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Formas Da terra E geodiversidade

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Introdução
O nosso trabalho ira falar da origem da geodiversidade onde iremos ver a sua relação com a teoria de big bang e também das formas da terra em Moçambique onde iremos ver as formas de relevo, os tipos de solos e as biodiversidades existentes, mais antes iremos definir o que é geodiversidade. Refere-se à variedade de ambientes geológicos, fenómenos e processos geradores de paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que constituem a base para a vida na Terra, conforme definição da Royal Society for Nature Conservation, da Inglaterra.
A geodiversidade apresenta um paralelo com a biodiversidade, pois enquanto esta é constituída por todos os seres vivos do planeta e é consequência da evolução biológica ao longo do tempo, a geodiversidade é constituída por todo o arcabouço terrestre que sustenta a vida, sendo resultado da lenta evolução da Terra, desde o seu surgimento. A diversidade geológica é uma das variáveis essenciais para a diversidade biológica e ambas são responsáveis pela evolução do planeta.
A geodiversidade também apresenta grande amplitude, ocorrendo desde a escala microscópica, como no caso de minerais, até em grande escala como as montanhas. Cada parte do planeta, não importa o tamanho, apresenta uma geodiversidade própria.
O inventário da geodiversidade de um local e a selecção de sítios representativos da sua história geológica são o primeiro passo para a determinação do património geológico, que por sua vez formará a base para a geoconservação e o geoturismo.
Objectivos
Geral
Estudar a origem da geodiversidade
Específicos
Conceituar a geodiversidade
Analisar a diferença entre geodiversidade e biodiversidade
Relacionar a geodiversidade e a teoria de big bang
Justificativa
A geodiversidade terá um papel fundamental no mundo, ao actuar na prevenção de desastres naturais (terramotos, furacões, vulcões), mudanças climáticas, qualidade alimentar e disponibilidade de água potável (monitorização geoquímico), fornecimento de energia tradicional e alternativa, bens minerais a custos menores, constituindo-se, ainda, em instrumento indispensável para a definição e implantação de políticas públicas e encorajar a sociedade a aplicar esse potencial, mais eficientemente, em seu próprio benefício.
Prevê-se que nas próximas décadas a procura de recursos naturais em termos globais será cada vez maior, em vista do aumento da população mundial, com o consequente incremento da demanda por alimentos, água, energia, minerais metálicos e construção de moradias, bem como da contínua urbanização e da degradação ambiental crescente nos países subdesenvolvidos.
A degradação dos recursos ambientais que atinge o globo terrestre demonstra que a natureza não possui condições de sustentar esse crescimento económico desenfreado, principalmente o implementado pelas potências ocidentais desde a Revolução Industrial - com destaque para os Estados Unidos da América - e recentemente seguido pelos denominados “países emergentes” em especial, a China. A exploração indiscriminada pode provocar uma situação de esgotamento ou deterioração irreversível desses recursos naturais, considerando-se que os processos de renovação natural não alcançam a mesma velocidade da produção de matérias-primas, alimentos e da própria degradação.
