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Cont_Internacional - Aula 2 - Influência do Ambiente Legal

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES) 
Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) 
Departamento de Ciências Contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 
Contabilidade Internacional 
Aula 02 
Influência do ambiente legal, Órgãos 
Reguladores, Estrutura Conceitual 
Prof. Silas Adolfo Potin 
silaspotin@gmail.com 
Contabilidade Internacional 
Relembrando... 
Prof. Silas Adolfo Potin 2 
• Crise de 1929 – Problemas econômicos e sociais: 
• Nova visão sobre a regulação governamental (ser ou não 
liberal???); 
• Reposicionamento relativo à normatização contábil, 
voltadas para auditoria de demonstrações financeiras. 
• Criação do APB (1930) – Accounting Principles Board, área 
voltada para o preparo de “normas contábeis”, 
responsabilizando-se pela criação destas normas até 
princípios dos anos 70, e constituíam parte significativa dos 
US-GAAP. 
• O APB era parte integrante do AICPA – American Institute 
of Certified Public Accountants. 
Contabilidade Internacional 
Relembrando... 
Prof. Silas Adolfo Potin 3 
• Criação do FASB – Financial Accouting Standards 
Board. Este novo órgão substituiu o antigo APB, 
sendo agora independente e o novo responsável por 
emitir as novas normas. 
• Criação do IASC – International Accouting Standards 
Committee. Órgão com visão “internacionalizada”. 
• Em 2001 : 
Em 1973... 
IASC IASB 
Contabilidade Internacional 
Classificação dos sistemas contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 4 
“O número de tentativas que têm sido feitas para classificar 
sistemas contábeis nacionais é o mesmo esforço que os 
biólogos tentam fazer para classificar fauna e flora (Nobes e 
Parker, 1995).” 
• Maior parte dos autores classifica os sistemas contábeis 
(financial reporting) em dois grandes grupos: 
1. Modelo anglo-saxônico; 
2. Modelo da Europa Continental. 
Classificação dos sistemas contábeis 
Contabilidade Internacional 
Classificação dos sistemas contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 5 
• Adotado por países como Grã-Bretanha, Austrália, 
Nova Zelândia, EUA, Índia, Canadá, Malásia, África do 
Sul, Cingapura. 
• Características: 
1. Profissão forte e atuante; 
2. Sólido mercado de capitais; 
3. Pouca influência do Governo na definição de práticas 
contábeis; 
4. Busca atender primeiro, os investidores. 
Modelo anglo-saxônico 
Contabilidade Internacional 
Classificação dos sistemas contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 6 
• Adotado por países como França, Alemanha, Itália, 
Japão, Bélgica, Espanha, países ex-URSS (Europa 
Oriental), maior parte dos países da América do Sul. 
• Características: 
1. Profissão fraca e pouco atuante; 
2. Mercado de capitais não é a principal fonte de captação pelas 
empresas; 
3. Forte influência governamental na definição de práticas contábeis; 
4. Bancos e Governo são os principais usuários. 
Modelo da Europa Continental 
Contabilidade Internacional 
Classificação dos sistemas contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 7 
• Japão, que segundo alguns autores segue o modelo 
anglo-saxão; 
• Holanda, embora próxima da Alemanha caminha 
mais para o modelo britânico. 
Algumas exceções 
• Países escandinavos, têm luz própria, não sendo 
classificáveis nos grupos mencionados. 
