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TDAH/ TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: OBSERVAR E ATUAR

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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
DEUSDETH NUNES DE MELO
 
 
 
 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: OBSERVAR E ATUAR
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CABECEIRA-GO 
2018 
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
DEUSDETH NUNES DE MELO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: OBSERVAR E ATUAR
 
 
 
 
 
 
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação Especial 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
   
 
 
CABECEIRAS-GO 
2018 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: OBSERVAR E ATUAR
Deusdeth Nunes de Melo
RESUMO	Comment by Professor: De acordo com a ABNT NBR 6028 (2003, p.1) o resumoé um elemento obrigatório e deve ressaltar o tema/questão problema, o objetivo, a metodologia utilizada na pesquisa, o referencial teórico, bem como os resultados e conclusõesdo trabalho. É constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do artigo. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Quanto a sua extensão os resumos de Artigos Científicos devem ter no mínimo 100 e no máximo 250 palavras. O Título Resumo entra em caixa alta, centralizado, na parte superior da folha em negrito, depois de um espaço de 1,5 entra o texto. A fonte do texto deve ser Times ou Arial tamanho 10, espaçamento simples.Atenção! O Resumo não deve conter citações. OBS:O resumo é desenvolvido em um único parágrafo; a folha de resumo é contada e numerada. A expressão Palavras-chave: deve ser em negrito. (são relacionadas de 3 a 6 palavras-chave que expressem as ideias centrais do texto, podendo ser termos simples e compostos, ou expressões características). Devem ser separadas entre si por ponto e finalizadas por ponto.
O tema principal do artigo é o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) o qual é um transtorno recorrente, que ocasiona problemas e obstáculos frequentes. É considerado um problema de saúde mental, sendo um distúrbio bidimensional o qual envolve a atenção e hiperatividade/impulsividade. Esse transtorno é mais notado quando a criança inicia sua vida escolar, mostrando pouco ou nenhum comprometimento e baixo rendimento escolar. O objetivo do trabalho é conhecer um pouco sobre esses distúrbios e auxiliar professores que se depararem com alunos que possuem esses transtornos a lidar com as particularidades. Contudo é importante que o professor procure mais informações sobre o assunto, possibilitando assim buscar caminhos possíveis para trabalhar com alunos com TDAH.
Palavras-chaves: TDAH. Professores. Particularidades.
Introdução	Comment by Professor: Veja a sequência abaixo para escrever sua introdução.1º Apresente o tema, deixando claro para o leitor sobre o que se trata o trabalho, utilizando o verbo no presente do indicativo.2ºApresente também a questão problema. Relate as questões que lhe causam interesse pela pesquisa.3ºArgumente sobre a relevância do estudo, apresentando as razões que te levaram a pesquisar o tema, motivação e importância.4º Faça uma breve exposição da literatura (citação) a respeito do assunto que posteriormente será ampliada no desenvolvimento do Artigo.5º Defina o objetivo central do trabalho, mostrando o norte do estudo, ou seja, o conhecimento acadêmico desejado.6º Apresente também a metodologia utilizada e o referencial teórico.
O tema principal do artigo é o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) o qual é um transtorno recorrente, que ocasiona problemas e obstáculos frequentes. É considerado também um problema de saúde mental, sendo um distúrbio bidimensional o qual envolve a atenção e hiperatividade/impulsividade. Esse transtorno é mais notado quando a criança inicia sua vida escolar, mostrando pouco ou nenhum comprometimento e baixo rendimento escolar.
O TDAH é descrito pelo Diagnosticand Statistic Manual (DSM) IV como um problema de saúde mental, sendo um distúrbio bidimensional o qual envolve a atenção e hiperatividade/impulsividade. Esse transtorno é mais notado quando a criança inicia sua vida escolar, mostrando comprometimento e baixo rendimento escolar.
