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Atenção Integral ao Adolescente UFMG

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1 Mariana Magalhães 
ATENÇÃO INTEGRAL AO 
ADOLESCENTE 
 
Prof. Renata 
 
Conceitos importantes 
 
 Princípios do SUS: 
 
- Integralidade: Este princípio considera as 
pessoas como um todo, atendendo a todas 
as suas necessidades. Para isso, é 
importante a integração de ações, incluindo 
a promoção da saúde, a prevenção de 
doenças, o tratamento e a reabilitação. 
Juntamente, o princípio de integralidade 
pressupõe a articulação da saúde com 
outras políticas públicas, para assegurar 
uma atuação intersetorial entre as diferentes 
áreas que tenham repercussão na saúde e 
qualidade de vida dos indivíduos. 
 
- Universalidade: A saúde é um direito de 
cidadania de todas as pessoas e cabe ao 
Estado assegurar este direito, sendo que o 
acesso às ações e serviços deve ser garantido 
a todas as pessoas, independentemente de 
sexo, raça, ocupação, ou outras 
características sociais ou pessoais. 
 
- Equidade: O objetivo desse princípio é 
diminuir desigualdades. Apesar de todas as 
pessoas possuírem direito aos serviços, as 
pessoas não são iguais e, por isso, têm 
necessidades distintas. Em outras palavras, 
equidade significa tratar desigualmente os 
desiguais, investindo mais onde a carência é 
maior. 
 
- Atenção primária à saúde: é conhecida 
como a "porta de entrada" dos usuários nos 
sistemas de saúde. Ou seja, é o atendimento 
inicial. Seu objetivo é orientar sobre a 
prevenção de doenças, solucionar os 
possíveis casos de agravos e direcionar os 
mais graves para níveis de atendimento 
superiores em complexidade. A atenção 
básica funciona, portanto, como um filtro 
capaz de organizar o fluxo dos serviços nas 
redes de saúde, dos mais simples aos mais 
complexos. 
 
 
 
 
 
Prof. Mara Vasconcelos 
 
Promoção da Saúde/ Cuidado em saúde 
 
- Caderneta de Saúde do Adolescente 
produzida pelo Ministério da Saúde 
 
- A promoção da saúde, é o “Processo de 
capacitação da comunidade para atuar na 
melhoria de sua qualidade de vida e saúde, 
incluindo maior participação no controle 
desse processo”. – Carta de Ottawa, 1986. 
É o que podemos fazer para ter qualidade de 
vida. 
 
- Quem é o adolescente? 
o Tem de 13 a 21 anos; 
o É um cidadão que possui direitos e 
deveres; 
o É um corpo social e biológico; 
o Possui expectativas. 
 
- Equidade 
- Autonomia 
- Participação social (política) 
- Integralidade (saber encaminhar paciente) 
- Redes sociais (Amizades) 
- Intersetorialidade 
 
- Política Nacional de Promoção da Saúde 
- Alimentação saudável 
- Atividade física 
- Prevenção e controle do tabagismo 
- Diminuição da morbidade por uso abusivo 
de álcool e outras drogas e acidentes de 
trânsito 
- Prevenção da violência e estímulo da 
Cultura da Paz 
- Promoção do desenvolvimento sustentável 
 
- Diferença entre DOENÇA x SAÚDE 
- CUIDAR: Tratar do dente, da boca CUIDAR 
de pessoas 
- MOTIVAR PACIENTE: 
Informação -> conhecimento -> cuidado 
- Estética x Saúde 
- ATENDIMENTO: 
o Qualidade 
o Pontualidade 
o Respeito 
o Conhecimento científico / técnico 
o Biossegurança 
 
 
2 Mariana Magalhães 
 
 
- Primeiro cuidado: 
o Postura profissional 
o Abordar paciente pelo nome 
o Apresentação da dupla de alunos 
o Horário de atendimento/pontualidade 
 
- Segundo cuidado: 
o Anamnese completa 
o Conduta de biossegurança 
o Material/instrumental completo 
o Paramentação pessoal correta e 
completa 
 
 
No Brasil existe uma Política Nacional de 
Promoção da Saúde: qual a sua 
importância para a saúde das pessoas? 
Ela é muito importante, pois visa deter o 
desenvolvimento das doenças crônicas no 
Brasil, com planejamento de ações voltadas 
para prevenção dos fatores de risco 
(tabagismo, sedentarismo e má alimentação) 
e investimentos na qualificação da atenção e 
da assistência aos pacientes. 
 
Prof. Lívia 
 
BIOÉTICA NA ODONTOLOGIA (Artigo) 
 
- A bioética pode ser definida como uma 
ciência que limita a intervenção do homem 
sobre a vida, identificando valores de 
referência e denunciando riscos e suas 
possíveis aplicações. 
- Possibilita o entendimento das relações do 
homem com a vida sob outro enfoque: ela 
responde pelas escolhas boas ou más, o que 
é justamente o ponto de vista ético. 
- O conjunto de normas baseadas na 
percepção de respeito ao dever e nas 
obrigações detectadas socialmente à 
profissão apresenta-se tradicionalmente na 
forma de código de ética. 
- Buscando-se guiar a conduta dos 
cirurgiões-dentistas no tocante aos aspectos 
éticos de sua prática profissional, construiu-
se o Código de Ética Odontológica (CEO) 
vigente no Brasil, aprovado pela Resolução 
do Conselho Federal de Odontologia (CFO) 
118 de onze de maio de 2012. 
- Quatro princípios éticos que deveriam 
interagir na relação do profissional e 
paciente, propostos por BEAUCHAMP & 
CHILDRESS: autonomia, beneficência, não 
maleficência e justiça. 
 
