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GESTÃO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO: ESTUDO DE CASO EM CAMPO GRANDE 2017

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GESTÃO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO: ESTUDO DE CASO EM CAMPO GRANDE/MS
Rachel Luiza Leite Torrezan ; Sâmya Thayná Amorim do Nascimento; Steffanye Karoliny de Farias Soares [1: Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Católica Dom Bosco. racheltorrezan@gmail.com][2: Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Católica Dom Bosco. samyathayna.amorim@gmail.com][3: Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Católica Dom Bosco. soaressteffanye@gmail.com]
Resumo – O trabalho tem por objetivo analisar a viabilidade ambiental e econômica do reaproveitamento de resíduos sólidos da construção civil. A análise compreende o estudo dos impactos ambientais ocasionados pelas tecnologias convencionais de construção; pesquisa de tecnologias utilizadas na fabricação de blocos, telhas e tintas a partir de resíduos de construção e demolição; investigação das vantagens da adoção de tecnologia de reaproveitamento de resíduos de construção e demolição. Devido ao crescimento da preocupação com problemas ambientais, empresas e indústrias começam a adotar um comportamento ambiental pró-ativo. O meio ambiente adquire a perspectiva de fonte adicional de eficiência e competitividade, sendo questionado o cumprimento mínimo das obrigações legais. O elevado consumo de recursos naturais pela indústria da construção civil faz com que seja amplamente indicada e utilizada para absorver resíduos sólidos, promovendo a redução de custos e também de prejuízos ambientais referentes ao tratamento e disposição final adequada dos resíduos. Faz-se necessário investigar casos baseados em novos parâmetros de reutilização e reciclagem de materiais da construção civil. Para este trabalho, estudou-se o caso da empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda, a qual fornece destinação sustentável e ecologicamente correta para resíduos descartados que precisam de tratamento especial, com foco no resto de material da construção, gerados no município de Campo Grande/MS. A execução deste estudo foi direcionada mediante pesquisas bibliográficas e em campo. Foram realizadas buscas virtuais para coleta de dados relevantes ao tema do trabalho; consultas a artigos, trabalhos de conclusão de curso, legislação ambiental, leis municipais, leis federais e resoluções do CONAMA; entrevistas e visitas técnicas com os sócios da empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda, incluindo o acompanhamento do processo para produção de blocos, tijolos cerâmicos, telhas, lajotas, entre outros componentes da construção civil. Os resultados obtidos indicam que a aplicação de métodos para reutilização e reciclagem dos resíduos de construção e demolição (RCD) é possível e que a médio e longo prazo devem proporcionar benefícios de ordem social, ambiental e econômica. Pequenos ou grandes geradores de resíduos da construção civil (RCC) precisam ser estimulados a segregar os resíduos da construção civil, facilitando o procedimento realizado pela empresa que coleta os resíduos. É essencial que a população tome conhecimento de empresas neste segmento que atendem as normas estabelecidas, para que não só se reutilize o resíduo gerado, como também seja popularizado o uso de elementos construtivos reciclados nas mais diversas obras no município. A empresa estudada pode ser utilizada como referência para a destinação de resíduos sólidos da construção civil e demolição.
Palavras-Chave – Resíduos da construção e demolição, reciclagem, tecnologia.
INTRODUÇÃO
O percentual médio da participação da indústria da construção civil no Produto Interno Bruto (PIB) nacional apresentado nos últimos doze anos corresponde a 5,1% e comprova tratar-se de uma das indústrias com maior relevância na economia do país (FERNANDES NETO et al., 2015). Apesar de grande importância na economia, a construção civil se encontra atrasada quando comparada com outras indústrias, como afirmam Chagas et al. (2015), por apresentar, usualmente, grande desperdício de materiais, ausência de controle, atrasos e baixa produtividade.
Baseado na Agenda 21 surgiu o movimento chamado “Construção Sustentável”, cuja proposta é revisar a cadeia produtiva de construção, desde a extração, passando pelos processos de produção, custo e qualidade das construções. No art. 54 da Lei 12.305/10, relacionada à Política de Resíduos Sólidos, consta a meta de ser implantada em até quatro anos uma disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos, eliminando os lixões a céu aberto (SILVA, SANTOS, 2014).
Devido à preocupação crescente da sociedade sobre os problemas ambientais nos dias atuais, as empresas e indústrias estão começando a adotar um comportamento ambiental pró-ativo. Nesse contexto, a questão ambiental se torna uma propícia oportunidade de negócios, pois, concomitante ao fato da crise ambiental ser prejudicial à sobrevivência humana, apresenta-se também como uma oportunidade de se basear em novos parâmetros para a continuidade da vida (PIMENTEL, 2009). 