Contabilidade Internacional 
Classificação dos sistemas contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 8 
Contabilidade Internacional 
Classificação dos sistemas contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 9 
Walton (2003 apud NIYAMA 2005) afirma: “A compreensão de regras 
internacionais é muito difícil porque as regras têm diferentes 
significados: 
• Na Alemanha, tudo é proibido a menos que esteja explicitamente 
previsto na lei; 
• Na Inglaterra, tudo é permitido a menos que esteja explicitamente 
proibido em lei; 
• No Irã, tudo é proibido, mesmo que esteja permitido na lei; 
• Na Itália tudo é permitido, especialmente se é proibido.” 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 10 
Holanda Austrália N.Z. G.B. Irlanda Canadá EUA Itália França Belgica Epanha Alem. Oc. Japão Suécia
Influenciados EUAInfluenciados G. B. Baseados na LeiBaseados em imposto
Governamental, 
Economica
Economia empresarial 
Teoria
Prática empresarial 
Pragmática Origem 
Britânica
Continental: 
Governamental, Impostos, 
Leis
Países Desenvolvidos do Ocidente
Microgrupo Macrogrupo
Fonte: Adaptada de Nobes (1983) 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 11 
Características, natureza e tipo de sistema legal 
vigente 
• A estrutura legal de um País, se classificada como 
common law (visão não legalística) ou code law (visão 
legalística, ou Direito Romano) tem destacada influência 
nas diferenças internacionais. 
• Essa estrutura legal é capaz de influenciar a profissão 
contábil e o financial reporting. 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 12 
Common law 
• Sistema legal classificado com common law é 
predominante em países como Grã-Bretanha, EUA, 
Canadá, Austrália, Nova Zelândia, onde não é necessário 
detalhar as regras a serem aplicadas. Presume-se que o 
que não é proibido é permitido. 
• Nesses países, há clima propício para inovações e 
criatividade. Por outro lado, há possibilidade de maior 
“gerenciamento” de resultados ou flexibilidade (creative 
accounting). 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 13 
Code law 
• Sistema legal classificado como code law é 
predominante em países como Alemanha, França e Japão 
e é requerido um elevado grau de detalhamento de 
regras a serem cumpridas. 
• Isto não propicia maior flexibilidade na preparação e 
apresentação de demonstrações financeiras. 
 
• Ênfase maior é atribuída à proteção de credores. 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 14 
Captação de Recursos 
• Financial reporting está relacionado com o usuário da 
informação. Nesse sentido, as informações requeridas 
por investidores (acionistas) são diferentes daquelas 
requeridas por credores e Governo. 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 15 
Captação de Recursos 
Investidores 
e acionistas 
Credores e 
Governo 
x 
Mais transparência, até por exigência dos 
investidores/acionistas (common law) 
Forte tradição de segredo profissional e 
como consequência, pouca transparência 
aos usuários (code-law) 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 16 
Legislação tributária e escrituração 
• Na Grã-Bretanha e EUA existem regras independentes 
para propósitos fiscais e financial reporting. 
• Por exemplo: a taxa de depreciação não é definida em lei, 
mas é exigido que se divulgue a política contábil adotada para 
depreciações. 
• Europa Continental – regras fiscais são incorporadas nas 
regras contábeis, onde predomina o conservadorismo 
para fins de mensuração de ativos e passivos, com 
reflexos no lucro. 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 17 
Algumas considerações para o Brasil 
• Aparentemente, o Brasil não tem um mercado de 
capitais sólido e atuante 
• A Lei no 6.404/76 e a atuação da CVM apresentam forte 
influência da escola americana. 
• Nosso financial reporting também não é voltado para 
atender bancos/credores ou Governo. 
• Temos o LALUR (em tese a contabilidade fiscal é 
separada da societária). 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 18 
Algumas considerações para o Brasil 
• Não temos o extremo como França e Alemanha,mas 
estamos longe da Grã-Bretanha e Estados Unidos 
BRASIL Inglaterra e EUA 
França e 
Alemanha 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 19 
Reflexos das diferenças... 
Caso tradicional Daimler Benz 
Captar recursos financeiros nos USA em 1994 
GAAP Alemão lucro US$ 370 milhões 
USGAAP prejuízo US$ 1 bilhão 
Diferença US$ 1.370 milhões 
 
Contabilidade Internacional 
Influência do ambiente legal 
Prof. Silas Adolfo Potin 20 
Reflexos das diferenças... 
