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BIOCLIMATOLOGIA E ETOLOGIA CANINA

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BIOCLIMATOLOGIA E ETOLOGIA CANINA
Alessandra Cruz¹ Julia Elisa Pereira de Almeida¹Matheus Antunes ¹ Joares May²
¹Acadêmicos de Medicina Veterinária da UNISUL, campus Tubarão
² Professor e Mestre em Epidemiologia Veterinária
1
ORIGEM DOS CÃES
Descendente do Lobo
Começou a conviver com humanos nos primórdios da agricultura 
Domesticação
Morfologia
Fisiologia 
Comportamental 
Fonte: Cães , Mary B Irving
2
Família canidae
Canis lupus familiaris
Os cães domésticos são pertencentes a família canidae e a espécie canis lúpus familiaris 
Os cães domésticos que conhecemos hoje descendem dos lobos, assim como as raposas, os coiotes, os fenecos, dentre outros. Inicialmente eles apenas caçavam, mas com a convivência com os homens e consequentemente a domesticação, pararam de caçar e então se alimentavam de restos que os humanos descartavam. Com isso, os cães mudaram sua alimentação, que a principio era unicamente carnívora e passaram ser onívoros. 
A domesticação trouxe então, mudanças morfológicas, comportamentais e fisiológicas. 
A origem do cão doméstico (Canis familiaris) é um assunto muito debatido e controverso, devido a grande diversidade morfológica que a espécie apresenta, superior às de outros canídeos, bem como as grandes diferenças comportamentais (WAYNE, 1986). Estudos relacionados ao comportamento, vocalização, morfologia e biologia molecular indiciam que o ancestral do cão doméstico é o lobo (Canis lupus) 
Teixeira (2007) afirmou que o processo de domesticação iniciou há mais de 100.000 anos, quando os ancestrais do homem começaram a dar abrigo aos filhotes de lobos que se aproximavam de seus acampamentos. Primeiramente a relação homem-animal era de caráter utilitário, ou seja, o cão ajudava na caça e na proteção, em troca de alimento. Acredita-se que os animais que se adaptaram melhor no convívio humano ganharam uma vantagem adaptativa, tendo mais chance de sobrevivência que os demais. 
2
ORIGEM DOS CÃES
3
GRUPOS CANINOS 
Fonte: Cães , Mary B Irving
Os cães variam em tamanho desde o minúsculo Chiuaua até o gigantesco galgo irlandês Irishwolfhound. Geralmente, os pelos que revestem o corpo dos cães têm duas funções distintas, a parte externa do pelo protege o animal contra as intempéries e a mais próxima serve para o seu aquecimento. Em média cães vivem de 12 a 13 anos; com dois anos são adultos e com 10 entram na velhice (Irving, 1972).
Cruzamentos selecionados produziram mais de 500 raças caninas reconhecidas oficialmente. Para que um cão seja considerado de raça pura, com registro genealógico (pedigree), é preciso que seu pai e sua mãe sejam da mesma raça e inscritos em uma instituição especializada, o Kennel Club.
cães esportivos: auxilia na caça, quando descobrem a caça se imobilizam e fixam o olhar em certo ponto, Pointers ou Bacos. Seters mantém-se agachados e quietos, tem seu estilo próprio de apontar. Spaniel espantam as aves para fazê-las voar. Retrievers são cães de busca, executam a função de trazer a ave abatida ao caçador.
- cães de caça ou de corrida: os cães de caça se dividem em cães de corrida e de rastro, os de corrida perseguem a caça enquanto ela está a vista, sem usar o olfato, Galgo inglês e o Whippet; e os cães de rastro perseguem sua caça pelo faro Foxhound.
- cães de trabalho: nesta categoria se incluem diversas raças, alguns são adestrados para conduzir cegos, servir de guarda, apascentar rebanhos, puxar trenós. Labrador, Pastor alemão, Doberman, Husky siberiano.
- cães de estimação: são apreciados por sua esperteza e inteligência, Terriers.
cães miniatura: além de agradáveis companhias são ótimos cães de guarda, talvez por reconhecer sua própria pequenez, Pinscher, Chiuaua, Maltês. 
cães não esportivos: são de grande popularidade como cães de companhia, guarda ou estimação, Buldogue, Poodle, Chow-Chow.
3
4
BIOCLIMATOLOGIA 
Mecanismos de termorregulação
Termólise 
Termogênese 
GANHO E PERDA DE CALOR 
A temperatura do corpo depende de um equilíbrio entre as entradas de calor do ambiente interno e externo e as saídas de calor.