Tendo em vista os pontos apresentados nesta pesquisa, é de suma importância a necessidade de se estudar casos que se baseiam em novos parâmetros de reutilização e reciclagem de materiais da construção civil. Portanto, para este trabalho, estudou-se o caso da empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda, a qual fornece destinação sustentável e ecologicamente correta para resíduos descartados que precisam de tratamento especial, com foco no resto de material da construção, gerados no município de Campo Grande/MS.
IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
A construção civil é um ramo tecnológico presente em cada parte do cenário mundial, necessário desde as necessidades mais básicas do ser humano, como moradias e edifícios que comportem seus interesses até o aprimoramento das tecnologias. De grande importância para o Brasil, eleva o crescimento econômico do país, distribui amplamente funções aos trabalhadores, auxiliando o mercado de trabalho. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC, 2015), existem 233.343 empresas atuando neste ramo.
De acordo com Bastos (2015), sua importância dá-se pela extensa área de execução que oferece, pois, até mesmo os resíduos deixados por ela podem ser aproveitados. No Brasil está em constante crescimento, atuando nas construções de estradas, residências e indústrias. Traz melhorias de vida para a população, contribuindo para o crescimento nacional. Uma de suas maiores importâncias são as criações de novas tecnologias, e geração de empregos e renda para população brasileira.
Levantamento do IBGE (2016), gráfico 1, demonstra a comparação entre as taxas de crescimento anual do PIB Brasil e do PIB da Construção Civil no período de 2004 a 2016.
Gráfico 1. PIB Brasil e PIB Construção Civil (variação %).
 
Fonte: IBGE, 2016.
A indústria da construção civil consome um grande volume de recursos naturais, portanto, tem sido largamente indicada e utilizada para absorver resíduos sólidos, diminuindo custos e também prejuízos ambientais referentes ao tratamento e disposição final desses resíduos adequadamente. Minimizando os impactos ao meio ambiente, causados pelo uso de recursos naturais. Exemplo disso é a utilização de resíduos industriais para produzir blocos e tijolos cerâmicos, telhas, lajotas, entre outros componentes da construção civil (LUCAS, BENATTI, 2008).
O impacto ambiental gerado pela construção civil
De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), na Resolução nº 001 de 23 de setembro de 1986, o termo impacto ambiental é definido como: “Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas” (BRASIL, 1986).
Grande parte do desenvolvimento econômico e social tem como responsável a construção civil, porém, ela também é culpada por grandes impactos ambientais no país. Cerca de 50% do consumo de energia elétrica em operação de edifícios, 75% do consumo de recursos naturaisextraídos na construção e manutenção e 16% do consumo de toda água potável no país é de responsabilidade da construção civil (CETESB, 2015). Estimativas apontam para uma produção mundial entre 2 e 3 bilhões de toneladas/ano de resíduos. Por todos estes motivos, a construção civil é um dos grandes vilões ao se falar em impactos ambientais.
De acordo com o estudo feito pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON) em 2009, foram consumidos 14,2 milhões de metros cúbicos de madeira pelas empresas madeireiras legalizadas, sendo 5,8 milhões de metros cúbicos de madeira processada. Destes 5,8 milhões, 72% corresponde a madeira serrada com baixo valor agregado (ripas, caibros, tábuas e similares), 15% foram transformados em madeira beneficiada com algum nível de agregação tecnológica (pisos, esquadrias, madeira aparelhada, entre outros) e 13% era madeira laminada e compensada.
O setor da construção civil é responsável por 30% a 40% de todo resíduo produzido por atividade humana. E em cidades de médio e grande porte, os resíduos de edifícios passam dos 50% dos resíduos sólidos urbanos (CETESB, 2015). A grande quantidade de resíduos gerados e o seu incorreto descarte, muitas vezes sendo despejados em lixões, meio urbano ou até mesmo meio natural, é outro problema que causa impacto ambiental, a poluição do ambiente.
De acordo com Almeida (2015), outro fator importante de ser citado é a poluição do ar causada pelas atividades da construção civil. Os poluentes são encontrados em processos de terraplanagem, demolição, extração de areia e argila, entre outros, pois quando se movimenta o material particulado utilizado nas obras - como terra, areia, pó de brita –, eles se misturam com o ar, o que causa alteração na qualidade do mesmo e na vida da população.