- Autonomia: Sua definição relaciona-se 
com o livre-arbítrio e a vontade do paciente 
reger seus próprios atos, a capacidade de se 
governar, além do direito moral e legal de 
adotar suas próprias decisões, sem restrição 
ou coação, por mais benfeitoras que possam 
ser as intenções do profissional cirurgião-
dentista, com base em seu valor e convicção. 
O profissional deve respeitar a vontade, a 
crença e os valores morais do seu paciente. 
O direito à autonomia é limitado quando 
entra em conflito com o direito de outras 
pessoas, inclusive o do próprio profissional 
de saúde. Sendo assim, os valores morais 
pontuarão a conduta deste profissional. 
 
- Beneficência: significa fazer o bem, 
descrito como dever fundamental do 
cirurgião-dentista no CEO. Entende-se desta 
forma como a promoção do bem-estar dos 
outros, levando-se em consideração os 
desejos, as necessidades assim como os 
direitos de outrem. O cirurgião-dentista deve 
zelar pela saúde e pela dignidade do 
paciente. Na visão odontológica, beneficiar o 
paciente significa ter cuidados desde a 
prevenção de danos à saúde bucal até a 
reabilitação oral. 
 
- Não maleficência: se refere a não causar 
dano e pode ser entendido de duas maneiras 
diferentes. A primeira foca a prioridade de 
limitar a ação para não provocar dano. A 
segunda está relacionada a obrigação de não 
causar dano ao paciente, o que é diferente 
da obrigação de ajudar o paciente, 
caracterizada nas decisões embasadas na 
habilidade clínica. Para alguns filósofos a 
não maleficência deveria preceder a bene-
ficência. 
 
- Justiça: visa dar às pessoas o que lhe é de 
direito, agindo com equidade na distribuição 
dos bens e benefícios e com responsabilidade 
na sociedade 
 
- Na Odontologia as questões éticas afetam 
diretamente o exercício profissional quando 
são abordados assuntos sobre o 
comportamento bioético nas relações 
profissional-paciente. Entretanto, esta 
reflexão ética/bioética deve se relacionar 
 
3 Mariana Magalhães 
também ao desenvolvimento do ensino 
odontológico e à condução das pesquisas 
científicas. 
 
- Nos dias atuais, através da bioética, o 
cirurgião-dentista se conscientiza de que é 
necessário dar garantias à vida humana, 
apresentar um comportamento responsável 
em relação ao paciente que possui plena 
autonomia, ou em relação ao representante 
legal daquele com autonomia reduzida, e 
também ao profissional, que interage com a 
sociedade em que está inserido, enfrentando 
e solucionando os problemas que são 
apresentadospor ela. 
- O cirurgião-dentista ao se formar se 
compromete a atuar de forma ética 
embasado nos princípios bioéticos. 
- A manutenção do sigilo profissional não 
revelando segredos do paciente, não permitir 
a entrada de pessoas estranhas ao 
atendimento em andamento, constituem 
importantes princípios éticos do cirurgião-
dentista. 
- É muito importante realizar um diagnóstico 
correto, propor alternativas de tratamento, e 
não fazer uso de técnicas ainda não 
reconhecidas e sem domínio do cirurgião-
dentista, e nem propor tratamentos des-
necessários. 
- Um dos fatores mais importantes na 
relação paciente/profissional é a relação de 
poder que o profissional exerce sobre o 
paciente, já que somente ele detém o 
conhecimento científico. Ele deve abordar a 
condição bucal inicial do paciente, as opções 
de técnicas e as alternativas de tratamento 
para o seu caso e os esclarecimentos sobre 
riscos e benefícios de cada alternativa de for-
ma clara e no nível cognitivo do paciente, 
para que esse possa avaliar correta e 
adequadamente o serviço prestado, mesmo 
sem possuir o conhecimento técnico e 
científico que o profissional detém. 
- Nas relações dos cirurgiões-dentistas com 
seus pacientes, o princípio da autonomia 
pode ser caracterizado através do 
consentimento esclarecido do paciente e 
formalizado no “plano de tratamento” 
inserido no prontuário. O valor do con-
sentimento expresso pelo paciente, depois de 
devidamente esclarecido, traz tanto a 
comprovação de que não houve negligência, 
imperícia e imprudência por parte do 
profissional, quanto o desenvolvimento da 
consciência crítica das pessoas sobre os seus 
problemas de saúde. Quando se dá à pessoa 
a liberdade de optar é que se reconhece a 
sua autonomia. 
 
- Caracteriza-se como infração ética o ato de 
iniciar o tratamento odontológico sem o 
consentimento prévio do paciente ou de seu 
representante legal, exceto em caso de 
urgência ou emergência. 
 