É de extrema relevância falar e entender sobre o assunto visto que é uma realidade presenciada nas escolas atuais e que precisa de comprometimento a cerca do rendimento escolar.
O jeito como um aluno se comporta é algo observável por todos os professores. No caso das crianças, isso é muito mais fácil de observar, os comportamentos por elas apresentados influenciam diretamente no aprendizado. Normalmente crianças desatentas, inquietas, impulsivas, são verdadeiros desafios para seus educadores.
É importante o diagnóstico bem elaborado, a fim de que o professor, bem como a escola e a família, possam contribuir para que o processo de inserção da criança com TDAH nos ambientes seja o menos traumático para todos, pois se entende que é uma síndrome neurobiológica e não uma escolha de comportamento por parte da pessoa.
O objetivo deste trabalho é informar os professores atuantes e futuros professores a respeito do TDAH, suas limitações e dificuldades relacionadas ao cotidiano em sala de aula. Para tal o trabalho fara um retrospectiva nos livros que delimitam o tema.
Desenvolvimento	Comment by Professor: O artigo de conclusão de curso deve obedecer a critérios da metodologia científica para garantir a fidedignidade da pesquisa e dos resultados obtidos. Para tanto, as ideias apresentadas devem ser suportadas por um bom embasamento teórico e expostas de forma clara, objetiva e articuladas de forma lógica. Lembrando que é necessário criar um diálogo entre as suas ideias e as ideias dos autores apresentados.Insira fundamentações cientificas ao seu trabalho, por meio de citações diretas curtas e longas. O ideal é que o aluno cite no mínimo 3 autores diferentes.Citação Curta:contém até três linhas; deve ser inserida no corpo do texto entre aspas. Exemplo: “A ciência, enquanto conteúdo de conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico com o real, da teoria com a realidade.” (SEVERINO, 2002, p. 30).Citação Longa: contém mais de três linhas, nesse caso, deve ser inserido fora do corpo do texto, em bloco, dando dois espaços antes e depois da citação, com recuo de 4,0cm da margem esquerda, espaço simples entre linhas, fonte tamanho 10 (sem aspas), alinhamento justificado. Recuo de 4 cm. Coloque no final da citação, entre parênteses: sobrenome do autor em caixa alta, com o ano e página. 
É de extrema relevância falar e entender sobre o TDAH, pois é uma realidade presenciada nas escolas atuais e que precisa de comprometimento a cerca do rendimento escolar.
De acordo com Mattos (2007), o um indivíduo com TDAH possui algumas particularidades. Para o autor ele não mantém uma mesma opinião o tempo todo, é muitas vezes indeciso, não se interessando por atividades repetitivas e pouco atrativas. Revela também que, algumas dessas pessoas são impulsivas no seu dia a dia, tendem a ter problemas na sua vida acadêmica e na sua vida profissional e familiar. Nota-se que as características atribuídas a pessoa com TDAH podem e são facilmente percebidas por olhares observadores, uma vez que são claramente atípicas aos comportamentos sociais impostos para determinadas ocasiões.
Segundo Barkley (2002), o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é um transtorno real, que ocasiona problemas e obstáculos reais e que pode ser associado a um desgosto e uma irritação para as pessoas, diante da criança que apresenta os sintomas. Por apresentar atitudes e ações inesperadas facilmente o portador de transtorno de TDAH é confundido com uma pessoa de hábitos ruins, ocasionando conflitos e gerando desgastes para partes envolvidas.
De acordo com o livro escrito por um médico alemão,Heinrich Hoffman, em 1845, o “Der Struwwel Peter” retrata em versos a história de uma criança que apresenta comportamentos peculiares, típicos de uma pessoa com TDAH. Esse poema é um banquete de informações sobre as características de comportamentos, como, por exemplo, o de Philip a criança personagem principal descrita no livro do autor, em que é identificamos os 6 sintomas apresentados no TDAH. Já a família é descrita como observadores ativos no processo de identificação e os sentimentos de desaprovação que infelizmente são marcas acentuadas desse transtorno.
