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SUGESTÕES PARA O PLANEJAMENTO II BIMESTRE ORIGINAL

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Prévia do material em texto

ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE BURITI
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMED
PROJETO II BIMESTRE EDUCAÇÃO INFANTIL
NÃO AO BULLYING: educando para a paz
 
Buriti-MA
2018
NÃO AO BULLYING: educando para a paz
1 APRESENTAÇÃO
Hà necessidade de que a escola perceba que a mesma importância e responsabilidade que tem em formar os sujeitos para o trabalho, ela também tem na formação de cidadãos éticos e participativos, buscando um sentido para suas vidas, e que possam, também, ter um sentido na coletividade.
O presente projeto visa realizar atividades pedagógicas nas escolas da rede pública municipal de Buriti-MA voltadas à prevenção de alterações posturais em crianças no convívio escolar bem como no convívio social. 
As atividades sobre o tema contarão com a participação da gestora, coordenação pedagógica, professores, funcionários da escola e familiares. A temática central será refletir sobre o bullying tanto na sala de aula, quanto na escola embora este seja também um problema da sociedade em geral.
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Deste modo, pretende-se refletir com este projeto as situações ocorridas no ambiente escolar caracterizada como bullying, além disso, este projeto visa discutir formas de convivência no espaço escolar, valorizando a amizade, os valores humanos e a integração entre os envolvidos na escola.
2 JUSTIFICATIVA
Trata-se de um tema que vem se disseminando entre as mais diversas camadas sociais, e a escola como unidade social tem o papel fundamental de reconhecer a prática do bullying em seu ambiente visando a construção do respeito mútuo frente às diferenças.
O bullying, na atualidade, é uma das maiores preocupações dos educadores, pois atinge um grande percentual de alunos (mais de 40% dos estudantes) e apresenta-se na forma de múltiplos atos: apelidar, agredir, difamar, ameaçar, pegar pertences, humilhar, entre outros.
Para acabar com esse problema na escola deve-se preocupar com os sentimentos das crianças, assim como os julgamentos que fazem de certo e errado. 
Na atualidade, tem se tornado cada vez mais difícil ensinar às crianças o que é bom e o que é mau, o que é certo o que é errado. Ações educacionais baseadas nessas certezas contribuem para educar moralmente as crianças, assim como transformá-las em sujeitos éticos.
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
Refletir o mal que o bullying pode causar para as crianças na comunidade escolar e evitar casos futuros. 
3.2 Específicos
Discutir ações, para garantir um ambiente escolar saudável, onde haja respeito mútuo e que todos possam ter o direito a uma educação de qualidade;
Reconhecer a importância da convivência pacífica frente ao preconceito, visando a construção de uma postura de tolerância e respeito ao outro;
Promover a interação social, estimulando o diálogo e a troca de ideias;
Promover a reflexão sobre a atitude de cada um perante o próximo;
Sensibilizar os alunos em relação à importância da boa convivência para criar um ambiente agradável na sala de aula;
Reconhecer que, vivemos em comunidade e a boa educação e boas maneiras fazem parte da nossa convivência;
Melhorar a disciplina na sala de aula criando regras de convivência e dinâmicas para perceberem algumas atitudes que causam a indisciplina;
Reconhecer situações de bullying presente no ambiente escolar dentro e fora da sala de aula;
Aplicar atividades orais que estimulem a reflexão sobre as práticas de violência no espaço escolar;
Discutir o respeito às diferenças dentro e fora da sala de aula;
Construir uma proposta de regras de convivência e contra o bullying na unidade escolar;
Solucionar problemas referentes a temática que vem acontecendo no interior da sala de aula e se propagando pela escola e comunidade.
4 METODOLOGIA
Este projeto será desenvolvido através de leituras, filmes, vídeos, brincadeiras, trabalhos em grupo, contação de histórias, textos, poesias, mensagens, fábulas, criação do Estatuto da Sala (com regras e multas), discussão sobre as necessidades básicas do homem, comportamento, respeito e convivência, dinâmicas, proporcionando a reflexão sobre as causas e consequências do bullying na sala de aula. O diálogo será a mola mestre das atividades deste plano de ação.
4.1 Sugestões de atividades
Produção de mural, dramatização, teatro com fantoches, roda de conversa (mensagem do dia sobre a temática), músicas, desenhos lúdicos sobre as emoções, cantinho do bullying, culminância do projeto com seminário.
4.2 Sugestões de vídeos e filmes
O nervosinho. https://www.youtube.com/watch?v=MmIdhyncdT4
Refletindo sobre o Bullying. https://www.youtube.com/watch?v=ih65cKbBJ8E
Convivência. https://www.youtube.com/watch?v=u5651tdwyXo
O patinho feio. https://www.youtube.com/watch?v=lJWJvxRPQuw
4.3 Sugestões de paradidáticos
SALLUT, Elza Cesar. A Gargalhada do Jacaré. Editora do Brasil.
OTERO, Regina; RENNÓ,Regia. Ninguém é igual a ninguém: o lúdico no conhecimento do ser. Editora do Brasil.
OTERO, Regina; RENNÓ, Regina. Apelido não tem cola: o lúdico no conhecimento do ser. Editora do Brasil.
ARAÚJO, Chlórss Arruda de. O jacarezinho egoísta. Editora do Brasil.
5 CLIENTELA
Educação Infantil (0 a 5 anos de idade) e Comunidade Escolar.
6 CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	PERÍODOS LETIVOS
	