- Os avanços tecnológicos e os progressos 
científicos criaram possibilidades de 
interferência na vida humana podendo 
representar uma vantagem ou um risco, o 
que torna necessário refletir sobre essas 
inovações e seus efeitos. 
- As pesquisas não deverão desatender às 
normas do órgão competente que se 
concretiza com a análise dos Comitês de 
Ética em Pesquisa (CEP) e da Comissão 
Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) 
criada pela Resolução CNS nº 196/96. Além 
disso, há preocupação sobre a 
regulamentação do uso de animais para fins 
científicos e didáticos. Desse modo, os 
estudos devem ser planejados de forma a 
obter o máximo de informações utilizando-se 
o menor número possível de animais. Todos 
os animais usados devem ser criados em 
biotérios que assegurem boa qualidade. 
- Não apenas os animais, mas também o 
cadáver humano tem sido utilizado como 
material de ensino por muitos anos e isso 
levou a sociedade a realizar inúmeros 
questionamentos. Deve ser seguida a 
legislação que regula a utilização do cadáver 
para estudo e/ou exercícios de técnicas 
cirúrgicas, no entanto, ele deve ser visto 
como “res-humana” e não objeto qualquer de 
uso. A bioética surge levantando novas te-
máticas relacionadas aos valores éticos, 
porém existe uma grande importância do 
cadáver na construção do conhecimento 
científico. 
- Outra questão de grande relevância é a 
respeito dos transplantes de órgãos devido à 
necessidade de doação dos mesmos. 
Entretanto, esse processo é permeado por 
conflitos morais e éticos. Desta forma, o 
elemento dentário, sendo um órgão que 
constitui o corpo humano, está de acordo 
com a lei de transplantes brasileira, onde 
torna proibida a comercialização e prevê no 
Artigo 5 pena de 3 a 8 anos de reclusão e 
 
4 Mariana Magalhães 
multa para quem remover, post mortem, 
órgãos, tecidos e partes do corpo humano de 
pessoas não identificadas. Com um olhar 
bioético dos relatos acima, uma reflexão 
pode ser feita na questão da necessidade de 
obter um banco de dentes de acordo com a 
lei vigente. De acordo com os princípios 
bioéticos, a doação sendo realizada de forma 
consciente, livre e esclarecida respeita a 
autonomia do paciente. A beneficência está 
implícita, uma vez que esta doação poderá 
ajudar o doador e toda a sociedade. O 
princípio da não maleficência surge quando 
ocorre extração indicada não trazendo 
prejuízo a ninguém e por fim a justiça estará 
presente, pois a doação é universal. 
- A declaração de Helsinki é referência 
fundamental e tem a finalidade de propor 
medidas que garantam a adequação dos 
aspectos éticos envolvendo pesquisas em 
seres humanos. 
- O Código de Ética Odontológica seria uma 
forma de normalizar a classe odontológica à 
qualidade profissional competente 
principalmente na relação 
profissional/paciente. Em contrapartida, a 
bioética unida ao CEO ajuda a Odontologia 
permanecer no papel de entendimento dos 
desafios, assegurando os benefícios para a 
saúde geral, agindo na prevenção e no 
tratamento das doenças bucais, 
contribuindo significantemente na qualidade 
de vida humana. A bioética torna-se um 
norteador quando ajuda uma ciência 
mecanicista, tradicionalmente, a ter um 
caráter humanitário perpassando pelos 
avanços tecnológicos com o objetivo de 
aumentar e melhorar a qualidade de vida da 
sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Loliza 
 
DOENÇA PERIODONTAL 
 
Exames e procedimentos 
 
- Sondagem periodontal: Inserir a sonda 
paralela ao longo eixo do dente. Examinar a 
gengiva em torno de cada dente percorrendo 
todas as superfícies. 
- Objetivo: Detectar cálculo/tártaro, 
sangramento gengival e determinar a 
profundidade das bolsas periodontais. 
- Superfície rugosa/arenosa: Cálculo 
 
 
 
- Sondagem periodontal na clínica de 
adolescentes: 
- Será utilizado o ICP (CPI) 
- Sondagem de todos os dentes presentes. 
- Registrar o código de maior gravidade, se 
houver sangramento e bolsa, irá registrar o 
código relativo à bolsa. 
- Computar o maior código encontrado em 
cada sextante. 
- Sextantes: 
o 18 ao 14; 13 ao 23; 24 ao 28 
o 48 ao 44; 43 ao 33; 34 ao 38 
 
 Código 0: Sadio 
- Boa condição de higiene bucal 
- Indicação: Limpeza com polimento 
coronário, escovação orientada e instrução 
sobre o uso do fio dental. 
- Gengiva normal: Não sangra à sondagem 
- Medida do sulco: 
o 0 à 2mm Vestibular e Lingual 
o 0 à 3mm Distal e Mesial 
 
 
 
5 Mariana Magalhães 
 Código 1: Sangramento 
- Indica a necessidade de melhorar a higiene 
bucal 
- Indicação: Limpeza, polimento coronário, 
escovação orientada e fio dental. 
 