A produção de cerâmica, muito utilizada no meio da construção, também traz muitos impactos no meio ambiente em todas as etapas de produção, desde a extração de argila, até a queima da cerâmica. Em quase todas as etapas a água é muito utilizada e em grande quantidade. Como é necessária a queima do produto, consume-se muita energia, principalmente nos processos de secagem e queima, além de emitir poluentes gasosos (NUNES, 2012).
Conforme V. P. Souza et al. (2008), a liberação de poluentes gasosos não tem sido suficientemente investigada, porém, em geral, podem liberar monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx), amônia (NH3) e metano (CH4), que em fortes concentrações prejudicam o meio-ambiente, equipamentos, ferramentas e principalmente a saúde humana.
 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
O estabelecimento de diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil consta no Art. 2º da Resolução n° 307/02 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), define o RCC como: “Resíduos da construção civil são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, comumente chamados de entulhos, caliça ou metralha (BRASIL, 2002).”
Segundo a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (ABRECON), o resíduo de construção e demolição (RCD) faz parte de um desenvolvimento sustentável, sendo fonte de trabalho e negócio. Contudo, a falta de educação e desinformação da população para o descarte correto, aliadas à defasagem na fiscalização por parte do poder público municipal, dificultam os avanços necessários para melhorias no setor.
Geração de resíduos
O Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2015, apresentado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), aponta que 45 milhões de toneladas de RCD foram coletadas pelos municípios brasileiros em 2015. A região Centro-Oeste coletou aproximadamente 13.916 toneladas por dia (t/dia) de RCD, e teve o maior índice de RCD coletado por habitante entre as cinco regiões, sendo de 0,901kg/hab/dia. 
Causas diversas provocam a geração de resíduos na construção civil, conforme apresentado na tabela a seguir.
Tabela 1. Relação entre atividade e causa de resíduos na construção civil
Fonte: CORREA, BUTTLER, RAMALHO, 2009.
Os RCC no Brasil podem representar de 50% a 70% da massa dos resíduos sólidos urbanos (RSUs), sendo motivo de sobrecarga dos sistemas de limpeza pública municipais. Geralmente são considerados resíduos de baixa periculosidade, e o principal problema consiste no grande volume gerado (IPEA, 2012).
Geradores
Segundo o Art. 2º da Resolução nº 307/2002 do CONAMA, “os geradores podem ser pessoas, físicas ou jurídicas, pública ou privada, podendo ser responsáveis por alguma atividade ou empreendimento gerador de resíduos”. E devem ter como objetivo a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos (BRASIL, 2010).
De acordo com a Lei municipal nº 4.864, de 7 de julho de 2010, os geradores são classificados em dois grupos: pequenos geradores e os geradores de grandes volumes. Aqueles contidos em volumes até um metro cúbico (1m³) são considerados pequenos geradores. 
O Plano Integrado de Gerenciamento de RCC incorpora o Programa Municipal De Gerenciamento, no qual o poder público deve dispor de uma rede de pequenos pontos de entrega e de qualificação pública de coleta. Os Pontos de Entrega devem incluir o Disque Coleta para que os geradores de pequenos volumes possam recorrer para a remoção remunerada dos resíduos, que além do serviço de transporte, efetua a descarga para a triagem obrigatória, depois o transbordo e destinação adequada dos diversos componentes.
Já para os geradores de grandes volumes (com mais de 1m³), o plano incorpora o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, o qual é de responsabilidade dos mesmos, tanto no desenvolvimento, implantação e execução, de acordo com as diretrizes da Resolução CONAMA nº 307. É necessário aos empreendimentos um alvará de aprovação e execução estabelecendo os procedimentos específicos da obra para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos. (CAMPO GRANDE, 2010).
Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverão contemplar as seguintes etapas: caracterização dos resíduos; triagem respeitando as classes dos mesmos; acondicionamento adequado para que se possa reutilizar e reciclar; devido transporte e destinação (CONAMA, 2002). 
Logo, em um empreendimento com grande geração de RCC, o gerador tem total responsabilidade pelo resíduo desde a criação e implantação de sua gestão, com o auxílio de um projeto de gerenciamento, visando os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos, para ter a aprovação pelo Poder Público e Ambiental necessária (CONAMA, 2002).
Reciclagem 
Conforme NBR 15.114: Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação (ABNT, 2004), a reutilização consiste em um "processo de aproveitamento de um resíduo, sem sua transformação", enquanto a reciclagem é definida como "processo de aproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido a transformação".