Fonte: Domínio público 
Fonte: Autor 
5
Nós vamos começar falando dos mecanismos de termorregulação dos cães.
Termólise: decomposição de calor
Termogênese: ganho de calor 
A temperatura corporal depende de um equilíbrio entre as entradas de calor ambiente interno e externo assim como as saídas .
5
BIOCLIMATOLOGIA 
RADIAÇÃO SOLAR
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
Fonte: Autor 
Utilização dos raios solares para elevar a temperatura corporal
Coloração do pelo 
Cães de pelo longo, Tosar?
6
O sol emite raios que ao entrar em contato com o corpo, o aquecem. Seendo assim, os cães ultilizam os raios solares para a elevação da temperatura corporal em dias frios. 
A coloração do pelo interfere na absorção deste calor, uma vez que cores escuras absorvem temperatura e cores claras refletem grande partes destes raios.
Os cães de pelo longo, como por exemplo os goldens, apresentam uma temperatura inferior na parte que tem mais pelo, o pelo grosso e em várias camadas serve como um isolante ao calor., uma vez que o calor fica retido entre as camadas e não atinge a derme. Por isso não se deve tosa-los. 
6
BIOCLIMATOLOGIA 
CONDUÇÃO
Transferência térmica de um corpo ao outro por contato direto
Pelve em contato com o chão
Cavar buracos para se refrescar
Fonte: Autor 
Fonte: Domínio público 
7
A condução é o mecanismo de transferência térmica de um corpo ao outro por contato direto. Em dias quentes, os cães tendem a manter a pelve em contato com o chão. A pelve é uma das áreas mais vascularizadas do corpo, assim, o sangue ‘’resfriado’’ atinge o corpo inteiro. Outra forma de transferência térmica é o ato de cavar buracos, pois em baixo da terra a temperatura costuma ser inferior. 
7
BIOCLIMATOLOGIA 
CONVECÇÃO
Forma de propagação do calor que ocorre nos líquidos e gases
Fonte: Autor 
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
Focinho e patas na água, para resfriar.
8
A convecção é a forma de propagação do calor que ocorre nos líquidos e gases, Assim os cães podem se refrescar com vento ou água. 
Ao manter suas extremidades em imersão, os cães também conseguem resfreiar-se 
8
BIOCLIMATOLOGIA 
EVAPORAÇÃO
Trato respiratório ou superfície cutânea
Glândulas sudoríparas nos coxins e focinho 
Exercício físico aumenta ventilação 
Fonte: Domínio público 
Fonte: Autor 
9
A evaporação nos cães ocorre muito mais pelo trato respiratório do que por via cultanea. Entretanto, há glândulas sudoríparas nos coxins e focinho. 
O exercício físico aumenta a ventilação, consequentemente a evaporação. Já que aumenta os batimentos cardíacos. 
9
BIOCLIMATOLOGIA 
OFEGO 
Troca de calor, sem ou com pouca troca gasosa 
‘’ Respiração superficial’’
Braquiocefálicos
Fonte: Autor 
Fonte: Domínio público 
10
O ofego caracteriza-se por troca de calor sem ou com pouca troca gasosa. É como uma respiração superficial. Ou seja, o ar inalado chega só ate os brônquios, não atinge os alvéolos. Dessa forma inspira ar com uma temperatura inferior a do seu corpo e expira um ar mais quente. Grande parte deste ar inalado somente chega ate as fossas nasais, localizadas no crânio do animal, assim resfriando o cérebro e os vasos circulantes. 
Os cães braquiocefálicos, por não ter fossas nasais alongadas, acabam por ter um ofego problemático, podendo fazer uma alcalose pulmonar na tentativa de ofego.
10
BIOCLIMATOLOGIA 
UMIDADE DO AR 
Ressecamento de mucosas
Fonte: Domínio público 
Fonte: Autor 
11
Difícil de perder calor pela respiração em um dia com umidade elevada;
Umidade baixa seca a mucosa do animal e dessa forma pode rachar o focinho;
Umidade alta e ambiente quente deixa a evaporação lenta, aumenta a dificuldade para respirar.
As mucosas dos cães devem ficar sempre úmidas.
11
BIOCLIMATOLOGIA
SOMBREAMENTOFonte: Autor 
12
Logo que passam a fazer as suas necessidades fisiológicas (urinar e defecar) por conta própria, os filhotes, geralmente, procuram por um local limpo, afastado do local onde se alimentam, dormem, brincam ou ficam mais, absorvente, com referência olfativa, respectiva, de micções ou fezes anteriores.
