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Universidade Estácio de Sá – Campus Resende
Disciplina: Direito Civil V (Direito de Família)
Prof.: Ciro Ferreira dos Santos
Aula 06 – Celebração, Prova e Efeitos do Casamento.
Celebração do Casamento
Formalidades:
No dia, hora e local previamente designados será realizada a celebração do casamento exigindo-se para tanto a presença dos nubentes (pessoalmente ou por procurador para cada um deles, constituído por escritura publica e com poderes especiais), da autoridade celebrante das duas testemunhas que podem ser parentes dos noivos.
Em se tratando de cerimônia civil, presidida pelo juiz de paz ou pelo juiz de direito, exigir- se-á a presença, também do oficial do cartório do registro civil que terá de lavrar o registro. Se a cerimônia for religiosa dispensa-se a sua presença, bastando-se que os próprios noivos, ou qualquer interessado, realizem o registro no prazo de 90 (noventa) dias contados da data da celebração,sob pena de inexistência do matrimonio.
Em se tratando de cerimônia em prédio particular ou quando algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, o numero de testemunhas é elevado de duas para quatro (art. 1.534 § 2º CC)
Momento:
Considerando a natureza estritamente solene do casamento (é o negocio jurídico mais solene e formal de toda estrutura jurídica brasileira), a celebração esta revestida por algumas formalidades que, eventualmente violadas, geram a inexistência do casamento.
Assim, instalada a cerimônia, a autoridade, primeiramente, indagará aos nubentes, separadamente, sobre a livre e espontânea vontade de casar. A resposta não precisa ser necessariamente o “sim”, sendo admissíveis quaisquer expressões afirmativas. O que importa seguramente, é que o consentimento seja claro, inequívoco, estreme de duvidas. 
Após a manifestação solene de vontade, é o momento da leitura da forma sacramental (art. 1.535 CC), representando umas das mais antigas solenidades do direito brasileiro. Dá-se ai o momento em que se considera a conclusão do casamento. 
Casamento em caso de moléstia grave (art. 1.539 §§ 1º e 2º CC)
Pressuposto basilar o estado de saúde de um dos nubentes, cuja a gravidade o impeça de locomover-se e de adiar a cerimônia. Nessa hipótese o celebrante irá até o local onde se encontra o nubente doente para realizar o ato nupcial, independente do cumprimento de formalidades, perante 02 (duas) testemunhas que saibam ler e escrever. Essa modalidade especial de casamento apresenta inexistência do processo de habilitação e reclama presença de duas testemunhas, não só admitida no caso de doença grave, mas também no caso de ocorrer outro motivo urgente (ex: acidente).
Casamento Nuncupativo ou Casamento ‘in extremis vitae’, ‘in articulo mortis’ (art. 1.540 CC)
Conceito:
É uma forma excepcional de celebração do ato nupcial que em é possível, que um dos contraentes estando em iminente risco de vida, ante a urgência do caso, não se cumpram as formalidades legais dos arts. 1.533 e seguintes do CC, de modo que o oficial do Registro Civil, mediante despacho da autoridade competente, á vista dos documentos exigidos mo art. 1.525 CC, independente de edital de proclamas, dará certidão de habilitação. Chega-se até a dispensar a presença da a autoridade competente, se impossível sua presença e a de seu substituto, caso em que os contraentes figurarão como celebrantes, declarando-se como marido e mulher, perante 06 (seis) testemunhas, que com eles não tenham parentesco em linha reta ou na colateral em 2º grau (art. 1.540 CC e art. 76 da Lei 6.015/73). Todavia, requer habilitação posterior e homologação judicial (art. 1.541, I, II e III CC, art. 73 e 76 §§ 1º a 5º da Lei 6.015/73 e art. 1.541 §§ 1º, 2º, 3º, 4º, e 5º CC)
Características:
Risco iminente de vida
Não cumpre-se as formalidades do art. 1.533 CC
Dispensa-se até a autoridade competente (excepcionalmente)
Nubentes podem substituir o celebrante
Seis testemunhas 
Habilitação posterior e homologação judicial
Efeitos retroagem à data da celebração
Recuperação do enfermo – dispensa formalidade homologatórias e ratifica-se o casamento na presença da autoridade competente e oficial do Cartório do Registro Civil
Casamento por Procuração (art. 1.542 §§ 1º a 4º)
Dá-se quando um dos contraentes não puder estar presente ao ato nupcial. Outorga-se procuração para alguém comparecer em seu lugar, e receber em seu lugar, o outro contraente. 
A procuração para esta finalidade deve conter obrigatoriamente:
Poderes Especiais para o ato
Qualificação precisa do outorgado
Determinação do Regime de Bens (LICC, art. 7º, § 1º)
Casamento perante Autoridade Diplomática ou Consular (art. 7º, § 2º da LICC)
Estrangeiros no Brasil:
Nubentes co-nacionais
Direito alienígena à forma do ato 
Efeitos – lei brasileira
Brasileiros no estrangeiro:
 
