TGA II - Abordagem Contingencial

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ABORDAGEM CONTINGENCIAL 
Silva (2008). p. 333 . 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – UFJF 
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO – CAMPUS Governador Valadares 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
• A Teoria da Contingência estabelece que 
situações diferentes exigem práticas 
diferentes, apregoando o uso das teorias 
tradicionais, comportamentais e de sistemas 
separadamente ou combinadas para resolver 
problemas das organizações. 
A relação de contingência se-então 
Silva (2008). p. 332 . 
n 
n 
Então 
(Variáveis na 
estrutura 
organizacional e nos 
sistemas de 
gerenciamento) 
(Fatores situacionais, como 
tamanho, tecnologia, ambiente) 
Se 
A teoria das contingências do projeto 
organizacional 
Características 
do ambiente 
Determinam o 
projeto da 
estrutura de uma 
organização e os 
sistemas de 
controle 
Organizações em 
ambientes estáveis 
escolhem uma 
estrutura 
mecanicista 
Organizações em 
ambientes 
mutantes 
escolhem uma 
estrutura orgânica 
Silva (2008). p. 332 . 
Não existe um modo melhor de organizar; 
a estrutura depende do ambiente no qual a 
organização opera. 
Características e condições para estruturas 
mecanicistas e orgânicas 
• Cargos estreitos em conteúdo 
• Muitas regras e procedimentos 
• Claras responsabilidades 
• Hierarquia 
• Sistemas objetivos de recompensas 
• Critérios objetivos de seleção 
• Cargos amplamente definidos 
• Poucas regras e procedimentos 
• Responsabilidades ambiguas 
• Sistemas subjetivos de recompensas 
• Sistemas subjetivos de seleção 
• Informal e pessoal 
• Tarefas e metas conhecidas 
• Tarefas divisíveis 
• Desempenho por medidas objetivas 
• Empregados responsivos e 
recompensas monetárias 
• Autoridade aceita como legítima 
• Tarefas e metas vagas 
• Tarefas indivisíveis 
• Desempenho por medidas subjetivas 
• Empregados motivados por 
necessidades complexas 
• Autoridade desafiada 
Estruturas 
Mecanicista Orgânica 
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Silva (2008). p. 340 . 
O Homem Complexo 
• O homem como um sistema complexo de valores, 
percepções, características pessoais e 
necessidades. 
• Ele opera como um sistema capaz de manter seu 
equilíbrio interno diante das demandas feitas 
pelas forças externas do ambiente. Esse sistema 
interno se desenvolve em resposta à premência 
do indivíduo de solucionar os problemas 
apresentados no seu defrontamento com o 
ambiente externo, seja na família, com os amigos, 
nas organizações onde atua etc. 
Chiavenato (2003). 
Alguns pontos são essenciais para se 
compreender o “homem complexo” 
• O homem é um ser transacional 
– É um modelo de sistema aberto. É proativo. 
• O homem tem comportamento dirigido para 
objetivos 
– Analisa as situações do ambiente em função do 
inter-relacionamento de suas percepções, valores 
e motivos 
• Os sistemas individuais não são estáticos 
– O indivíduo busca o seu desenvolvimento 
contínuo de acordo com o contexto ambiental. 
Chiavenato (2003). 
O Homem Complexo 
• O homem complexo é genérico e particular. 
• Ele é ativo e reflexivo. Mais do que isso, o ser 
humano é ativo e não objeto da ação. 
• Foi com a Teoria da Contingência que se passou a 
aceitar a enorme variabilidade humana dentro das 
organizações: em vez de selecionar as pessoas e 
padronizar o comportamento humano passou-se a 
realçar as diferenças individuais e a respeitar a 
personalidade das pessoas, aproveitando e 
canalizando as suas diferentes habilidades e 
capacidades. 
Chiavenato (2003). 
Origens do conceito de Homem 
Complexo 
Administração 
Científica 
Teoria das 
Relações Humanas 
Teoria 
Estruturalista 
Teoria 
Comportamental 
Teoria dos 
Sistemas 
Homo 
Economicus 
Homo 
Social 
Homem 
Organizacional 
Homem 
Administrativo 
Homem 
Funcional 
HOMEM 
COMPLEXO 
Chiavenato (2003), p. 536. 
Perspectiva Contingencial 
• Conceitos-chaves: 
– As contingências situacionais influenciam estratégias, estruturas e 
processos que resultam em alto desempenho. 
– Existe mais de uma forma de se atingir um objetivo. 
– Os administradores devem adaptar suas organizações à situação. 
• Contribuições: 
– Identificou as principais contingências. 
– Contestou os princípios universais da administração. 
• Limitações: 
– Nem todas as contingências críticas foram identificadas. 
– A teoria pode não ser aplicável a todas as questões administrativas. 
Administração Quantitativa 
• Conceito-chave: 
– Aplicação de análise quantitativa às decisões administrativas. 
• Contribuições: 
– Desenvolveu métodos matemáticos específicos para a análise de 
problemas. 
– Auxiliou os administradores a selecionar a melhor alternativa entre 
muitas. 
• Limitações: 
– Os modelos omitem fatores não quantificáveis. 
– Os administradores não treinados nessas técnicas poderiam não 
entender os resultados dessas técnicas. 
– Os modelos não são projetado para decisões administrativas fora da 
rotina nem previsíveis. 
Comportamento Organizacional 
• Conceitos-chaves: 
– Promove a eficácia do empregado entendendo os processos individuais, 
grupais e organizacionais. 
– Acentua os relacionamentos entre empregados, administradores e o 
trabalho que desempenham na organização. 
– Admite que os empregados querem trabalhar e podem controlar a si 
mesmos (Teoria Y). 
• Contribuições: 
– Participação aumentada, maior autonomia, desafio, iniciativa individual 
e trabalhos enriquecidos podem aumentar o desempenho. 
– Reconhece a importância de se desenvolverem recursos humanos 
• Limitação: 
– Algumas abordagens ignoram fatores situacionais, como o ambiente e a 
tecnologia da organização.