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expl´ıcita da Legendre em torno de x = 0 647 4. Polinoˆmios de Legendre e expansa˜o em se´rie do potencial gravitacional 649 5. Ortogonalidade dos polinoˆmios de Legendre 650 Cap´ıtulo 42. Equac¸a˜o com ponto singular: Hipergeome´trica de Gauss 653 1. Integral el´ıptica como se´rie hipergeome´trica 656 Cap´ıtulo 43. Equac¸a˜o com ponto singular: a Equac¸a˜o de Bessel 659 1. A definic¸a˜o original de Bessel 659 2. Zeros de func¸o˜es de Bessel 661 3. Ortogonalidade das func¸o˜es de Bessel 664 Cap´ıtulo 44. Equac¸o˜es com pontos singulares do tipo regular 667 1. A Equac¸a˜o de Euler e sua reduc¸a˜o a coeficientes constantes 667 2. Soluc¸a˜o direta da equac¸a˜o de Euler 670 3. Definic¸o˜es gerais e exemplos de pontos singulares regulares 672 4. In´ıcio do Me´todo de Frobenius 673 5. Soluc¸o˜es expl´ıcitas de algumas equac¸o˜es Bessel 676 6. A Equac¸a˜o de Bessel com ν = 1 3 e a soluc¸a˜o da equac¸a˜o de Airy 679 7. Equac¸a˜o hipergeome´trica com c 6∈ Z 680 Cap´ıtulo 45. Equac¸o˜es de Riccati 681 1. Soluc¸o˜es de Riccati segundo Daniel Bernoulli 682 2. Ass´ıntotas verticais de soluc¸o˜es de equac¸o˜es de Riccati 687 3. Soluc¸o˜es das Riccati segundo Euler 688 4. A Equac¸a˜o de Bessel com ν = 1 4 e a soluc¸a˜o da Riccati y′ = x2 + y2 691 5. Exerc´ıcios 691 Parte 3. Se´ries de Fourier e Equac¸o˜es diferenciais parciais 693 Cap´ıtulo 46. Se´ries de Fourier 695 1. Se´ries de Fourier e seus coeficientes 696 2. Se´ries de Fourier so´ de senos ou so´ de cossenos 699 3. Convergeˆncia pontual da Se´rie de Fourier 699 4. Se´ries de Fourier de cos(r · sin(x)) e de sin(r · sin(x)), r ∈ R 706 5. Convergeˆncia absoluta da Se´rie de Fourier 707 6. A soluc¸a˜o da equac¸a˜o de Kepler via se´rie de Fourier e func¸o˜es de Bessel 710 7. Exerc´ıcios 713 Cap´ıtulo 47. Equac¸o˜es Diferenciais Parciais 715 1. Observac¸o˜es gerais, tipos, separac¸a˜o de varia´veis, soluc¸o˜es cla´ssicas 715 2. Equac¸o˜es parciais de primeira ordem e o me´todo das caracter´ısticas 717 3. A Equac¸a˜o da difusa˜o do Calor 717 4. Problemas de esfriamento unidimensionais 720 12 I´NDICE Cap´ıtulo 48. O operador de Laplace e as equac¸o˜es do calor e da onda 725 1. Laplaciano em coordenadas polares e esfe´ricas 725 2. Estado estaciona´rio do calor num disco e expansa˜o em se´ries de Fourier 727 3. A fo´rmula integral de Poisson 729 4. Estado estaciona´rio do calor na esfera e se´rie de polinoˆmios de Legendre 731 5. Exerc´ıcios 736 Cap´ıtulo 49. Equac¸a˜o da onda e as vibrac¸o˜es de cordas e membranas 737 1. Vibrac¸a˜o de uma corda com extremos fixos, sem atrito 737 2. Vibrac¸a˜o de uma corda infinita: Fo´rmula de D’Alembert 739 3. Modos normais de vibrac¸a˜o de um tambor circular e as func¸o˜es de Bessel 741 Parte 4. Ca´lculo diferencial e integral sobre os nu´meros Complexos 747 Cap´ıtulo 50. Um portal para o Ca´lculo Complexo 749 1. O Teorema de Green e as Relac¸o˜es de Cauchy-Riemann 759 2. A integral complexa e a ide´ia da primitiva Complexa 761 3. Curvas integrais como parte imagina´ria das primitivas Complexas 764 4. A exponencial Complexa e os ramos do logaritmo Complexo 766 5. O Teorema fundamental do Ca´lculo sobre os Complexos 768 6. Exerc´ıcios 769 Cap´ıtulo 51. Os Teoremas Fundamentais 771 1. A primitiva Complexa 771 Cap´ıtulo 52. Soluc¸o˜es detalhadas de alguns Exerc´ıcios 773 Parte 1 Ca´lculo Diferencial e Integral e primeiras Aplicac¸o˜es CAP´ıTULO 1 Introduc¸a˜o 1. O que e´ o Ca´lculo O Ca´lculo Diferencial e Integral ou, simplesmente o Ca´lculo, e´ a matema´tica que esta´ na base da cieˆncia de hoje. As cieˆncias mais desenvolvidas como F´ısica e Qu´ımica na˜o podem expressar seus conceitos sem fazerem uso do Ca´lculo. Tambe´m a Economia e a Biologia cada vez mais sa˜o matematizadas atrave´s do Ca´lculo. O Ca´lculo foi fundamental na revoluc¸a˜o cient´ıfica dos se´culos XVII e XVIII e de la´ para ca´ na˜o cessou de produzir resultados e