12
BIOCLIMATOLOGIA
ALOJAMENTO 
Fonte: Domínio público 
Fonte: Tiago- Goldens do Gaulês 
13
Logo que passam a fazer as suas necessidades fisiológicas (urinar e defecar) por conta própria, os filhotes, geralmente, procuram por um local limpo, afastado do local onde se alimentam, dormem, brincam ou ficam mais, absorvente, com referência olfativa, respectiva, de micções ou fezes anteriores.
13
ETOLOGIA 
INGESTÃO DE ÁGUA
De 8 a 15 vezes ao dia 
Concha invertida
Fonte: Autor 
Fonte: Autor 
14
14
ETOLOGIA 
INGESTÃO DE ALIMENTOS
Ingestão rápida 
Sofre influência da temperatura ambiente 
Ração ou comida caseira
Distúrbio comportamental 
Fonte: Autor 
Fonte: Domínio público 
15
15
ETOLOGIA 
Fonte: ZANETTI Renato (2016)
16
16
ETOLOGIA 
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS – URINA 
Marcação territorial 
MACHOS 
FÊMEAS 
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
17
Logo que passam a fazer as suas necessidades fisiológicas (urinar e defecar) por conta própria, os filhotes, geralmente, procuram por um local limpo, afastado do local onde se alimentam, dormem, brincam ou ficam mais, absorvente, com referência olfativa, respectiva, de micções ou fezes anteriores.
17
ETOLOGIA 
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS – FEZES 
Fonte: Domínio público 
2-3x ao dia 
Local seco 
Local afastado do alimento e do abrigo 
18
Fonte: Domínio público 
Logo que passam a fazer as suas necessidades fisiológicas (urinar e defecar) por conta própria, os filhotes, geralmente, procuram por um local limpo, afastado do local onde se alimentam, dormem, brincam ou ficam mais, absorvente, com referência olfativa, respectiva, de micções ou fezes anteriores.
18
ETOLOGIA 
CUIDADOS CORPORAIS 
19
Os cães mantém a higiene do pelo se lambendo, mordendo e até se arrastando.
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
Logo que passam a fazer as suas necessidades fisiológicas (urinar e defecar) por conta própria, os filhotes, geralmente, procuram por um local limpo, afastado do local onde se alimentam, dormem, brincam ou ficam mais, absorvente, com referência olfativa, respectiva, de micções ou fezes anteriores.
19
ETOLOGIA 
SONO
20
50% de seu tempo descansado
Deitar-se com a cabeça virada para um lado
Período de atividade diurno 
Podem se mexer ou vocalizar durante um sonho 
Fonte: Autor
Os cães podem movimentar e vocalizar durante o sono, em geral apresenta tendência a dormir durante as horas noturnas, mas podem se tornar mais ativos à noite se necessário por causa da caça de alimentos ou busca por parceiros sexuais
20
ETOLOGIA 
CICLO-ESTRAL
Monocíclica 
Ovula uma a duas vezes ao ano
Pró-estro 
Estro
Diestro
Anestro 
Receptividade sexual, atrai machos pelo olfato 
Fonte: Domínio público 
21
Cada fase apresenta padrões típicos comportamentais, físicos e hormonais.
O intervalo interestro normalmente é entre 4 a 13 meses, sendo em média de 7 meses. A fase de anestro é marcada por involução uterina e reparo do endométrio. A fêmea não é receptiva e não atrai macho. Não apresenta descarga vulvar e a vulva está pequena. O termino natural do anestro é marcado pela liberação de gonadotrofinas hipofisárias –Hormônio folículoestimulante(FSH) e Hormônio Luteinizante(LH), induzido pelo hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) do Hipotálamo. A liberação de FSH no ANESTRO são moderadamente elevadas e de LH são discretamente elevadas. Ao final do anestro a concentração de FSH aumenta estimulando a foliculogênese característica do Proestro. A concentração de Estrogênio é basal e a progesterona se encontra numa concentração extremamente baixa. O Anestro normalmente dura de 1 a 6 meses.
PROESTRO
Durante o proestro a cadela se torna atraente para o macho porém ainda não está receptiva ao acasalamento. Uma secreção serosanguinolenta a sanguinolenta a hemorrágica de origem uterina está presente e a vulva fica bastante aumentada. O FSH e o LH estão baixos na maior parte do proestro, subindo no pico pré ovulatório. O estrogênio aumenta fazendo um pico no final do proestro. A progesterona continua basal subindo no momento do pico do LH.