São claramente expressos no texto, “A história de Fidgety Philip Heinrich Hoffmann” que, embora tenha sido escrito décadas antes da primeira descrição médica detalhada do TDAH, é uma exímia descrição artística do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Contrariando aqueles que afirmam que as crianças que apresentam comportamentos como inquietude, falta de controle, impulsividade, dificuldade para concluir tarefas e para atender o que lhe é solicitado são produtos dos dias atuais, o texto acima, dentre outros publicados por diferentes autores desde 1902, corrobora com a confirmação de que a muito tempo já se têm crianças com TDAH, porém, nos dias atuais existem estudos que classificam e nomeiam esses comportamentos como características explícitas de um transtorno acometido em seres humanos (Brasil, 2014).
Em 1902 foi publicado no Lancet, pelo pediatra George Frederick Still (1868-1941), um trabalho sobre condições psíquicas anormais exprimidas em três conferências, sendo esta publicação considerada a primeira descrição médica detalhada do TDAH. Nela o autor expõe suas observações de crianças que apresentavam alguma especificidade podendo ser temporária ou permanente (Neto, 2010).
As terminologias utilizadas para denominar o transtorno partiram das premissas de observações feitas em pacientes com lesões cerebrais associadas aos distúrbios comportamentais, sendo introduzidas na literatura nas décadas 1930 e 1940 como “lesão cerebral mínima”. Entre as décadas 1950 a 1970 o termo lesão cerebral mínima foi substituído pelo termo disfunção cerebral mínima. É importante ressaltar que de acordo com Strother (1973) durante as décadas de 1950 a 1970 também utilizava-se a expressão “síndrome hipercinética”.
O conceito e a nomenclatura de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade foram sendo substituídos ao longo do tempo por meio de critérios diagnósticos bem definidos e delimitados, chegando à expressão utilizada Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade conforme o Sistema Americano de Classificação Diagnóstica (DSM-IV, 1994).
A hiperatividade/impulsividade e desatenção são reconhecidas como sendo algumas das características que fazem parte dos sintomas pertinentes ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Foram observadas, através de estudos epidemiológicos, altas taxas de comorbidades psiquiátricas e transtornos da aprendizagem em pessoas que possuem o TDAH. De acordo com o DSM-IV, o TDAH pode estar subdividido em três tipos: o TDAH com predomínio de sintomas de desatenção; o TDAH com sintomas de hiperatividade/impulsividade; e o TDAH combinado. Se tratando da forma de TDAH com hiperatividade/impulsividade o indivíduo se remexe constantemente, se expressa agressivamente, ou seja, a falta de controle se torna sua principal fonte de problema. Já no caso do TDAH combinado encontra-se a somatória dos dois sintomas apontados anteriormente, além da ocorrência de prejuízo no funcionamento global em comparação aos dois outros grupos (APA, 1995).
Estudos confirmam que os três tipos de TDAH influenciam na aprendizagem do indivíduo e esse tem sido um grande desafio na história de vida de um portador de TDAH, em especial quando se trata da sua relação com outros, principalmente, no ambiente escolar. A pessoa que possui o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode apresentar alguns distúrbios, que são reconhecidos pela literatura como comorbidades. No caso de haver a presença de comorbidade pode-se apresentar dificuldades para obtenção de diagnóstico. Muitos são os fatores que influenciam as classificações das comorbidades, podendo variar em frequência. Alguns tipos de comorbidades são (APA, 1995): Transtorno de Oposição Desafiante (TOD); Transtorno de Conduta (TC); Transtorno de Ansiedade (TA); Transtorno de Humor e Transtorno Depressivo Maior (TDM).
Quando o TDAH tem como comorbidade o TID (Transtornos invasivos do desenvolvimento), este último afeta o desenvolvimento cognitivo da criança, e ela apresenta dificuldades de interação social e de se adaptar ao longo da vida em algumas situações (Souza, Serra-Pinheiro &Pinna, 2007). No contexto escolar esse tipo de transtorno pode ser confundido com o TDAH, o que pode dificultar a elaboração de um diagnóstico.
