendado para obras de pequeno porte, aceitável para pequenas cargas entre 100 a 200 kN e acima do nível de água. Os diâmetros mais usuais são 20 cm, 25 cm e 30 cm e seu comprimento é limitado em torno de 6 metros em função do tipo de solo e da execução manual. Estacas escavadas com trado mecânico As estacas escavadas com trado mecânico possuem maiores capacidades de carga que aquelas utilizadas com trado manual, sendo recomendadas para obras de até médio porte. O seu processo executivo não provoca vibrações. Entretanto, apresentam limites na execução em argilas muito moles e areias muito fofas em função da instabilidade do fuste.Além disso, não devem ser executadas abaixo no nível de água, quando houver impossibilidade de rebaixá-lo, devido às influências no processo de concretagem que deve ser feita a seco. Estacas Strauss As estacas tipo Strauss abrangem a faixa de carga compreendida entre 200 a 800 kN em função do diâmetro das estacas, e também apresentam a vantagem de não causar vibrações em terrenos vizinhos. FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida Se o solo for arenoso não se recomenda executar as estacas tipo Strauss abaixo do nível de água, pois o esgotamento da água dentro do tubo se torna inviável em função da alta permeabilidade das areias, impossibilitando a concretagem. Em argilas moles saturadas o uso dessas estacas também não é recomendado devido ao risco de estrangulamento do fuste durante a concretagem a qual é feita simultaneamente com a retirada do tubo de revestimento. Os equipamentos de execução dessas estacas além de serem leves e econômicos apresentam inúmeras vantagens como: facilidade de locomoção dentro da obra, montagem em terrenos com pequenas áreas, autonomia, execução em áreas construídas com pé-direito reduzido e execução de estacas próximas à divisa. Estacas de deslocamento As estacas pré-moldadas, de modo geral, não são recomendadas para atravessarem solos com presença de matacões, em função da dificuldade ou do impedimento da cravação das mesmas. Estacas de madeira O uso de estacas de madeira está limitado pela presença de camadas de solos compactos, muito rijos a duros ou com a presença de pedregulhos, que impossibilitam a cravação da estacas, as quais podem sofrer ruptura estrutural. Com relação ao nível de água, somente podem ser executadas quando não há variação do mesmo, condição que pode acarretar na proliferação de fungos aeróbicos que deterioram a madeira, diminuindo a seção das estacas e conseqüentemente sua capacidade de carga. Desse modo, recomenda-se que sejam projetadas embutidas totalmente abaixo do nível de água, ou com parte de madeira imersa em água e a parte de concreto imersa em solo natural, no caso de estacas- mistas de madeira e concreto. Estacas de concreto As estacas de concreto, assim como as de madeira, não são recomendadas para atravessarem solos muito compactos, rijos a duros ou com a presença de pedregulhos, em função do comprometimento estrutural que pode ocorrer. A faixa de carga para o uso dessas estacas é de 300 a 3300 kN e sua execução chega a causar vibrações que podem comprometer construções vizinhas em estado precário. Entretanto, têm a vantagem de poderem ser executadas abaixo do nível de água. Estacas metálicas As estacas metálicas são recomendadas para obras com elevadas cargas até em torno de 3500 kN por pilar. Apesar de seu custo elevado podem ser vantajosas quando se deseja evitar vibrações durante a cravação e quando servem de apoio a pilares de divisa, pois eliminam o uso de vigas de equilíbrio. Além disso, podem ser executadas abaixo do nível de água, desde que devidamente tratadas à corrosão e/ou consideradas no cálculo da capacidade de carga, com redução de 1,5 mm na espessura de toda a sua superfície em contato com o solo (NBR 6122). Essas estacas trabalham bem à flexão e não apresentam maiores problemas quanto à manipulação, transporte, emendas ou corte. Além disso, podem ser cravadas em terrenos resistentes sem riscos de provocar levantamentos de estacas vizinhas, nem