Metodologia
O trabalho foi feito na base do método qualitativo, onde se fez a recolha de dados que foi feita na base da internet onde foram feitos downloads de vários artigos e fez-se a selecção dos artigos com informações mais relevantes e os devidos autores serão citados nas referências bibliográficas
Conceitos de geodiversidade
O conceito de geodiversidade é composto por dois vocábullos: Do grego, gê significa terra + o vocábulo latino diversitate, diversidade. Entende-se como um conceito integrador que engloba todos os materiais e fenómenos que definem a essência da terra e o modo como ela se transforma e evolui. O conceito de geodiversidade foi introduzido nos anos de 1990 no sentido de estabelecer uma analogia com o termo biodiversidade para salientar o facto de que a natureza é composta por duas fracções, biótica e abiótica. (Sharples, 1993)
 A origem do termo geodiversidade está associada à Conferência das Nações Unidas do Rio de Janeiro em 1992. Para Gray (2004-2008) que geodiversidade é uma abreviação de “diversidade geológica e geomorfológica” o termo surge por ocasião da Conferência sobre a Conservação Geológica e Paisagística em 1993 no Reino Unido. O primeiro livro dedicado de forma expressa a esta temática foi publicado em 2004 sob o título: “Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature” de Autoria de Murray Gray do Departamento de Geografia da Universidade de Londres.                                                                              
Vários autores têm procurado definir o termo geodiversidade, particularmente, os especialistas da Europa e da Austrália. Enquanto, para alguns o conceito de geodiversidade se limita ao conjunto de rochas, minerais e fósseis, para outros o conceito é mais alargado integrando mesmo as comunidades de seres vivos
A Associação Européia para a Conservação do Património (Progeo) define a geodiversidade como “a variedade de ambientes geológica, fenómenos e processos activos   geradores de paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que constituem a base para a vida na terra”. Esta definição é perfilhada pela Royal Society for Nature Conservation do Reino Unido. Stanley (2004) também não foge muito a essa definição: “variedade de ambientes, fenómenos e processos geológicos que produzem paisagens, rochas, minerais, solos e outros depósitos superficiais formadores do arcabouço que sustenta a vida na terra.
Koslowski (2004) para si geodiversidade é a “variedade natural da superfície da terra, em seus aspectos geológicos, geomorfológicos, de solos e águas superficiais, bem como outros sistemas resultantes de processos naturais ou actividades humanas. Para Serrano Cañadas e Ruiz Flaño (2007) essa visão é mais ampla e integradora, cobrindo toda a diversidade de partículas, elementos e sítios que materializam a variabilidade da natureza abiótica. Acrescentam a esse conceito elementos litológicos, tectónicos, geomorfológicos, pedológicos, hidrológicos e topográficos, além de processos físicos na superfície da terra, nos mares e nos oceanos.
Geodiversidades origem da terra
O conceito de geodiversidade é relativamente novo. Sua utilização se inicia a partir dos anos de 1990, consolidando-se ao longo dos últimos anos dessa década. Na literatura internacional, a geodiversidade tem sido aplicada com maior ênfase aos estudos de geoconservação. Nesse sentido, destacam-se os estudos destinados à preservação do património natural, tais como monumentos geológicos, paisagens naturais, sítios paleontológicos etc.
Eberhard (1997) introduz o conceito de geodiversidade com esse viés, definindo-o como diversidade natural entre aspectos geológicos, do relevo e dos solos. Cada cenário da diversidade natural (ou paisagem natural) estaria em constante dinâmica por meio da actuação de processos de natureza geológica, biológica, hidrológica e atmosférica. Gray (2004) concebe uma definição bastante similar; todavia, estende sua aplicação aos estudos de panejamento territorial, ainda que com ênfase destinada à geoconservação.
Stanley (2001) já apresenta uma concepção mais ampla para o termo geodiversidade, em que as paisagens naturais, entendidas como a variedade de ambientes e processos geológicos, estariam relacionadas a seu povo e a sua cultura. Desse modo, o autor estabelece uma interacção entre a diversidade natural dos terrenos (compreendida como uma combinação de rochas, minerais, relevo e solos) e a sociedade, em uma aproximação com o clássico conceito lablacheano de género de vida.
No Brasil, o conceito de geodiversidade é desenvolvido praticamente de forma simultânea a outros países, porém, ressaltando-se, aqui, um carácter mais aplicado ao panejamento territorial,ainda que os estudos voltados para a geoconservação não sejam desconsiderados. Xavier da Silva e Carvalho Filho (2001) definem geodiversidade a partir da variabilidade das características ambientais de uma determinada área geográfica, cabendo ao pesquisador, com base em um estudo sistemático de enorme massa de dados ambientais disponíveis em base de dados georreferenciada, a selecção das variáveis que melhor determinam a geodiversidade em cada local.