 
 
 Código 2: Cálculo 
- Indica a necessidade de realizar 
procedimento clínico 
- Indicação: Raspagem supragengival e/ou 
subgengival com curetas manuais e/ou 
ultrassom 
 
 
 
 Código 3: Bolsa 4 a 5mm 
- Indica a necessidade de realizar tratamento 
periodontal 
- Indicação: Raspagem subgengival com 
curetas ou ultrassom 
 
 
 
 Código 4: Bolsa profunda (acima de 
6mm) 
- Indica a necessidade de realizar tratamento 
periodontal 
- Indicação: Raspagem subgengival com 
curetas ou ultrassom 
 
Instrumentais para raspagem: 
- Avaliar a anatomia do dente com cada 
foice/ cureta 
- Empunhadura correta de curetas (segurar 
igual se segura a caneta) 
- Afastar bochechas e língua 
- Apoio dos dedos nas superfícies dos dentes 
vizinhos ou outras estruturas, como o queixo 
 
- Raspagem supragengival:Foices/ Curetas 
McCall 
- Cortante dos dois lados 
 
- Raspagem sub e supragengival: Curetas 
Gracey 
- Apenas um lado é cortante 
 
 
 
 
Cureta McCall Dentes 
1 -10 Anteriores 
11-12 Posteriores 
interproximais 
13-14 Anteriores cervical 
17-18 Posteriores cervical 
 
Cureta Gracey Dentes 
1-2 e 3-4 Anteriores 
5-6 Anteriores e pré-
molares 
7-8 e 9-10 Posteriores V e L 
11-12 e 15-16 Posteriores M 
13-14 e 17-18 Posteriores D 
 
- Condições de Higiene Bucal: 
- Avaliar faces V e L dos dentes 
- Registrar ausência/presença de placa na 
superfície 
 
6 Mariana Magalhães 
- Avaliar IPV uma semana após o polimento 
coronário. Cálculo do IPV: 
 
Nº DE SUPERFÍCIES ---- 100% 
Nº DE SUPERFÍCIES COM PLACA – X 
 
- Até 30% não precisa mudar a técnica de 
escovação, basta fazer um aperfeiçoamento. 
- Paciente apresenta mais de 30%: Introduzir 
técnica de Bass 
- Paciente com recessão gengival: usar 
técnica de Stillman (varredura) 
- A evidenciação de placa com corante, serve 
para motivar o paciente a melhorar sua 
higiene bucal. 
 
- Papila interdental: 
- Regiões anteriores: Forma piramidal 
- Regiões posteriores: Forma trapezoidal 
 
- Área do COL: pré-molares e molares, 
depressão entre as papilas V e L 
- Tem formato de acordo com o ponto de 
contato do dente em questão 
 
- Gengivite: 
- Inflamação gengival devido à presença de 
placa bacteriana (biofilme dental) 
- Diagnóstico é feito através de sangramento 
a sondagem (OMS: 30 a 60 segundos de 
sondagem) 
- Alterações na cor: Mais vermelha, mais 
pálida 
- Alterações de consistência: 
o Flacidez :Predominância de alterações 
destrutivas (inflamação aguda) 
o Firme: Fibrosamento (inflamação 
crônica) 
- Alterações na textura superficial: perda do 
pontilhado 
 
- Gengivite aguda: Condição dolorosa que 
aparece de repente 
- Gengivite sub-aguda: fase menos severa 
da condição aguda 
- Gengivite crônica: Instala-se lentamente, 
tem longa duração e não é dolorosa 
- GUNA: Pseudomembrana e muita dor 
 
 
- De acordo com a sua distribuição: 
Localizada: restrita a gengiva 
correspondente a um único dente ou grupo 
de dentes (menos de 30%) 
Generalizada: envolve toda a boca (+ de 30%) 
Marginal: envolve a margem gengival, 
podendo incluir parte da gengiva inserida 
Papilar: Envolve as papilas e pode estender 
para a margem gengival 
Difusa: Envolve papila interdental, a 
margem gengival e a gengiva inserida 
 
 
Diagnóstico e gravidade da DP: 
 
- Gengivite: Sangramento a sondagem (SS) 
em pelo menos um sítio periodontal. 
 - Periodontite leve a moderada: 
Profundidade de sondagem (Ps) maior ou 
igual a 4mm em pelo menos um sítio, com 
no mínimo um sítio com perda de inserção 
de 5 mm. 
- Periodontite grave: Profundidade de 
sondagem (Ps) maior ou igual a 6mm, com 
no mínimo um sítio com perda de inserção 
maior que 5mm 
 
- A profundidade da sondagem é a medida 
que vai da margem da gengiva até o fundo da 
bolsa ou sulco 
- O limite clínico de inserção é a medida que 
vai do limite amelocementário até o fundo da 
bolsa (PADRÃO OURO). 
 