O proestro dura em torno de 3dias a três semanas, com média de 9dias. A fase folicular do ciclo ovariano coincide com o proestro e o início do estro.
ESTRO
Durante o estro a cadela normalmente se mostra comportamento receptivo ou passivo permitindo a cobertura. Esse comportamento está ligado a queda do estrogênio e aumento da progesterona. A descarga serosanguinolenta ou hemorrágica pode diminuir em graus variáveis. O edema de vulva chega ao seu grau máximo. As concentrações diminuem muito depois do pico do LH enquanto a concentração de progesterona aumenta consistentemente no momento da ovulação marcando o início da fase lutea do ciclo ovariano. O estro dura em torno de 3dias a três semanas, com média de 9dias. O comportamento do estro pode vir imediatamente antes ou após o pico do LH.
Sua duração é variável e pode não coincidir exatamente com o período fértil. A ovulação de oocitos primários em média 2 dias após o pico de LH. A maturação oocitária ocorre de 2 a 3 dias depois. A vida útil de oocitos secundários é de 2 a 3 dias.
DIESTRO
Durante o diestro a cadela torna-se refratária a cobertura com diminuição da atração dos machos. A descarga vulvar diminui e o edema vulvar desaparece gradativamente. A concentração de estrogênio é baixa e a progesterona Aumenta gradativamente até atingir um pico antes de cair progressivamente até o final do diestro. A secreção de progesterona depende da secreção hipofisária do LH e da Prolactina. A proliferação do endométrio e a quiescência do miométrio ocorrem sob influência de níveis elevados de progesterona. O Diestro normalmente dura em média de 2 a 3 meses na ausência degestação. O parto determina o final da gestação de 64 a 66 dias após o pico do LH.
As concentrações de prolactina aumentam de maneira recíproca a queda da progesterona ao final do diestro ou da gestação, alcançando valores mais altos no caso da gestação.
21
ETOLOGIA 
REPRODUÇÃO
Fonte: Autor 
Fonte: Autor 
Fonte: Domínio público 
Antes da cópula, há brincadeiras 
Fêmea pode montar no macho, para incentivar a cópula 
Reconhecimento do cio por parte do macho 
22
O machosempre tentará montar a fêmea, porém ela não permitirá o acasalamento até que atinja o estro Quando o macho monta na fêmea, ela desloca sua cauda para o lado elevando a vulva para facilitar a penetração. Durante a penetração o macho agarrará a fêmea firmemente à frente da sua pelve, enquanto força a sua própria pelve contra a pelve da fêmea e sua porção lombar fica quase vertical Entretanto, a cópula é prolongada por um “bloqueio genital”, que dura de 10 a 30 minutos, durante o qual o pênis não pode ser retirado
Na presença do macho, a cadela dirige a região posterior em sua direção, abaixa o dorso e eleva a região pélvica, exibe a região perineal e ondula a cauda para um dos lados. A vulva ainda se encontra edemaciada, mas o corrimento vaginal 
22
ETOLOGIA 
REPRODUÇÃO
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
Fêmea desloca a cauda para o lado 
Eleva a vulva
Bloqueio genital
23
O machosempre tentará montar a fêmea, porém ela não permitirá o acasalamento até que atinja o estro Quando o macho monta na fêmea, ela desloca sua cauda para o lado elevando a vulva para facilitar a penetração. Durante a penetração o macho agarrará a fêmea firmemente à frente da sua pelve, enquanto força a sua própria pelve contra a pelve da fêmea e sua porção lombar fica quase vertical Entretanto, a cópula é prolongada por um “bloqueio genital”, que dura de 10 a 30 minutos, duranteo qual o pênis não pode ser retirado
23
ETOLOGIA 
PRENHEZ 
Diminuição do apetite 
Diminuição da atividade 
Aumento da temperatura corporal
Fonte: Autor 
Fonte: Domínio público 
24
24
ETOLOGIA 
PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS-PARTO 
Fonte: Domínio público 
Ninho
Diminui a temperatura corporal 
Comportamento territorialista 
Estimula micção e evacuação dos filhotes 
Come resíduos de placenta
25
Fonte: Domínio público 
25
ETOLOGIA 
AMAMENTAÇÃO
Fonte: Domínio público 
26
Movimento de pedalada
De 40-70 dias
Fonte: Domínio público 
Colostro 
26
ETOLOGIA 
CÃO NEONATO 
27
Até 12 dias de vida
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
Totalmente dependentes 
27
ETOLOGIA 
PERÍODO DE TRANSIÇÃO 
28
De 13-20 dias
Abertura dos olhos 
Audição 
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
Nesta fase o filhote passa por diversas mudanças físicas. Os olhinhos abrem, ele começa a “engatinhar”, ele já pode ouvir, e, por volta do 20o dia já aparece o primeiro dentinho.