quebras. FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida Estacas tipo FRANKI A execução das estacas tipo Franki, quando bem aplicada, praticamente não sofre restrições de emprego diante das características do subsolo, com exceção daqueles constituídos por solos muito moles, em função da possibilidade de estrangulamento do fuste e com a presença de matacões. A elevada capacidade de carga da estaca é obtida pelas características de execução resumidas a seguir, conforme HACHICH et al (1996): a) a cravação com ponta fechada isola o tubo de revestimento da água do subsolo; b) a base alargada dá maior resistência de ponta que qualquer outro tipo de estaca; c) o apiloamento da base compacta solos arenosos e aumenta o seu diâmetro em todas as direções aumentando a resistência de ponta da estaca. Nos solos argilosos o apiloamento da base expele a água da argila, que é absorvida pelo concreto seco da mesma, consolidando e reforçando seu entorno; d) o apiloamento do concreto contra o solo, para formar o fuste da estaca, compacta o solo e aumenta o atrito lateral; e) o comprimento da estaca pode ser facilmente ajustado durante a cravação. O uso dessas estacas não é recomendado em obras cuja vizinhança é constituída de edifícios em estados precários, tomados pelo Patrimônio Histórico ou hospitais, escolas e asilos, em função de seu processo de execução causar grandes vibrações. Estacas em Hélice Contínua Monitoradas (HCM) As principais vantagens e desvantagens do uso das estacas em hélice contínua monitoradas segundo HACHIC et al (1996) são descritas a seguir: A elevada produtividade reduz significantemente o cronograma da obra com apenas uma equipe de trabalho, porém exige central de concreto nas proximidades do local da obra; Adaptabilidade na maioria dos tipos de terreno, exceto na presença de matacões e rochas; O processo executivo não causa vibração e descompressão do terreno; Em função do porte do equipamento, a áreas de trabalho devem ser planas e de fácil movimentação; Necessidade de uma pá-carregadeira na obra para remoção e limpeza do material extraído da perfuração para fora da área de trabalho; Necessidade de um número mínimo de estaca compatível com os custos de mobilização dos equipamentos envolvidos; Limitação nos comprimentos das estacas e da armação. 3. DADOS DE PROJETO FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida A seguir são apresentados os dados comerciais dos diversos tipos de estacas, utilizados nos projetos dessas fundações. A cargas estruturais são denominadas de cargas estruturais nominais e são determinadas em função do material e da seção transversal das estacas. A Tabela 3.1 ilustra as principais características das estacas tipo FRANKI executadas por empresas brasileiras, principalmente as cargas admissíveis estruturais. Na Tabela 3.2 estão apresentadas as cargas admissíveis estruturais das estacas tipo broca em função do diâmetro das mesmas. A Tabela 3.3 mostra as cargas admissíveis estruturais das estacas escavadas com trado mecânico em função do diâmetro da perfuração. Tabela 3.1 - Dados de projeto - Estaca FRANKI (apud HACHICH et al, 1996). Diâmetro (cm) 30 35 40 52 60 Espaçamento mínimo entre eixos de estacas (cm) 100 120 130 150 170 Profundidade máx. recomendável (m) 15 18 22 30 35 Armação de compressão Número e bitola de barras (mm) 4 φ 12,5 4 φ 16 4 φ 16 4 φ 20 4 φ 22 Armação de tração Número e bitola de barras (mm) 4 φ 16 4 φ 16 4 φ 20 4 φ 25 4 φ 25 Carga admissível de compressão (kN) 450 550 800 1300 1700 Carga admissível de tração (kN) 85 100 130 240 270 Tabela 3.2 Cargas admissíveis estruturais da estacas tipo broca. Diâmetro da perfuração (cm) Carga admissível estrutural (kN) 20 100 25 150 30 200 Tabela 3.3 Dados de projeto de estacas escavadas com trado mecânico (apud HACHICH et al,1996). Diâmetro (cm) Carga admissível estrutural (kN) 25 250 30 360 35 490 40 640 45 810 50 1000 A Tabela 3.4 mostra as cargas admissíveis estruturais das estacas tipo STRAUSS e algumas características de projeto, em função do diâmetro dos tubos encontrados comercialmente, no Estado de São