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Roteiro de Estudo (Édipo)

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1. Porque Freud se utilizou do mito do Édipo para falar de um complexo universal? Qual a relação entre o mito e o acontecimento na fase fálica? 
Freud utilizou o mito do Édipo para falar de um complexo universal, pois ao ler o mito, notou o que aconteceu com Édipo, seu pai e sua mãe demonstrava de maneira literal o que acontecia com as pessoas no período em que ocorre o complexo de édipo. A relação entre o mito e a fase fálica é que é nesta fase que ocorre a aprendizagem entre a diferença dos sexos e o prazer genital, mesmo período em que se inicia o complexo de Édipo, onde é apresentado para a criança uma tríade, ou seja, a mãe deixa de ser só do bebê e este se da conta que existem outras coisas e pessoas (pai) que a mãe se envolve e o bebê não faz parte. Fase então em que o bebê quer a mãe só para si, vendo o pai como inimigo em alguns momentos, que deve ser destruído, conforme no mito em que Édipo mata seu pai e fica com sua mãe.
2. Qual o impacto do monismo fálico no complexo de Édipo masculino e feminino? 
O impacto do monismo fálico (crença de que meninos e meninas devem ter pênis) para o menino é que: por medo da castração ele sai do complexo de édipo. Na menina é que por perceber que seu pênis não irá crescer se sente castrada e incompleta, assim inicia o édipo. 
3. O que pode se entender da expressão “angústia de castração”?
A angústia de castração é o medo que o menino sente de ser castrado ao perceber que a menina não ter pênis e imaginar que ele foi tirado dela. Da menina a angústia de castração é acreditar que já foi castrada e por isso não tem pênis. 
4. O que leva Freud a atribuir ao pênis um lugar especial de investimento de meninos e meninas desde a entrada na conflitiva edípica? 
O pênis tem um lugar especial na conflitiva edípica pq é um órgão que gera prazer (masturbação), e ao se darem conta da diferença (meninos tem e meninas não), acabam por atribuir poder ao pênis.
5. O que significa dizer que no final do édipo “as catexias de objeto são abandonadas e substituídas por identificações”? 
Significa que no final do édipo o menino acaba por desistir de ter a mãe para si em função do medo da castração e acaba por se identificar com o pai para no futuro ser como ele e ter alguém como a mãe. Enquanto a menina, por medo de perder o amor dos pais em função da insistência em ter o pai para si, desiste e se identifica com a mãe para no futuro ter alguém como o pai. A criança introjeta os pais, com suas normas e regras formando o superego, como por exemplo a proibição do incesto em função dessa proibição a criança dessexualiza os pais e transforma em afeição, momento em que surge a latência. 
6. Qual a relação existente entre complexo de édipo e superego? 
A relação existente é que é no complexo de édipo que a proibição se destaca, a criança não pode casar com o pai e nem com a mãe, em função disso tem que controlar seu desejo. As proibições dos pais vem em função das questões amorais, como o incesto, masturbação, entre outros, que ocorre no complexo de édipo. 
7. Diferencie complexo de édipo positivo e negativo: 
No complexo de édipo positivo que é o mais comum, a menina se apaixona pelo pai e se identifica com a mãe, o menino se apaixona pela mãe e se identifica com o pai. No complexo de édipo negativo o menino se apaixona pelo pai e se identifica com a mãe, e a menina se apaixona pela mãe e se identifica com o pai. 
8. Comente como se dá a trajetória de meninos e meninas na conflitiva edípica: 
A conflitiva edípica dos meninos se da pelo desejo de ter a mãe para si, mas ao notar que o pai é mais forte e poderoso teme pela castração, então desiste da mãe e se identifica com o pai para no futuro ter uma mulher como a mãe. Nas meninas se da pela decepção com a mãe por ela não ter lhe dado um pênis, ter feito a menina incompleta, ela então se sente castrada e deseja o pai por ele ser completo, devido a insistência negada pelo pai teme perder o amor dos pais e sai do complexo de édipo.
9. Qual a diferença entre eu ideal e ideal do eu? Como se relacionam com o édipo? 
Eu ideal é o eu perfeito, na relação (em fantasia) que é perfeita entre mãe e bebê, os dois juntos fazem o bebê se sentir completo. Ideal do Eu é a busca por um ideal que a pessoa se identifica é a falta que move as pessoas. A relação com o édipo é que o Eu ideal é como criança fantasia que era antes da conflitiva edípica (mãe+bebê), e o ideal do Eu é a busca por um ideal como o da pessoa com quem a criança se identificou (pai ou mãe) para no futuro ter alguém como a mãe ou o pai.

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