28
ETOLOGIA 
PERÍODO DE RECONHECIMENTO 
29
De 21-28 dias
Reconhecimento de objetos 
Desenvolve os movimentos 
Audição e visão são aprimoradas
Fonte: Domínio público 
Só agora ele começa a usar os seus sentidos de audição e visão. Ele pode reconhecer movimentos, e objetos. Ele precisa muito de sua mãe e irmãozinhos para se sentir seguro e, porque estas percepções sensoriais ocorrem de forma excepcionalmente abrupta, é muito importante que o ambiente em que ele vive seja calmo e estável.
29
ETOLOGIA 
PERÍODO DE SOCIALIZAÇÃO CANINA E COM HUMANOS 
30
De 4 a 21 semanas
Noções de higiene e alimentação 
Respeito a hierarquia 
Imprinting canino 
Fonte: Domínio público 
É quando o filhotinho aprende os comportamentos específicos que fazem dele um cachorro. Por isso é tão importante não tirar o filhote da ninhada antes de 7 semanas de vida. É durante este período que ele aprende noções de higiene, respeito à hierarquia, e a ser disciplinado. Com os irmãozinhos ele aprende o jogo “dominante x dominado”
Este é o melhor período para o filhote se juntar à sua nova família. Esta também é a melhor época para introduzi-lo às coisas que farão parte da sua vida. Por exemplo, automóveis, outros animais, crianças, idosos, sons, etc. Tudo aprendido nesta fase é permanente. É a fase do imprinting canino.
30
ETOLOGIA 
MATURIDADE
31
Entre 1 e 3 anos de idade
MATURIDADE SEXUAL 
FÊMEAS 
MACHOS 
Primeiro cio entre 8-14 meses 
Entre 12-24 meses 
Estará apta a reprodução a partir do 3º cio 
Fonte: Domínio público 
Etapa final e manutenção do adestramento 
Neotenia
comportamento infantil na vida adulta, denominada neotenia
A neotenia promoveu o comportamento lúdico e favoreceu a capacidade de aprendizagem dos cães, o que possibilitou sua proximidade e permanência junto dos seres humanos. Este comportamento fez com que o cão ficasse dependente do homem para receber cuidados, como a alimentação. 
31
ETOLOGIA 
COMPORTAMENTO NATURAL 
COMPORTAMENTO NÃO NATURAL 
CORRER
CAÇAR
 
LATIR
BUSCAR
CAVAR
ROER
BRINCAR 
NADAR
 
ESCONDER
CHEIRAR
MIGRAR
REFUGIAR 
COMER EM TIGELA 
FICAR SOZINHO 
RECEBER COLO
ABRAÇAR
VOCALIZAE EM EXCESSO 
USAR ROUPA
AUTO MUTILAR*
Fonte: ZANETTI Renato (2016)
32
Para um animal estar em um nível aceitável de bem estar, este deve estar livres para expressar os comportamentos normais da espécie (YOUNG, 2003) e para isto, conceitos como: necessidades, liberdades, felicidade, adaptação, controle, capacidade de previsão, sentimentos, sofrimento, dor, ansiedade, medo, tédio, estresse e saúde (BROOM, MOLENTO, 2004) devem ser observados.
32
ETOLOGIA 
33
Fonte: Autor 
Fonte: Domínio publico 
Fonte: Domínio publico 
Para um animal estar em um nível aceitável de bem estar, este deve estar livres para expressar os comportamentos normais da espécie (YOUNG, 2003) e para isto, conceitos como: necessidades, liberdades, felicidade, adaptação, controle, capacidade de previsão, sentimentos, sofrimento, dor, ansiedade, medo, tédio, estresse e saúde (BROOM, MOLENTO, 2004) devem ser observados.
33
ETOLOGIA 
COMPORTAMENTO ESTEREOTIPADO
Comportamentos repetitivos que são executados sempre na mesma sequência e que não têm nenhuma função ou fim aparente.
-Aristides Volpato Cordioli
34
Correr atrás do rabo 
Lambeduras em excesso
Mordeduras
Comportamento destruitivo 
Fonte: Domínio público 
ESTRESSE OU ANSIEDADE
.
