Buscar

Fichamento Estudo de Caso A Guarnição de Remo do Exército

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS
Fichamento de Estudo de Caso
Guilherme Tuler de Almeida
Trabalho da disciplina: Gestão de Pessoas e Competências
 Tutor: Norma Cristina Cardoso Brandão
Nova Friburgo 
2018
Estudo de Caso de Harvard: A Guarnição de Remo do Exercito
Referência: SNOOK, Scott; POLZER T. Jeffrey. Guarnição de Remo do Exército. Havard Business School, 406- P01,2004
O texto trata da busca por parte do técnico, na compreensão do porque a equipe de remadores formada por ele e onde foram seguidos parâmetros utilizados até mesmo na formação de equipes para competições olímpicas, não estar apresentando o resultado esperado ao ponto de perder para outra equipe que era formada pelos remadores de menor capacidade de acordo com os mesmos parâmetros de teste.
As guarnições remavam em barcos leves e bem estreitos, elas competiam em grupos de dois, quatro e oito remadores. Os remadores consideravam os barcos com oito remadores, a melhor guarnição para se conquistar um “carrinho”.
O Comitê Olímpico Norte americano patrocinou um projeto de pesquisa onde dezenas de técnicos de guarnições de remo indicaram fatores importantes para o desempenho. As respostas revelaram que as variáveis poderiam ser subdivididas em quatro categorias: 1) força e condicionamento; 2) técnica de remar; 3) fatores psicológicos; e 4) organização de um programa. 
A confiança necessária entre os membros da equipe relacionava-se com a psicologia da equipe como um todo. O treinador fazia testes em que esse fator era acentuado como no treino de remo com os olhos vendados. Porém os fatores individuais também eram retratados com devida importância, visto o fato de que haviam treinos com remadas em equipamentos específicos fora da água e levantamento de pesos.
O Treinador P. realizou diariamente uma série de “disputas por carrinho” que iriam determinar ao final quais remadores seriam selecionados para o barco Varsity.
O sistema de disputa por carrinho permitiu ao Treinador P. aferir as capacidades relativas de cada membro individual e consequentemente, classificar os remadores em ordem decrescente.
Após os testes o Treinador P. havia selecionado os oito melhores remadores para o barco Varsity e os oito remadores restantes para o barco Varsity Junior
A vitória do Varsity sobre o VJ no seu primeiro confronto confirmou, claramente, a metodologia de seleção objetiva. Mas será que confirmava mesmo?
Durante o primeiro treino da equipe no rio Hudson após a formação das equipes, o barco VJ venceu imediatamente o Varsity na regata de treino. Entretanto, quando isso aconteceu novamente outras vezes, isso começou a intrigá-lo. 
Utilizando as informações coletadas sobre os membros da equipe, o Treinador P. elaborou uma matriz dos 16 remadores, relacionando seus pontos fortes e fracos. O padrão desta matriz mostrou que os membros do Varsity tinham a melhor habilidade técnica e condicionamento físico entre os 16 remadores, mas nenhum deles se classificou como líder e muitos apareceram como desagregadores da equipe. Por outro lado, entre os membros da equipe do VJ não havia praticamente nenhum desagregador.
O Treinador P. conhecia a pesquisa feita pelo comitê olímpico que enfatizava a importância dos fatores psicológicos. Ele notou que os membros do Varsity tendiam a criticar uns aos outros individualmente. Já os membros da equipe do VJ não criticavam uns aos outros individualmente. Mesmo com esses fatores o treinador acreditava na equipe e organizou com o preparador físico uma série de treinos com ênfase no condicionamento físico, porém não houve mudanças nos resultados nas competições entre as equipes.
Diante desse impasse chegou a três alternativas:
Trocar os barcos Varsity e Varsity Junior: No entanto, ele relutava em fazer isso. Afinal de contas, todas as informações coletadas antes e depois da designação dos barcos indicavam que o Varsity tinha os remadores mais fortes. 
Alternar remadores: Outra opção que o Treinador P. continuava a considerar era alternar alguns remadores entre os dois barcos. Talvez ele ainda não tivesse achado a combinação correta para o barco Varsity, apesar de todos os seus esforços. 
Intervir para melhorar o desempenho do barco Varsity. Considerando que o Varsity tinha os remadores mais fortes, o Treinador P. começou a pensar em como ele podia intervir para melhorar seu desempenho. 
O treino da segunda-feira terminou com o VJ derrotando novamente o Varsity, O Treinador P. olhou para cada remador não viu nos olhos dos remadores a dor que, se houvesse, refletiria a agonia da derrota física para o VJ. O que ele via ali eram espíritos derrotados, olhares vazios. 
O Treinador P. esperou à mesa de piquenique para observar a chegada de seus remadores do Varsity. Os membros da equipe sequer queriam se sentar perto uns dos outros. O Treinador P. declarou sua confiança neles, mas expressou sua própria frustração por não ter conseguido entender porque eles não estavam vencendo.
Ele expôs os argumentos lógicos quanto à avaliação objetiva e critérios de seleção. Terminou dizendo que a resposta estava neles como uma equipe e que ninguém sairia dali até que uma solução fosse proposta ou os problemas identificados para serem resolvidos. Depois de várias acusações furiosas e explosões de defesa, um dos homens resumiu o que todos eles estavam sentindo: ele estava cheio daquela situação e não via a hora da temporada acabar.
O Treinador P. ficou surpreso com o rumo tomado pela discussão. Ele se sentia desanimado diante da perspectiva iminente de ver sua equipe desfeita e sabia que tinha uma longa noite pela frente para pensar no que deveria fazer.
Local: biblioteca da disciplina
�

Outros materiais