 Extensão da doença periodontal: 
 
- Localizada: Até 30% dos sítios acometidos 
por perda de inserção clínica 
- Generalizada: Acima de 30% dos sítios 
acometidos por perda de inserção clínica 
 
OBS.: Periodontite agressiva: Actinobacillus 
Actinomycetemcomitans (AA) – pouca 
presença de placa (invade o tecido conjuntivo 
gengival) 
 
 Crescimento gengival: 
 
Crescimento inflamatório: 
 
- Crônico: má higiene oral, respirador bucal 
(não sela a boca) 
- Agudo: abscesso gengival e periodontal 
 
 
 
7 Mariana Magalhães 
Crescimento hiperplásico sem inflamação 
(hiperplasia gengival): 
 
- Induzida por drogas: 
o Fenitoína (Dilantin) - Anti-epilético; 
o Ciclosporina – Imunossupressor; 
o Nifedipina - Anti-hipertensivo 
- É preciso uma remoção cirúrgica 
 
 
 
 - Fibromatose gengival idiopática (Sem 
causa aparente): 
- Tratamento: Orientação de escovação 
(entrar com clorexidina para controle 
químico da periodontite), controle da placa e 
gengivectomia 
 
 
 
- Crescimento combinado: 
- Mais de um fator é responsável pela 
hiperplasia gengival 
- Ex: medicamento + inflamação 
 
- Crescimento condicionado: 
- Crescimento hormonal (Na gravidez, na 
puberdade) 
- Crescimento leucêmico 
- Crescimento associado a deficiência de 
vitamina C 
- Crescimento condicionado não-especifico 
(granuloma piogênico) 
 
- Crescimento neoplásico (Tumores 
gengivais): 
- Tumores benignos: 
o Epulide 
o Fibroma 
o Nevus 
o Mioblastoma 
o Leucoplasia 
o Cisto gengival 
o Hemangioma 
o Papiloma 
o Granuloma periférico de células 
gigantes 
o Granuloma central de células gigantes 
 
- Tumores malignos 
o Carcinomas (epitelial) 
o Sarcomas (mesenquimal) 
 
- Crescimento evolucionário: 
- Devido à erupção dentária 
- É fisiológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Mariana Magalhães 
Prof. Viviane 
CARIOLOGIA 
 
- A cárie é uma doença multifatorial. 
- Processo dinâmico que ocorre nos 
depósitos bacterianos (placa bacteriana) 
sobre a superfície dos dentes, resultando em 
alterações do equilíbrio entre a superfície do 
dente e o fluído da placa, que com o passar 
do tempo, leva a perda de minerais. 
- A cárie como uma doença BIOFILME-
AÇUCAR dependente não pode ser 
considerada “curável”, mas sim “controlável”; 
tendo em vista o padrão de alimentação e 
higiene das sociedades modernas. 
 
Processo saúde-doença: 
- Para ter cárie é necessário a 
desmineralização dos dentes por placa 
bacteriana (biofilme), carboidratos 
fermentáveis (flutuações de pH) 
- Streptococos Mutans: Grande capacidade de 
aderência (devido a produção de polissacarídeos 
extracelulares) além de serem acidúricos e 
acidogênicos. 
- Acesso ao flúor: 
o Tópico 
o Sistêmico (cai na corrente sanguínea e 
volta para a cavidade bucal através da 
saliva) 
- Sem flúor, com pH de 5,5 já começa a ter 
perda mineral (de hidroxiapatita) 
- Com flúor com pH 4,5 começa a ter perda 
de hidroxiapatita (antes disso quem sai do 
dente é o fluoreto) -> Aumenta a resistência ao 
abaixamento do Ph 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: 
 
 
 
 
- Diagnóstico precoce: Campo limpo seco e 
bem iluminado 
- Secagem prolongada (5segundos); 
sondagem; exames complementares 
(radiografia interproximal) 
 
- Diagnóstico diferencial: 
 
o Opacidades: Difusas/Demarcadas 
o Hipoplasia 
o Lesões não cariosas 
o Manchamento por tetraciclinas 
o Manchas extrínsecas 
 
- Observar no diagnóstico diferencial: 
o Formato das lesões (desenho) 
o Distribuição (localizada, generalizada) 
o Presença de placa bacteriana 
o Presença de gengivite 
o Possível remoção 
 
- Meios de diagnóstico: 
o Visual 
o Tátil 
o Tátil-visual (é melhor olhos afiados do 
que sonda afiada) – mais importante 
com RX complementar 
o Instrumentos eletrônicos (laser, etc) 
o Instrumentos sociais - “Quem está 
doente?” – A oclusal do 36? O dente 46? O 
indivíduo? O grupo social no qual ele se 
insere? 
o Inspeção do campo visual com campo 
limpo, seco e bem iluminado 
 
- CPI → Raspagem (caso tenha cálculo) → 
Polimento → IPV→ Levantamento de 
necessidades 
 
- Atividade da doença = doença presente 
- Condições desfavoráveis = doença pode 
acontecer “Risco” 
 
 
 
 
 
9 Mariana Magalhães 
- Atividade da lesão cariosa: 
o Ativa: 
- Esmalte: manchas brancas, rugosas e 
opacas 
- Dentina: Tecido de consistência amolecida 
e cor marrom-clara 
 
o Inativa: 
- Esmalte: Manchas brilhantes ou 
pigmentadas (cor escurecida) e lisas 
- Dentina: Cavidades com tecido dentinário 
escurecido e duro 
 
- Processo DES-RE: 
-Saturante: 
Desmineralização = Remineralização 
 
- Não saturante: 
Desmineralização > Remineralização 
- Super saturante: 
Desmineralização < Remineralização 
 
- Normalmente a condição da boca é SUPER 
SATURANTE, por isso, nós mineralizamos a 
placa formando os cálculos 
 
Controle da Doença: 
- Alimentação saudável: Fibras, muita água, 
comer de 3 em 3 horas 
- Controle de placa 
- Boa higienização 
- Remoção da placa estagnada (cervical dos 
dentes, oclusal dos dentes que estão em erupção) 
- O paciente que tem mais risco de cárie é o 
que deve usar mais flúor. 
 
