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Prof. Ronaldo Cintra Lima DEFINIÇÕES Evapotranspiração de Cultura (ETc) FONTE: PEREIRA et al., (2002) DEFINIÇÕES Evapotranspiração de Cultura (ETc) FONTE: PEREIRA et al., (2002) DEFINIÇÕES Evapotranspiração de Cultura (ETc) •O valor de Kc varia com as fases fenológicas, entre espécies e variedades, sendo função do IAF (índice de área foliar). •Em culturas anuais, à medida que a planta se desenvolve o IAF cresce até atingir um valor máximo, decrescendo posteriormente no período de senescência das folhas. DEFINIÇÕES Evapotranspiração de Cultura (ETc) I → estabelecimento da cultura (semeadura à germinação). II → desenvolvimento vegetativo (germinação ao florescimento). III → é o período reprodutivo (florescimento ao final do enchimento dos grãos). IV → maturação. DEFINIÇÕES Evapotranspiração de Cultura (ETc) FONTE: PEREIRA et al., (2002) DEFINIÇÕES Evapotranspiração de Cultura (ETc) •Em culturas perenes, em função do contínuo crescimento das plantas, o valor de Kc é crescente durante os anos que precedem a maturidade, e daí em diante torna-se praticamente constante, com pequenas variações sazonais, função da variação do IAF. Ex.: seringueira → perda de folhas no outono cafeeiro → colheita e repouso invernal DEFINIÇÕES Evapotranspiração de Cultura (ETc) •O valor Kc varia de 0 a 1,2 e pode ser estimado em função da cobertura do terreno pela seguinte relação empírica: Kc = 1,2 (% cobertura do terreno / 100) DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET (evapotranspiração) Fatores climáticos •Radiação líquida (Rn) → principal fonte de energia para o processo de ET, e ela depende da radiação solar incidente e do albedo da vegetação. •Temperatura → ao longo de um dia, o aumento da temperatura do ar provoca aumento no déficit de saturação tornando maior a demanda evaporativa do ar e, portanto, menor a ET. DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores climáticos •Umidade relativa do ar → atua em conjunto com a temperatura. Quanto maior a UR, menor a demanda evaporativa e, portanto, menor a ET. •Vento (advecção regional de energia) → advecção representa o transporte horizontal de energia de uma área mais seca para outra mais úmida, e esta energia adicional é utilizada no processo de ET. O vento ajuda a remover vapor d´água do ar próximo às plantas para outras regiões. DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores da Planta •Espécie → este fator está relacionado à arquitetura foliar, à resistência interna da planta ao transporte de água, e a outros aspectos morfológicos (número, tamanho, e distribuição de estômatos, etc.), que exercem influência direta na ET. DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores da Planta •Coeficiente de reflexão (albedo) → a reflexão influência diretamente na disponibilidade de Rn (radiação líquida) para o processo de ET. Quanto mais escura for a vegetação, menor será a reflexão dos raios solares incidentes e maior será Rn (radiação líquida). DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores da Planta •Estádio de Desenvolvimento (IAF) → diretamente relacionado ao tamanho da superfície foliar transpirante, pois quanto maior a área foliar, maior será a superfície transpirante, e maior será o potencial para o uso de água. •Altura da planta → plantas mais altas e mais rugosas interagem mais eficientemente com a atmosfera em movimento, extraindo mais energia do ar, aumentando a ET. DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores da Planta •Profundidade do Sistema Radicular → está diretamente relacionado ao volume de solo explorado pelas raízes, visando o atendimento da demanda hídrica atmosférica. SR (sistema radicular) superficial, por explorar volume menor de solo, deixa a cultura mais suscetível em períodos de estiagem. DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores de Manejo e do Solo •Espaçamento / Densidade de Plantio → determina a competição intra-específica, isto é, entre plantas de mesma espécie. Espaçamento menor resulta em competição intensa pela água, é isto causa aprofundamento do SR para aumentar o volume de água disponível. Espaçamento maior permite um SR (sistema radicular) mais superficial, mais