Empresa 
Lucro 
BRGAAP 
Lucro 
USGAAP 
RECEITA 
BRGAAP 
RECEITA 
USGAAP 
Embraer 
2004* 
R$ 1,2 bi R$ 1 bi R$ 10 bi R$ 9 bi 
GOL 
2004* 
R$ 239 mi R$ 385 mi R$ 1.6 bi R$ 1,9 bi 
6.404/76 IFRS 6.404/76 IFRS 
GOL 
2007 
R$ 268 mi R$ 167 mi R$ 4.967 bi R$ 4,941 bi 
*1 USD = R$2.65 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES) 
Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) 
Departamento de Ciências Contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 
Contabilidade Internacional 
Aula 02 
Órgãos Reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 
silaspotin@gmail.com 
Contabilidade Internacional 
Órgãos reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 22 
IASB 
• Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais 
• Sucessor do IASC (1973-2001) criado em 1973 por 
ocasião do Congresso Internacional de Contadores de 
1973. 
• Órgão independente do setor privado que se destina ao 
estudo de padrões contábeis. O Brasil é representado 
pelo CFC e IBRACON. 
Fonte: Niyama (2005) 
Contabilidade Internacional 
Órgãos reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 23 
IASB 
• Objetivos do IASB 
 a) estabelecer conjunto de normas contábeis 
globais; 
 b) promover seu uso e aplicação; 
 c) promover a convergência entre as normas 
contábeis locais e as Normas Internacionais de 
Contabilidade. 
Fonte: Niyama (2005) 
Contabilidade Internacional 
Órgãos reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 24 
IFAC 
• Federação Internacional de Contadores 
• Organização mundial que representa a profissão 
contábil com participação de 118 países membros (CFC e 
IBRACON são nossos representantes). 
• Fundada em 1917 por ocasião do 11º Congresso 
Mundial de Contadores. 
Fonte: Niyama (2005) 
Contabilidade Internacional 
Órgãos reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 25 
IFAC 
Comitês do IFAC: 
 a) Comitê de Padrões de Auditoria; 
 b) Comitê de Educação; 
 c) Comitê de Ética; 
 d) Comitê do Setor Público; 
 e) Comitê de Contadores Profissionais para o 
Gerenciamento de Negócios; 
 f) Comitê de Auditores Transnacionais. 
Fonte: Niyama (2005) 
Contabilidade Internacional 
Órgãos reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 26 
IOSCO 
• Organização Mundial das Comissões de Valores 
Mobiliários. 
• Conta com participação de mais de 115 órgãos 
reguladores semelhantes à nossa CVM e tem com 
principal objetivo promover a regulamentação do 
mercado de capitais em nível global, de modo a refletir 
um mercado justo, eficiente e sadio. 
•O Brasil é representado pela Superintendência de 
Normas Contábeis da Comissão de Valores Mobiliários. 
Fonte: Niyama (2005) 
Contabilidade Internacional 
Órgãos reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 27 
OECD 
• Organização para Desenvolvimento e Cooperação 
Econômica. 
• Criado em 1960 com adesão de 20 países membros 
(atualmente são 30). Possui um Grupo de Trabalho de 
Padrões Contábeis que atua como um fórum de debates 
para troca de opiniões com as Nações Unidas no que diz 
respeito à matéria contábil e relatórios financeiros. 
• É mais conhecida na área de tributação que contábil. 
Fonte: Niyama (2005) 
Contabilidade Internacional 
Órgãos reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 28 
BIS 
Fonte: Niyama (2005) 
Contabilidade Internacional 
Órgãos reguladores 
Prof. Silas Adolfo Potin 29 
BIS 
• Banco de compensações internacionais. 
• Semelhante ao IOSCO, atua na área bancária em termos 
mundiais. Só que quem manda é o G-7. 
• Não é mandatória, mas quem não seguir, não entra no 
mercado dos países ricos G-7. 