aplicac¸o˜es. O Ca´lculo e´ uma teoria matema´tica, ou seja, um modo unificado de se ver uma se´rie de fatos matema´ticos. Na matema´tica, quando surge uma nova teoria, ao inve´s de se eliminar os resul- tados das teorias anteriores, o que a nova teoria faz e´: • reobter os teoremas ate´ enta˜o conhecidos, • dar generalizac¸o˜es deles, • produzir resultados completamente novos. Isso so´ ocorre em matema´tica: em outras cieˆncias uma nova teoria pode tornar obsoleta e errada a teoria anterior. Por exemplo, a determinac¸a˜o exata da A´rea de certas regio˜es, que com me´todos elementares exigiu o geˆnio de Arquimedes, com o Ca´lculo vira uma continha de rotina. Mas atrave´s do Ca´lculo aparecem fatos novos e intrigantes sobre A´reas, como o fato de regio˜es ilimitadas poderem ter A´rea finita. Ale´m de nos permitir provar tudo que ja´ ouvimos falar de matema´tica no cole´gio, o Ca´lculo vai nos transformar em verdadeiros McGivers, ou seja, aquele personagem que com quase nada de recursos faz horrores de coisas, como aparelhos, armas, etc, e suas misso˜es. Atrave´s do Ca´lculo , so´ com as quatro operac¸o˜es +,−, x vamos poder no Cap´ıtulo 30 aproximar com a precisa˜o que quisermos : • func¸o˜es fundamentais como arctan(x), ln(x), etc • nu´meros como √p (p primo), pi, e = exp(1). Uma das inspirac¸o˜es fundamentais para o Ca´lculo foi a F´ısica, ou F´ısica-matema´tica com a qual Isaac Newton revolucionou a cieˆncia da e´poca. Va´rios fenoˆmenos f´ısicos tiveram enta˜o uma explicac¸a˜o completa e unificada, atrave´s das te´cnicas do Ca´lculo. Essas te´cnicas so´ ficara˜o aparentes a` medida que o leitor entre na Segunda Parte do Curso, que e´ a parte de Equac¸o˜es Diferenciais. 15 4. ALERTA AOS ESTUDANTES 16 2. Sobre o Curso Um alerta: este curso trata de matema´tica superior. Em va´rias universidades, inclusive a nossa, ha´ uma a tentativa de se ensinar o Ca´lculo como se fosse uma continuac¸a˜o do Ensino Me´dio, seu ensino sendo feito atrave´s de tabelas, regrinhas, macetes. Se refletimos um pouco, vemos que em alguns cursos como Farma´cia, Economia, Biologia, o Ca´lculo e´ uma das poucas disciplinas de matema´tica que tera˜o na univer- sidade. Desse modo, imitando o Ensino Me´dio, se cursaria um Curso Superior sem ter contato com a Matema´tica Superior. A formac¸a˜o cient´ıfica desses cursos ficaria prejudicada e de fato na˜o poderiam chamar-se cursos universita´rios. Por isso neste Curso sempre que for poss´ıvel (exceto quando a explicac¸a˜o for te´cnica demais) vamos tentar dar justificac¸o˜es matema´ticas corretas, sem apelar para a credulidade do estudante e argumentos de autoridade, do tipo acreditem em mim. Os argumentos que damos sa˜o concatenac¸o˜es de ide´ias simples, mas a`s vezes ex- igem um certo foˆlego do leitor para acompanha´-lo do comec¸o ao fim. Esse treino de concentrac¸a˜o certamente ira´ colaborar na formac¸a˜o te´cnico-cient´ıfica do estudante. 3. Sobre os Gra´ficos e Figuras Tentei fazer o ma´ximo poss´ıvel de gra´ficos para ilustrar o conteu´do, usando o pro- grama Maple 9 para fazeˆ-lo numericamente, ou seja, realisticamente. Este programa e´ pago, mas o estudante pode usar o XMaxima ou o Gnuplot que sa˜o programas livres, do Linux, como auxiliar no estudo. Sempre que poss´ıvel usei a mesma escala nos dois eixos, pois isso determina inclinac¸o˜es das retas e essas inclinac¸o˜es sa˜o importantes no Ca´lculo1. Mas nem sempre isso foi poss´ıvel, por exemplo quando as func¸o˜es crescem muito ra´pido, onde na˜o da´ para manter as mesmas escalas nos eixos x e y. A teoria tem que ser sempre nossa guia na confecc¸a˜o de gra´ficos, pois os computa- dores erram ao representar func¸o˜es descont´ınuas ou func¸o˜es que esta˜o muito pro´ximas de um certo valor sem alcanc¸ar esse valor. Tambe´m fiz figuras qualitativas e diagramas usando o programa Winfig, que e´ pago, e o Xfig, do Linux, que e´ gra´tis. 4. Alerta aos estudantes Por ser matema´tica