Veiga (1999), por sua vez, enfatiza o estudo das águas superficiais e subterrâneas nos estudos de geodiversidade. Para o autor, a geodiversidade expressa as particularidades do meio físico, compreendendo as rochas, o relevo, o clima, os solos e as águas, subterrâneas e superficiais, e condiciona a morfologia da paisagem e a diversidade biológica e cultural. O estudo da geodiversidade é, em sua opinião, uma ferramenta imprescindível de gestão ambiental e norteador das actividades económicas.
Com base nessas proposições, a CPRM (2006) define geodiversidade como:
Estudo da natureza abiótica (meio físico) constituída por uma variedade de ambientes, composição, fenómenos e processos geológicos que dão origem às paisagens, rochas, minerais, águas, fósseis, solos, clima e outros depósitos superficiais que propiciam o desenvolvimento da vida na Terra, tendo como valores intrínsecos a cultura, o estético, o económico, o científico, o educativo e o turístico.
A biodiversidade está assentada sobre a geodiversidade e, por conseguinte, é dependente directa desta, pois as rochas, quando intemperizadas, juntamente com o relevo e clima, contribuem para a formação dos solos, disponibilizando, assim, nutrientes e micro nutrientes, os quais são absorvidos pelas plantas, sustentando e desenvolvendo a vida no planeta Terra.
Em síntese, pode-se considerar que o conceito de geodiversidade abrange a porção abiótica do geossistema (o qual é constituído pelo tripé que envolve a análise integrada de factores abióticos, bióticos e antrópicos). Esse reducionismo permite, entretanto, ressaltar os fenómenos geológicos em estudos integrados de gestão ambiental e panejamento territorial.
A Terra é um sistema vivo que abriga milhões de organismos, incluindo os humanos, e apresenta delicado equilíbrio para manter a vida. Como a geologia é a ciência que estuda a Terra \u2013 origem, composição, evolução e funcionamento, o conhecimento daí advindo poderá contribuir para desenvolver e preservar os habitats que o planeta abriga.
A origem do universo, assim como a do planeta Terra, remonta a bilhões de anos. Actualmente, segundo Press et al. (2006), a explicação científica mais aceita é a teoria da Grande Explosão (Big Bang), a qual considera que o universo começou entre 13 e 14 bilhões de anos atrás, a partir de uma explosão cósmica. Os astrónomos entendem que, a partir desse evento, o universo expandiu-se e dividiu-se para formar as galáxias e as estrelas. Os geólogos ainda analisam os últimos 4,5 bilhões de anos dessa vasta expansão, um tempo durante o qual nosso sistema solar, estrela que nós chamamos de Sol, e os planetas que em torno dela orbitam, formaram-se e evoluíram. Os geólogos estudam a origem do sistema solar para entender a formação da Terra.
Embora a Terra tenha se esfriado após um período incandescente, ela continua um planeta inquieto, mudando continuamente por meio das actividades geológicas, tais como terramotos, vulcões e glaciações. Essas actividades são governadas por dois mecanismos térmicos: um interno e outro externo. Mecanismos como, por exemplo, o motor a gasolina de um automóvel, que transforma calor em movimento mecânico ou trabalho. O mecanismo interno da Terra é governado pela energia térmica aprisionada durante a origem cataclísmica do planeta e gerada pela radioactividade em seus níveis mais profundos. O calor interior controla os movimentos no manto e no núcleo, suprindo energia para fundir rochas, mover continentes e soerguer montanhas. O mecanismo externo da Terra é controlado pela energia solar (calor da superfície terrestre proveniente do Sol). O calor do Sol energiza a atmosfera e os oceanos, sendo responsável pelo clima e condições meteorológicas. Chuva, vento e gelo erodem montanhas e modelam a paisagem, sendo que esse relevo da superfície da Terra é capaz de provocar mudanças climáticas.