Todos os indivíduos almejam alcançar o sucesso na vida profissional e tendem a querer ser reconhecidos pelo que fazem. No caso do TDAH não é diferente, mas para que eles alcancem seu potencial se faz necessária a ajuda de profissionais capacitados. Dentre os profissionais destaca-se o professor, que além da família, é também um provedor de fontes de aprendizagem para as crianças e o orientador das novas relações de convivência.
Quando chega à escola, a criança com TDAH que ainda não recebeu um diagnóstico passa a ser observada pelo professor, que por sua vez rotula a criança de acordo com suas observações feitas no ambiente escolar. Embora o professor reconheça que os comportamentos da criança se diferenciam dos demais e perceba a necessidade de uma atenção especial, o diagnóstico em mãos vai proporcionar ao professor uma melhor compreensão de como conduzir a criança com TDAH no contexto escolar. Assim, escola e pais estarão mais preparados para interação dessas crianças no ambiente educacional (Souza et. al., 2007).
O professor tem como objetivo promover a aprendizagem do aluno; este deve garantir que todos os alunos tenham acesso ao conhecimento, independentemente de suas limitações. Para Fonseca, Muszkat, &Rizutti (2012) o professor que lida com alunos com TDAH precisa ter uma preparação, ou seja, um treinamento para atuar sobre a realidade do aluno e conseguir atingir resultados satisfatórios em sua aprendizagem.
Machado (2007) em um estudo avaliou o nível de informação dos professores em relação ao TDAH; o resultado mostrou que na avaliação dos professores a criança com o transtorno é vista como desatenta agressiva e com dificuldade de interação com os demaiscolegas. Deste modo, há uma necessidade do profissional que trabalha no processo pedagógico da criança estar mais informado para atender a mesma em suas necessidades; o não conhecimento do transtorno e de seus sintomas pode atrapalhar o desenvolvimento acadêmico da criança, que precisa do apoio oferecido pela escola.
A criança com TDAH e sem diagnóstico vai começar a ter seus primeiros dissabores com relação ao convívio escolar ao se deparar com as regras que, sem ajuda, não consegue cumprir. Regras como ficar sentados por tempo pré-determinado, esperar sua vez, não interromper, entre outras só vão ser administradas pela criança com TDAH com intervenção do professor que, para isso precisa ter conhecimentos do que é o TDAH.
Identificar as especificidades do TDAH é de grande importância para o contexto escolar, pelo fato de que o transtorno compromete o aprendizado da criança afetando o seu desempenho escolar. Por esse motivo o professor é uma peça chave, não somente na identificação do diagnóstico como também no desenvolvimento da criança na escola (Richiter, 2012). Em muitas instituições existem outros profissionais que servem como suporte, orientando e auxiliando os professores na prática escolar com crianças com TDAH.
Algumas crianças podem facilmente chegar à escola sem ao menos terem tido uma observação atenciosa dos seus comportamentos em relação aos ambientes frequentados antes e por isso o professor poderá ser seu primeiro observador e disciplinador. Essas crianças precisamde uma atenção especial de um professor não preconceituoso e disposto a ajudar, para que o ingresso do aluno a escola não seja marcado pela insatisfação.
Na maioria das vezes, os primeiros sinais de TDAH são identificados no âmbito escolar. Os professores geralmente são os primeiros a perceberem os sintomas na criança, o que mostra a importância da escola para esse diagnóstico (Coutinho, Mattos, Schimitz, Fortes & Borges, 2009).
As crianças portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade são vistas, pelos professores desinformados, como crianças que não têm bom comportamento e sem limites no meio social, podendo ser rejeitadas, humilhadas e desvalorizadas por pessoas que deveriam ser auxiliadoras no seu processo de interação e compreensão. Sendo assim, é necessário propor melhorias no âmbito escolar para que o professor, como um educador para a vida social, possa contribuir para melhoria da qualidade de vida do portador do TDAH.