	04 A 08/06
	11 A 15/06
	18 A 22/06
	25 A 29/06
	02 A 06/07
	09 A 13/07
	16 A 20/07
	Mensagem do dia, interpretação e produção textual, dinâmicas, dramatização.
	
	
	
X
	
	
	
	
	Mensagem do dia, roda de conversa, música, brincadeiras.
	
X
	
	
	
	
	
	
	Mensagem do dia, música dramatizada, desenhos lúdico, leitura de texto, atividades complementares.
	
	
X
	
	
	
	
	
	Mensagem do dia, leitura de texto, música, brincadeiras, roda de conversa.
	
	
	
	
X
	
	
	
	Mensagem do dia, interpretação e produção textual, vídeo, roda de conversa, atividades complementares.
	
	
	
	
	
X
	
	
	Mensagem do dia, produção oral, música, atividade complementar, brincadeiras.
	
	
	
	
	
	
X
	
	Culminância do Projeto.
	
	
	
	
	
	
	X
II BIMESTRE/2018
Início- 15/05
Encerramento- 20/07
7 AVALIAÇÃO 
Avaliar se os alunos foram capazes de identificar e relatar situações de bullying em relação aos demais colegas. Considerar os índices de envolvimento dos alunos na atividade, sua interação a respeito do tema, organização do grupo, seu empenho em participar e suas atitudes de reconhecimento da importância do respeito ao próximo.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se, que o bullying é um problema mundial e muito sério, que para ser combatido precisa-se estar atentos, pois ele pode passar despercebido aos nossos olhos, causando vários problemas físicos e psicológicos nas pessoas que são alvos dos bullies.
Sendo assim, é recomendável que o professor aperfeiçoe sua metodologia e busque mais conhecimento do problema (Bullying). Outra sugestão seria haver mais encontros com os pais, reuniões, palestras educativas, mais diálogos, assim haveria mais relacionamento pais-filho, família-escola e principalmente aluno-aluno.
“A Educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.”
                                                                                                (John Dewey)
Agradecimentos 
Fatima Monteiro
Yara Cardoso
Paula Cardoso
REFERÊNCIAS
http://naescola.eduqa.me/desenvolvimento-infantil/bullying-na-educacao-infantil-ele-existe-e-pode-ser-evitado/. 
http://radardaprimeirainfancia.org.br/existe-bullying-na-educacao-infantil/
https://novaescola.org.br/conteudo/.../bullying-como-lidar-conflitos-educacao-infantilnaescola.eduqa.me› Desenvolvimento Infantillucianaelucimara1na.blogspot.com/2014/11/plano-de-aula_5.htm
https://www.webartigos.com/artigos/projeto-bullying-uma-ameaca...escola/115881/
ANEXO
INFORMATIVO
1 O QUE É BULLYING - ORIGEM DA PALAVRA
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas, são atitudes que se repetem com frequência entre as mesmas crianças, ou seja, não se aplica a um desentendimento isolado. 
O termo bullying tem origem na palavra inglesa “bully”, que significa valentão.Brigas entre estudantes e um professor podem caracterizar outros tipos de violência, mas não bullying.
O bullying não é uma invenção moderna, porém, apesar de a prática sempre ter existido, ela vem recebendo mais atenção tanto da mídia quanto dos educadores na última década.
Bullying é um comportamento que já existe a muito tempo, é todo tipo de ação agressiva que ocorre sem nenhuma razão aparente. A família tem muita dificuldade em identificar se a criança está sendo alvo deste tipo de comportamento, pois a mesma se sente ameaçada e reluta para falar a respeito disso. A desestruturação familiar, cultural e educacional são as principais causas que desencadeiam comportamentos de agressividade, que levam a prática do “bullying” ( TAUIL, 2009).
2 O BULLYING NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Existe, mas somente a partir dos 3 ou 4 anos de idade. Especialistas explicam que, antes disso, é comum que os pequenos utilizem comportamentos agressivos simplesmente por estarem em desenvolvimento e não dominarem outras formas de expressão.
Até os dois anos de idade, os pequenos estão descobrindo o mundo através dos sentidos. Já percebeu como eles levam tudo à boca? Morder um colega, portanto, não é uma atitude violenta, e sim um reflexo natural.
Mesmo que realizados intencionalmente, em uma disputa pela atenção do professor ou dos pais, na tentativa de conseguir um brinquedo, motivos de estresse comuns nessa faixa etária, outros fatores que definem o bullying não se manifestam. Afinal, não há um alvo constante e nem uma discrepância na relação de poder entre as crianças. 
É claro que o adulto presente deve desencorajar a briga e mostrar formas de resolver conflitos através da linguagem, ao mesmo tempo, deve-se tomar cuidado para não supervalorizar a agressão e punir muito rigidamente os envolvidos, pois eles não compreendem que estão machucando alguém.
É apenas depois dos 3 anos que as crianças desenvolvem a socialização e o senso de “outros”, as pessoas ao seu redor não são mais todas iguais e elas começam a criar laços de amizade, formar grupos e mostrar afinidade com certos colegas. Consequentemente, é na mesma época que surgem os primeiros casos de discriminação, implicâncias e humilhações. A partir de então, elas já têm noção dos sentimentos alheios e podem ferir outras crianças intencionalmente.
2.1 De onde vem a agressividade na educação infantil
2.1.1 Cobranças e expectativas na vida da criança
Crianças com estresse elevado devida alta carga horária de atividades extracurriculares (cursinhos, aulas de dança, natação) onde devem seguir um ritmo rigoroso e exigente a sua idade e entendimento, onde normalmente são bombardeadas por palavras negativas e de desmotivação dos pais que se enganam ao tentarem transformar os filhos e prodígios. O que resulta em problemas psicológicos com baixa estima, inferioridade, incapacidade, dentre outros.
2.1.2 Limites e mimos na vida da criança
Na compulsividade atual, ainda que visando “o melhor” para os filhos é natural aos pais que trabalham excessivamente não tenho muito tempo durante a semana para simplesmente almoçar ou jantar com os filhos por exemplo, o que acaba sendo preenchido de maneira errônea com mimos (como presentes) e nenhum limite (a criança pode tudo, tem tudo a hora que deseja, conquista qualquer interesse com “pirraça”) amadurecendo uma criança que não aceita as regras da escola ou autoridade do professor, não cria respeito pelos demais colegas, não aceita ser frustrada ou acredita ser o motivo exclusivo de atenção na sala de aula.
2.1.3 O psicológico na vida da criança
Algumas formas “alteradas” no desenvolvimento cognitivo ou emocional que se reflitam em dificuldades de se relacionar ou experiências traumáticas (agressão ou abuso) geram comportamentos agressivos aos quais o educador deve atentar.
Em suma, devemos nos atentar a raiz do comportamento sugerindo desde reuniões com os pais a acompanhamento de um profissional especializado.
3 COMO IDENTIFICAR O BULLYING 
Os apelidos e xingamentos frequentes são a forma mais comum de bullying (mais da metade dos casos entra nessa categoria). Características físicas são reconhecidas e colocadas como rótulos: gordo, magro, baixinho, quatro-olhos, e assim por diante. Outras particularidades, como o atraso no desenvolvimento – quando uma das crianças não consegue realizar certas tarefas tão bem quanto seus pares -, também desencadeiam bullying. É o que acontece quando a turma repara que apenas um dos colegas não sabe comer sozinho, segurar o xixi ou amarrar os sapatos, e resolve lembrá-lo disso com frequência por meio de piadinhas.
Atente-se ainda à exclusão. As panelinhas estão se formando e certos alunos podem ficar de fora, sem chance de entrosamento. Violência física e fofocas são outras formas de bullying, mas menos comuns na Educação Infantil.
Caso as atitudes não sejam pegas em flagrante, há sinais de que uma criança pode estar sofrendo com o bullying: relutância em ir para a escola, queda de desempenho ou até mesmo regressão no aprendizado, ansiedade ou medo de ficar junto aos colegas, se manifestar ou deixar a companhia dos adultos, súbita agressividade e queda da autoestima. É bastante usual que ela não admita o acontecido justamente por se achar de alguma forma merecedora das represálias dos colegas (entenda: ela também identifica em si mesma o “problema” que está causando as implicâncias, e vê isso como justificativa).
4 OS MOTIVOS DO BULLYING
É essencial que o professor preste atenção e identifique essas atitudes o quanto antes. A seguir, é preciso identificar se o comportamento se qualifica mesmo como bullying ou não passa de uma fase, engatilhada por outros acontecimentos na vida pessoal das crianças (leia mais sobre o que pode causar a agressividade infantil aqui). Procure conhecer a dinâmica familiar de cada aluno – as agressões podem ser resultado de:
Cobranças e expectativas muito altas dos adultos em sua vida – a criança é exigida demais, colocada em muitas atividades extracurriculares, criticada com frequência e pouco elogiada. Isso pode levá-la a ter baixa autoestima, sentindo sempre ser incapaz de alcançar o que é esperado dela;
Falta de limites e mimos em excesso – muitas vezes, pais e mães querem compensar a ausência durante a semana com uma permissividade excessiva ou comprando presentes sempre que a criança manifesta qualquer desejo. Assim, as crianças não aprendem a lidar com limitações, frustrações ou com terem suas ideias contrariadas;