Paulo. Tabela 3.4 Dados de projeto de estacas STRAUSS. FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida Diâmetro da estaca acabada Diâmetro interno do tubo (cm) Carga estrutural admissível Distância mínima entre eixos (cm) Distância mínima do eixo à parede vizinha (cm) 25 20 200 18 80 32 25 250 a 300 22 90 38 32 350 a 400 25 115 45 38 550 a 650 31 130 55 45 700 a 800 45 160 A Tabela 3.5 apresenta os valores das cargas máximas estruturais e algumas características técnicas para as estacas pré-moldadas de concreto vibradas e centrifugadas, comercialmente encontradas. A Tabela 3.6 apresenta os dados de projeto para as estacas escavadas com lama bentonítica do tipo “barretes” e a Tabela 3.7 para as estacões. De um modo geral, as cargas admissíveis estruturais das estacas de madeira podem ser apresentadas em função do diâmetro da seção média da estaca se conforme os valores encontrados na Tabela 3.8. Tabela 3.5 Características das estacas pré-moldadas de concreto Diâmetro (cm) Carga Estrutural Máxima (kN) Distância mínima entre eixos (cm) ESTACAS CENTRIFUGADAS 20 300 70 23 400 70 26 500 70 33 750 85 38 900 95 42 1150 105 50 1700 / 1500 130 60 2300 / 2500 150 70 3000 / 3300 175 ESTACAS VIBRADAS 15 x 15 320 60 17 x 17 400 60 21,5 x 21,5 670 60 23,5 x 23,5 820 65 26,5 x 26,5 1080 75 D = 36 1380 90 D = 42 1580 105 D = 52 2440 130 Tabela 3.6 Dados de projeto de estacas “barretes” (apud HACHICH et al, 1996). FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida Estacas “barretes” Tensão no concreto (kg/cm²) Dimensões (m) 40 50 60 0,40 x 2,50 400 500 600 0,50 x 2,50 500 625 750 0,60 x 2,50 600 750 900 0,80 x 2,50 800 1000 1200 1,00 x 2,50 1000 1250 1500 1,20 x 2,50 1200 1500 1800 0,30 x 3,20 380 480 570 0,40 x 3,20 510 640 768 0,50 x 3,20 640 800 960 0,60 x 3,20 760 960 1150 Tabela 3.7 Dados de projeto de estacões (apud HACHICH et al, 1996) Estacões Tensão no concreto (kg/cm2) Diâmetros (m) 40 50 60 0,60 110 140 170 0,70 150 190 230 0,80 200 250 300 1,00 310 390 480 1,20 450 560 690 1,40 620 780 940 1,50 710 880 1080 1,60 820 1020 1220 1,80 1010 1270 1550 2,00 1250 1570 1920 Tabela 3.8 Cargas admissíveis estruturais da estacas de madeira (apud HACHICH et al, 1996). Diâmetro (cm) Carga admissível estrutural (kN) 20 150 25 200 30 300 35 400 40 500 A carga máxima estrutural de perfis e trilhos fabricados pela Companhia Siderúrgica Nacional (C.S.N.) são apresentadas pela Tabela 3.9. Como os trilhos velhos são somente utilizados como estacas quando a redução do peso não ultrapassar 20 % do teórico e quando nenhuma seção tiver área inferior a 40 % da área do trilho novo, para esse caso os valores estão apresentados na Tabela 3.9 estão entre parênteses. A Tabela 3.10 apresenta os dados de projeto para as estacas em hélice contínua monitoradas encontradas no mercado. Tabela 3.9 Cargas máximas em estacas metálicas totalmente enterradas FACULDADE ASSIS GURGACZ Avenida das Torres, 500 - Loteamento FAG - Cascavel/PR FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA 1 BIMESTRE Prof. Me. Maycon André de Almeida (apud HACHICH et al, 1996). Tipo de perfil Denominação Área (cm2) Peso (N/m) Carga Máxima (kN) Perfis Laminados C. S.N. (1a alma) H 6” x 6” 47,3 371 400 I 8” x 4” 34,8 273 300 I 10” x 4 5/8 ” 48,1 377 400 I 12” x 5 ¼ ” 77,3 606 700 Trilhos C. S. N. TR 25 31,4 246,5 250 (200) TR 32 40,9 320,5 350 (250) TR 37 47,3 371,1 400 (300) TR 45 56,8 446,5 450 (350) TR 50 64,2 503,5 550 (400) TR 57 72,6 569,0 600 (450) Tabela 3.10 Dados de projeto de estacas em hélice contínua monitoradas (apud HACHICH et al, 1996). Diâmetro da hélice (cm) Diâmetro interno da haste (cm) Carga estrutural admissível (kN) Distância mínima entre eixos (cm) Distância mínima do eixo à parede vizinha (cm) 27,5 100 250 – 350 70 50 35,0 100 350 – 500 90 50 40,0 100 500 – 650 100 50 42,5 100 550 – 700 105 50 50,0 100 700 – 1000 125 75 60,0 100 1100 – 1400 150 75 70,0 100 1550 – 1900 175 100 80,0 150 2000 – 2500 200 100 90,0 150 2550 – 3100 225 100 100,0 150 3150 ‐ 3900 250 100
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