aquecimento do solo e das plantas e circulação mais livre do vento entre elas, tendo como conseqüência o aumento de ET. DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores de Manejo e do Solo •Orientação de Plantio → culturas orientadas perpendicularmente aos ventos predominantes tendem a extrair mais energia do ar que aquelas orientadas paralelamente. Solução: uso de quebra-ventos. DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores de Manejo e do Solo •Capacidade de armazenamento de água → solos argilosos têm maior capacidade de armazenamento de água do que os arenosos, e são capazes de manter alta taxa de ET por período mais longo. No entanto, em solos arenosos o SR tende a ser mais profundo, compensando a menor retenção de água. DETERMINANTES DA ET Fatores envolvidos na determinação da ET Fatores de Manejo e do Solo •Impedimentos físicos / químicos → limitam o desenvolvimento do SR (sistema radicular), fazendo com que as plantas explorem volume menor do solo. No período chuvoso o solo com impedimento fica encharcado asfixiando as raízes e no período seco, o volume de água disponível às raízes fica reduzido, não permitindo que elas se aprofundem em busca de água. MEDIDA DA “E” E DA “ET” Evaporação •A medida direta da evaporação exige a utilização de um reservatório (tanque) onde o nível de água possa ser medido com precisão. •A diferença das alturas dos níveis da água em dias consecutivos indica o total evaporado no período. •O principal tipo de tanque utilizado para a medida da evaporação é o seguinte: MEDIDA DA “E” E DA “ET” Evaporação Classe A → é um tanque cilíndrico de chapa de ferro galvanizado ou inox nº 22, com 121 cm de diâmetro (1,15 m2 de área evaporante), e 25,5 cm de profundidade. Deve ser instalado a 15 cm do solo sobre um estrado de madeira em área gramada. MEDIDA DA “E” E DA “ET” Evaporação Classe A → a leitura no nível da água é feita em um poço tranqüilizador de 25 cm de altura e 10 cm de diâmetro, onde é instalado um parafuso micrométrico de gancho, com capacidade para medir variações de 0,01 mm. Atualmente existem sensores eletrônicos para medida do nível do tanque, possibilitando a automatização da coleta de dados. A água dentro do tanque deve ser mantida entre 5 e 7,5 cm abaixo da borda. MEDIDA DA “E” E DA “ET” Evaporação Classe A MEDIDA DA “E” E DA “ET” Evaporação GGI-3000 - Tanque de 20 m2 •Cilíndrico, com 5 m de diâmetro (20 m2 de área evaporante) e 2 m de profundidade. •O fundo é plano construído de chapa de ferro de ¼“ de espessura e parede lateral de 3/16”. •O tanque deve ser enterrado no solo deixando a borda a 7,5 cm da superfície do solo, sendo pintado internamente de branco. MEDIDA DA “E” E DA “ET” Evaporação Tanque de 20 m2 •OLIVEIRA (1971) → relação entre a evaporação que ocorre em um lago de aproximadamente 1 ha e aquela que ocorre nos tanques para Piracicaba (SP). Elago = E20m2 = 0,76 ECA = 0,95 EGGI ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Thornthwaite (1948) •Este foi um dos primeiros métodos desenvolvidosexclusivamente para se estimar a ETP. •Inicialmente, calcula-se a evapotranspiração potencial padrão (ETp = mm mês -1) pela fórmula empírica: ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Thornthwaite (1948) ETp = 16 (10 Tn / I) a 0 ≤ Tn < 26,5ºC Onde: -Tn = temperatura média do mês n, em ºC -I = índice que expressa o nível de calor disponível na região -n = representa o mês, ou seja, n = 1 é Janeiro, n = 2 é Fevereiro, etc. -a = índice térmico regional ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Thornthwaite (1948) •WILLMOTT et al. (1985) → no caso de Tn ≥ 26,5ºC a ETp será dada por: ETp = -415,85 + 32,24 Tn - 0,43 Tn 2 Tn ≥ 26,5ºC •I depende do ritmo anual da temperatura, sendo calculado pela fórmula: 12 I = ∑ (0,2 Tn)1,514 n = 1 1,514 I = 12 (0,2 Ta) Onde: Ta = temp. média anual ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Thornthwaite (1948) •O expoente “a”, sendo em função de “I”, também é um índice térmico regional e é calculado pela função polinomial: a = 6,75x10-7 I3 - 7,71x10-5 I2 + 1,7912x10-2 I + 0,49239 •THORNTHWAITE (1948) → o valor de ETp calculado representa o total mensal de ET que ocorreria naquelas condições térmicas, para um mês padrão de 30 dias, em que cada dia teria 12 h de fotoperíodo. ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Thornthwaite (1948) •Para se obter ETP do mês correspondente, esse valor de ETp deve ser corrigido em função do número real de dias e do fotoperíodo do mês: ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Thornthwaite (1948) Onde: -ND = nº de dias do mês em questão -N = fotoperíodo médio do mês (fotoperíodo do dia 15 como representativo do valor médio do mês) ETP = ETp Cor (mm mês -1 / 30 = mm d-1) Cor = (ND / 30) (N/12) - Tabelado (Tab. 12.1) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Thornthwaite (1948) FONTE: PEREIRA et al. (2002) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Thornthwaite (1948) FONTE: PEREIRA et al., (2002) ESTIMATIVA ETP OU ETo Método de Thornthwaite (1948) EXEMPLO 1 Determinar a ETP mensal para Viçosa-MG (20º 45’S; 42º 51’W; 690 m), sendo a temperatura média mensal dada no quadro abaixo. JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Tn 22,1 22,3 21,8 20,0 17,7 16,0 15,4 16,9 18,3 20,2 20,2 21,3 ETp 93,1 94,8 90,5 75,8 59,0 48,0 44,4 53,7 63,2 77,4 77,4 85,4 Cor 1,14 1,00 1,05 0,97 0,95 0,90 0,94 0,99 1,00 1,09 1,10 1,16 ETP 106,1 94,8 95,0 73,5 56,1 43,2 41,7 53,2 63,2 84,4 85,1 99,1 ESTIMATIVA ETP OU ETo Método de Thornthwaite (1948) Passo 1 Calcular “I” pela Equação: 12 I = ∑ (0,2 Tn)1,514 n = 1 ESTIMATIVA ETP OU ETo Método de Thornthwaite (1948) Passo 2 Calcular “a” pela Equação: a = 6,75x10-7 I3 - 7,71x10-5 I2 + 1,7912x10-2 I + 0,49239 ESTIMATIVA ETP OU ETo Método de Thornthwaite (1948) Passo 3 Calcular evapotranspiração potencial padrão “ETp” pela Equação: ETp = 16 (10 Tn / I) a 0 ≤ Tn < 26,5ºC ESTIMATIVA ETP OU ETo Método de Thornthwaite (1948) Passo 4 Calcular a correção mensal pela Tabela 12.1 (aproximando-se da latitude) ou pela Equação: n = 1: Cor = 1,14 n = 2: Cor = 1,00 Cor = (ND / 30) (N/12) ESTIMATIVA ETP OU ETo Método de Thornthwaite (1948) Passo 5 Calcular a ETP mensal Para passar de ETP Mensal para ETP diária: ETP = ETp Cor (mm mês -1 / 30 = mm d-1) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Simplificação de Camargo •Para simplificar a utilização do Método Thornthwaite, Camargo (1962) elaborou a Tabela 12.2 que fornece a evapotranspiração potencial diária (ETT = mm d -1) em função da temperatura média anual (Ta) e temperatura média mensal (Tm) evitando-se os cálculos de “I” e “a”. ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Simplificação de Camargo FONTE: PEREIRA et al., (2002) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Simplificação de Camargo •Nessa tabela obtém-se ETT = ETp / 30. •Além da correção da Tabela 12.1, há necessidade de se multiplicar o valor de ETT por 30 = ETP mensal. ETP = 30 ETT Cor ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Simplificação de Camargo FONTE: PEREIRA et al., (2002) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Simplificação de Camargo •Em virtude do valor de ETT ser apresentado com apenas uma casa decimal na Tabela 12.2 é inevitável a ocorrência de pequenas discordâncias entre os valores de ETP calculados pelas Equações: ETP = 30 ETT Cor ETP = ETP Cor (mm mês -1 / 30 = mm d-1) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Simplificação de Camargo FONTE: PEREIRA et al., (2002) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Simplificação de Camargo •Se a intenção for estimar a ETP em base diária, ou de um período de ND dias, então, o fator 30 é simplesmente substituído por ND. ESTIMATIVA DA ETP OU ETo Simplificação de Camargo EXEMPLO 1 Temperatura média anual (Ta) = 21º C Temperatura média de Janeiro (Tm) = 24º C Latitude = 22º 00’S ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Camargo •Para simplificar mais a estimativa de ETP, Camargo (1971) propôs a seguinte fórmula: ETP = 0,01 Qo T ND Onde: -Qo = irradiância solar global extraterrestre (mm d-1) -T = temperatura média do ar (ºC) no período considerado -ND = nº de dias do período considerado ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Camargo FONTE: PEREIRA et al., (2002) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Camargo •Essa fórmula facilita a estimativa da ETP, pois não há necessidade de se conhecer a temperatura média anual (normal) e ela