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RESENHA Movimentos retoricos 2013

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Cursos: ADM, COMEX, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Publicidade
Disciplina: Leitura e Produção de Textos
Professor: Alan Castellano Valente
RESENHA[1: Texto baseado em MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resenha. São Paulo: Parábola, 2004.]
MOVIMENTOS RETÓRICOS
O que é
A resenha é um gênero textual cujo objetivo é descrever as propriedades e avaliar a qualidade de uma produção intelectual, artística, esportiva ou cultural.
Movimentos retóricos
Os movimentos retóricos da resenha são: 
Apresentação (dados técnicos sobre a obra – título completo, editora, lugar e data de publicação, quando for o caso; e sobre o autor – nome completo, função social, além de apresentar informações sobre o tema ou o objeto de análise);
Descrição/resumo (seleção de informações relevantes e condensação do conteúdo do texto. O resumo deve ser elaborado com redação própria e deve incluir, por exemplo, os objetivos e uma descrição estrutural da obra resenhada, sendo que esta última pode ser feita por capítulos ou por agrupamento de capítulos, no caso de a obra resenhada ser um livro);
Avaliação (parte mais importante de uma resenha acadêmica, pois apresenta elementos avaliativos, ou seja, comentários do resenhista sobre a obra resenhada. É importante que haja tanto comentários positivos – aspectos que valorizam a obra – quanto comentários negativos – restrições em relação a ela –, acompanhados de uma conclusão em que o resenhista deverá explicitar/reafirmar sua posição sobre a obra. A avaliação pode incluir, por exemplo, uma análise do conteúdo do texto, das questões abordadas, dos argumentos utilizados pelo autor para defender a sua tese, além de poder apresentar, a título de comparação, a opinião ou as vozes de outros autores sobre o tema tratado);
Recomendação ou não-recomendação da obra (opcional nesse tipo de resenha).
Características lingüístico-discursivas
Como uma resenha é um texto sobre outro texto, de outro autor, é natural que haja menções ao texto original, o que, no caso da resenha, vem acompanhado de comentários feitos pelo resenhista. Deve-se, porém, tomar cuidado ao fazer essas menções, para que o que foi dito pelo resenhista e o que foi dito pelo autor do texto original fiquem absolutamente claros para o leitor. 
A linguagem utilizada em uma resenha deve ser polida, ou seja, devem ser deixadas de lado expressões que possam agredir ou desrespeitar o autor da obra resenhada e os destinatários da resenha. Deve-se também procurar garantir neutralidade emocional ao que é dito. A neutralidade emocional traduz a principal característica da linguagem técnico-científica.
Os comentários podem expressar a opinião do resenhista de maneira indireta/implícita, sem o uso de verbos ou expressões como “eu acho que”, “eu penso que”, “na minha opinião”. 
Além disso, numa resenha, como em outros textos acadêmicos ou mesmo jornalísticos, é comum o autor evitar escrever em 1ª pessoa, mas continuar expressando sua subjetividade. Isso garante mais veracidade ao que está sendo dito, pois não parece que é uma opinião de um resenhista, mas uma característica da própria obra.
Alguns exemplos de expressões e tempos verbais que têm a função de atenuar as opiniões do resenhista:
Aqui me parece manifestar-se uma das lacunas deste que é um bom trabalho.
Além de ser o resultado de uma acurada pesquisa, (...) o livro aponta para aspectos fundamentais da possibilidade de...
Desde o título do livro percebe-se que a questão da cidadania merecerá atenção. De fato, em alguns momentos isso se dá...
Todavia no trabalho não se qualifica “cidadania”. Essa ausência dificulta, inclusive, a percepção do projeto de cidadania...
Parece-me que falta ao texto um tratamento mais detalhado da...
O enfrentamento dessas indagações permitiria/ ajudaria/traria...
Essas observações em nada diminuem o vigor do livro. O exaustivo trabalho de pesquisa que se p0de perceber (...) credenciam-no como leitura obrigatória.
Com o objetivo de (1) guiar o leitor, (2) organizar o que é dito e (3) estabelecer relações lógicas entre as idéias nas frases e entre os parágrafos, devem ser utilizados, na resenha ou em qualquer outra produção textual, mecanismos de conexão ou organizadores textuais, que são recursos lingüísticos denominados pela gramática normativa de conectivos. São exemplos de conectivos: além de, entretanto, portanto, devido a, etc.
Organizadores textuais
	Conectivos que indicam
ADIÇÃO, COMPLEMENTAÇÃO DE IDÉIAS
	Conectivos que indicam
CONTRASTE ENTRE IDÉIAS OU ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
	Conectivos que indicam
CONSTATAÇÃO, CONFIRMAÇÃO
	
	
	
	Conectivos que introduzem CONCLUSÕES
	Conectivos que introduzem ARGUMENTOS, EXPLICAÇÃO, CAUSAS OU JUSTIFICATIVAS
	Conectivos que introduzem EXEMPLOS

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