- Fluorterapia: 
o Mineralizar lesões 
o Feita em pacientes de risco 
o Tempo de aplicação: 1 minuto 
o Pode lavar e comer após a aplicação 
o Deve-se evitar alimentos ácidos no dia 
 
- Toxicidade do flúor: 
Crônica: 20 a 36 meses de idade – formação 
dos incisivos centrais permanentes. Excesso 
de creme dental 
 
- Equilíbrio: Remoção de todos os nichos que 
prevalecem a formação de placa 
o Orientação informática 
o Orientação educativa 
o Raspagem e polimento 
o Aplicação de flúor 
o Selamento de cavidades 
Decisão de tratamento: 
 
- O profissional deve julgar o risco e a 
atividade da doença 
- Planejar a freqüência e o tipo de tratamento 
- Tipos de abordagem: 
o Nenhum tratamento 
o Medidas profiláticas 
o Tratamento não invasivo 
o Tratamento invasivo 
 
- Atividade da lesão: quantidade e qualidade 
da placa, morfologia dental, etc. 
- A placa deve ser controlada para paralisar 
lesões existentes e prevenir novas lesões 
- Promoção da saúde 
- Tratamento das causas 
- Realização de preparos biomecânicos e 
restaurações fundamentados na conservação 
da estrutura dental. 
- Analisar histórico médico-odontológico 
- Descrever a extensão de todas as lesões: 
 
 
- Considerar se a lesão é ativa, cavitada ou 
não, presença de placa 
- Listar as opções de tratamento 
 
Objetivo dos selantes: 
- Remineralizar lesões de cárie nas 
superfícies oclusais localizadas em esmalte. 
- Pode ser terapêutico ou preventivo 
- Indicado para molares em erupção 
- Tem retentores e liberadores de flúor 
 
Ciclo restaurador repetitivo: 
- Alta probabilidade de o dente ser perdido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 Mariana Magalhães 
Prof. Ênio 
 
DIAGNÓSTICO PULPAR 
 
- Classificação das pulpites: 
o Irreversível sintomática 
o Irreversível assintomática 
o Reversível 
 
- Teste de vitalidade pulpar: fluxo sanguíneo 
Aparelho utilizado: Doppler 
 
- Teste de sensibilidade pulpar: terminação 
nervosa (Gelo) 
 
- Pode ocorrer perda da sensibilidade, mas 
permanecer a vitalidade. 
- A recuperação nervosa é mais lenta que a 
vascular. 
- Quanto mais “velho” é o dente, menor é o 
número de células. 
 
- Baixa complacência pulpar = não tem como 
expandir durante inflamação. 
- A inflamação pulpar leva à estagnação da 
mesma, podendo levar ao processo de 
degeneração. 
- Como avaliar se tem excesso de 
movimentação de líquido ou diminuição de 
líquido? Através de testes termoelétricos 
para ver o grau de vitalidade e sensibilidade 
pulpar 
 
- Fibra Adelta: 
o Mielinizada 
o Não resiste a hipóxia e anóxia 
o Dor provocada (dor rápida) 
o Aguda, fincada 
o Removido estímulo, dor cessa 
 
- Fibra C: 
o Amielinizada, Substância P na 
terminação nervosa 
o Resistente a hipóxia e anóxia 
o Dor espontânea 
o Pulsátil, lacinante, contínua 
o Mesmo com uso de analgésicos 
usuais, dor NÃO cessa 
 
Para a realização dos Testes de sensibilidade 
e vitalidade é necessário: 
- Isolamento relativo (campo seco) 
- Iluminação adequada 
- Acesso/ Visão/ Conveniência 
- Sugador 
- Dente limpo: Sem placa e sem cálculo 
(atrapalham o teste de sensibilidade) 
 
- Testes térmicos: 
 
Teste com frio: 
- Gases comprimidos: Cloreto de etila, 
propano e butano 
(névoa carbônica CO2 e tetrafluoretano não são 
mais utilizados) 
 
- Fazer no dente, no seu homólogo e no seu 
antagonista 
- Estimula fibras adelta 
- Utilizar cotonetes: Superfície vestibular de 
anteriores e superfície oclusal de posteriores 
(pela proximidade da polpa) 
- Testes com frio levam a contração do 
volume de água, provocando uma 
compressão nervosa. 
Aparece a dor rápida, pontual; removendo-se 
o estímulo a dor cessa 
- Dente inflamado: dor mais intensa, que 
demora a cessar 
- Pacientes irradiados (cabeça e pescoço), 
que fazem quimioterapia: pode mascarar o 
teste de sensibilidade, pela queda do fluxo 
sanguíneo. É reversível. Não quer dizer que 
tem necrose. 
- Pacientes que possuem aparelho 
ortodôntico: teste deve ser feito na superfície 
lingual 
- Caso o teste frio responda, não é necessário 
fazer os outros testes 
 