No Brasil, a utilização de agregados reciclados ainda é vista como fator de comprometimento da qualidade técnica dos serviços que os utilizam, mesmo que sejam aprovados por testes previstos em norma. Tal percepção evidencia a dificuldade na aceitação de novas tecnologias. A prática de reciclagem ainda é considerada sobrecarga de trabalho, o que inibe sua adesão na rotina das construtoras. (LIMA; LIMA, 2012).
O investimento em premiações de iniciativas que promovem o reaproveitamento e a reciclagem de resíduos, aliados a uma política ambiental rigorosae aplicação efetiva de leis que penalizam a disposição irregular desses materiais, garantem a elevada porcentagem de resíduos reciclados em países como Holanda, Dinamarca e Alemanha (CORREA; BUTTLER; RAMALHO, 2009).
Disposição final
De acordo com Lima (2012), o local de acondicionamento de resíduos deve ser estudado com antecedência, de modo que os agentes transportadores tenham facilidade na remoção. Nesta fase, os principais fatores a serem considerados consistem no quantitativo gerado e tipo de resíduo.
Usinas de reciclagem são, geralmente, a principal alternativa para reaproveitamento de resíduos da construção civil fora do canteiro de obras. Essas podem ser públicas ou privadas, e são dotadas de máquinas capazes de transformar os resíduos em constituintes de componentes da construção (CABRAL, MOREIRA, 2011).
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA CONSTRUÇÃO CIVIL
O conceito de meio ambiente engloba todos os conjuntos de substâncias, circunstâncias ou condições em que vivemos, logo, a construção civil, está intimamente ligada aos fatores que compõem o meio ambiente, causando um impacto relevante.
O modelo de desenvolvimento sustentável propõe a integração entre economia, sociedade e meio ambiente. Dessa forma, o crescimento econômico deve considerar a proteção ambiental e a inclusão social (RIO+20). No âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a indústria brasileira demonstrou-se comprometida com a preservação ambiental.
A CBIC publicou o documento Desenvolvimento com Sustentabilidade, que apresenta desafios do setor da construção civil e a aborda propostas para desenvolver a sustentabilidade na cadeia produtiva brasileira. Entre os desafios apresentados está a inovação tecnológica, pois é desejável uma construção rápida, com pouca geração de resíduos e produtos mais duráveis com menor consumo de água e energia. 
Na perspectiva de minimizar o impacto ambiental causado pela construção civil a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), criou o Programa Construção Sustentável, em 2009, que sugere caminhos para a definição de diretrizes, práticas e prioridades que façam da construção sustentável uma realidade no Brasil.
Conforme Lima (2011), a publicação do programa trata de sete temas prioritários: água, meio ambiente, energia, desenvolvimento humano, materiais e sistemas, infraestrutura e desenvolvimento urbano, mudanças climáticas e resíduos. O programa detalha ações a serem praticadas para que a construção civil evolua de forma sustentável.
De acordo com estudo disponível no site da CBIC: "O Programa Construção Sustentável é uma proposta de convergência e diálogo que visa aperfeiçoar e compartilhar soluções, mostrando à sociedade brasileira que esse caminho é mais do que viável: é inevitável".
MATERIAIS E MÉTODOS
Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas pesquisas, incluindo buscas virtuais, baseadas na coleta de dados relevantes ao tema do trabalho. Foram consultados artigos, trabalhos de conclusão de curso, legislação ambiental, leis municipais, leis federais e resoluções do CONAMA.
Através de entrevistas e visitas técnicas com os sócios da empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda, foram obtidos dados sobre a reciclagem de resíduos sólidos da construção civil na cidade de Campo Grande/MS. A recicladora foi escolhida para realização de um estudo de caso, uma vez que utiliza o RCD para produção de blocos, tijolos cerâmicos, telhas, lajotas, entre outros componentes da construção civil. 
Para fins do entendimento desta pesquisa, se fez necessário acompanhar o processo de produção da empresa Progemix. Foram descritos os métodos e produtos utilizados para obtenção da qualidade e características necessárias ao produto final.
 Também foram usadas publicações feitas por órgãos competentes, que legislam o procedimento adequado para o RCD, sendo esses mesmos órgãos que atribuem responsabilidades para cada etapa do processo de destinação adequada do RCD.
As pesquisas bibliográficas e em campo direcionaram a execução deste estudo, permitindo o entendimento do tema proposto e a realização de considerações pertinentes, que contribuem para um desenvolvimento sustentável.
