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Dignidade da pessoa humana

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Universidade Católica de Pernambuco
Thácylla Manuelle
Instituições de Direito
Prof. Mirza Mendonça
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
Recife, 4 de maio de 2012.
RESUMO
 Este artigo visa analisar a inserção da dignidade da pessoa humana no constitucionalismo contemporâneo como direito fundamental e de comando estruturante da organização do Estado. Temos a pessoa humana como valor e a dignidade humana como princípio absoluto, que deve prevalecer sob qualquer outro princípio. Nesse sentido, será exposto o quão é importante esse princípio para a organização e harmonização do Estado brasileiro, bem como sua estrutura e as relações da sociedade.
INTRODUÇÃO
 Dignidade, palavra derivada de Digno (merecedor, honrado, íntegro) que define ações de honestidade baseadas na justiça e nos direitos humanos, respeitando todos os códigos de ética e cidadania e nunca os infringindo, nem violando a moral e os direitos de outras pessoas.
 A dignidade é algo intrínseco, inseparável ao ser humano, é a característica que o define. Por ser algo que determina seu caráter, precisa de princípios e valores que ajudem a desenvolvê-la, ou seja, na medida do desenvolvimento e crescimento de um individuo, este vai aprendendo que já nasce como um ser detentor da dignidade (...) “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” art. 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, porem para ser merecedor, primeiro é necessário ter respeito às coisas e situações que o cercam. Respeito, conduta, honestidade, honradez, decência, integridade e seriedade, são alguns dos fatores, que juntos, determinam a dignidade do ser humano.
 
“A dignidade da pessoa humana é o reconhecimento de um valor. É um princípio moral baseado na finalidade do ser humano e não na sua utilização como um meio” (autor desconhecido).
O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
 “Temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa corresponsável nos destinos da própria existência e da vida” Ingo Wolfgang Sarlet.
 A dignidade da pessoa humana envolve uma diversidade de valores existentes na sociedade. Trata-se de um conceito adequável a realidade e a modernização da sociedade, devendo estar em conluio com a evolução e as tendências modernas das necessidades do ser humano. 
 Immanuel Kant conceituou dignidade como “tudo aquilo que não tem preço”. Para Kant o ser humano, o homem, jamais pode ser utilizado como meio para a vontade de outros, mas sempre como um fim, “existe como um fim em si mesmo, não só como meio para o uso arbitrário desta ou daquela vontade. Pelo contrário, em todas as suas ações, tanto nas que se dirigem a ele mesmo, como nas que dirigem aos outros seres racionais, ele tem de ser considerado simultaneamente como fim” (KANT, 2000, p 68).
 Os princípios transmitem a ideia de virtude do núcleo do próprio ordenamento jurídico. A dignidade da pessoa humana tem suma importância para a estrutura da organização do Estado e para o Direito, pois é um grande fator que gera a ordem jurídica brasileira, tendo em vista que representa a valorização da pessoa humana. O princípio da dignidade da pessoa humana impõe um dever de condutas verdadeiras tendentes a efetivar e proteger a pessoa. A Constituição Federal de 1988 depreendeu a dignidade da pessoa humana à condição de princípio estruturante de todo o nosso ordenamento jurídico. 
 Na Constituição Federal, do art. 5º ao 17 estão previstos os Direitos e Garantias Fundamentais. Entretanto, é no art. 1º, III, que se verifica o Princípio da dignidade da pessoa humana, positivado como Fundamento da República Federativa do Brasil. O caput do mesmo artigo determina que o Brasil é um Estado Democrático de Direito. “Estado Democrático de Direito não apenas pela proclamação formal da igualdade entre todos os homens, mas pela imposição de metas e deveres quanto à construção de uma sociedade livre, justa e solidária; pela garantia do desenvolvimento nacional; pela erradicação da pobreza e da marginalização; pela redução das desigualdades sociais e regionais; pela promoção do bem comum; pelo combate ao preconceito de raça, cor, origem, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação (CF, art. 3º, I a IV); pelo pluralismo político e liberdade de expressão das ideias; pelo resgate da cidadania, pela afirmação do povo como fonte única do poder e pelo respeito inarredável da dignidade humana.” Fernando Capez (2009, p. 06). A partir disso nasce o sentimento social de justiça, onde as leis devem ter conteúdo e adequação social e o Estado, consequentemente, deve está a serviço do bem comum, ou seja, assegurar a dignidade da pessoa humana. 
CONCLUSÕES
Diante do exposto, pode-se perceber a importância real da dignidade humana, como princípio e fundamento da República Brasileira. A pessoa é, portanto, o valor máximo da democracia, sendo tal princípio uma decorrência do Estado Democrático. Todavia, é necessário que deva sempre existir uma luta para total aplicação e, consequentemente, efetivação desse princípio, onde as pessoas, detentoras desse direito, junto ao Estado possam criar formas de garantir esse direito, promovendo desse modo igualdade para todos.
REFÊRENCIAS 
http://www.overmundo.com.br
http://www.jurisway.org.br
revistaseletronicas.pucrs.br

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