Cônsul de carreira
Ambos nubentes brasileiros
Legislação local tem que permitir o ato e reconhecer os efeitos civis
Deve ser registrado no Brasil até 180 dias do retorno de um ou ambos cônjuges ao território nacional
Casamento Religioso com efeitos civis
Terá validade se verificado a inexistência dos impedimentos e das causas suspensivas (art. 1521 a 1524 CC), a capacidade matrimonial (art. 1516 CC) e as prescrições da lei.
Inscrição no registro público - sem as formalidades exigidas no CC tem que haver habilitação prévia e inscrição no registro público
Duas modalidades: 
 1º - casamento religioso com pedido de habilitação civil (art. 1.516 §1º CC)
 2º - casamento religioso não precedido de habilitação civil (documentos exigidos no art 1.525 CC)
Provas do casamento
Provas diretas: 
Específicas (art. 1543 a 1544 CC)
Supletórias (art. 1543 § único CC)
Provas indiretas (posse do estado de casado): 
Conceito: 
É a situação em que se encontram pessoas de sexo diverso, que vivem notória e publicamente como marido e mulher.
Requisitos: 
Nomen
Tractatus 
Fama
Casos de aplicação da prova indireta:
Para provar casamento de pessoas falecidas em benefício da prole ante a impossibilidade de se obter prova direta (art. 1.545 CC)
Para eliminar duvidas entre provas a favor ou contra o casamento (art. 1.546 e 1.547 CC)
Para sanar eventuais defeitos de forma do casamento.
Efeitos do Casamento
Direitos e Deveres de ambos os consortes:
Fidelidade mútua (art. 1.566, I e 1.573, I CC)
Coabitação (art. 1.566, II, 1.511 e 1.797 CC)
Mútua Assistência (art. 1.566, III e 1.573, III CC)
Respeito e consideração mútuos (art. 1.566, V e 1.573, III CC)
Igualdade de direitos e deveres entre marido e mulher (art. 1.511 CC, art. 226, § 5º CF)
Exercer a direção da sociedade conjugal (RT. 1.567 E 1.570 CC)
Representar legalmente a família (art. 1.634, V e 1.690 CC)
Fixar domicílio da família (art. 1,569 e 1.567, § único CC)
Colaborar nos encargos (art. 1.565, 1.567 e 1.568 CC
Velar pela direção moral e material da família (art. 1.568 CC)
Dirigir a comunidade doméstica (art. 1.643, 1.644, 1.565 e 1.568 CC)
Adotar, se quiser, os apelidos do consorte (art. 1.565, § 1º CC)
Superadas as fases de existência e validade do casamento, bem como, de sua celebração, o legislador ocupa-se da eficácia jurídica do casamento que, sem dúvidas, produz amplos e complexos efeitos, sendo impossível prevê-los de forma taxativa, embora todos sejam diretamente informados pelos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade.
 
Ensina Carlos Roberto Gonçalves (2010, p. 164) que “a união conjugal não é só uma relação jurídica, mas – e antes de tudo – relação moral. As relações que formam a teia da vida íntima pertencem ao domínio da moral. São corolários imediatos da afeição recíproca e o seu estudo não compete à técnica do direito. Este apenas intervém para normatizar os efeitos mais importantesdo casamento, uns regulados como direitos e deveres decorrentes da convivência entre os cônjuges, cuja inobservância, contrariando o fim do casamento, pode ocasionar graves perturbações; outros, resultantes das ligações entre os diversos integrantes da família; outros, ainda, decorrentes das relações destes com terceiros”. Por isso, pode-se afirmar que os efeitos do casamento dividem-se em efeitos pessoais (projeção do casamento entre os cônjuges, efeitos que materializam a comunhão plena de vida); efeitos sociais (projeção do casamento a terceiros) e efeitos patrimoniais (delimitação do impacto econômico do casamento entre os cônjuges e face a terceiros).
 