 
 
Teste com calor: 
- Feito com instrumentos de aço (esquentar 
com lamparina) 
- Guta-perchs: Passar vaselina na superfície 
dentária antes 
- Testes com calor levam a dilatação do 
volume de água, provocando um estiramento 
da fibra nervosa 
 
11 Mariana Magalhães 
 
 
Teste elétrico: 
- Cobrir a ponta ativa (que vai no dente) da 
caneta com um pouco de pasta profilática, 
para facilitar a passagem do estímulo 
elétrico e a outra ponta, o paciente segura 
com os dedos para fechar o circuito. 
- Quanto maior o volume de esmalte/dentina 
maior o tempo de resposta ao estímulo. 
- Dente inflamado: sente dor mais rápido 
- Dente hígido: 30/40 
- Chegou a 80 sem resposta: Necrose pulpar 
 
 
 
 
Teste Cavidade: 
- Feito quando não houve resposta nos 3 
testes anteriores 
- Remoção do tecido cariado/ lesionado até 
paciente sentir dor 
- É feito da periferia para o centro, e de cima 
para baixo 
- Utilizar curetas/colher de dentina maiores 
para evitar que haja exposição, e brocas de 
maior volume 
- Se chegar até a câmara pulpar e o paciente 
não sentir dor, há necrose pulpar. 
 
 
 
Teste FLP (Fluoretometria laser-doppler) 
- Presente em poucos locais pelo seu alto 
valor $$$ 
- Teste de vitalidade pulpar 
 
 
 
Diagnóstico pulpar 
 
- Pulpite reversível: 
- Consegue avaliar o padrão de resposta e 
retornar ao estado inicial. 
- Etiologia: Cárie e hipersensibilidade 
dentinária, perda óssea, exposição da raiz. 
- Características Clínicas: Dor provocada; 
precisa de analgésicos? Não, pois se tira o 
estímulo, a dor cessa. 
- Testes: 
Frio: exacerba dor ++++ 
Calor: ++ (não altera tanto, pois a câmara 
pulpar já estava quente pela inflamação) 
Elétrico: baixos estímulos 
Cavidade: + 
Dor que atinge fibra Adelta (camada + 
externa) = dor provocada. 
 
- Pulpite irreversível sintomática: 
 
 Fase inicial: 
- Características Clínicas: Dor provocada por 
estímulos externos (frio, calor) ou dor 
espontânea (à noite, ao deitar - aumenta 
pressão intracraniana: pulsátil). 
Uso analgésicos pode aliviar. 
Removido estímulo, não cessa dor. 
 
12 Mariana MagalhãesFibra C não foi atingida. 
- Tratamento: abertura da cavidade. 
- Testes: 
Frio: ++ 
Calor: ++++ 
Elétrico: baixos estímulos 
Cavidade: + 
 
 Fase final: 
- Características clínicas: Dor espontânea à 
noite (Aumenta a noite, porque, aumenta a 
pressão craniana), ao deitar, durante dia, 
qualquer horário; 
Uso analgésicos não alivia dor; 
Removido estímulo, não cessa dor; 
Dor pulsátil, lancinante, contínua. 
- Tratamento: só abertura da cavidade. Pode 
ser tratamento endodôntico conservador ou 
radical. 
- Testes: 
Frio: + 
Calor: ++++++ 
Elétrico: baixos estímulos 
Cavidade: + 
 
Pulpite irreversível assintomática: 
 
- Características clínicas: 
Ulcerativa ou hiperplásica. 
Estabelecimento de uma via de drenagem. 
Dor provocada: estímulos externos; 
Pode ocorrer dor espontânea: noite, ao 
deitar; 
Uso de analgésicos pode aliviar; 
Removido estímulo, não cessa dor. 
Quantidade de sangramento = mostra o grau 
de inflamação. 
- Tratamento: radical (canal). 
- Testes: 
Frio: ++ 
Calor: ++ 
Elétrico: abaixo do normal 
Cavidade: + 
 
Necrose pulpar: 
 
Sem resposta aos testes térmicos e elétricos. 
Morte somática do tecido pulpar 
Limpeza do canal. 
- Gangrena 
- Liquefação (mais comum) 
 
 
 
 
Prof. Mauro Henrique 
 
PLANEJAMENTO INTEGRAL 
 
- Diagnóstico: Quem é o adolescente que 
atendo? Onde ele vive? O que faz da vida? Do 
que ele adoece? 
- Morbidade – hoje em dia não é mais por 
doenças e sim por violência 
DST – AIDS Álcool e drogas 
- Para ver se o paciente usou alguma droga é 
só passar a luz do refletor pelo olho do 
paciente e vê se ocorre miose, se não sofrer 
miose é, porque, o paciente está sob o efeito 
de drogas 
- Fatores biológicos, sociais, psicológicos 
- Diagnóstico integral, temos que conhecer o 
paciente como um todo 
 