	Geoconservação
	A geoconservação consiste na protecção do património geológico promovendo, simultaneamente, o uso racional desta componente não viva do património natural. Só muito recentemente o património geológico tem ganho algum reconhecimento do seu valor, interesse e vulnerabilidade. Com efeito, os exemplos excepcionais de minerais, fósseis, rochas e paisagens – todos eles elementos da geodiversidade – podem enfrentar diversos tipos de ameaças resultantes, quer de processos naturais, quer de intervenções humanas (como por exemplo o roubo e comércio ilegal de minerais e fósseis; vandalismo; mineração; ausência de legislação adequada; etc.). A geoconservação constitui, hoje, uma das especialidades emergentes que se desenvolve no âmbito das Ciências da Terra. Ela compreende diversas etapas que passam pela inventariação, caracterização, classificação, conservação e divulgação dos geossítios.
A geoconservação relaciona-se com diversos eixos estruturantes como sendo:
Conservação da Natureza: sendo o património natural constituído por valores abióticos (elementos notáveis da geodiversidade) e bióticos (fauna, flora), compreende-se que as políticas e estratégias de conservação da natureza contemplem acções de conservação do património geológico, em paralelo com as estratégias para a protecção da biodiversidade.
Ordenamento do Território: na definição das linhas estratégicas do ordenamento e planeamento do território, devem ser consideradas as características do território em análise. A ocorrência de locais de interesse geológico com valor patrimonial deve ser devidamente enquadrada quando se desenvolvem as opções estratégicas do território.
Política educativa: na Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que decorre até 2015, todas as iniciativas que promovam um uso sustentado da Natureza estão perfeitamente justificadas e enquadradas. O valor educativo do património geológico é inegável e deve ser tido em conta em todos os graus de ensino e respectivos curricula.
Turismo de Natureza: os geossítios podem possuir valor turístico, em particular quando integrados em programas de turismo de natureza/ecoturismo, ou mais especificamente, de geoturismo. O geoturismo, apoiado nos princípios do turismo sustentável, pode ser gerador de receitas que apoiam o desenvolvimento das comunidades locais.
Biodiversidade / geodiversidade
Actualmente o termo biodiversidade já faz parte do conhecimento comum, associado à diversidade e importância dos seres vivos do nosso planeta, resultado da associação da palavra Natureza a todas as formas de vida. No entanto, a Natureza é mais do que vida, sendo comum o esquecimento da importância que a geodiversidade tem per se, para todos os seres vivos, incluindo o homem. De acordo com Araújo (2005), o interesse pela geodiversidade ainda é inferior ao interesse pela biodiversidade por parte da sociedade (ARAÚJO, 2005).
 Se estudarmos a história do nosso planeta é clara a relação de índice de sociabilidade e complementariedade entre a biodiversidade e a geodiversidade: a vida surgiu à aproximadamente 3.2 mil milhões de anos, a geodiversidade, que lhe dá suporte, surgiu com a formação do nosso planeta, à 4.5 mil milhões de anos (Gray, 2008 - brochura).
De acordo com Brilha (2005:17), uma definição de geodiversidade é a proposta pela Royal Society for Nature Conservation, segundo a qual a "geodiversidade consiste na variedade de ambientes geológicos, fenómenos e processos activos que dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que dão suporte para toda a vida na Terra". Esta definição demonstra bem a abrangência do conceito, que não se limita aos testemunhosdo passado geológico como também aos processos que ocorrem actualmente, assim como a sua relação com os demais componentes do sistema Terra, entre eles a Biodiversidade.