Fonte: Niyama (2005) 
• Principal documento – Convergência Internacional de 
Mensuração de Capital e Padrões de Capital (1988) 
conhecido como “Acordo de Basiléia”. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES) 
Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) 
Departamento de Ciências Contábeis 
Prof. Silas Adolfo Potin 
Contabilidade Internacional 
Aula 02 
Estrutura Conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 
silaspotin@gmail.com 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 31 
Pronunciamento Conceitual Básico – “CPC 00” (R1) 
“Estrutura Conceitual para Elaboração e 
Divulgação do Relatório Contábil Financeiro” 
Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – 
The Conceptual Framework for Financial Reporting (IASB 
– BV 2011 Blue Book) 
 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 32 
Pronunciamento Conceitual Básico (R1) 
 
• As modificações introduzidas nesta Estrutura 
Conceitual por meio dos Capítulos 1 e 3 foram 
elaboradas conjuntamente pelo IASB e pelo 
FASB. 
Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 33 
Pronunciamento Conceitual Básico (R1) 
• Posicionamento mais claro de que as informações 
contidas nos relatórios contábil-financeiros se destinam 
primariamente aos seguintes usuários externos: 
investidores, financiadores e outros credores, sem 
hierarquia de prioridade; 
Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 34 
• No Capítulo 3, as principais mudanças também salientadas 
nas Bases para Conclusões foram as seguintes: 
• Divisão das características qualitativas da informação 
contábil-financeira em: 
(a) características qualitativas fundamentais (fundamental 
qualitative characteristics – relevância e representação 
fidedigna), as mais críticas; e 
(b) características qualitativas de melhoria (enhancing qualitative 
characteristics – comparabilidade, verificabilidade 
tempestividade e compreensibilidade), menos críticas, mas 
ainda assim altamente desejáveis. 
Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 35 
• A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de 
representação fidedigna. 
• A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada 
da condição de componente separado da representação fidedigna, 
por ser considerado isso uma redundância. Assim, essência sobre a 
forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas do 
IASB. 
• A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada 
da condição de aspecto da representação fidedigna por ser 
inconsistente com a neutralidade. 
Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 36 
• A característica qualitativa confiabilidade foi redenominada de 
representação fidedigna. 
• A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada 
da condição de componente separado da representação fidedigna, 
por ser considerado isso uma redundância. Assim, essência sobre a 
forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas do 
IASB. 
• A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada 
da condição de aspecto da representação fidedigna por ser 
inconsistente com a neutralidade. 
Fonte: CPC 00 Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade InternacionalEstrutura conceitual básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 37 
• O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito 
geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca 
da entidade que reporta essa informação (reporting 
entity) que sejam úteis a investidores existentes e em 
potencial, a credores por empréstimos e a outros 
credores, quando da tomada decisão ligada ao 
fornecimento de recursos para a entidade. 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 38 
• O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é 
fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que 
reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a 
investidores existentes e em potencial, a credores por 
empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão 
ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. 
• Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter 
participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de 
dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas 
de crédito. 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Regime de Competência Continuidade 
Contabilidade Internacional 
Alterações pelo (R1) 
Prof. Silas Adolfo Potin 39 
Relevância e Representação Fidedigna 
Verificabilidade 
Comparabilidade 
Compreensibilidade 
Tempestividade 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 40 
• As características qualitativas são atributos que 
tornam as informações providas nas demonstrações 
contábeis úteis aos usuários. 
Característica qualitativa da informação contábil 
• A informação reduz incertezas, assim, a validade 
da informação contábil pode ser determinada pela 
diferença do nível de incerteza do usuário antes e 
depois de receber a mensagem. 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 41 
• Se a informação contábil-financeira é para ser útil, 
ela precisa ser relevante e representar com 
fidedignidade o que se propõe a representar. A 
utilidade da informação contábil-financeira é 
melhorada se ela for comparável, verificável, 
tempestiva e compreensível. 
Característica qualitativa da informação contábil 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 42 
Características qualitativas Fundamentais 
Fonte: CPC 00 (R1) 
• Relevância: As informações são relevantes quando 
podem influenciar as decisões econômicas dos 
usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos 
passados, presentes ou futuros ou confirmando ou 
corrigindo as suas avaliações anteriores. 