ESTUDO DE CASO 
A empresa Progemix Resilix do Brasil Ltda foi fundada em 2003 e está localizada em Campo Grande/MS, na Avenida Consul Assaf Trad, nº 2.541, bairro Coronel Antonino. Possui área de terreno correspondente a 40 mil m² e consiste em uma unidade de pesquisa, processamento de resíduos minerais e produção de cerâmica sem queima. 
A Progemix Resilix tem por objetivo fornecer destinação sustentável e ecologicamente correta para resíduos descartados e que precisem de tratamento especial, com foco de recebimento voltado para resíduos classe A, ou seja, resto de material da construção. Em 2009, a empresa recebeu premiação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na categoria “Desenvolvimento Sustentável de Micro e Pequena Indústria”. 
De acordo com alvará de localização e funcionamento emitido em fevereiro de 2017 pela Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (SEFIN), a empresa exerce as seguintes atividades:
●	Recuperação de sucatas de alumínio;
●	Recuperação de materiais metálicos (exceto alumínio);
●	Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes;
●	Comércio varejista de materiais de construção em geral;
●	PRODES - Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências sociais e humanas.
Características dos resíduos a serem dispostos: origem, composição, restrição e quantidade recebida 
A Progemix recebe majoritariamente resíduos da construção civil dos tipos classe A - resto de material de construção e demolição, resíduos de mineração, carvão mineral e sílicas na mineração de ouro -, e classe B - papéis, plásticos, resto de madeiras em geral e gesso. Também recebe poda de árvores, classificada pela NBR 10004/2004 como resíduo sólido não inerte, classe II.
A principal restrição para recebimento consiste em o resíduo não estar contaminado com nada orgânico. No caso de móveis velhos, por exemplo, a empresa até consegue fazer o processamento da madeira, mas não é o indicado.
O fechamento do aterro de entulho do Jardim Noroeste por interdição judicial, em dezembro de 2016, resultou na disponibilidade de apenas duas empresas para a coleta de caçambas em Campo Grande. Na Progemix são recolhidas mais de 100 caçambas por dia. Apesar do volume considerável, a empresa não possui capacidade suficiente para receber toda demanda.
Descrição do sistema de coleta e transporte do RCD
As empresas construtoras devem fazer uma gestão e treinamento dos operários para realizar a triagem de materiais na própria obra. Geralmente utiliza-se mais de uma caçamba e os pequenos volumes são acondicionados em sacos plásticos ou bags, que devem ser transportados até a recicladora sob responsabilidade da construtora.
A Progemix recebe as caçambas e realiza o processo seletivo dos resíduos, separando-os e armazenando-os de acordo com as proximidades de áreas de produção a que se destinam.
Descrição do processo e tecnologia de reciclagem
Os resíduos de obras são utilizados para a confecção de blocos, telhas, pavers, manilhas, entre outros componentes. É possível fazer praticamente todos os pré-moldados necessários da construção civil. 
A tecnologia utilizada é inovadora e está patenteada no Brasil, Estados Unidos da América (EUA) e em outros países na América do Sul. Em 2000 e 2002, o projeto "Cerâmica Sem Queima" recebeu prêmio da Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
Resíduos de papelão, plástico e PVC são encaminhados para outras recicladoras, pois não podem ser aproveitados nas produções da Progemix. O gesso, por conter cálcio, é empregado para correção do solo. Os restos de madeira são triturados e transformam-se em partículas a serem utilizadas para geração de energia elétrica, cuja meta é fornecer o necessário para abastecer a própria empresa e vender para companhia elétrica local. 
Um líquido aglutinantedenominado RB8, o qual é biodegradável, retarda o tempo de pega inicial e tem a capacidade de homogeneização de partículas. Geralmente, utiliza-se um litro do líquido para cada m³ de massa, sendo esta composta por cimento e resíduos de construção e demolição (RCD) triturados. Um diferencial da empresa é a não-separação entre material cimentício e cerâmico, os quais são britados juntos até obter-se a granulometria desejada.
A mistura composta por cimento, agregados de RCC, aglutinante RB8 e água passa pelo processo de prensagem. O produto moldado não passa pelo processo de queima, comum nas fabricações tradicionais, ou seja, os componentes são enrijecidos e ganham resistência in natura. Tal procedimento elimina a emissão de gases poluentes gerados pela queima.
A última etapa consiste na cura úmida, na qual ocorre aspersão constante e regular de água nos primeiros dias de cura. O controle de resistência do produto final é realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e enquadra-se dentro dos parâmetros de norma vigente para comercialização.