O tipo de geodiversidade de um local condiciona vários aspectos, que podem ser: biológicos, como é o exemplo da gramínea Festuca Brigantina, que apenas existe em Bragança, resultante da exigência de solos com forte influência ultrabásicas, colonizando solos esqueléticos com características químicas fortemente influenciadas pela composição da rocha-mãe (Brilha, 2005; ICNB, 2009); culturais, já que muitas construções tradicionais de uma região são o resultado da litologia da mesma, tal como enfatizado no programa "Geologia Urbana de Castelo Branco: E se as pedras falassem?", da Naturtejo (2010), onde é possível constatar a influência do maciço granítico predominante no material utilizado nas construções da cidade
Formas da terra em Moçambique
O relevo em Moçambique
O relevo moçambicano resulta da interacção de agentes internos (vulcanismos, abalos sísmicos e tectonismo), responsáveis pela formação de montanhas e planaltos. E agentes externos ou exógenos responsáveis pela erosão (rios, ventos e chuvas)
Característica do relevo Moçambicano
O relevo de Moçambique dispõe - se em forma de escadaria, ou seja ao caminhar do litoral ao interior temos 3 degraus em que o mais baixo corresponde a planície no litoral.
O intermediário é planícies e o mais alto as montanhas no interior.
Em certos locais formam - se depressões representadas por vales do rio, lagos e pântanos
Principais relevos de Moçambique
Os três principais relevos de Moçambique são:
Planícies, Planaltos e Montanhas.
Morfologia de Moçambique
A morfologia – é a forma como o relevo se apresenta. Em Moçambique temos 3 tipos de relevo: planície, planaltos e montanhas.
O relevo Moçambicano é o resultado da interacção de agentes internos (vulcanismo, tectonismo e abalos sísmicos), responsáveis pela formação de montanhas, planaltos e agentes externos responsáveis pela erosão (rios , ventos , seres vivos, lagos mares e oceanos).
O relevo Moçambicano tem um formato de escadaria, ou seja ao caminhar do litoral ao interior temos 3 degraus em que o mais baixo corresponde a planície no litoral. O intermediário são planaltos e o mais alto, as montanhas no interior (Manhica 2018)
Principais planícies e planaltos de Moçambique
Planícies (0-200m de altitude)
As planícies localizam-se no sul do save e ao longo do litoral de Moçambique desde a foz de rio Rovuma até ponta de ouro. Ocupa 1/3 do território nacional ou seja 250 mil km2.
Ao longo dos vales dos principais rios podemos destacar as seguintes planícies:
Planície de Incomáti- atravessado pelo rio Incomáti;
Planície de Limpopo-atravessado pelo rio Limpopo;
Planície do Save- atravessado pelo rio Save;
Planície de Buzi – atravessado pelo rio Buzi;
Planície do Lúrio – atravessado pelo rio Lúrio.
Planalto (200 – 1000 m de altura)
Os planaltos localizam-se no centro e norte de Moçambique e dividem-se em 2 partes:
Planaltos médios (200 – 500 m de altitude)
Altos Planaltos (500 – 1000 m de altitude)
Principais planaltos
Planalto Moçambicano – nas províncias da Zambézia e Nampula;
Planalto de Niassa – na província de Niassa, ao longo do lago Niassa;
Planalto de moeda- na província de Cabo Delgado;
Planalto de Chimoio na província de Manica;
Planalto de Marávia - na província de Tete junto a fronteira com Zimbabwe;
Planalto de Angónia – na província de Tete junto a fronteira com Malawi.
A região montanhosa localiza-se na região centro de Moçambique sobretudo nas províncias de Zambézia Tete e Manica. (Manhica 2018)
Cadeia de Libombos – ao longo da fronteira com a Suazilândia, África de sul e Zimbabwe nas províncias de Maputo e Gaza, o ponto mais alto e o monte M’ponduine com 801 metros de altitude.
Cadeia Chimanimani – na província de Manica. É o ponto mais alto é o monte Binga com 2436 metros de altitude.