São efeitos sociais do casamento: 
a) a legalização das relações sexuais do casal, bem como, estabelecimento do ‘debitum conjugale’ entre os consortes; 
b) constituição de família constitucionalmente protegida (art. 226, §§1º. e 2º., CF); 
c) a antecipação da maioridade civil (forma de emancipação prevista no art. 5º., parágrafo único, II, CC); 
d) o livre planejamento familiar, ao qual se impõe diretamente o princípio da paternidade responsável (art. 226, §7º., CF); 
e) atribuição do estado civil de casado; 
f) estabelecimento das presunções (relativas) de paternidade (art. 1.597, CC);
g) estabelecimento da afinidade como parentesco (art. 1.595, CC). 
Vale lembrar, ainda, que o art. 1.513, CC, reconhecendo a proteção da comunhão plena de vida instituída pelo matrimônio proíbe a qualquer pessoa (de Direito Público ou Privado) interferir nesta comunhão.
 
Dentre os efeitos pessoais do casamento são:
a) possibilidade (faculdade) de adoção do patronímico do outro (art. 1.565, §1º., CC);
b) a comunhão plena de vida estabelecida com base na igualdade (arts. 1.511 e 1.565, CC) da qual decorrem os direitos e deveres recíprocos impostos pelo art. 1.566,CC (considerados elementos mínimos da estabilidade conjugal a que cada cônjuge adere limitando voluntariamente sua liberdade pessoal), temos ainda:
I.              Fidelidade recíproca - decorrência do princípio da monogamia trata de dever que impõe uma obrigação negativa, qual seja, abstenção de relacionamento sexual com terceiros, uma vez que o casamento supõe uma leal dedicação de vida. Sua quebra é considerada adultério (art. 1.573, I, CC), indicativo da falência moral do casamento.
II.             Vida em comum no domicílio conjugal – decorrência natural do estabelecimento da comunhão plena de vida que compreende não apenas a coabitação, como também estabelece o ‘debitum conjugale’.
a.   O domicílio conjugal é escolhido por ambos os cônjuges (art. 1.569, CC).
b.  O dever de convivência sexual é dispensado nos casamentos ‘in extremis vitae’ e em caso de moléstia grave.
c.   O dever de coabitação foi relativizado pelo art. 1.569, CC, que permite que qualquer dos consortes se ausente do lar para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão ou a interesses particulares relevantes (como o tratamento de uma doença, a realização de um curso...). Justificada a ausência, não há que se falar em abandono do lar.
d.     A quebra se dá por abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano contínuo (art. 1.573, IV, CC); ou em caso de recusa injustificada e constante ao ‘debitum conjugale’ – injúria grave (art. 1.573, III, CC).
III.          Mútua assistência – é dever que deve ser tomado em seu amplo aspecto, ou seja, não se trata apenas de apoio material ou econômico, mas também de apoio espiritual ou conforto moral (‘affectio maritalis’). Portanto, é dever que corresponde ao conjunto de atitudes, gestos, desvelo com o consorte que revelam o auxílio mútuo que deve permear a relação. A inobservância deste dever é caracterizada como injúria grave (art. 1.573, III, CC).
IV.           Sustento, guarda e educação dos filhos – deveres e direitos decorrentes do próprio poder familiar e cuja inobservância caracteriza injúria grave (art. 1.573, III, CC), além de caracterizar os crimes dos arts. 244 a 247, CP e hipóteses de perda do poder familiar.
V.           Respeito e consideração mútuos (novidade no CC/02) – o respeito compreende o cordial tratamento, a valorização do outro, a manutenção de sua individualidade; a consideração decorre da exteriorização do respeito no meio social. Trata-se, portanto, de estima mútua. A inobservância deste dever pode se dar por sevícia ou injúria grave (art. 1.573, III, CC); conduta desonrosa (art. 1.573, V, CC) ou tentativa de homicídio (art. 1.573, II, CC).
 
Além destes deveres, decorre do casamento o compartilhamento da direção da sociedade conjugal (art. 1.567, CC) que deve ser exercida em atenção aos interesses do casal e dos filhos e, havendo divergência de opiniões, poderá o juiz ser instado a decidir. Apenas em alguns casos é possível que a direção da sociedade conjugal se concentre em apenas um dos cônjuges (art. 1.570, CC – rol exemplificativo) e, ainda assim, seus poderes serão limitados conforme as regras do art. 1.562, CC.
 
Os cônjuges são obrigados a concorrer na proporção de seus bens e rendimentos para o sustento da família (art. 1.568, CC), podendo a medida da contribuição ser compensada pelo trabalho que cada um exerce dentro lar conjugal. 
 