34
ETOLOGIA 
COMPORTAMENTO INATO E APRENDIDO 
INATO: animal nasce com ele. 
APRENDIDO: através de experiências.
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
35
.
35
ETOLOGIA 
COMPORTAMENTO INATO
36
Fonte:Autor
HERDÁVEL 
Reflexos
Acasalamento 
Ninho
Coçar-se
COMPORTAMENTO APRENDIDO
Animal ensina o outro a realizar determinadas ações, como resultado de uma influência ou experiência anterior (tentativa e erro).
RÜDIGER Aline, 2016 
Fonte:Autor
Tipos de comportamentos: Comportamento inato: é o comportamento herdável, ou seja, o animal já nasce com determinada característica de comportamento. Ex.: reflexos, acasalamento, ninho, coçar-se. Comportamento aprendido: é o comportamento pelo qual um animal ensina o outro a realizar determinadas ações, como resultado de uma influência ou experiência anterior (tentativa de erro). Os comportamentos aprendidos estão 54 relacionados com o desenvolvimento individual e evolução cultural (geração a geração), sendo eficiente para estímulos de sobrevivência e reprodução. Comportamento alelomimético: este comportamento se refere às situações de quando dois animais estão tendo o mesmo comportamento, ao mesmo tempo, com certo grau de estímulo recíproco. Ex.: comportamento sexual. 
36
ETOLOGIA 
HIERARQUIA
Organização social
Dominação e submissão
Instinto
Convívio
Fonte: Domínio público 
Fonte: Domínio público 
37
.Amarello: lideres, tem boa hierarquia e capacidade de liderar a alcateia
O ultimo é o mais velho 
 vermelho: animais fortes 
37
ETOLOGIA 
LINGUAGEM CORPORAL 
38
Fonte: Dog Language de Roger Abrantes
Fonte: The Dog’s Mind de Bruce Fogle
Choramingo ou ganidos = Submissão, defesa, saudação ou busca por atenção
Choramingo ou ganidos: Submissão, defesa, saudação, dor, busca de atenção
38
ETOLOGIA 
POSTURAS OU SINAIS DE DOMINÂNCIA 
39
Fonte: The Dog’s Mind de Bruce Fogle
Posturas ou sinais de dominância
 Filhotes
Perseguir os filhotes na ninhada.
Ficar de pé sobre o companheiro de ninhada.
Andar em círculos ao redor do companheiro de ninhada.
Ataque: pescoço e face
 Cães com mais de 5 meses
Pilo-ereção
Mostrar os dentes
Encarar de frente
Empurrar com ombro ou coxa
Apoiar as patas de frente no dorso do companheiro, ou no colo do proprietário
Orelhas eretas ou completamente achatadas
Urinar sobre um outro cão ou pessoa
39
ETOLOGIA 
COMPORTAMENTO SOCIAL 
40
Matilha
Estabilidade natural – coesão do grupo (sobrevivência)
Fonte : Autor
Fonte: Domínio público 
40
ETOLOGIA 
PREDAÇÃO
Fonte: Domínio público. (Cão selvagem ) 
41
40% do tempo em busca do alimento 
Comportamento de caça dos lobos (busca individual e em grupo)
Período de caça 
Se defendem com a boca
Predadores eficientes de fauna nativa.
Cães criados em propriedades, quando soltos podem causar impacto.
Cães podem caçar por diversão.
Preferência por mamíferos de médio porte. 
41
ETOLOGIA 
MEDO E AGRESSIVIDADE 
42
Ansiedade, solidão e tristeza
Insegurança ou trauma
Fonte: Autor 
Consequência do medo 
Defender território
Além da dor física, os animais possuem distresse, ou seja, sensações compostas por emoções como medo, ansiedade, solidão e tristeza (ROLLIN, 1995).
O ambiente tem poder de influência sobre o comportamento dos cães, assim como a forma que o proprietário educa o cão influência em seu temperamento e comportamento, frente às diversas situaçõesbem como reações de medo, agressividade e curiosidade.
O medo está relacionado à insegurança associado ao trauma. Os cães nascem mais dominantes ou com maior submissão. Se estivessem na natureza esses cães seriam encorajados a seguir em frente pela matilha e vencer seus medos. Já cães criados por humanos têm seus medos reforçados de forma inconsciente (LEITE, 2013).