Planalto de Chire- Namúli – na província da Zambézia e o ponto mais alto é o monte Namúli com 2419 m e a serra – inago com 1807 m
Cadeia de Maniamba-Amaramba (Serra Jéci) - na província de Niassa ao longo do lago Niassa e o ponto mais elevado é Serra Jéci – 1836m.
Moçambique é rico em fauna e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais. Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.
Para possibilitar aos visitantes uma vivência com esta riqueza, em grande parte afectada pela guerra, estão em recuperação parques, como o parque Nacional de Gorongosa que foi um dos melhores de África, este parque é um tesouro de Moçambique que proporciona benefícios ambientais, educacionais, estéticos, recreativos e económicos a toda a humanidade.
O parque esta localizado na província de Sofala numa área de 3.770km2, no extremo sul do grande vale do Rift da África Oriental. A exuberância paisagística e a particularidade da fauna bravia deste Parque tornam-no num perfeito destino turístico quer para quem procura aventura quer para quem procura o lazer. Destacando-se ainda as reserva de Maputo, rica em elefantes, a de Marromeu na foz do Zambeze onde predomina o búfalo, e reservas parciais como a de Gilé e a do Niassa respectivamente a nordeste de Quelimane e nas margens do rio Rovuma. Também no parque da reserva natural de Bazaruto se podem avistar aves exóticas, recifes de corais e espécies marinhas protegidas como dugongos, golfinhos e tartarugas marinhas.
A riqueza de Moçambique em recursos naturais pode também traduzir-se pelo número e importância das suas regiões ecológicas (ICNB 2010)
Embora não haja total coincidência de critérios entre os diferentes sistemas de classificação das regiões ecológicas, existe unanimidade no reconhecimento daquelas cuja importância transcende o nível local ou o quadro regional.
Entre as 14 regiões ecológicas que existem em Moçambique, algumas são consideradas de importância global:
Corrente das Agulhas;
Região Ecológica da Costa Leste de África;
Lagos do Vale do Rift;
Florestas das Montanhas do Sul do Rift;
Mangais da África Meridional;
Florestas Orientais e Meridionais de Miombo;
Zonas Húmidas do Delta do Zambeze.
Moçambique é o habitat de uma rica flora, com 5500 espécies de plantas, das quais 250 são endémicas, uma fauna terrestre com 740 espécies de aves, 80 espécies de répteis e anfíbios (dos quais 28 são endémicas) e 3000 espécies de insectos.
De interesse para o turismo é a ocorrência em Moçambique de todas as espécies emblemáticas da fauna selvagem, com destaque para o elefante, o búfalo, o hipopótamo, o leão, o leopardo, a hiena, o mabeco e o crocodilo.
A biodiversidade marinha e costeira é de importância global. Com mais que 2700 km de costa, Moçambique tem uma variedade elevada de espécies de corais, a segunda maior extensão do mangal no continente africano, agregações importantes de tubarões-baleia e raias mantas, e a única população viável de dugongos em todo o ocidente do Oceano Índico.
Novas espécies, como por exemplo de morcegos e lesmas marinhas continuam a ser descobertas quando missões científicas visitam áreas isoladas e remotas de Moçambique.(ICNB 2010)
Distribuição dos solos em Moçambique
Moçambique é dos países localizada na rigiao Austral de África com uma elevada variedade dos solos.
Na região Norte de Moçambique predomina os solos francos argilosos avermelhados são os que ocupam a maior parte desta região, e são vulneráveis a erosão, e são solos permeáveis e com uma boa drenagem.
Região Centro de Moçambique
Nesta região os são predominantemente francos argilosos arenosos, isso no curso de rio Zambeze, são solos fluviais com fertilidade.
Região Sul de MoçambiqueA que neste canto do Pais predomina-se solos com baixa fertilidade, baixo poder de reter a água misturado com o solo arenosos brancos fluviais e marinhas.