Exemplos de produtos com resíduos da construção e demolição
Figura 1. Bloco canaleta 
Fonte: Autores, 2017. 
Figura 2. Meio bloco 
Fonte: Autores, 2017. 
Figura 3. Parede constituída por blocos com RCD
Fonte: Autores, 2017.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os benefícios do emprego de desenvolvimento sustentável refletem na esfera ambiental, econômica e social. No estudo de caso em análise, há redução de 20 a 30% no custo final da obra utilizando a tecnologia da Progemix, em relação à convencional. 
A economia financeira ocorre devido à redução da quantidade de cimento na produção do concreto, uma vez que o tijolo normal utiliza cerca de 32,5% de cimento, enquanto com RB8 o consumo de cimento declina para 8 a 15%. Outro fator de influência diz respeito à maior leveza do produto final, pois a massa específica do concreto fabricado é de 1600 a 1700kg/m³.
A massa específica dos concretos de densidade normal varia entre 2200 kg/m³ e 2600 kg/m³, enquanto a do concreto estrutural leve está entre 1350 kg/m³ e 1850 kg/m³. Com o emprego do concreto estrutural leve nas edificações, é possível reduzir em até 15% o peso total de uma estrutura. Sendo assim, ainda que o custo do concreto de densidade normal seja cerca de 10 a 15% mais barato em relação ao concreto estrutural leve, a redução do peso próprio da estrutura resulta em menor gasto com fundações, fator que pode gerar economia no custo final da estrutura (SILVA, 2003).
No âmbito social, a empresa gera oportunidades de trabalho remunerado e reinserção social para detentos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira (CPAIG). Em parceria com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (AGEPEN), a Progemix Resilix utiliza mão de obra prisional na separação e manufatura de materiais descartados. Os 30 internos que trabalham para a recicladora recebem redução de um dia na pena para cada três de serviço, além de um salário mínimo mensal.
Em relação ao impacto ambiental, evita-se a emissão de poluentes gasosos devido à queima; a coleta de RCD é um processo menos agressivo que a extração de recursos naturais para agregados graúdos e miúdos (areia e brita); a incorporação de cimento através de resíduo de reboco ou concreto aumenta a pozolanicidade à matéria-prima do pré-moldado com menor consumo de cimento para estabilização, reduzindo emissão de gases poluentes e consumo de energia elétrica no processo de fabricação do cimento; redução de água devido processo de cura úmida automático. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A quantidade de resíduos sólidos gerados é cada vez maior, devido à elevação da qualidade de vida, crescimento demográfico e desenvolvimento tecnológico. Conforme observado, é de suma importância a necessidade de uma destinação correta dos RCD, além do estudo de formas para se reutilizar e reaproveitar estes materiais.
Como exemplo disso, a unidade de reciclagem visitada encontra-se devidamente licenciada e inclui novamente o entulho na cadeia produtiva, reduzindo o desperdício de matéria-prima, o que resulta em ganhos financeiros e é ambientalmente vantajoso por minimizar o volume de resíduos, além de proporcionar novas oportunidades de emprego e renda. 
É válido salientar que pequenos ou grandes geradores de RCC, devem ser estimulados a segregar os resíduos da construção civil, facilitando o procedimento realizado pela empresa que coleta os resíduos. É essencial que a população tome conhecimento de empresas neste segmento que atendem as normas estabelecidas, para que não só se reutilize o resíduo gerado, como também seja popularizado o uso de elementos construtivos reciclados nas mais diversas obras no município.
Portanto, conclui-se que a aplicação de métodos para reutilização e reciclagem do RCD é possível e quando aplicada a médio e longo prazo deve proporcionar benefícios de ordem social, ambiental e econômica. A empresa estudada pode ser utilizada como referência para a destinação de resíduos sólidos da construção civil e demolição.
REFERÊNCIAS 
ABRECON. Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição. O que é entulho? Disponível em:< https://abrecon.org.br/o-que-e-entulho/>. Acesso em: 12 mai. 2017.
ABRELPE − Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Relatório do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. 2015. P 64-65.
ALMEIDA, Daiana L. Gestão de resíduos sólidos da construção civil de um empreendimento residencial vertical no município de Campo Grande - MS. 2015. Trabalho de conclusão de curso de Graduação em Engenharia Civil. Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande.
BASTOS, Luísa Welter. Análise de custos dos desperdícios na construção civil. 2015. Trabalho de conclusão de curso de Graduação em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria.
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IV Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UCDB

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