A agressividade dirigida a outros animais é um comportamento predatório do cão, sendo difícil eliminar este comportamento instintivo. Só existe agressividade
quando surgem conflitos na hierarquia adotada, segundo o ponto de vista do cachorro, não gostará de seguir ordens de pessoas que estão abaixo dele. (MEDEIROS, 2007)
42
ETOLOGIA 
RELAÇÃO HUMANO-CÃO
43
Na maioria das vezes aceita o dono como ‘’chefe da matilha’’
Cães que apresentam hábitos humanos
Desenvolve personalidade semelhante a de seu tutor 
Fonte: Autor
Fonte: Domínio publico 
O comportamento do cão é resultado de sua educação que por sua vez é puro reflexo do seu dono. Em suma, o comportamento do cão é resultado da educação e aprendizagem que seu dono lhe proporciona, podendo ser positivo ou negativo.
43
ETOLOGIA 
FUNÇÃO ZOOTÉCNICA
44
SERVIÇO E UTILIDADE PÚBLICA
Mercado pet, 5,14% faturamento anual
Polícia civil, Corpo de bombeiros
Defesa do lar, cão de guarda
Cobaia, testes laboratoriais 
Cobaia, Cadela Laika 
FARO E CORAGEM
FUNÇÃO HUMANITÁRIA
CAPITAL VIVO
Exposições de raças e corridas
FUNÇÃO AFETIVA 
Faro e coragem do cão: aqui são exploradas duas qualidades do cão: o olfato (faro - elevado ao grau de maior perfeição entre as espécies domésticas) e a sua coragem (notável qualidade seja para caça, par auxiliar ambulâncias de guerra, a polícia civil, defesa do próprio homem ou sua propriedade). ok
Função humanitária: é o serviço que a cobaia e outros animais prestam ao homem, como animais de laboratório A cobaia foi domesticada pelos Incas como animal de açougue. Essa função zootécnica está passando por rigoroso crivo, de associações de proteção dos animais e da sociedade civil de maneira geral, em consideração aos abusos cometidos com animais de laboratório, em experimentações com muitos tipos de produtos e agentes, para posterior uso em humanos. Parece não estar longe o dia em que experimentos laboratoriais, com animais, serão considerados práticas condenáveis e legalmente inadmissíveis. Ok
Além disso, ela destaca que atualmente há uma mudança demográfica no País que favorece o crescimento do setor, já que existem casais com menos filhos e um aumento considerável na longevidade dos idosos.  “Com tantos animais de estimação nas casas, o segmento demonstra que poderá se desenvolver no longo prazo”, estima.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), pet food (alimentos para animais) representa 67,3% do faturamento do setor. Em seguida, estão os segmentos de serviços, como banho e tosa, com 16,8%; pet care (equipamentos, acessórios e produtos de beleza) no terceiro lugar, com 8,1% e pet vet (produtos veterinários) em quarto lugar, com 7,8%. “A variedade de produtos com diferentes faixas de preços viabiliza e facilita a compra. Grandes redes também parcelam o pagamento no cartão, o que permite a compra de maior quantidade de itens”, explica Fernanda.
No Brasil, há mais de 132,4 milhões de animais de estimação, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Calcula-se que os lares brasileiros possuam mais de 52 milhões de cães, mais de 37 milhões de aves, 22 milhões de felinos e 18 milhões de peixes. Entre os animais de estimação exóticos e menos populares estão répteis, anfíbios e invertebrados.
No mercado mundial, o Brasil está em terceiro lugar em faturamento, com uma fatia de 5,14% de um total de US$ 105,3 bilhões de faturamento em 2016.  De acordo com a Euromonitor International, o País está atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Capital vivo: essa função diz respeito ao animal que, como capital, cresce de valor com a idade e, nisto reside uma das grandes, principal. Uma novilha com 24 meses de idade já pode dar cria e, no entanto, ainda continuará crescendo, isto é, ainda está aumentando de valor, apesar de já estar sendo explorada como máquina viva transformadora e valorizadoradiferenças entre a máquina viva e a máquina bruta. Enquanto esta só pode funcionar a partir do dia em que estiver pronta e acabada, a máquina viva (animal) pode produzir e trabalhar sem ter alcançado ainda o termo do seu desenvolvimento. Assim, o animal, ao mesmo tempo em que vai sendo explorado em uma função produtiva qualquer, própria à sua espécie e raça, vai aumentando de valor. Neste caso, está “criando” capital, enquanto dá renda com a exploração de sua função econômica de forragens. A função de capital vivo não é incompatível com a exploração de outras funções. 