reproduz bem os valores estimados pela fórmula de Thornthwaite. ESTIMATIVA ETP OU ETo Método de Camargo EXEMPLO 1 Temperatura média do ar no dia = 26,5º C Latitude = 22º 00’ S (Janeiro) Pela Tabela 12.3 → Pela Equação: ETP = 0,01 Qo T ND ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método do Tanque Classe A •Foi desenvolvido para se ter uma forma prática de estimativa de ETo, aplicado no manejo da irrigação. •O tanque é de pequena dimensão, com as paredes laterais expostas diretamente a radiação solar, e a água no tanque não oferece impedimento ao processo evaporativo, estando sempre disponível, mesmo durante os períodos secos. ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método do Tanque Classe A •O valor da evaporação obtido no tanque é exagerado em relação a perda efetiva da cultura, mesmo estando ela em condições ótimas de suprimento de água no solo. •Logo, o valor diário do tanque (ECA = mm d-1) precisa ser corrigido por um fator de ajuste, denominado coeficiente de tanque (Kp), para se ter a ETo correspondente. ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método do Tanque Classe A ETo = Kp * ECA •O valor de Kp (tabelado), sempre menor que 1, é função da velocidade do vento e da umidade relativa do ar (adveção de calor sensível), e do tamanho da bordadura, vegetada ou não, circunvizinha ao tanque. DOORENBOS & KASSAM (1984) ESSE MÉTODO É UM DOS RECOMENDADOS PELA FAO ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método do Tanque Classe A FONTE: PEREIRA et al., (2002) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método do Tanque Classe A •Para facilitar a interpolaçãodos valores de Kp na Tabela 12.4 e a determinação da ETP em sistemas informatizados, SYNDER (1992) obteve a seguinte Equação de Regressão Linear Múltipla: ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método do Tanque Classe A Kp = 0,482 + 0,024 Ln (B) - 0,000376 U + 0,0045 UR Onde: -B = bordadura (m) -U = velocidade do vento (km d-1) -UR = umidade relativa média diária (%) ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método do Tanque Classe A •É comum a adoção de um valor fixo de Kp quando os dados de UR e U não são disponíveis. •SENTELHAS et al. (1999) → resultados experimentais mostram que Kp = 0,72 é o valor que proporciona menores erros para condições de clima úmido. ESTIMATIVA ETP OU ETo Método do Tanque Classe A EXEMPLO 1 Bordadura = 10 m UR = 60 % Vento = 190 km d-1 ECA = 8,3 mm d-1 Pela Tabela 12.4: Kp = ETo = Kp * ECA ETo = ETo = ESTIMATIVA ETP OU ETo Método do Tanque Classe A EXEMPLO 1 Bordadura = 10 m UR = 60 % Vento = 190 km d-1 ECA = 8,3 mm d-1 Pela Equação: Kp = 0,482 + 0,024 Ln (B) - 0,000376 U + 0,0045 UR ESTIMATIVA ETP OU ETo Método do Tanque Classe A EXEMPLO 1 Bordadura = 10 m UR = 60 % Vento = 190 km d-1 ECA = 8,3 mm d-1 Pela fórmula: ETo = Kp * ECA Pelo critério prático → Kp = 0,72: ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Hargreaves & Samani (1985) •Foi desenvolvido para as condições semi-áridas da Califórnia (Davis) a partir da ET obtida em lisímetro cultivado com grama. •Sua fórmula é a seguinte: ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP OU ETo) Método de Hargreaves & Samani (1985) ETP = 0,0023 Qo (Tmáx – Tmín)0,5 (Tméd + 17,8) Onde: -Qo = irradiância solar extraterrestre (mm d-1) -Tmáx = temperatura máxima do ar (ºC) -Tmín = temperatura mínima do ar (ºC) -Tméd = temperatura média do ar (ºC) ESSE MÉTODO É SEMELHANTE AO PROPOSTO POR CAMARGO (1971) ESTIMATIVA ETP OU ETo Método de Hargreaves & Samani (1985) EXEMPLO 1 Calcular a ETP, em um dia de Janeiro, em um local com latitude 22º S, em que: Tméd = 26,5º C Tmáx = 32,0º C Tmín = 21,0º C Pela Tabela 12.3 → ETP = 0,0023 Qo (Tmáx – Tmín)0,5 (Tméd + 17,8) Pela fórmula: CRITÉRIO PARA ESCOLHA DO MÉTODO DE ESTIMATIVA DA ETP No caso dos métodos empíricos, é necessário que se conheça as condições climáticas para as quais foram desenvolvidos, pois normalmente não são de aplicação universal. -Métodos de Thornthwaite e de Camargo aplicam-se a regiões de clima úmido, não apresentando boas estimativas para regiões de clima seco, onde eles tendem a subestimativas. O Método Hargreaves & Samani adapta-se melhor.
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