O sucesso de um aluno com TDAH na sala de aula se dá de forma conjunta com o sucesso do professor. Ambos precisam apresentar um comportamento diferenciado de sua prática cotidiana. O professor precisa estar ciente e bem informado dos desafios apresentados pelo comportamento do TDAH dentro da sala de aula, que podem comprometer o andamento da prática docente. O aluno com TDAH por sua vez precisa também ser orientado pela família e pelo professor constantemente sobre a necessidade de se buscar o autocontrole em diversas situações.
Contudo o professor precisa estar a par da situação do aluno, procurando as informações necessárias com os pais e responsáveis da criança e ajuda especializada dentro do ambiente escolar afim promover à criança a atenção especial que lhe é de direito. Quando isso não acontece à criança vai passar por dificuldades de aceitação, que podem prejudicar ainda mais seu comportamento, e se tornará para a escola um aluno indisciplinado com dificuldades de aprendizagem (Brasil, 2014).
Segundo Machado (2007) a maior dificuldade encontrada pelos professores é a identificação dos sintomas e métodos específicos para trabalhar a aprendizagem dessas crianças. Estes profissionais mostram uma dificuldade para lidar com os comportamentos da criança com TDAH no contexto escolar, dificultando assim uma intervenção que seja adequada para eles e que possibilite sua melhor adaptação na escola.
Conclusão
O TDAH é um transtorno que anda sendo cada vez mais visto no cotidiano escolar. No entanto poucos professores estão habilitados para lidar com as peculiaridades dos alunos que possuem esse transtorno.
Para algumas pessoas crianças com esse transtorno são tachadas como mau educadas, birrentas, preguiçosas e outros mais adjetivos. Porém sabe-se que isso não é verdade visto que é uma síndrome neurobiológica e não uma escolha de comportamento por parte da pessoa.
 O TDAH influencia na aprendizagem do indivíduo e é um grande desafio na história de vida de um portador, em especial quando se trata da sua relação com outros, principalmente, no ambiente escolar.
Conclui-se então que os professores em especial necessitam de aprofundar os estudos nessa área para que possam atender com dignidade alunos que portem esse transtorno. 
REFERÊNCIAS	Comment by Professor: As referências devem vir em ordem alfabética e com os títulos em itálico, sem negrito.O sobrenome deve estar em caixa alta.
MATTOS, P. (2007). No Mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre transtorno de déficit de atenção com hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Lemos Editorial.
BARCKLEY, R. A. (2002). Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH): guia completo e autorizado para os pais, professores e profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed 2002.327p
BRASIL, (2014). Pacto Nacional de Educação Básica na Idade Certa: Organização do Trabalho Pedagógico. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Brasília: MEC.
NETO, M. R. L. (2010). TDAH (transtorno de déficit de atenção/hiperatividade) ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed. 
STROTHER, C. R. (1973). Minimal cerebral dysfunction: a historical overview. Annals of the New York Academy of Sciences. 205, 6-17.
APA - Associação Americana de Psiquiatria (1995). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, DSM-IV. 4 ed. Porto Alegre: Artmed. 
SOUZA, I. G. S., Serra-Pinheiro, M. A., Forte, D., &Pinna, C. (2007). Dificuldade de diagnóstico de TDH em crianças. Revista Brasileira de Psiquiatria, 56(1), 14-18.
FONSECA, C. B. F. M., Muszkat, M., &Rizutti, S. (2012). Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade na escola: mediação psicopedagógica. Revista Psicopedagogia, 29(90), 330-339.
MACHADO, V.B. (2007). O professor e a inclusão do aluno com déficit de atenção e hiperatividade. Universidade Católica de Campinas: São Paulo. 
RICHTER, B. R. (2012, Dezembro). O professor atento ao TDAH: a hiperatividade e indisciplina na revista escola. Seminário de Pesquisa de Educação da Região Sul. Rio Grande do Sul.
RICHTER, B. R. (2012, Dezembro). O professor atento ao TDAH: a hiperatividade e indisciplina na revista escola. Seminário de Pesquisa de Educação da Região Sul. Rio Grande do Sul.
COUTINHO, G., Mattos, P., Schmitz, M., Fortes, D., & Borges, M. (2009). Concordância entre relato de pais e professores para sintomas de TDH: resultados de uma amostra clínica brasileira. Revista de Psiquiatria Clínica, 36(3), 97-100.

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