– Materialidade: Uma informação é material se a sua omissão ou 
distorção puder influenciar as decisões econômicas dos 
usuários. A materialidade depende do tamanho do item ou do 
erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou 
distorção. 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 43 
Características qualitativas Fundamentais 
Fonte: CPC 00 (R1) 
• Confiabilidade Representação fidedigna: Para ser útil, a 
informação contábil-financeira não tem só que 
representar um fenômeno relevante, mas tem também 
que representar com fidedignidade o fenômeno que se 
propõe representar. Para ser representação 
perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter 
três atributos. 
– Completa 
– Neutra 
– Livre de erro 
– Primazia da essência sobre a forma 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 44 
Características qualitativas de Melhoria 
Fonte: CPC 00 (R1) 
• Comparabilidade: a mensuração e apresentação dos efeitos 
financeiros de transações semelhantes e outros eventos 
devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo 
dos diversos períodos, e também por entidades diferentes. 
 
• Uma importante implicação da comparabilidade é que os 
usuários devem ser informados das práticas contábeis 
seguidas na elaboração das demonstrações contábeis, de 
quaisquer mudanças nessas práticas e também o efeito de 
tais mudanças. 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 45 
Características qualitativas de Melhoria 
Fonte: CPC 00 (R1) 
• A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a 
informação representa fidedignamente o fenômeno econômico 
que se propõe representar. 
• A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios 
e independentes, podem chegar a um consenso, embora não 
cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao 
retrato de uma realidade econômica em particular ser uma 
representação fidedigna. 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 46 
Características qualitativas de Melhoria 
Fonte: CPC 00 (R1) 
• Compreensibilidade: Uma qualidade essencial das 
informações apresentadas nas demonstrações 
contábeis é que elas sejam prontamente entendidas 
pelos usuários. 
– Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um 
conhecimento razoável dos negócios, atividades 
econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as 
informações com razoável diligência. 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 47 
Características qualitativas de Melhoria 
Fonte: CPC 00 (R1) 
• Tempestividade significa ter informação disponível 
para tomadores de decisão a tempo de poder 
influenciá-los em suas decisões. 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 48 
IFRS na prática 
Fonte: CPC 00 (R1) 
O contador da IFRS Cia. Ltda. não tem certeza sobre o 
montante pelo qual os estoques devem ser reduzidos em 
detrimento de obsolescência. No passado, a redução por 
obsolescência tem sido aproximadamente R$10.000 por 
ano. Ele considera que a redução tem de ser entre 
R$1.000 e R$15.000, mas como a empresa apresenta 
significativos prejuízos, decide registrar R$1.000 (menor 
nível possível). 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 49 
IFRS na prática 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Agindo desta forma, qual das características qualitativas 
do framework está sendo violada? 
A. Essência sobre a forma 
B. Neutralidade 
C. Prudência 
D. Representação fidedigna 
E. Integridade 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 50 
IFRS na prática 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Considere agora que a IFRS Cia. Ltda. tem apresentado 
prejuízo por 5 anos, tendo sido notificada pelo banco 
sobre a não renovação das linhas de empréstimos e três 
diretores se demitiram por falta de pagamento. 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
Prof. Silas Adolfo Potin 51 
IFRS na prática 
Fonte: CPC 00 (R1) 
Qual item abaixo reflete a alternativa correta com base 
no Framework? 
A. As demonstrações contábeis devem ser preparadas em 
base diferente de continuidade, com a divulgação da base 
utilizada (por exemplo: valores de liquidação). 
B. Obter contrato de subordinação de empréstimo com a 
matriz. 
C. Não considerar os requerimentos do Framework. 
D. Reportar aos auditores independentes 
Contabilidade Internacional 
Estrutura conceitual Básica 
52 
Por hoje é só!!! Valeu!!!! 
Fonte: CPC 00 (R1)

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