(Fonte.Vista.em:https://escola.mmo.co.mz/conceito-e-distribuicao-dos-solos-em-mocambique/#ixzz5D2i7TPqL)
Conclusão
	Concluindo o trabalho apenas dizer que na maior parte das vezes, falar do património natural de uma região equivale apenas a uma descrição dos aspectos relacionados com a fauna e a flora. Em casos mais raros, a paisagem surge também como um valor natural, embora esta integra elementos diversificados, naturais e antrópicos. Esta situação pode ser constatada a diversos níveis: desde folhetos de divulgação de áreas protegidas ou de zonas naturais, passando pela legislação nacional e europeia, até programas de acção de organismos internacionais dedicados à Conservação da Natureza.
	
	
	Património geologic
	O conceito de geodiversidade encontra-se arredado do público em geral e dos responsáveis técnicos e políticos que intervêm no âmbito da Conservação da Natureza e do Ordenamento do Território. Esta constatação pode justificar-se que pelo aparecimento recente do termo geodiversidade (inícios dos anos 90 do século XX), quer pelo défice de cultura científica de grande parte da sociedade, em particular no domínio das Geociências. Os valores da geodiversidade são diversificadocontemplandofactoresintrínsecos, culturais, estéticos, económicos, funcionais, científicos e educativos, o que justifica a necessidade de implementar medidas que promovam a sua conservação. Diversostrabalhosdesenvolvidosduranteaúltimadécadaemváriospaíses, mas com particular desta que na Europa, mostram que existem elementos da geodiversidade – os geossítios – que, pelo seu elevado interesse científico, educativo ou turístico, devem ser conservados para uso das gerações futuras. O conjunto dos geossítios de um país constitui o chamado património geológico que, juntamente com o património biológico, dá corpo ao património natural desse mesmo país.
4. Referências bibliográficas                                                                   
1. GRAY, M. (2004) – Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. John Wiley and Sons, Chichester], England, 434 p. www.dct.uminho.pt/docentes/pdfs/jb_livro.pdf. Consulta feita a 6.05-12
2. AZEVEDO, Ú. R. (2207) Belo Horizonte, Património Geológico e Geoconservação no Quadrilátero Ferriféro, Minas Gerais. Potencial para a Criação de um Geoparque da UNESCO. www.geoturismobrasil.com/artigos/tese%20cap1-6.pdf. Consulta feita a 6.0512
3. BORBA, A. W. – Geodiversidade e Geopatrimónio com bases para Estratégias de Geoconservação: conceitos,    abordagens, Métodos de avaliação e aplicabilidade no contexto do Estado do Rio Grande do Sul. http://www.pesquisasemgeociencias.ufrs.br/3801/01-3801.pdf. Consulta feita a 7.05.12
4. SILVA, C. R.. Geodiversidade do Brasil: conhecer o passado, para entender o presente e prever o futuro / editor: Cassio Roberto da Silva. Rio de Janeiro: CPRM, 2008. 264 p.: il.: 28 cm.PAG. 12
5. ARAUJO, E. 2005, Geoturismo: conceitualização, implementação e exemplo de aplicação no Vale do Rio Douro no setor Porto Pinhão. Escola de Ciências. Tese de mestrado em Ciências do Ambiente da Universidade do Minho. Portugal, 219 p.
6. BRILHA, J. 2005, Património geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Braga: Palimage editora, 190p.
7. GRAY, M. 2008, Geodiversity: developing the paradigm. Proceedings of the Geologists, Association, 119, 287-298.
8. NATURTEJO (2010), "Geologia Urbana de Castelo Branco: E se as pedras falassem?"
Vista.em:https://escola.mmo.co.mz/conceito-e-distribuicao-dos-solos-em-mocambique/#ixzz5D2i7TPqL
9. MANHICA.H.N.2018.versao da web.titulo.editora.edicao.
Websites
Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) 2010, Plano Setorial da Rede natural 2000 - flora: Festuca brigantina. 
https://www.geocultura.net/conceitos/geodiversidade/