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ETOLOGIA 
APTIDÃO ZOOTÉCNICA
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Nasce com o animal
Lactação nos mamíferos 
Farejar alimento
Caçar 
Uivar 
Fonte: Domínio publico 
A aptidão zootécnica nasce com o animal. Ele não a adquire por efeito de influências exteriores, do ambiente. Sem estas, no entanto, a aptidão não pode se revelar.
 Aptidão zootécnica: disposição natural que o animal apresenta para esta ou aquela função; função em estado potencial; capacidade de ser hereditariamente transmissível e nasce com o animal, não é adquirida por efeito ou influência exterior, sem estas, todavia, a aptidão não poderá se revelar; Adaptação: ajustamento de um organismo às condições do meio ambiente; ajustamento da máquina viva ao ambiente;
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ETOLOGIA 
CAES DE TERAPIA
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Fonte:Pet terapia UNISUL
Benefícios para o ‘’terapeuta’’ e para o paciente
Por meio de carícias e brincadeiras com os peludos que estimulam o movimento
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ETOLOGIA 
CAES DE TRABALHO 
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Fonte: Sgto. Antonio Rodrigues
Fonte: Domínio publico 
Fonte: Domínio publico 
Fonte: Domínio publico 
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CONCLUSÃO 
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COMPORTAMENTO OBEDECE A UM PADRÃO INATO
VARIAÇÃO COMPORTAMENTAL 
RAÇA 
APTIDÃO
FUNÇÃO 
BIOCLIMATOLOGIA 
MANEJO 
HOMEM 
EXCESSO 
MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS NEGATIVAS 
FÍSICAS 
PSICOLÓGICAS 
FISIOLÓGICAS
EFEITO BENÉFICO
Por meio deste trabalho concluiu-se que o cão possui um comportamento que obedece a um padrão nato, embora haja variação comportamental dependendo do tipo de raça, aptidão e função em que ele será submetido, além dos fatores da bioclimatologia. Já sua relação com o homem varia de acordo com a necessidade humana e a funcionalidade do cão, o apego, muitas vezes excessivo está causando mudanças drásticas no comportamento humano e dos cães que passam a apresentar alterações físicas, psicológicas e fisiológicas.
Por fim, fica a questão, qual a verdadeira posição dos cães na relação com humanos? Talvez essa pergunta não tenha uma resposta específica, pois o cão foi e sempre será o melhor amigo do homem, independente da função em que seja atribuído.
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CONCLUSÃO 
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 Por fim, fica a questão, qual a verdadeira função dos cães na relação com humanos?
 O cão foi, e sempre será o melhor amigo do homem, independente da função em que seja atribuído.
Por meio deste trabalho concluiu-se que o cão possui um comportamento que obedece a um padrão nato, embora haja variação comportamental dependendo do tipo de raça, aptidão e função em que ele será submetido, além dos fatores da bioclimatologia. Já sua relação com o homem varia de acordo com a necessidade humana e a funcionalidade do cão, o apego, muitas vezes excessivo está causando mudanças drásticas no comportamento humano e dos cães que passam a apresentar alterações físicas, psicológicas e fisiológicas.
Por fim, fica a questão, qual a verdadeira posição dos cães na relação com humanos? Talvez essa pergunta não tenha uma resposta específica, pois o cão foi e sempre será o melhor amigo do homem, independente da função em que seja atribuído.
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REFERÊNCIAS 
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Por meio deste trabalho concluiu-se que o cão possui um comportamento que obedece a um padrão nato, embora haja variação comportamental dependendo do tipo de raça, aptidão e função em que ele será submetido, além dos fatores da bioclimatologia. Já sua relação com o homem varia de acordo com a necessidade humana e a funcionalidade do cão, o apego, muitas vezes excessivo está causando mudanças drásticas no comportamento humano e dos cães que passam a apresentar alterações físicas, psicológicas e fisiológicas.
Por fim, fica a questão, qual a verdadeira posição dos cães na relação com humanos? Talvez essa pergunta não tenha uma resposta específica, pois o cão foi e sempre será o melhor amigo do homem, independente da função em que seja atribuído.
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Por fim, fica a questão, qual a verdadeira posição dos cães na relação com humanos? Talvez essa pergunta não tenha uma resposta específica, pois o cão foi e sempre será o melhor amigo do homem, independente da função em que seja atribuído.
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BIOCLIMATOLOGIA E ETOLOGIA CANINA
Alessandra Cruz¹ Julia Elisa Pereira de Almeida¹Matheus Antunes ¹ Joares May²
¹Acadêmicos de Medicina Veterinária da UNISUL, campus Tubarão
² Professor e Mestre em Epidemiologia Veterinária
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