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Licença Ambiental Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa jurídica ou física, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. Funções do Licenciamento Ambiental Tem o importante papel de orientar e controlar as atividades utilizadoras de recursos ambientais, efetivas ou potencialmente impactantes. Etapas ou Fases do Licenciamento • Licença Prévia • Licença de Instalação • Licença de Operação Licença Prévia Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; Licença de Instalação Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; Licença de Operação Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. Parágrafo único As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade. Art. 9º O CONAMA Definirá, quando necessário, licenças ambientais específicas, observadas a natureza, características e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilização do processo de licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e operação. Art. 10. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas: I- Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida; II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade; Art. 10. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas: III- Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias; IV- Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; Art. 10. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas: V- Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente; VI- Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; Art. 10. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas: VII- Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico; VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida Publicidade. § 1º No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos competentes. § 2º No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto ambiental - EIA, se verificada a necessidade de nova complementação em decorrência de esclarecimentos já prestados, conforme incisos IV e VI, o órgão ambiental competente, mediante decisão motivada e com a participação do empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação. Parágrafo único. O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais. Art. 14. O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. § 1º A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor. § 2º Os prazos estipulados no caput poderão ser alterados, desde que justificados e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente. I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos. II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos. § 3º Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso III. Art. 19. O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer: I - violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais; II - omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença; III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde. Art. 20. Os entes federados, para exercerem suas competências licenciatórias, deverão ter implementados os Conselhos de Meio Ambiente, com caráter deliberativo e participação social e, ainda, possuir em seus quadros ou a sua disposição profissionais legalmente habilitados. CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS CERH INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS IEF FUNDAÇÃO ESTADUALDO MEIO AMBIENTE FEAM INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS IGAM CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL COPAM SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SEMAD SISEMA - MG SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SUPRAMs (9) CBH’s SUPRAMs DN 74/2004 - CRITÉRIOS Estabelece e classifica, segundo o porte e potencial poluidor, os empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de Autorização ou Licenciamento Ambiental SEMAD FEAM IGAM IEF COPAM COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental 17 conselheiros governamentais 17 conselheiros não governamentais Presidente – Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável PLENÁRIO 7 Câmaras Especializadas 7 Unidades Regionais DN AGRUPAMENTO DAS LISTAGENS LISTAGEM A – ATIVIDADES MINERÁRIAS LISTAGEM B – ATIVIDADES INDUTRIAIS – Indústria Metalúrgica e Outras LISTAGEM C – ATIVIDADES INDUSTRIAIS – Indústria Química LISTAGEM D – ATIVIDADES INDUSTRIAIS – Indústria Alimentícia LISTAGEM E – ATIVIDADES DE INFRA-ESTRUTURA LISTAGEM F – ATIVIDADES DE SERVIÇOS LISTAGEM G – ATIVIDADES AGROSILVIPASTORIS DN COPAM 74/04 DN COPAM 74/04 MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO POTENCIAL POLUIDOR P O R T E P M G P 1 1 3 M 2 3 5 G 4 5 6 PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO DN COPAM 74/04 CLASSE SITUAÇÃO PROPOSTA 1 e 2 CADASTRO COM RESPONSABILIDADE CIVIL 3 e 4 LP E LI CONCOMITANTES LO 5 e 6 PERMANECERÃO NOS MOLDES ATUAIS LP + LI + LO DN 74/04 SEMAD FEAM IGAM IEF Autorização Ambiental de Funcionamento AtF Unidade Regional do COPAM Declaração da Prefeitura Termo de Responsabilidade e ART do Responsável técnico CLASSES 1 e 2 DN 74/04 SEMAD FEAM IGAM IEF Licença Ambiental – LP / LI + LO Unidade Regional do COPAM Declaração da Prefeitura Estudos Ambientais – RCA ou EIA/RIMA e PCA CLASSES 3e 4 DN 74/04 SEMAD FEAM IGAM IEF Licença Ambiental – LP + LI + LO FEAM Declaração da Prefeitura Estudos Ambientais – RCA ou EIA/RIMA e PCA CLASSES 5e 6 A–02-01-1 - Lavra a céu aberto s/ tratamento ou c/ tratamento a seco - minerais metálicos, exceto minério de ferro Pot. Poluidor Geral: M •Produção Bruta < 50.000 t/ano: - Pequeno Classe 1 AAF •50.000 < Produção Bruta < 500.000 t/ano : - Médio Classe 3 Licença •Produção Bruta > 500.000 t/ano: -Grande Classe 5 L. FEAM DN COPAM 74/04 A–02-03-8 - Lavra a céu aberto s/ tratamento ou c/ tratamento a seco - minério de ferro. Pot. Poluidor Geral: M •Produção Bruta < 3000.000 t/ano: - Pequeno Classe 1 – AAF •300.000 < Produção Bruta < 1.500.000 t/ano : - Médio Classe 3 – Licença •Produção Bruta > 1.500.000 t/ano: -Grande Classe 5 – L. FEAM • Em Minas Gerais, os estudos ambientais solicitados durante o processo de licenciamento ambiental são: • 1- Estudo de Impacto Ambiental (EIA): deve ser elaborado por equipe multidisciplinar, com o objetivo de demonstrar a viabilidade ambiental do empreendimento ou atividade a ser instalada. Foi instituído pela Resolução Conama 01/86, sendo solicitado durante a LP. • 2 - Relatório de Impacto Ambiental (Rima): explicita as conclusões do EIA e que necessariamente sempre o acompanha. À semelhança do EIA, o Rima deve ser elaborado por equipe multidisciplinar, redigido em linguagem acessível, devidamente ilustrado com mapas, gráficos e tabelas, de forma a facilitar a compreensão de todas as conseqüências ambientais e sociais do projeto por parte de todos os segmentos sociais interessados, principalmente a comunidade da área diretamente afetada. • Relatório de Controle Ambiental (RCA): exigido em caso de dispensa do EIA/Rima. É por meio do RCA que o empreendedor identifica as não conformidades efetivas ou potenciais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença. • • Plano de Controle Ambiental (PCA): documento por meio do qual o empreendedor apresenta os planos e projetos capazes de prevenir e/ou controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença, bem como para corrigir as não conformidades identificadas. O PCA é sempre necessário, independente da exigência ou não de EIA/Rima, sendo solicitado durante a LI. LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL • Lei 7277 de 17 de Janeiro de 1997 INSTITUI A LICENÇA AMBIENTAL Art. 1º - A construção, a ampliação, a instalação e o funcionamento de empreendimento de impacto ficam vinculados à obtenção prévia da Licença Ambiental. Art. 2º - Empreendimentos de impacto são aqueles, públicos ou privados, que venham a sobrecarregar a infra-estrutura urbana ou a ter repercussão ambiental significativa. § 1º - São considerados empreendimentos de impacto: I - Os destinados a uso não residencial nos quais a área edificada seja superior a 6.000 m2 (Prestação de serviço) ou 1200 m2 (Industrial); • II - Os destinados a uso residencial que tenham mais de 150 (cento e cinquenta) unidades; II - Os destinados a uso misto em que o somatório da razão entre o número de unidades residenciais e 150 (cento e cinquenta) e da razão entre a área da parte da edificação destinada ao uso não - residência e 6.000 m2 (seis mil metros quadrados) seja igual ou superior a 1 (um); • IV - os parcelamentos de solo vinculados, exceto os propostos para terrenos situados na ZEIS - Zona de Especial Interesse Social - com àrea parcelada inferior a 10.000 m2 ( dez mil metros quadrados ); V - os seguintes empreendimentos e os similares: a) aterros sanitários e usinas de reciclagem de resíduos sólidos; b) autódromos, hipódromos e estádios esportivos; c) cemitérios e necrotérios; d) matadouros e abatedouros e) presídios; f) quartéis; g) terminais rodoviários, aeroviários; h) vias de tráfego de veículo com 2 ( duas ) ou mais faixas de rolamento; i) ferrovias, subterrâneas ou de superfície ; j) terminais de minério petróleo e produtos químicos; l) oleodutos, gaseodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; m) linhas de transmissão de energia elétrica,acima de 230kv ( duzentos e trinta quilovolts ); n )usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10 mw ( dez megawatts ); o) obras para exploração de recursos hídricos, tai como barragens, canalizações de água, tranposições de bacias e diques; p) estações de tratamento de esgotos sanitários; • Q) Indústrias § 2º - O Conselho Municipal de Meio Ambiente - COMAM - poderá, em deliberação normativa, incluir novos empreendimentos na relação do inciso V do parágrafo anterior . • Art.5º - O COMAM, no exercício de sua competência, expedira a seguintes licenças : I - Licença Prévia (LP) , na fase preliminar do planejamento da atividade , contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de construção, ampliação,instalação e funcionamento, observadas as leis municipais, estaduais e federais de uso do solo; II - Licença de implantação (LI), autorizando o inicio da implantação, de acordo com as especificações constantes do projeto aprovado e verificados os requisitos básicos definidos para está etapa; III - Licença de operaçãoou licença de ocupação (LO), autorizando, após as verificações necessárias e a execução das medidas mitigadoras do impacto ambiental e urbano, o inicio da atividade licenciada ou da ocupação residencial, de acordo com o previsto na LP e na LI. § 1º - No caso de construção ou ampliação de empreendimentos de impacto, LP e a LI deverão preceder a outorga do Alvará de construção e a da Certidão de Baixa e Habite-se. • Poderá ser emitida Licença de Operação a título precário, cujo prazo de validade não poderá ser superior a 180 (cento e oitenta) dias, nos casos em que a operação da fonte, for necessária para testar a eficiência do sistema de controle de poluição do meio ambiente. • Licença de Operação modalidade Corretiva • Licença de Operação modalidade Adequação
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