- Cárie: 
Sociais 
Moradia adequada 
Psicológicos 
Comportamento favorável 
Biológicos 
Placa bacteriana 
 
Planejamento integral 
 
- 1ª fase: Urgências e emergências 
 
-Condições sistêmicas 
- Condições agudas: pulpares, periapicais, 
periodontais 
- Condições estéticas: “emergência social” 
- Desejo, necessidades percebidas 
 
- 2ª fase: Controle da doença 
– adequação do meio bucal 
- Educação em saúde 
- Exodontia 
- Controle profissional da placa 
- Raspagem supra e subgengival 
- Polimento e acabamento de restaurações 
- Fluoretos 
- Uso de selantes 
- Selamento provisório de cavidades 
- ART – tratamento restaurador atraumático 
- Tratamento conservador da polpa 
- Pulpectomias/ curativo de demora 
- 3ª fase: Reabilitadora ou cirúrgica 
- Restauradora 
- Tratamento endodôntico 
 
13 Mariana Magalhães 
- Restaurações diretas e indiretas 
- Próteses 
- Cirurgias periodontais 
 
- 4ª fase: Manutenção 
- Avaliação de riscos e manutenção de 
retornos periódicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL 
- Conjunto de medidas que objetiva a 
recuperação do equilíbrio biológico perdido; 
não sendo apenas um procedimento isolado 
no controle das doenças da cavidade bucal; 
promovendo o retorno a homeostase 
(fisiológica, reabilitação e estética) 
Recuperação do equilibrio biológico perdido. 
- Eliminação todos os fatores retentivos 
de placa: 
- Lesões cariosas cavitadas 
- Excessos de restaurações 
- Restos radiculares 
- Dentes com necrose pulpar 
- Cálculos dentários 
- Placa ou biofilme – controle 
 
- Primeiramente temos que selar cavidades 
para diminuir o risco de uma possível 
infecção e septicemia 
- Remover restos radiculares, porque, tem 
uma inflamação crônica, pois é um centro de 
acumulo de placa – essa inflamação não 
deixa a glicose diminuir (Fator de risco para 
diabéticos) 
- Dentes com necrose pode gerar uma 
inflamação crônica podendo evoluir para 
osteomielite crônica (osteomielite é uma 
inflamação na medula do osso) 
 
GENGIVAS 
- Gengivas saudáveis não mostram 
vermelhidão ou inchaço. 
- A superfície parece levemente pontilhada. 
- Os espaços entre os dentes são cobertos 
por uma gengiva firme em forma de "V". 
- Os primeiros sinais da doença periodontal 
são percebidos através dos tecidos gengivais. 
- Muitas pessoas apresentam a gengiva 
inflamada, a qual se caracteriza pelo 
aumento de volume e sangramento. 
- Chamamos essa alteração de gengivite. 
- Com a progressão da gengivite, estruturas 
de sustentação e proteção dos dentes (ossos 
e ligamentos) são comprometidas, iniciando-
se a periodontite. 
- A periodontite pode manifestar-se de forma 
assintomática, sem dor, sangramento ou 
retração gengival, passando muitas vezes 
desapercebida pelo seu portador e às vezes 
até pelo clínico geral. 
 
Controle de placa 
– Mecânico e químico: Escovação e Remoção 
de cálculos 
 
 
14 Mariana Magalhães 
Cárie dentária: 
- A técnica da remoção da dentina 
necrosada, com a permanência da dentina 
desmineralizada,e o selamento da cavidade, 
impede o avanço da lesão em direção a polpa 
dentária, evitando a necrose pulpar. 
- A remoção da camada superficial da 
dentina (necrosada) permite a recuperação 
da condição pulpar e paralisação da lesão 
cariosa, promovendo na camada mais 
profunda e desmineralizada da dentina 
endurecimento (com obliteração dos túbulos 
na superfície externa) e mineralização ou 
esclorese nos túblos dentinários. 
- Remoção da cárie – Brocas esféricas 6 e 8 
 
- Tratamento expectante/Selamento de 
cavidades: 
- O tratamento expectante representa um 
procedimento restaurador, baseado em 
conhecimentos biológicos sobre o processo 
de progressão da lesão de cárie, através do 
estudo da natureza e características das 
respostas dos tecidos dentários a esse 
processo destrutivo. Trata-se de uma forma 
de terapia que é prática e segura e que pode 
ser indicada na odontologia restauradora 
moderna. 
- Remoção de parte da dentina infectada 
durante a fase aguda do processo, colocação 
de um material forrador que promova ação 
bactericida ou bacteriostática e o selamento 
da cavidade com um material provisório, por 
determinado período de tempo. 
- Aguenta mais tempo em cavidade, sela 
melhor e aguenta mais pressão que o IRM 
(óxido de zinco e eugenol) 
- Cimento de Ionômero de Vidro (este tem a 
vantagem de liberar flúor) 
- Tratar canal e tratamento da polpa, 
também é adequação do meio bucal 
 
- Medidas Preventivas: 
- Flúor 
- Selantes 
- Polimento e acabamento de restaurações 
- Remoções excessos restaurações 
- Medidas Educativas (dieta, higiene, etc.)

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