O exercício de atividade empresária entre os cônjuges sofre a limitação do art. 977, CC, que proíbe a constituição de sociedade entre pessoas casadas pelo regime de comunhão universal de bens (por a sociedade não passaria de uma ficção) e pelo regime da separação legal (porque a sua instituição caracterizaria tentativa de fraude à disposição legal). Os arts. 979 e 980, CC, impõem a obrigatoriedade da inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis dos pactos e declarações antenupciais do empresário, registro que visa dar publicidade à disponibilidade dos bens do empresário após a modificação de seu estado civil.
 
Por fim, tem-se os efeitos patrimoniais do casamento (decorrentes da própria imposição de comunhão plena de vida) dos quais se destacam: o regime de bens (cujo estudo iniciará na próxima aula); a obrigação alimentar; a constituição do bem de família; o usufruto dos bens dos filhos menores (todos serão estudados no curso do semestre); os direitos sucessórios (objeto de estudo no próximo semestre).
 
Caso Concreto
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Gabarito: O art. 1565, §1o., CC, autoriza o acréscimo do sobrenome do cônjuge. Esquecido o pedido durante o procedimento de habilitação o acréscimo pode ser requerido a qualquer tempo, por meio de ação de retificação de nome (arts. 57 e 109 da Lei n. 6515/73), desde que se demonstre que o casal ainda está junto e que haja concordância do outro cônjuge.
Vide: STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 910094 SC 2006/0272656-9 (STJ). Data de publicação: 19/06/2013. Ementa: RECURSO ESPECIAL. CIVIL. REGISTRO PÚBLICO. DIREITO DE FAMÍLIA. CASAMENTO. ALTERAÇÃO DO NOME. ATRIBUTO DA PERSONALIDADE. ACRÉSCIMO DE SOBRENOME DE UM DOS CÔNJUGES POSTERIORMENTE À DATA DE CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO E DA LAVRATURA DO RESPECTIVO REGISTRO CIVIL. VIA JUDICIAL. POSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. 1. O art. 1.565, § 1º, do Código Civil de 2002 autoriza a inclusão do sobrenome de um dos nubentes no nome do outro, o que se dá mediante solicitação durante o processo de habilitação, e, após a celebração do casamento, com a lavratura do respectivo registro. Nessa hipótese, a alteração do nome de um ou de ambos os noivos é realizada pelo oficial de registro civil de pessoas naturais, sem a necessidade de intervenção judicial. 2. Dada a multiplicidade de circunstâncias da vida humana, a opção conferida pela legislação de inclusão do sobrenome do outro cônjuge não pode ser limitada, de formaperemptória, à data da celebração do casamento. Podem surgir situações em que a mudança se faça conveniente ou necessária em período posterior, enquanto perdura o vínculo conjugal. Nesses casos, já não poderá a alteração de nome ser procedida diretamente pelo oficial de registro de pessoas naturais, que atua sempre limitado aos termos das autorizações legais, devendo ser motivada e requerida perante o Judiciário, com o ajuizamento da ação de retificação de registro civil prevista nos arts. 57 e 109 da Lei 6.015 /73. Trata-se de procedimento judicial de jurisdição voluntária, com participação obrigatória do Ministério Público. 3. Recurso especial a que se nega provimento.
Questão objetiva 1
(TJSP 2013) A respeito do casamento, é certo afirmar:
a.     É vedado, em qualquer circunstância, o casamento de pessoa menor de 16 anos.
b.     Enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, não pode casar o divorciado, sendo nulo o casamento se assim contraído.
c.      O casamento nuncupativo poderá ser celebrado na presença de seis testemunhas que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, devendo ser comunicado à autoridade judicial mais próxima no prazo de 10 dias.
d.     O casamento pode ser feito por procuração outorgada mediante instrumento particular, desde que com poderes especiais.
Gabarito: Letra "C" - art. 1540, CC.
Questão objetiva 2
(MPAP 2012 Analista) Ana Carolina e José Augusto casaram-se no dia 30 de Junho de 2012 na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro uma vez que são católicos e pretendiam trocar seus votos de união e fidelidade perante Autoridade Religiosa. No dia 04 de Julho de 2012, eles registraram o respectivo casamento religioso no registro próprio objetivando a sua equiparação ao casamento civil. De acordo com o Código Civil brasileiro, neste caso, o respectivo casamento religioso produzirá efeitos a partir: 
a.     da data do registro. 
b.     da data de sua celebração. 
c.      do dia seguinte ao registro do referido casamento. 
d.     do dia seguinte da data de sua celebração. 
e.     do primeiro dia útil posterior a data do registro.
Gabarito: Letra "B" - art. 1515, CC
_1033206012.doc

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