Problemas de desenvolvimento cognitivo ou emocional, dificuldades de relacionamento ou experiências traumáticas, como agressão ou abuso (leia sobre quando encaminhar a criança a um psicopedagogo).
5 AGRESSIVIDADE NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
A agressividade na criança em fase pré-escolar muitas vezes aparece por fatores como desejo ou possessão de um espaço ou brinquedo ou mesmo na busca pela atenção de um adulto. Isso ocorre pelo fato dela apresentar características egocêntricas e ainda não possuir consciência clara das regras sociais impostas pelo ambiente.
Não descartamos a forte influência da família, mas concordamos com de Marco (2002) ao afirmar que, quando a escola de educação infantil não consegue lidar com a agressividade das crianças, o ambiente pode se tornar altamente propício para o aumento dessa agressividade,pois uma criança que é hostil e rejeitada pelos colegas, poderá se impor sempre de maneira violenta como forma de defesa, ampliando assim o contexto da agressão.
Os comportamentos agressivos das crianças devem ser identificados pelos professores e tratados de forma adequada, pois é observado comumente que castigos e ameaças verbais podem ser percebidos pelas crianças não como uma punição, mas como forma de se receber atenção dos pais e professores por seus comportamentos agressivos inadequados. Sendo que, nesses casos, as ações tomadas não são punitivas, mas sim reforçadoras, conforme destacado por SILVA, (2006).
6 O QUE A ESCOLA/PROFESSOR PODE FAZER
           Nas escolas de educação infantil e ensino fundamental, os professores devem ficar bem atentos aos alunos nas horas de atividades em parques e intervalos, assegurando-se de que nenhuma criança está sendo excluída ou humilhada. Se por acaso os professores ou a direção da escola ver algum aluno que esteja praticando algum ato ofensivo ou preconceituoso, deve chamar a atenção do mesmo e comunicar também a seus pais.
      A primeira infância é a fase ideal para ensinar a resolução saudável de conflitos em oposição à violência. A personalidade e o caráter são formados até os 6 anos de idade, portanto, é justamente antes disso que temas como respeito, cooperação e diálogo devem ser inseridos. 
Isso pode ser feito através de:
Jogos educativos e cooperativos;
Atividades de inclusão, mas sempre mixando os grupos, evitando os “grupinhos”;
Palestras a respeito de boas maneiras e de como trabalhar em grupo;
Mostrar reportagens que relatam casos de pessoas que foram alvo de bullying e as consequências sofridas, etc.
Rodas de leitura – selecione livros que falem das temáticas que trate o bullying, após contar a história, inicie debates com a turma para que eles reflitam sobre seu significado. Faça perguntas que as ajudem a relacionar o que ouviram com situações rotineiras pelas quais passam.
Dramatizações – teatros, fantoches e músicas são uma ferramenta para que as crianças se expressem através de outros personagens e outras vozes. Isso lhes dá não só a segurança de falar sem ser julgada como, também, a possibilidade de observar outros pontos de vista;
Jogos cooperativos – ao invés de competições, priorize jogos e brincadeiras que estimulem a cooperação. Misture os grupos (evite colocar meninos de um lado e meninas do outro, alimentando a rivalidade entre os gêneros) e incentive o trabalho em equipe, elogiando e apontando os resultados positivos que eles alcançarem;
Atividades solidárias – promova dias para compartilhar brinquedos, dividir o lanche ou recolher doações para uma organização próxima da escola. Destaque como a solidariedade melhora a vida de todos e o que cada um fez para ajudar;
“Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente”.
                             (A enciclopédia livre, 2010).
Constitui "ato infracional" o aluno que praticar todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, dos seguintes tipos de Bullying:
Força física: bater, chutar, beliscar, agredir física e gestualmente, portar arma, perseguir, ferir;
Verbal: apelidar, xingar, zoar, insultar, ofender;
Moral: difamar, caluniar, provocações racistas;
Sexual: assediar, insinuar, induzir, abusar;
Psicológico: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, infernizar, tiranizar, chantagear, manipular, ameaçar, humilhar;
Material: esconder, roubar, destroçar pertences, destruir objetos ou infra-estrutura da escola;
Exclusão social: discriminar, ignorar, isolar, excluir;
Virtual: usar celular ou internet para executar as ações já mencionadas acima.

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