Buscar

Os Behaviorismos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Prof. Alex Roberto Machado
*
*
Introdução
“Sou behaviorista”
Mas de qual behaviorismo se fala???
CLÁSSICO?  Watson
RADICAL?  Skinner
MEDIACIONAL?  Tolman e Hull
TELEOLÓGICO?  Rachlin
INTERBEHAVIORISMO?  Kantor
*
*
BEHAVIORISMO CLÁSSICO
Também conhecido como Behaviorismo Metodológico
John B. Watson (1878-1958)
S  R
Mecanicista
Observa respostas glandulares e musculares
Dualista
Fundação do Behaviorismo:
Artigo “A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
*
*
“A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
A psicologia, tal como o behaviorista a vê, é um ramo puramente objetivo e experimental da ciência natural. A sua finalidade teórica é a previsão e o controle do comportamento. As formas de introspecção não constituem uma parte essencial dos seus métodos, nem é o valor científico de suas informações dependente da disposição com que os pesquisadores (eles) emprestam de si para interpretação em termos de consciência. O behaviorista, em seus esforços para obter um esquema unitário da resposta animal, não reconhece a existência de qualquer linha divisória entre o homem e o bruto. O comportamento do homem, com todo o seu refinamento e complexidade, forma apenas uma parte do esquema total de investigação do behaviorista (1º Parágrafo)
*
*
“A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
Sumário
1. A Psicologia Humana falhou ao tentar validar-se como uma ciência natural. Devido a uma noção equivocada de que seus fatos são fenômenos conscientes e que a introspecção é o único método direto de acessar estes fatos, ela se emaranhou em uma série de questões especulativas as quais, enquanto fundamental para suas crenças atuais, não estão abertas ao tratamento experimental. Na busca por respostas a essas questões, ela se tornou cada vez mais distante do contato com os problemas que vitalmente afligem o interesse humano.)
*
*
“A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
2. A Psicologia, assim como o behaviorista a vê, é um ramo puramente objetivo e experimental das Ciências Naturais o qual necessita tão pouco de introspecção quanto outras ciências como a química e a física. É certo que o comportamento de animais pode ser investigado sem o apelo à consciência. Heretofore o ponto de vista tem sido que, tal informação tem valor somente até o momento em que elas possam ser interpretadas por analogia em termos de consciência. A posição tomada aqui é a de que o comportamento do homem e o comportamento animal devem ser considerados num mesmo plano; como sendo igualmente essenciais para uma compreensão geral do comportamento. 
*
*
“A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
(cont) Pode-se dispensar a consciência num sentido psicológico. A observação separada de "estados de consciência" é, nesta acepção, nada mais que uma parte da tarefa do psicólogo assim como também do físico. Nós poderíamos chamar isto de o retorno a um uso irrefletido da consciência. Neste sentido pode-se dizer que a consciência é o instrumento ou ferramenta com a qual todos os cientistas trabalham. Se a ferramenta é ou não usada adequadamente pelos cientistas atualmente é um problema para a Filosofia, e não para a Psicologia. 
*
*
“A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
3. Do ponto de vista aqui exposto, sugeriu-se que os fatos sobre o comportamento de amebas têm valor em si sem referência ao comportamento humano. Na Biologia, estudos acerca da diferenciação e herança de raças em amebas formam uma divisão separada de estudo que deve ser analisada nos termos das leis encontradas lá. As conclusões então alcançadas podem não servir em nenhum outro uso. Apesar da possível falta de generalização, tais estudos devem ser feitos se a evolução como um todo tem chances de ser regulada e controlada. 
*
*
“A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
(cont) Similarmente as leis do comportamento em amebas, a variedade de respostas, e a determinação de estímulos efetivos, da formação de hábitos, persistência de hábitos, interferência e reforço de hábitos, devem ser determinados e analisados dentro e por si mesmos, apesar de sua generalidade, ou de sua postura frente tais leis sendo empregadas em outros usos, se os fenômenos do comportamento irão algum dia ser trazidos para a esfera do controle científico. 
*
*
“A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
4. Isto sugeriu que a eliminação de estados de consciência como objetos aptos para a investigação em si mesmos removerá a barreira que existe entre a Psicologia e as demais ciências. As descobertas da psicologia se tornam correlatas funcionais da estrutura e se doam à explanação em termos físico-químicos. 
*
*
“A Psicologia como um behaviorista a vê” (1913)
5. A Psicologia como comportamento, acima de tudo, terá que negligenciar a maioria exceto alguns dos problemas realmente essenciais com os quais a Psicologia como uma ciência introspectiva agora se preocupa. Em toda a probabilidade, mesmo este resíduo de problemas pode ser expresso de tal forma que métodos refinados em comportamento (que certamente chegarão) irão levá-los a sua solução. 
*
*
Tolman e o Behaviorismo Mediacional
Edward C. Tolman (1886 - 1959)
Intencionalidade do Comportamento
S - O – R
Variáveis intervenientes
a) Necessidades (privação-impulso)
b) Crenças-valores (Precursor do cognitivismo)
c) Espaço comportamental (contexto) 
Mecanicista
Observa fenômenos públicos
Dualista
*
*
Hull e o Behaviorismo Mediacional
Clark L. Hull (1884 - 1952)
S - O – R
Mediação neurofisiológica
Drive, inibição condicionada, reação de fadiga, etc. 
Mecanicista
Observa fenômenos públicos
Monista
*
*
Skinner e o Behaviorismo Radical
Burrhus Frederic Skinner(1904 - 1990)
S : R - C 
Selecionista
Considera os fenômenos públicos e privados
Monista
*
*
O Behaviorismo Teleológico de Rachlin
Para Rachlin o mental vai sempre se expressar no comportamento: SENTIR É DEMONSTRAR. Se tudo o que eu sinto eu expresso, ele propõe que não se perda tempo discutindo o que é público ou privado, como Skinner, mas que se compreenda que todos os eventos, mesmo que estes ocorram no privado de Skinner, tornam-se públicos através dos comportamentos.
É importante que fique claro que para Rachlin eu não posso sentir sem que isso não seja demonstrado, se eu não demonstro, eu não sinto. 
*
*
O Behaviorismo Teleológico de Rachlin
Para Rachlin o mental vai sempre se expressar no comportamento: SENTIR É DEMONSTRAR. Se tudo o que eu sinto eu expresso, ele propõe que não se perda tempo discutindo o que é público ou privado, como Skinner, mas que se compreenda que todos os eventos, mesmo que estes ocorram no privado de Skinner, tornam-se públicos através dos comportamentos.
É importante que fique claro que para Rachlin eu não posso sentir sem que isso não seja demonstrado, se eu não demonstro, eu não sinto. 
*
*
Jacob Robert Kantor (1888 – 1984) e o interbehaviorismo
Para Kantor, a Psicologia não deve se ocupar de consciências, estados mentais, construtos intrapsíquicos, mas também não pode ater-se somente as reações ou respostas dos organismos frente a estímulos ambientais. Para ele, a relação era melhor definida por:	S  R.
No interbehaviorismo, o comportamento, também chamado de evento psicológico, é o objeto de estudo e possui as seguintes características: São históricos, São específicos, Mostram integração, Possuem variabilidade, São modificáveis, Podem manifestar inibição, Podem apresentar uma demora temporal
Apresentam flexibilidade temporal. 
*
*
Albert Bandura (1925 -20??)
Aprendizagem Vicariante
Teoria Social Cognitiva
Mediacional
*
*
Quadro Resumo

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes